03/05/2012

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HOJE NO
"A BOLA"


Líder da oposição polaca também quer boicotar torneio na Ucrânia 

Jaroslaw Kaczynski, o líder da oposição polaca, juntou esta quinta-feira às vozes que apelam a um boicote do Campeonato da Europa na Ucrânia por causa da situação da antiga primeira-ministra deste país, Yulia Timoshenko, presa e em greve de fome, e instou o governo de Varsóvia, como co-organizador do torneio, a tomar também uma posição. «O governo polaco deveria também ameaçar a Ucrânia com um boicote», afirmou Kaczynski, citado pela agência polaca de notícias PAP. 
Yulia Tymoshenko

O antigo chefe do governo polaco elogiou também as críticas dos vários líderes ociedentais entretanto tornadas públicas. Recorde-se que entre as vozes que já manifestaram a intenção de não participar no Europeu na Ucrânia se a situação de Timoshenko não for resolvida estão a da chanceler alemã, Angela Merkel, e do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso. As declarações de Kaczynski surgem depois de o presidente do país, Bronislaw Komorowski, ter qualificado de «desproporcionado» o boicote, lembrando que isso jogaria contra a integração na Ucrânia no ocidente.

 O Campeonato da Europa de 2012 parece assim condenado à polémica. Depois dos problemas de ordem política e relacionados com as infraestruturas, com UEFA a ameaçar excluir a Ucrânia devido aos atrasos, também o seu presidente, o francês Michel Platini, apelidou os responsáveis hoteleiros do país de «bandidos e vigaristas» por causa dos preços proibitivos que pretendem praticar durante a competição. 

A UEFA já afirmou, entretanto, que não há alternativas à organização conjunta e que a não realizar-se na forma prevista a única possibilidade é atrasar o Europeu. Por outro lado foi descartada a ideia veiculada por alguns media alemães dando conta de que os jogos previstos para a Ucrânia poderiam ser transferidos para a Alemanha, uma vez que tal não poderia ser feito em tempo útil.


 * Direitos humanos acima de tudo! 


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