28/06/2012

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  HOJE NO
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PS considera "ridículo" que Passos 
culpe governo Sócrates pelos 
três anos de ajustamento 

 O PS considerou hoje "ridícula" a tese do primeiro-ministro de responsabilizar o anterior Governo por Portugal ter um ajustamento financeiro de apenas três anos, alegando que o memorando já foi entretanto revisto várias vezes pelo atual executivo. 
FUTURO LIDER DO PS

Carlos Zorrinho falava aos jornalistas no final da reunião do Grupo Parlamentar do PS, depois de confrontado com a declaração proferida quarta-feira por Pedro Passos Coelho, durante o debate quinzenal, segundo a qual foi o anterior Governo de José Sócrates que negociou com a ‘troika’ (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional) um ajustamento financeiro de três e não de quatro anos. "Essa questão é absolutamente ridícula, porque o memorando inicial já foi alterado dezenas de alíneas. Este Governo já fez enormes alterações ao memorando da ‘troika'.

 O memorando não é um documento estático, mas sim para ir evoluindo", sustentou o presidente do Grupo Parlamentar do PS. Segundo Carlos Zorrinho, o memorando deveria agora evoluir no sentido de "promover o crescimento e o emprego, mas não é assim que tem evoluído". "Passado todo este tempo, não há nenhuma razão para que o Governo (tal como os executivos de Espanha e Grécia) verifique que as circunstâncias são mais duras e, como tal, não adianta flagelar as empresas e as pessoas. 
FUTURO LIDER DO PSD

Mais vale o país ter mais tempo para cumprir as metas a que nos comprometemos", disse. Para Carlos Zorrinho, o Governo sustentar que não pode mudar agora o tempo de ajustamento para mais um ano - quando tem nesse objetivo o apoio do PS e quando nunca a ‘troika’ se opôs a isso - é verdadeiramente ridículo". 

Em relação à ausência de acordo entre a maioria PSD/CDS e PS sobre uma posição comum para o Conselho Europeu, hoje e sexta-feira, o líder da bancada socialista disse que ficou patente quem quer de forma genuína o consenso. "O PS votou favoravelmente as posições da maioria PSD/CDS com as quais concordava, mas a maioria, até perante propostas exatamente iguais às suas, optou pela abstenção. A conclusão é que as propostas da maioria PSD/CDS são sobretudo de teoria geral, para aplicação apenas daqui a algum tempo", apontou Carlos Zorrinho, embora registando alguma "evolução" por parte do bloco que apoia o Governo. 

No entanto, o líder parlamentar do PS lamentou que tenham sido chumbadas as propostas que poderiam fazer efeito já a partir de segunda-feira, como o reforço do Banco Central Europeu ou a criação da agência europeia de gestão da dívida. "Aquilo que provocaria uma redução dos juros e um aumento de liquidez da nossa economia, isso, infelizmente e incompreensivelmente, foi chumbado pela maioria. 
FUTURO LIDER DO CDS
Com essa posição, a [chanceler germânica, Angela] Merkel sai mais reforçada e assim temos menores expetativas em relação ao Conselho Europeu", considerou. Carlos Zorrinho adiantou ainda que o PS levará a debate na sexta-feira sete diplomas no sentido de aumentar o financiamento, melhorar o contexto económico e promover a capacidade de exportação das empresas portuguesas. 

 * O PS, o PSD eo CDS são mais que ridículos, são patéticos e predadores do portugueses. 

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