06/03/2012





HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Ministro da Economia 
não bate com a porta

Da reunião entre Álvaro Santos Pereira e Pedro Passos Coelho nada saiu. Uma certeza, para já, é que o ministro da Economia fica.
O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, saiu ontem da residência oficial do primeiro-ministro às 19h51 sem prestar declarações à comunicação social.
O carro onde seguia o ministro saiu de São Bento em contramão, virando à esquerda numa rua de sentido único.
O ministro da Economia chegou a São Bento cerca das 17h00 para uma reunião com o primeiro-ministro, informação que, ao longo da tarde, não foi confirmada nem desmentida, quer pelo gabinete de Álvaro Santos Pereira, quer pelo de Pedro Passos Coelho.
Depois de ter vindo a público que a gestão dos fundos comunitários passaria da tutela de Álvaro Santos Pereira para a do ministro das Finanças, o primeiro-ministro esclareceu na madrugada de domingo que a coordenação do QREN se manterá no Ministério da Economia, mas que Vítor Gaspar terá uma palavra decisiva sobre a reafetação dos fundos.
'Cabe ao ministro [de Estado e] das Finanças uma palavra muito relevante, para não dizer decisiva, sobre a forma como a reafetação', dos fundos comunitários 'deve ser feita', mas 'toda a execução continua como é evidente nas mãos dos ministérios setoriais e toda a coordenação dessa tarefa permanece nas mãos do Ministério da Economia', afirmou então Pedro Passos Coelho.
As atenções sobre este assunto concentram-se agora no dia de amanhã: o Conselho de Ministros está agendado para de amanhã, enquanto à tarde Pedro Passos Coelho participará no debate quinzenal no parlamento.


* É uma questão de tempo e o problema não está em Gaspar mas sim em Richelieu.

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