06/03/2012





HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Deco congratula-se 
com revisão dos contratos

A Deco congratulou-se hoje com a intenção do Governo, no cumprimento das medidas da 'troika', de rever os contratos de energia com os produtores, por considerar que tal irá fazer baixar os custos dos consumidores com tarifas de eletricidade.

No comunicado, a associação de consumidores pede que "o Governo tenha a coragem política para acautelar devidamente os interesses económicos dos consumidores, bem como a sustentabilidade do próprio setor" e alertam que, se nada for feito, "as más perspetivas serão agravadas em 2013, com aumentos insuportáveis do ponto de vista social".

A Deco acrescenta que "qualquer acréscimo num serviço público essencial como o da eletricidade, a acrescer aos 21 por cento de 2011, terá graves repercurssões nas famílias portuguesas já tão causticadas".

A associação de consumidores refere que "desde há muito que vem alertando para o avolumar do peso dos custos de interesse económico geral (CIEG) na fatura da eletricidade", tendo em 2010 apresentado uma petição na Assembleia da República com 170 mil assinaturas, "exigindo a redução da parcela destes custos".

No entanto, a Deco explica que, com a dissolução do anterior Parlamento, se "interrompeu o processo originado pela petição" e espera agora que existam "progressos na transparência da fatura e a redução dos custos de interesse geral", que pesam cerca de 50 por cento do total da mesma fatura.

O comunicado indica que em 2011, cerca de 34 por cento da fatura da eletricidade se traduziu em custos de produção de energia, 22 por cento no uso das redes "que conduzem a eletricidade até nossas casas", enquanto que a "componente mais pesada" foram os CIEG, com 44 por cento.

A Deco considera que é possível "a criação de um plano concreto de redução" dos interesses económicos e políticos, principalmente com uma diminuição dos apoios à produção em regime especial, "na vertente renovável e não renovável", e no apoio à produção das centrais térmicas e hídricas, o mesmo que refere o memorando de entendimento da 'troika'.


* A DECO está na vanguarda da defesa do consumidor português, se a DECO fosse um partido seria nele que votaríamos sem hesitação.


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