09/04/2012

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Volume de negócios na indústria
. desacelera em Fevereiro

O índice de volume de negócios na indústria desacelerou em Fevereiro 0,7% face ao período homólogo, a reflectir as variações negativas da maioria dos agrupamentos.

O índice de volume de negócios da indústria apresentou, em Fevereiro, uma redução de 0,7% face ao mesmo mês do ano anterior, uma taxa inferior em 2,2 pontos percentuais face à verificada em Janeiro.

“Os dois mercados, interno e externo, registaram em Fevereiro variações homólogas inferiores às observadas em Janeiro”, revela o comunicado do Instituto Nacional de Estatística (INE).

O índice do mercado externo apresentou um crescimento de 10,7% em Fevereiro, face ao avanço de 13,9% em Janeiro. Já no mercado nacional, a variação homóloga passou de -3,8% em Janeiro para -5,7% em Fevereiro.

O crescimento das vendas para o mercado externo é parcialmente explicado “por um efeito de base associado ao reduzido volume de negócios no início de 2011 nas actividades de fabricação de coque, de produtos petrolíferos refinados e de aglomerados de combustíveis”, continua o INE.

O índice do agrupamento de Energia foi o único a apresentar uma variação homóloga positiva.

No mercado nacional, o volume de vendas da indústria para este mercado diminuiu 5,7% em Fevereiro face ao período homólogo.

“Relativamente ao mês anterior, as vendas da indústria com destino ao mercado nacional diminuíram 0,5%, quando em Fevereiro de 2011 tinham apresentado um aumento de 1,6%”, revela o comunicado do INE.

Quanto ao mercado externo, as vendas na indústria destinadas ao mercado externo registaram uma variação homóloga de 10,7% em Fevereiro, inferior em 3,2 pontos percentuais à observada no mês anterior.

Comparativamente com o mês anterior, as vendas da indústria com destino ao mercado externo apresentaram um crescimento de 5,8%, inferior em 3,1 pontos percentuais ao observado em Fevereiro de 2011.


* É esta desaceleração do negócio na indústria que não é compensado pelo bom aumento das exportações, o crescimento deve ser sustentado coisa que o governo não sabe gerir.


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