27/05/2012

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MACEDO DE CAVALEIROS
DISTRITO DE BRAGANÇA



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Macedo de Cavaleiros é uma cidade portuguesa, que pertence ao Distrito de Bragança, Região Norte e sub-região do Alto Trás-os-Montes, com cerca de 6 257 habitantes. 

 É sede de um município com 699,27 km² de área e 15 776 habitantes (2011), subdividido em 38 freguesias. 
O município é limitado a norte pelo município de Vinhais, a nordeste por Bragança, a leste por Vimioso, a sul por Mogadouro e Alfândega da Fé, a sudoeste por Vila Flor e a oeste por Mirandela. 

 O progresso de Macedo foi feito, ao longo do século XX, com a imigração de gente que para aqui veio atraída pelo caminho-de-ferro e ao facto de ser a encruzilhada das vias de circulação do Nordeste de Portugal. 
Um boom de construção e de instalação de serviços ocorreu em meados do século e, novamente, depois do regresso dos portugueses do Ultramar, após a descolonização. 

Os macedenses têm sido uma população laboriosa e empreendedora. Alguns têm-se notabilizado como militares, políticos, escritores e artistas, beneméritos e santos. Uma quantidade imensa de gente, à semelhança do resto de Trás-os-Montes, está emigrada nos quatro cantos do mundo. Muitos regressam periódica e episodicamente à sua origem, constituindo um mercado turístico promissor.

HISTÓRIA
De acordo com os documentos de D. Afonso III, em 1258, o território de Macedo pertencia a D. Nuno Martins e a D. Mendes Gonçalves, nobres cavaleiros. 
EDÍFICIO DA CÂMARA
Esse território era, na altura, apenas uma pequena povoação com importância inferior às suas vizinhas Nozelo, Vale Prados, Cortiços, Sezulfe e Pinhovelo, as quais, receberam carta de foral antes de Macedo de Cavaleiros. Foi a partir do século XIV que Masaedo surge pela primeira vez nos documentos como Macedo de Cavaleiros. É provável que o facto de seus donatários serem cavaleiros tenha estado na origem deste aditivo. 
Em 1722, D. João V passou carta de reguengos da Casa de Bragança aos moradores da quinta de Macedo. Ao designar Macedo como "Quinta" fica patente a pequena dimensão desta povoação. Em 18 de Julho de 1835 decretava-se a nova divisão administrativa. 
O país ficava dividido em distritos, estes em concelhos e estes em freguesias. No mapa nº 2 anexo ao Decreto, mencionavam-se, entre os 44 concelhos que ficavam a constituir o distrito de Bragança, os de Chacim, Cortiços, Nozelos, Sezulfe e Vale de Prados. A 6 de Novembro de 1836, reduziram-se a dois - Chacim e Cortiços - os velhos Concelhos que viriam a constituir o núcleo de Concelho de Macedo de Cavaleiros. Uma nova divisão administrativa é aprovada em 1853 e institui Macedo dos Cavaleiros como Julgado e Concelho, suprimindo os antigos concelhos de Chacim e Cortiços. 
Um erro gráfico dá forma definitiva ao nome Macedo de Cavaleiros. Em 1863 a povoação de Macedo de Cavaleiros é elevada à categoria de vila. Indubitavelmente o crescimento da antiga povoação de Masaedo deve ter sido enorme entre o início do século XVIII e a segunda metade do século de XIX, passando duma simples "quinta" a sede de concelho e a vila. 
A 13 de Maio de 1999 é votada na Assembleia da República a elevação de Macedo de Cavaleiros à categoria de cidade. 

