20/06/2012


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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

D. Policarpo ataca "modernices"
como a adopção por gays 

O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. José Policarpo, disse esta quarta-feira, em Fátima, que a Igreja tem "uma mensagem perene" e "não tem que andar ao ritmo das mudanças do Mundo" e atacou os "exageros antropológicos" como a adopção por casais gay. 

O também cardeal patriarca de Lisboa falava numa conferência de imprensa de divulgação das jornadas pastorais dos bispos católicos que se iniciaram na segunda-feira em Fátima e que decorrem até quinta-feira, tendo como tema central de reflexão os 50 anos do Concílio Vaticano II (1962/1965). "Há um pressuposto de que a Igreja tem que mudar ao ritmo das mudanças do mundo e não. A Igreja tem uma mensagem perene, acredita nela, e tem valores perenes, e acredita neles", disse José Policarpo quando questionado sobre a actualidade do Concílio Vaticano II perante questões fracturantes da sociedade. 

 Para o presidente da CEP, o Concílio e a doutrina da Igreja têm uma mensagem que "ajuda a corrigir e a denunciar os exageros antropológicos", como as "modernices" de pessoas do mesmo sexo puderem constituir família, sublinhando que a civilização ocidental "acabará por ser vítima dessas mudanças que fez". Lamentando que a "grande comunicação" trate as posições da Igreja como se esta tivesse que "andar ao ritmo" das mudanças culturais, políticas, jurídicas, José Policarpo rematou com a expressão "era o que faltava". Segundo disse, a "grande mudança" do Concílio Vaticano II foi a de, sobretudo, "anunciar uma perspectiva bela da vida humana, quer individual quer em comunidade", e, ao invés de condenar, querer anunciar. 
 As jornadas de "estudo" que estão a decorrer em Fátima visam "aprofundar" as temáticas do Concílio Vaticano II "no que pode significar para a Igreja" dos tempos actuais, afirmou. Além de conferências, o encontro, que tem por tema geral "A recepção do Concílio Vaticano II na Igreja em Portugal", tem contado com a realização de mesas redondas com a participação de especialistas laicos, como foi o caso do presidente do Centro Nacional de Cultura, Guilherme d´Oliveira Martins, ou do anterior Procurador-geral da República José Souto Moura. Para José Policarpo é evidente que as mudanças introduzidas pelo Concílio Vaticano II são hoje uma realidade adquirida, se bem que algumas dimensões devam ainda ser aperfeiçoadas. 

Como exemplo apontou a forma como ainda é feita a celebração da palavra em muitas eucaristias, sublinhando que se algumas homilias são "belíssimas" outras continuam a "não ter em conta nem a mensagem nem os destinatários". 



 * Três modernices da Igreja: 
- O TRIBUNAL DA INQUISIÇÃO - Uma eficaz modernice onde a Gestapo e talvez a Pide se inspiraram para elaborar os seus procedimentos, ainda temos que agradecer a Torquemada. 
- A PEDOFILIA DO CLERO - Uma antiga e histórica modernice secularmente abafada até há muito pouco tempo. 
- AS FRAUDES NO VATICANO - Arcebispo Marcinkus, apelidado o banqueiro de Deus, Vito Ciancimino mafioso ligado ao IOR, referido na compilação de monsenhor Renato Dardozzi, Ettore Gotti Tedeschi,o mais recente presidente fraudoleiro. 

Com tantos telhados de vidro arremessar calhaus, só se for para disfarçar. 

Se algumas homílias são más, devem-se aos maus profissionais do púlpito. 

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