09/05/2012



 ILHA DE MARAJÓ

COMEÇAR PELO PRINCÍPIO 
Arquipélago do Marajó é o maior arquipélago flúvio-marítimo da Terra.
 Tem as seguintes características estruturais 
* Ilha de Marajó com cerca de 42 mil quilômetros quadrados sendo a maior ilha fluvial do mundo, que se estende desde a foz do Rio Amazonas, entre a Linha do Equador e o Paralelo 1,55ºS de Latitude e, no rumo E/W entre os Meridianos 47ºW e 53ºW de Longitude de Greenwitch, com a extensão geopolítica rateada entre 12 municípios da jurisdição estatal do Pará, nesta sugestão metodológica denominados de "Municípios Nucleares": 

Afuá, 
Anajás, 
Breves,
 Cachoeira do Arari, 
Chaves, 
Curralinho, 
Muaná, 
Ponta de Pedras,
 Salvaterra,
 Santa Cruz do Arari, 
São Sebastião da Boa Vista
 e Soure. 

 * São cerca de 2 mil e 500 ilhas e ilhotas periféricas espalhadas por todos os meandros insulares e flancos de contorno da Ilha de Marajó, pertencentes a jurisdições geopolíticas de diversos municípios marajoaras e estuarinos continentais da periferia do Delta, sendo 46 ilhas de tamanhos grandes e médios, a saber: o 22 delas, grandes e médias, às proximidades do limite ocidental da Ilha-Nuclear, em torno da intersecção do Paralelo 1,45ºS da Linha do Equador com o Meridiano 51,50ºW de Longitude de Greenwitch, jurisdicionadas a quatro municípios periféricos ocidentais do Delta - Gurupá-PA:
 01-Ilha Grande de Gurupá, 
02-São Salvador, 
03-Urutaí, 
04-Caldeirão, 
05-Rasa, 
06-Cajari, 
07-Caju, 
08-Paracuuba,
 09-Porquinhos, 
10-Teles, 
11-Pará 
12-Salvador; Porto de Moz-PA: 

13 Ilhas grandes e médias, afora diversas ilhotas, nos limites noroestes da Ilha Nuclear, em torno da intersecção do Paralelo 0,30ºS de Latitude da Linha do Equador com o Meridiano 51,1ºW de Longitude de Greenwitch, jurisdicionadas a um Município Nuclear - Afuá-PA:: 01- Arquipélago do Jurupari, 02-Pacas, 03-Cará, 04-Serraria, 05-Panenã, 06-Conceição, 07-Morcesa, 08-Porcos, 09-Maracujá, 10-Parauara, 11-Baturité, 12-Anajá e 13-Charapucu;
14-Ururicaia; Almeirim-PA: 
15-Comandaí; Breves-PA: 
16-Mututi, 
17-Aranaí, 
18-Mutunquara, 
19-Carão, 
20-Limão, 
21-Maritapina  
22-Roberta;  

A ILHA
 A ilha de Marajó é uma ilha brasileira do estado do Pará, localizada na foz do rio Amazonas no arquipélago do Marajó. 

A cidade de Belém situa-se à sudeste do canal que separa a ilha do continente. A maior ilha fluvial é a Ilha do Bananal. De frente para Belém, a ilha de Marajó está rodeada pelos rios Amazonas e Tocantins e pelo oceano Atlântico .Marajó é maior que a Suíça ou a Holanda. 
São 15 municípios. Apenas uma parte dela, ao leste, está aberta ao turista e tem fácil acesso. O principal porto da ilha de Marajó é a cidade de Soure, considerada a capital da ilha. Basicamente, a visita envolve as cidades de Soure e Salvaterra. 

Destaca-se pelos montes artificiais, nomeados tesos, construídos ainda em seu passado pré-colombiano pelos índios locais. A ilha era chamada de Marinatambal pelos indígenas (confirmado por Sir Walter Raleigh no século XVI), já em tempos coloniais foi denominada como Ilha Grande de Joannes. Outro destaque da ilha, é o lugar de maior rebanho de búfalos do Brasil, cerca de 600 mil cabeças.

CLIMA E VEGETAÇÃO
Possui clima equatorial úmido com um período seco anual ocorrendo no início do segundo semestre e com um a dois meses de duração ao sul, chegando a três meses ao norte. Grande parte do território é região de floresta ombrófila densa aluvial e das terra baixas. 
Ao nordeste percebe-se a grande presença de áreas de influência fluvial ou lacustre (campos mistos alagados ou campos de várzeas)repletos de herbáceas. Ainda no nordeste, mais próximo ao litoral, há predominância do manguezal, onde "a Rhyzophora mangle, sua espécie mais característica, ocorre ora isolada ora formando grupamentos gregários em meio às aningas (Montrichardia arborecens) e, da mesma forma, intercalada entre os aturis (Drepanocarpus lunatus), às vezes, com as palmeiras buriti (Maritia flexuosa) e o açaí (Euterpe oleracea), que se comportam como pioneiras indicadoras da transição do mangue para a vegetação das áreas alagadas com água doce". Ao norte e sul ocorrem áreas de domínio de savana (cerrado), principalmente nas áreas de transição entre os domínios de influência fluvial ou lacustre e áreas de floresta ombrófila densa. 