LENDA OU FACTO 
Até ao dia de Portugal, Macedo tinha lendas sobre valorosos cavaleiros e as suas façanhas. Umas contra mouros, outras contra espanhóis, das quais ficaram frases muitas vezes repetidas como: “Maça Macedo, maça Macedo”, mas todas tentando justificar a toponímia “dos Cavaleiros”. Depois do dia 10 de Junho de 2006, Macedo de Cavaleiros tem uma história e o nome de um herói: Martim Gonçalves de Macedo. 
Herói não só de Macedo (terra que lhe deu nome e que, por ele, haveria de se chamar de Cavaleiros), mas de toda a nação. As acções heróicas aconteceram numa tarde de 14 de Agosto, decorria o ano de 1385 e, a alguns quilómetros de Aljubarrota guerreavam espanhóis e o Mestre do Churrasco, que depois seria D. João I e tinha por escudeiro Martim Gonçalves de Macedo. Descrevem várias crónicas que, “Chegando este Rei (D. João I) a braços com Roberto Gonçalves Barros, homem de grandes forças, caira el-Rei, e Martim Gonçalves o levantou do chão e matou o castelhano”. Os feitos de Martim de Macedo 
O futuro rei soube agradecer o feito a Martim de Macedo, fazendo notar que nas armas da sua família passasse a constar “um braço com a maça com que matou o castelhano e no braço metida uma coroa real, porque no valor daquele braço consistiu a coroa daquele Rei”. A relação de Martim Gonçalves de Macedo com as terras que hoje são Macedo de Cavaleiros parece estar assegurada por um registo que afirma que Martim Gonçalves de Macedo casou com dona Brites de Sousa (com muitos dotes), constituindo morgado em Macedo de Cavaleiros. Muito interessou e interessa aos macedenses a origem do nome Cavaleiros. 
Tudo indica que se deve à figura de Martim Gonçalves de Macedo. Esta luz que se fez no nome e história de Macedo de Cavaleiros deve-se a “de Macedo a Macedo de Cavaleiros (via Aljubarrota)“, da autoria de Pedro Barbosa e Carlos Emendas. O livro, propriedade da autarquia, é um documento importante para qualquer macedense. Lê-se com facilidade, contém referências de heráldica, genealogia dos Macedo e uma descrição com algum pormenor da Batalha de Aljubarrota, para além de inúmeros e valiosos excertos de crónicas e textos antigos. Carlos Mendes, há menos de um ano, publicou o livro “Macedo de Cavaleiros, Cultura Património e Turismo – Contributo para um programa integrado”. Trata-se de uma extensa monografia de Macedo de Cavaleiros e do seu concelho.

CULTURA 

MUSEUS 

Museu de Arte Sacra 
O Museu de Arte Sacra de Macedo de Cavaleiros está instalado na Casa Falcão, um solar do século XVIII, e o seu espólio resulta do trabalho de inventariação e recuperação do património, desenvolvido desde 2004 em parceria entre a Câmara Municipal e a Associação Terras Quentes, a Diocese de Bragança-Miranda, a Escola de Artes da Universidade Católica – Núcleo do Porto, o Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e o Instituto Superior de Ciências Criminais da Policia Judiciária, bem como da boa vontade das paróquias e outros proprietários de peças de arte religiosa. 
Da colecção fazem parte cerca de oitenta peças distribuídas em cinco salas e uma antecâmara, que cobrem um período de mais de quinhentos anos, dos séculos XIV ao XX, e que reúnem exemplos de escultura, pintura, artes gráficas, ourivesaria e metais. É dos poucos museus de Portugal que se pode orgulhar de apresentar telas de António Joaquim Padrão, um expoente da pintura do século XVIII, cuja obra desapareceu quase por completo com o terramoto de 1755. Museu de Arte Sacra apresenta as peças de um forma rotativa e integrada: as que se encontram expostas irão sendo paulatinamente substituídas por outras, seleccionadas das colecções das paróquias do concelho e conservadas e restauradas na Oficina de Conservação e Restauro de Macedo de Cavaleiros.

Museu Rural de Salselas
 O Museu Rural de Salselas é etnográfico na sua essência. O seu espólio representa a Antropologia Cultural da Comunidade Salselense e de toda a área do Nordeste de Portugal. A exposição permanente é marcada por uma considerável colecção de objectos, testemunhos da forte relação entre o homem e a terra, estando distribuída por secções temáticas, agrupadas em dois universos: o Universo do Homem e o Universo da Sociedade Rural. 
O primeiro oferece ao visitante uma viagem pelos ciclos do pão, do vinho, do azeite e do linho, recordando também alguns dos ofícios tradicionais da região. O segundo é uma espécie de visita pela casa transmontana, onde são recriadas a zona da lareira, da cozinha e do quarto. Em destaque está também a recriação do “Cabanal do Lavrador”, onde o tradicional carro de bois se encontra rodeado de inúmeras alfaias agrícolas. O museu disponibiliza, para além da exposição permanente, visitas guiadas, venda de artesanato, exposições temporárias e outras actividades recreativas e culturais.

