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Abandono escolar precoce em Portugal
é o terceiro mais elevado da UE
Portugal está longe de atingir o objetivo de reduzir para 10%, em 2020, a taxa de abandono escolar precoce, apresentando a terceira mais elevada, segundo dados divulgados esta quinta-feira, em Bruxelas, pela Comissão Europeia.
A taxa de abandono escolar precoce em Portugal é, segundo dados de 2011, de 23,2%, sendo o terceiro Estado-membro com o pior indicador, depois de Malta (33,5%) e Espanha (26,5%), sendo a média europeia de 13,5%.
Bruxelas nota, no entanto, que Portugal fez progressos na matéria, uma vez que a taxa era, em 2000, de 43,6% e, em 2020, de 28,7%.
O abandono escolar precoce definido como a taxa de jovens entre os 18 e os 24 anos com habilitações secundárias, na melhor das hipóteses, que não seguem quaisquer ações de educação nem formação.
Por outro lado, Portugal está também longe de cumprir outro objetivo para a educação traçado na estratégia Europa 2020, o de atingir mais de 40% de licenciados entre os 30 e os 34 anos, até 2020.
Em 2011, a taxa de conclusão do ensino superior entre os 30-34 anos era, em Portugal, de 26,1%, sendo a média da União Europeia de 34,6%.
Em 2000, nota a Comissão Europeia, a taxa era de 11,3% e, uma década depois, de 23,5%.
O país está, neste indicador, no quarto pior lugar, depois da Eslovénia (37,9%), Letónia (35,7%), e Hungria (28,1%).
"Os Estados-Membros devem concentrar-se nas reformas e intensificar os seus esforços para executar as estratégias globais de luta contra o abandono escolar precoce.
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* Há que digificar as famílias, apoiando as mais carenciadas, mas também responsabilizá-las pelo insucesso escolar das suas crianças e jovens.
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