10/06/2012

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ESTA SEMANA NA
"SEMANA INFORMÁTICA"

Pirataria em Portugal 
está em linha com a média europeia 

No ano passado, a taxa de pirataria em Portugal rondou os 40%, um valor que fica aquém da média mundial (42%). Quando o valor da pirataria de software no nosso país é comparado com o dos 17 países da Zona Euro, Portugal surge entre os 10 melhores países. Caso a análise abrangesse os 27 países da União Europeia, Portugal ocuparia a 13.ª posição. 

Estes dados constam no estudo realizado pelo Centro de Estudos Aplicados da Universidade Católica Portuguesa, patrocinado pela Microsoft. O relatório foi desenvolvido com base no estudo internacional da Business Software Alliance (BSA) e da IDC Estes dados constam no estudo realizado pelo Centro de Estudos Aplicados da Universidade Católica Portuguesa, patrocinado pela Microsoft. O relatório foi desenvolvido com base no estudo internacional da Business Software Alliance (BSA) e da IDC. Os 40% de aplicações pirateadas representam uma perda anual de 193 milhões de euros. 

Se a taxa de pirataria descesse para os 30%, a economia nacional obteria, num período de quatro anos, uma receita fiscal adicional de 320 milhões de euros e registaria um aumento do PIB em 1150 milhões de euros, cerca de 0,6% do PIB actual. O estudo refere ainda que esta medida teria um impacto positivo na criação de emprego, permitindo ao longo dos próximos quatro anos a criação de 4244 novos postos de trabalho. 

O estudo sublinha que quanto maior é o nível de rendimento de um país menor é a taxa de pirataria. Nesse sentido, o Centro de Estudos Aplicados da Universidade Católica Portuguesa sublinha que Portugal deveria ter um rendimento muito mais alto para o nível de pirataria que apresenta. 

* Em Portugal os mais perigosos piratas são os políticos, os banqueiros e os merceeiros-mor.

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