Casa do Careto
A Casa do Careto é um espaço polivalente onde se encontra o registo da tradição carnavalesca de Podence, bem como a mística associada aos Caretos, representada nas telas das pintoras Graça Morais e Balbina Mendes e nas fotografias de António Pinto e Francisco Salgueiro. 
 Encontramos ainda os fatos, os chocalhos, as máscaras e toda a indumentária destas figuras sedutoras e enigmáticas, bem como os únicos seres que os Caretos respeitam nas suas tropelias, gritarias e chocalhadas no Domingo e Terça-feira de Carnaval: as marafonas.

Museu Religioso de Balsamão 
O Convento de Balsamão fica a 17 km de Macedo de Cavaleiros, e a 4 km de Chacim. É um famoso e antigo templo edificado no cabeço do Caramouro ou de Balsamão, junto do rio Azibo e da Ribeira da Veiga de Chacim. 
 O isolamento escarpado deste monte fez com que fosse um posto militar para diferentes povos, entre eles Romanos e Árabes, tendo o domínio destes terminado, segundo a lenda, com a batalha de Chacim e o milagre de Balsamão. O convento é simples: uma igreja, um claustro e quartos de hóspedes e da comunidade. Um quarto ascético testemunha a existência do Venerável Frei Casimiro Wyszynski, polaco que nos meados do século XVIII o instituiu, da Ordem dos Marianos da Imaculada Conceição. A igreja da padroeira tem pinturas de Bustamante, nomeadamente o tecto perspéctico, e no Museu há excelentes colecções de telas de António Joaquim Padrão, de ex-votos, de indumentária religiosa e de alfaias de culto. 

Núcleo Museológico do Azeite
O Núcleo Museológico do Azeite, na aldeia dos Cortiços, pertence à Família de Sá Miranda Patrício e faz parte da Rota do Azeite de Trás-os-Montes. O edifício é um antigo lagar, em xisto e granito, que deixou de laborar em 1953 e recupperado em 2005. 

Num ápice entra-se em contacto com o mundo do azeite e a história da antiga Vila dos Cortiços e Cernadela: o Cramanchão, povoado com ocupação entre os séculos III e IV d.C., os Cortiços: os forais da vila dos Cortiços e Cernadela; fotos dos antigos paços do concelho, do tribunal, dos correios, do registo civil e da cadeia; a oliveira, os processos da produção de azeite: a mobilização dos solos, a plantação da árvore, a apanha do fruto; os lagares: evolução histórica e funcionamento. No museu pode ser adquirido azeite com marca certificada (DOP) Denominação de Origem Protegida – «Solar de Cortiços 1748».

Real Filatório de Chacim 
O Real Filatório de Chacim constitui um exemplar único da industrialização da Sericicultura em Trás – os – Montes, sendo um dos poucos monumentos que testemunham esta actividade no país. Esta fábrica utilizava uma tecnologia de fiação vinda de Itália aperfeiçoada desde o século XIV - Fiação à Piemontesa - aqui introduzida pela família Arnaut, tratava- se do Moinho da Seda Redondo.
Com o declínio da indústria da seda, no século XIX, o Real Filatório deixa de laborar. As suas ruínas têm interesse histórico reconhecido por especialistas nacionais e estrangeiros, especialmente depois das intervenções arqueológicas executadas pela autarquia de Macedo de Cavaleiros. O Centro Interpretativo é um espaço expositivo de apoio ao visitante, onde poderá obter informações sobre o Real Filatório, as técnicas de fiação à Piemontesa, observar o Espólio encontrado nas escavações e, realizar uma visita guiada às ruínas do complexo industrial envolvente, à Casa dos Casulos e ao Bairro Operário. Poderá ainda, folhear os livros do Núcleo de Estudos Sericícolas, ou simplesmente observar os painéis e maquetes do espaço expositivo. O Real Filatório é um elemento único de ligação da região de Trás – os – Montes á Rota da Seda Europeia.

