09/05/2012

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Turismo penalizado por custos
. energéticos, da água e das ex-Scuts

 A Associação da Hotelaria de Portugal defende a criação de um grupo interministerial, formado por várias secretarias de Estado do Governo, para analisar os "custos de contexto", como os custos energéticos e da água e as cobranças de portagens nas ex-Scuts, que têm vindo a subir "drasticamente" e a penalizar o sector do turismo. Minorados esses custos, o presidente da AHP, Miguel Júdice, admitiu hoje, em encontro com jornalistas, que o sector do turismo "rapidamente poderá contribuir para a criação de emprego e constituir um dos motores de rearranque da economia". 
Empregando 10% da população activa, o sector do turismo sairá penalizado, indirectamente, com a introdução da taxa sobre os produtos alimentares, já está a sofrer encargos acrescidos com a obrigação de certificação energética e a cobrança de portagens nas antigas Scuts, que "afastaram os espanhóis do país", diz Miguel Júdice. "Só em relação ao mercado espanhol, a queda desse mercado, no primeiro trimestre do ano, é de 52% na região centro e 22% no Algarve", adverte o administrador executivo da Natura IMB Hotels e membro da AHP, Luís Veiga. 

 "A certificação energética é uma medida que se deve louvar, mas os custos decorrentes dessas obrigações são insustentáveis", admite a presidente da direcção executiva da AHP, Cristina Siza Vieira. "Depois das obras no parque escolar, os custos energéticos nas escolas subiram 200%. As escolas podem diminuir os consumos, controlando as lâmpadas, os consumos do ar condicionado. Mas, nos hotéis, não se podem desligar os ares condicionados dos quartos ou as luzes dos corredores", conta ainda Cristina Siza Vieira. Ao nível mais regional, há que ter em conta os diferentes preços da água, "com diferenças de 1 para 4", diz Luís Veiga. 
Em suma, a AHP pede que estes custos sejam harmonizados, a nível nacional, e que deixe de haver essa diferenciação de preços no território nacional, que acabam por penalizar mais umas empresas, em detrimento de outras. Para solucionar este problema, uma das vias propostas pela associação é que estes "custos de contexto" sejam analisados e solucionados ao nível de uma comissão interministerial, formada pelas secretarias de Estado dos vários ministérios. 


 * Um grupo interministerial custa um ror de dinheiro para quase nada fazer. O país está farto de grupos, comissões e outras canalhices que só servem para sacar dinheiro aos contribuintes. O país tem estruturas que cheguem, basta que trabalhem!!!!

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