 ASPECTOS NATURAIS 
 Pouco conhecida, a Ilha de Marajó é um dos mais preservados santuários ecológicos da Amazônia, tendo como meios de transporte mais comuns, pesando cerca de meia tonelada, o búfalo. Suas belezas naturais se dividem entre a planície coberta de savana e as densas florestas. 


Praias de rio, lagos de diversos tamanhos, igarapés, dunas, florestas e uma rica fauna fazem da Ilha de Marajó um dos maiores santuários ecológicos. Os cenários são transformados de seis em seis meses, devido a grande quantidade de chuva, principalmente no primeiro semestre, quando as matas e os campos ficam embaixo das águas. No segundo semestre, o período da seca acaba e a visitação se torna mais favorável pela melhor observação dos animais e da vegetação. Praias com dunas claras, praticamente inexploradas são o grande atrativo. 

SOURE
Portal de entrada da Ilha do Marajó Originária das tribos indígenas Maruanazes e Mundins, a região foi por longo tempo abastecedora de peixes e carnes para Belém.Inicialmente o vilarejo tinha nome de Monte-Forte, depois de Menino-Deus. 

É o maior município da Ilha do Marajó. O nome Soure foi dado por colonizadores portugueses que identificaram uma enorme quantidade de jacarés, chamados por eles de Sauriuns.Com o tempo, o Vilarejo transformou-se em uma cidade com casas simples, ruas arborizadas. Na Economia, a pecuária é o principal sustento de Soure. Os campos contemplam rebanhos bubalinos, bovinos, eqüinos e suínos. 
 O queijo marajoara, do leite da búfala também tem destaque. A agricultura, principalmente a produção de côco, e frutas nativas como bacuri, murici, abricó, sapotilha, cajarana, entre outras, também é uma importante fonte de renda.A pesca e extrativismo de caranguejo também fazem parte do sustento de muitas famílias caboclas. Soure chega a exportar mensalmente 10 mil crustáceos. Porta de entrada da Ilha, destacam-se, em Soure, a região dos campos com fauna e flora típicas, as grandes fazendas de criação de búfalos e as praias, de aspecto primitivo, que atraem muitos visitantes, principalmente Pesqueiro e Araruna. 

UM POUCO DE HISTÓRIA 
Monforte, o povoado que deu início a Soure, era habitado por índios maruanazes e mundis, pertencentes à tribo dos Aruãs. No início do século XVII, com a chegada dos padres de Santo Antônio, o povoado passou a se chamar de Menino Deus. 

O nome Soure, foi dado pelos primeiros colonizadores portugueses, oriundos de uma antiga vila de Concilia, do Distrito de Coimbra, que era chamada, no tempo dos romanos, como Saurim, por causa da presença de saúrios ou jacarés. Ao perceberem que em Menino Deus também havia muitos jacarés, eles resolveram dar esse nome em homenagem a sua terra natal em Portugal, e ficou então Soure. Em 1757, Soure foi elevada à categoria de Vila pelo seu fundador, Francisco Xavier de Mendonça Furtado (irmão do Marquês de Pombal), na época 19º governador e capitão general do Estado do Maranhão e Grão Pará. Soure fazia parte então da Comarca de Monsarás. Somente em 2 de setembro de 1858 o Conselho da Província do Pará determinou que a Câmara de Monsarás marcasse as eleições para a nova Câmara de Soure. A apuração da votação dos Vereadores ocorreu em 7 de janeiro de 1859 e no dia 20 do mesmo mês foi feita a instalação definitiva do Município de Soure. Além de igrejas, coretos, praças e casas antigas e belas praias, Soure chama a atenção por suas ruas largas e sombreadas por mangueiras, denominadas por números. Como em Nova Yorque, a cidade também tem uma Quinta Avenida. 

O búfalo é o grande símbolo do município, eles pastam tranquilamente pelas ruas da cidade e são utilizados como meio de transporte. A pecuária é a principal atividade econômica do município que possui grandes rebanhos de búfalos, bois, cavalos e porcos. O queijo marajoara, do leite de búfala, é um dos produtos mais apreciados do local. Na agricultura se destacam a produção de coco, e frutas nativas como bacuri, murici, abricó, sapotilha, cajarana, entre outras. A pesca e extrativismo de caranguejo também são importantes para a economia do município que exporta cerca de 10 mil crustáceos por mês. 


IM 
- WIKIPEDIA
 
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