Museu do Mel e da Apicultura 
O Museu do Mel e da Apicultura, existe em 2 vertentes: o museu de antiguidades e o museu vivo. Este é o 1º museu ligado ao mel e a apicultura em Portugal No museu de antiguidades pode ser apreciado utensílos antigamente usados pelos apicultores, bem como conhecer todos os produtos produzidos pelas colmeias, provar até 5 tipos de mel diferente e verificar a evolução desta antiga atividade. 

No museu vivo, os visitantes podem contactar de perto com as abelhas através da segurança de um vidro. Dentro da colmeia gigante é possível também apreciar uma expositora percevendo como uma colmeia normalmente trabalha. Os mais corajosos podem vestir um fato e ver as abelhas mais de perto. Podem também encontrar os vários tipos de apiários existentes, bem como os vários tipos de colmeias.

Centro Cultural
O Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros, inaugurado em Dezembro de 2005, localiza-se no principal eixo onde se movimenta a maioria da comunidade juvenil do Município, situando-se junto ao Instituto Superior Jean Piaget/Nordeste, à Escola EB 2, 3/S e à Associação Comercial e Industrial de Macedo de Cavaleiros, onde é ministrada a maioria da Formação Profissional concelhia. 
 Oferece aos macedenses e seus visitantes a oportunidade de descobrir uma nova e destacável perspectiva da cultura transmontana. O Centro Cultural permite a realização de um grande e diversificado conjunto de actividades artísticas, tais como espectáculos de música, dança, teatro, exposições, e uma variedade de eventos culturais que valorizam as preferências dos macedenses, mas que trazem também inovações. 

Gentílico Macedense
Área 699,27 km²
População 15 776 hab. (2011[1])
Densidade populacional 22,56 hab./km²
N.º de freguesias 38
Presidente da
Câmara Municipal
Não disponível
Fundação do município
(ou foral)
1853
Região (NUTS II) Norte
Sub-região (NUTS III) Alto Trás-os-Montes
Distrito Bragança
Antiga província Trás-os-Montes
e Alto Douro
Orago São Pedro
Feriado municipal 29 de Junho
Código postal 5340 Macedo de Cavaleiros
Endereço dos
Paços do Concelho
Jardim 1º de Maio
5340-218 Macedo de Cavaleiros
Sítio oficial www.cm-macedodecavaleiros.pt
Endereço de
correio electrónico
Não disponível

O Centro Cultural é o pólo da cultura macedense, oferecendo uma programação diversificada – teatro, música, dança e exposições -, pensada para a população, e protagonizada por artistas locais, regionais e de âmbito nacional. O concelho oferece programação cultural ao longo de todo ano, sendo a Feira da Caça, o maior evento cinegético da região transmontana, que decorre em simultâneo com a Feira do Turismo, os Festejos de Carnaval, a Feira de S. Pedro e o Festival Internacional de Música Tradicional algumas das referências da agenda do concelho. · 
- Feira da Caça (último fim-de-semana de Janeiro)
- Feira do Turismo (último fim-de-semana de Janeiro) 
- Festejos do Carnaval em Podence e em Macedo de Cavaleiros (Fevereiro) 
- Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno (Fevereiro/Março) 
- Rural Arcas (Fevereiro) · Festival de Tunas (Maio) 
- Feira do Folar (fim-de-semana de Ramos) 
- Macedo Mostra (bienal em Maio) 
- Jornadas da Primavera (Maio) 
- Vocalizze Macedo – Estágio para jovens coralistas (Junho/Julho) 
- Feira de São Pedro (Junho/Julho) 
- Festa das ceifas e malhadas em Morais (Julho) 
- Open Internacional de Voo Livre (Julho/Agosto) · Festa do Emigrante (Agosto) 
-  Festas de Agosto 
- Campeonato Nacional de Voleibol de Praia (Agosto) ·
- Feira de Antiguidades e Velharias (Agosto) 
-  Festival Internacional de Música Tradicional (primeiro fim-de-semana de Setembro) 
- Feira das Cebolas em Chacim (Setembro) 
-  Feira do Azeite e da Caça (bienal em Outubro) 
-  Feira da Castanha (Novembro) · Festividades do Natal e as suas fogueiras 
-  Festas de fim d'Ano

SOLARES 

Solar das Arcas 
De arquitetura barroca este solar tem estilo joanino. Tem capela barroca com talha rocaille.


