10/06/2012

2 - VULTOS DA CULTURA DO SEC XIX »»» luciano cordeiro


Luciano Baptista Cordeiro de Sousa (Mirandela, 21 de Julho de 1844 — Lisboa, 24 de Dezembro de 1900)[1] foi um escritor, historiador, político e geógrafo português. 

Vida pessoal e educação 
Faleceu no dia 24 de Dezembro de 1900.[2] Fez os seus primeiros estudos no Funchal, Ilha da Madeira, onde se fixou com a família. Licenciado em Letras em 1867, tornou-se professor de Filosofia e Literatura no Colégio Militar de 1871 a 1874.

Autor multifacetado, a sua atividade de escrita abrangeu domínios tão diversos como a história, a geografia, a política, com relevo para os assuntos coloniais (Questões Histórico-coloniais, 3 vols., 1935-1936), a história literária e a crítica literária. Em 1867, concluiu o curso superior de Letras, sendo nomeado professor de Literatura e Filosofia no Colégio Militar. Ao mesmo tempo, dedicou-se ao estudo das ciências económicas e políticas. Desempenhou vários cargos públicos, de entre os quais os de representante de Portugal no Congresso Internacional de Geografia Comercial, em 1878, no Congresso Internacional de Ciências Geográficas em Veneza, em 1881, e na Conferência de Berlim de 1884, onde defendeu os interesses coloniais portugueses. 
SOCIEDADE DE GEOGRAFIA
  Colaborou em vários jornais e revistas, como o Diário Ilustrado, o Diário de Notícias, O Espetro de Juvenal, O Cenáculo, o Jornal do Comércio, O País e A Revolução de setembro, e foi cofundador, com Afonso Pequito, da Revista de Portugal e Brasil. Das suas deslocações ao estrangeiro resultaram os volumes Viagens: Espanha e França e Viagens: França, Baviera, Áustria e Itália, de 1874 e 1875. Como ensaísta e crítico literário, foi um dos primeiros autores a referir-se ao Realismo, em 1868, numa conferência proferida na Sociedade de Agronomia, intitulada "A arte realista". Publicou depois o Livro de Crítica e o Segundo Livro de Crítica, onde manifesta as influências das doutrinas de Comte, Taine e Renan.

Carreira profissional
Foi director temporário do periódico Revolução de Setembro em 1869. Em 1875 fez parte da comissão encarregada do projecto de reforma do ensino artístico e formação dos museus nacionais. Fundador da Sociedade de Geografia de Lisboa, em 1876, desenvolveu neste âmbito uma extensa actividade. 

Desempenhou cargos governativos ligados ao ensino. Fundou a Revista de Portugal e Brasil e o jornal Comércio de Lisboa. Era filiado no Partido Regenerador e foi deputado pelo círculo de Mogadouro na legislatura de 1882-1884 e pelo de Leiria em 1884. Foi um administrador, em nome do governo, da Companhia dos Caminhos de Ferro da Zambézia, até à sua morte, tendo sido substituído neste posto pelo seu irmão, José Maria Cordeiro. 
MOÇAMBIQUE

Deve-se-lhe o impulso à propaganda africanista e ao movimento colonialista. Notabilizou-se pela acérrima defesa dos interesses de Portugal em África tendo ficado célebre a sua actuação quer no Congresso de Geografia Colonial que se realizou em Paris em 1878 quer na Conferência de Berlim em 1884. A sua extensa acção editorial conta com obras publicadas no campo da crítica literária, da história, das questões coloniais, da economia e da política.

Obras 
-As Obras dos Jeronymos 
- Inscripções portuguezas 
-O Thesouro do Rei Fernando 

- WIKIPEDI
- INFOPEDIA 

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