20/07/2012

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UE: Desemprego vai continuar a subir 
e Portugal está entre os casos 
mais preocupantes 

O desemprego na Europa deve continuar a aumentar nos próximos tempos e Portugal é um dos países que mais preocupa a Comissão Europeia, indica um relatório sobre o mercado de trabalho na Europa hoje divulgado. 

O relatório, referente a julho, aponta Portugal, Holanda, Grécia, Itália e Chipre como casos onde as perspetivas de emprego para os próximos meses são mais negativas e onde as expetativas dos cidadãos nesta matéria são mais pessimistas.

O número de desempregados na União Europeia (UE) continuou a subir em maio de 2012, atingindo um novo recorde de perto de 25 milhões de pessoas sem emprego, nota o relatório hoje divulgado em Bruxelas, que aponta também para a disparidade entre os números por Estado-membro, inclusive no desemprego jovem. 

Alemanha, Áustria e Holanda, por exemplo, registaram valores abaixo dos 10% no desemprego jovem (até aos 25 anos), ao passo que em Espanha e Grécia um em cada dois jovens (50%) não têm emprego.
A taxa de desemprego em Portugal permaneceu nos 15,2% em maio, valor idêntico ao de abril, subindo uma décima tanto na zona euro (11,1%), como na União Europeia (10,3%), apontam os dados mais recentes do Eurostat.

Em termos gerais, a taxa de desemprego subiu uma décima na zona euro, de 11 para 11,1%, o mesmo sucedendo no conjunto dos 27 Estados-membros (para os 10,3%), o que significa que atualmente existem 24,8 milhões de desempregados na UE, 17,5 milhões dos quais na zona euro.

O Eurostat calcula mensalmente uma taxa harmonizada de desemprego para todos os países da UE. Esta taxa utiliza uma metodologia comum a todos os 27 para permitir comparações. Os resultados do Eurostat não são necessariamente iguais aos obtidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

* No primeiro trimestre aventámos a hipótese do desemprego em Portugal atingir os 20% no final deste ano, hoje não temos qualquer dúvida.
Desempregado é quem não tem trabalho duradouro, portanto são os que estão registados nos centros de emprego acrescidos daqueles que por desânimo deixaram de procurar emprego e pelos que trabalhando meia dúzia de horas por semana, não auferem uma quantia que possa ser considerada salário, part-time não é emprego.

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