Solar dos Morais Sarmento  
 Solar do século XVIII, de estilo rural e barroco. Tem lateralmente uma capela lateral e, no interior, apresenta retábulo da capela com influência barroca. 


Edifício dos antigos Condes de Vinhais 
Casa solarenga de estilo barroco, edificada no século XVIII. Possui planta longitudinal e cobertura de quatro águas. A fachada é caracterizada pelo ritmo das janelas e das portas com frontões triangulares e ferro forjado. No lado esquerdo do edifício situa-se a capela. Nas diversas salas do andar nobre subsistem vestígios de pinturas com cenas bucólicas.

CASTELOS 
Vilarinho do Monte 
A antiga freguesia de S. Sebastião de Vilarinho do Monte aparece, em 1530, como pertença do concelho de Nozelos, que será extinto em 1836. 
 A partir dessa data passa a integrar o concelho de Torre de D. Chama, onde se mantém até 1855, altura da sua extinção, sendo anexada ao concelho de Macedo de Cavaleiros. O povoado fortificado do Castelo dos Mouros aponta para a ocupação da freguesia de Vilarinho do Monte desde a Idade do Ferro. A paisagem desta aldeia, sobre os vales que logo se afundam por aqui terminar o planalto final da Serra de Ala, é fantástica. No seu património é de realçar a sua Igreja Matriz.

FONTES (ALGUMAS) 

Fonte da Lagoa

Fonte protegida com tanque frontal. 




Fonte de Macedo de Cavaleiros 

Fonte com duas bicas e azulejo em espaldar. Tanque retangular.





Fonte de Chacim  

Fonte em pedra junto a espaço verde





IGREJAS (ALGUMAS) 

Igreja de Bornes / Igreja de Santa Marta 

Igreja de arquitetura renascentista e barroca. Apresenta, no interior, retábulo do lado do Evangelho em estilo barroco nacional. A capela-mor tem o retábulo-mor em estilo barroco nacional. 


Igreja de São Miguel de Cernadela 

Templo maneirista e barroco com nave, capela-mor e sacristia. No interior apresenta pia batismal de cantaria e retábulos barrocos e rococó. 



Igreja Matriz de Carrapatas / Igreja de São Geraldo 

Igreja maneirista com nave e capela-mor. Os retábulos colaterais são em talha barroca ao estilo nacional e o retábulo-mor em talha dourada barroca. 

Igreja Matriz de Cortiços / Igreja de São Nicolau

Igreja maneirista e rococó, com nave, capela-mor retangular e sacristia. Apresenta, no interior, coro-alto e retábulos de talha dourada. 



Igreja Paroquial de Macedo de Cavaleiros / Igreja Matriz de São Pedro 
Templo barroco com planta longitudinal. Apresenta torre sineira oitocentista e, no interior, destaque para as capelas da Paixão e da Sagrada Família com retábulos de estrutura maneirista. 

TURISMO
Macedo de Cavaleiros é um destino turístico no centro de Trás-os-Montes. Tem um notável património natural – área de Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo, Sítios de Rede Natura do Monte de Morais, dos Vales de Sabor-Maçãs, das Serras de Montesinho-Nogueira, do Romeu. O lago criado com a construção da Barragem do Azibo propiciou condições para a prática de desportos náuticos não motorizados. Tem duas praias, sendo-lhe atribuído o galardão da Bandeira Azul desde há quatro anos consecutivos. Em breve disporá de campo de golfe e tem, a toda a volta, percursos pedestres sinalizados e ciclovia. 
 A Serra de Bornes é o local de eleição para Asa Delta e Parapente. A caça e a pesca são um recurso que é objecto de uma gestão ordenada e sustentável e que durante todo o ano atrai numerosos visitantes. A flora, com endemismos únicos no mundo relacionados com as particularidades geológicas do sítio, tem renome internacional, nomeadamente pela ocorrência de orquídeas selvagens. 

O birdwatching, quer nas escarpas do Sabor ou nas encostas e vales das Serras de Bornes, de Ala e do Cubo, quer no Azibo, atrai cada vez mais turistas. Os solares, igrejas e capelas, velhas pontes, cruzeiros, pelourinhos e fontes constituem parte do património construído, histórico e artístico. As aldeias de Pinhovelo, Cortiços e Vale Pradinhos, além de outras, são de visita obrigatória. 

As tradições, lendas e folclore estão presentes um pouco por toda a parte com protagonistas que mantêm a tradição dos Caretos, dos Pauliteiros, dos Latos, dos Bombos, das gaitas-de-fole e da música filarmónica. A gastronomia saborosíssima, com a carne e os enchidos, os cogumelos e as casulas secas, o vinho excelente, as castanhas e o azeite finíssimo, e uma horta com couves, batatas, grelos e nabiças de um sabor incomparável, deixa saudades no turista e visitante. 

PASSEIOS PEDESTRES 
Andar por caminhos arcaicos, pôr os pés em trilhos há muito andados, olhar vestígios, marcas e sinais que também são nossos, avelhentados, marcas de uma cultura que teima em resistir à erosão dos tempos. Sentir e saborear a Natureza, sair dos mesmos problemas de todos os dias, caminhar para acomodar a mente e aprazer o espírito, aprendendo castros, ruínas e outras marcas que o Homem nos legou por terras de Macedo. Calçado apropriado é tudo o que o Turismo de Macedo de Cavaleiros lhe pede. O grupo ajuda-o no resto. 

OS PRÓXIMOS 
- 3/06/2012 (8h) – “Fraga dos Corvos” – Vilar do Monte 
- 17/06/2012 (8h) – “Via Romana” - Lamalonga 

Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo
A Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo (PPAA) está situada a 2 km da Cidade de Macedo de Cavaleiros e a 30 km de Bragança. 
O melhor acesso a Macedo de Cavaleiros é pelo IP4 e IP2, ou de avião através do aeródromo de Bragança. A Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo foi criada pelo Decreto Regulamentar n.º 13/99, de 3 de Agosto, constituindo uma área protegida de âmbito regional que tem como objectivos a conservação da natureza e a valorização do seu património natural, como pressuposto de um desenvolvimento sustentável e ainda a promoção do repouso e do recreio ao ar livre em equilíbrio com os valores naturais salvaguardados. 

 A PPAA ocupa uma área de 3327,146 ha e está localizada, na sua quase totalidade, no Concelho de Macedo de Cavaleiros, abrangendo as freguesias de Vale da Porca, Santa Combinha, Podence, Salselas, Vale de Prados e Quintela de Lampaças do Concelho de Bragança.

GASTRONOMIA 
É farta e saborosa toda a cozinha transmontana, deixamos-lhe alguns dos paladares da freguesia de MORAIS/MACEDO DE CAVALEIROS.

A gastronomia desta zona é extremamente rica e diversificada. O fumeiro regional, o cabrito, o bacalhau, as súplicas e os Económicos são exemplos das iguarias aqui existentes

Receitas
Bacalhau Assado
Bacalhau Assado
Ingredientes (para 6 pessoas)
4 postas grandes e altas de bacalhau
5 dl de azeite
4 dentes de alho
1 kg de batatas (todas do mesmo tamanho)
sal grosso
pimenta
Preparação
Põe-se o bacalhau de molho (de preferência dentro do frigorifico) 2 a 3 dias. Depois enxuga-se muito bem e assa-se nas brasas.
Ao lado, põe-se ao lume um tacho com azeite, os dentes de alho e a pimenta e deixa-se levantar fervura. À medida que vai assando vai-se fazendo em lascas e mergulhando no azeite. Serve-se imediatamente acompanhado de batatas assadas.
Cabrito Assado
Ingredientes (para 6 a 8 pessoas)
1 cabrito de 3 a 3.5 kg (sem viceras)
5 dentes de alho
1 colher de sopa de colorau
1 folha de louro
5 colheres de sopa de azeite
3 colheres de sopa de banha
0.5 litros de vinho branco
2 kg de batatas pequenas
sal grosso
Preparação
Depois de limpo e de lhe ter retirado a fressura (vísceras mais grossas do animal, como os pulmões e o fígado do animal), banha-se o cabrito, por dentro e por fora, com uma papa feita de alhos esmagados, sal grosso, colorau, louro, azeite e banha. O cabrito devera ficar assim temperado de um dia para o outro ou pelo menos 3 a 4 horas.
Coloca-se então numa assadeira de barro e leva-se a assar em forno bem quente. Quando o cabrito estiver meio assado, começa-se a regar com vinho branco. O cabrito deve ficar bem tostado.
Acompanha com as batatas que, depois de lavadas, se cozeram com pele, pelaram-se e alouraram-se depois num pouco de azeite onde previamente se alourou um dente de alho.

Súplicas
Ingredientes
500 gr de açúcar
7 ovos
500 gr de farinha de trigo com fermento
Preparação
Numa tigela deita-se o açúcar, faz-se um buraco no meio e colocam-se três ovos inteiros. Mexe-se com uma colher de pau e depois misturam-se mais quatro gemas e uma clara, que se vão mexendo até se obter uma massa bastante espessa. Junta-se a esta massa a farinha de trigo com fermento e mexe-se muito bem.
Com esta massa tendem-se as súplicas que vão ao forno, em tabuleiro untando com manteiga e polvilhado com farinha.
Alheira
Ingredientes
1 kg de peru
1 kg de vitela
1 kg de galinha gorda
2 kg de carne entremeada da parte da cabeça do porco
10 dentes de alho
4.5 kg de pão de trigo
1 l de azeite
2 malaguetas
200 gr de colorau
sal
Preparação
Numa panela com água, temperada com sal, 3 dentes de alho e as malaguetas picadas, põem-se as carnes bem lavadas, a cozer. Quando as carnes estiverem cozidas, cortam-se aos bocadinhos e levam-se novamente ao lume.
Corta-se o pão as fatias finas, para uma caldeira,
Salpicão
Ingredientes
2 lombos de porco
10 dentes de alho
100 gr de colorau
2 folhas de louro
5 litros de vinho brande
1 l de água
1 malagueta
sal
Preparação
Corta-se os lombos em bocados do tamanho da palma da mão. Tira-se a parte interior do lombo (uma pele clara) tempera-se com os dentes de alho picados, o sal, o louro, a malagueta, a água, o vinho e envolve-se tudo. Fica a temperar durante um período de 8 dias em que se deve mexer diariamente com uma colher de pau.
Corta-se a tripa do porco, grossa em bocados de vinte centímetros. Ata-se um dos lados com fio de algodão, vira-se a tripa e enche-se com o preparado, apertando para ligar. Ata-se a parte de cima com o fio, faz-se uma argola e põe-se no fumeiro.
Económicos
Ingredientes
6 ovos
1 l de azeite
1 cálice de aguardente
500 gr de açúcar
1 colher de sopa de canela
farinha
2 colheres de chá de fermento em pó
gema de ovo para dourar
açúcar e canela para polvilhar
Preparação
Batem-se os ovos com o açúcar, mistura-se a aguardente, a canela, o leite e a farinha com fermento e bate-se muito bem a massa, que deve ficar mole. Deitam-se montinhos com uma colher de sopa em tabuleiros polvilhados com farinha (devem ficar separados porque crescem muito). Ao sair do forno, barram-se com gema de ovo e polvilham-se com açúcar e canela.


IN
- WIKIPEDIA
- SITE DO MUNICÍPIO
- SITE DA FREGUESIA DE MORAIS

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1 comentário:

  1. Permita-me uma pequena coreção: este solar localiza-se em Vinhais , é atualmente propriedade da CMV e é presentemente o Centro Cultural da desta vila. É conhecido como as "Casas Novas" e deve a sua construção a Simão da Costa Pessoa, que foi o 1º Barão de Vinhais por Decreto de 20 de Janeiro de 1840 (...) Como não teve descendência foi seu herdeiro o seu irmão (2º conde de Vinhais) Manuel da Costa Pessoa). " Edifício dos antigos Condes de Vinhais
    Casa solarenga de estilo barroco, edificada no século XVIII. Possui planta longitudinal e cobertura de quatro águas. A fachada é caracterizada pelo ritmo das janelas e das portas com frontões triangulares e ferro forjado. No lado esquerdo do edifício situa-se a capela. Nas diversas salas do andar nobre subsistem vestígios de pinturas com cenas bucólicas." Assim sendo solicito a coreção dos dados.
    Cordialmente Arqta Pires de Lima Doutoranda em Estudos do Património. Obrigada

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