16/03/2012

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HOJE NO
"JORNAL  DE NOTÍCIAS"

 Portugal está a negociar antecipação
 de ajudas com União Europeia 

Portugal está a negociar com a União Europeia a antecipação das ajudas aos agricultores, para os auxiliar a enfrentar a perda de rendimento provocada pela seca prolongada, anunciou, na quinta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros. "Para que o plano de ajuda aos agricultores funcione completamente não bastam decisões nacionais, como dar ajudas ao setor agropecuário, criar uma linha de crédito bonificada, evitar que tenham de cumprir já as suas obrigações fiscais quando os agricultores estão a passar um pior momento, ou reduzir as contribuições para a Segurança Social", disse Paulo Portas. O ministro dos Negócios estrangeiros acrescentou: "É preciso que a União Europeia cumpra a sua parte e Portugal está a negociar com a União Europeia a antecipação de ajudas, que no fundo são uma antecipação de rendimento, que nestas circunstâncias se justifica". Paulo portas falava aos jornalistas em Arrifana, Aveiro, à entrada para uma reunião partidária, destinada a explicar aos militantes do CDS-PP as políticas que têm sido seguidas pelo Governo. Para o líder do CDS-PP, o Governo de coligação com o PSD "fez bem em apresentar um plano consistente, estudado e eficiente para ajudar os agricultores a enfrentar a seca, a mais dura e severa de que há memória". Paulo Portas considera que, "mesmo na austeridade a que está obrigado, porque o país estava à beira da falência e teve de pedir dinheiro para sobreviver, tem de haver espaço para [o Governo] ajudar o povo do campo, cujo rendimento está a ser devorado todos os dias" pela seca. "O Governo fê-lo com medidas práticas, diretas e ajustadas, mesmo num ciclo de enorme constrangimento orçamental", disse, rebatendo as críticas do PS de que as medidas são tardias, lembrando que, na seca de 2005, os socialistas demoraram mais a apresentar um conjunto de medidas. Paulo Portas aproveitou a presença dos jornalistas para anunciar que, enquanto ministro, vai programar cerca de uma dezena de visitas políticas coincidentes com missões empresariais, para apoiar o incremento das exportações. "Passarei o dia de amanhã [sexta-feira] com a administração da AICEP a ajustar mais de 10 missões empresariais que vamos fazer coincidir com visitas políticas, para ajudar as empresas, os produtos e as marcas portuguesas a venderem lá fora e conquistarem mercados", revelou. Paulo Portas aproveitou para "homenagear" o comportamento das empresas exportadoras portuguesas, que "estão a ajudar tremendamente o país nesta fase difícil" e "no pior momento da recessão" fizeram as exportações portuguesas crescer 13 por cento em janeiro, sobretudo parta mercados não europeus. "Antigamente dizia-se que a diplomacia era a continuação da guerra por outros meios. Hoje é a continuação da economia por outros meios e o meu primeiro dever é apoiar as exportações dos produtos e marcas portuguesas, facilitando e desburocratizando e, na medida do possível, fazendo coincidir visitas políticas e empresarias. E é isso que vamos fazer", concluiu.


 * É uma negociação de improviso, quem tutela a agricultura deveria saber que iríamos ter um prolongado período de seca desde Outubro do ano passado e se não se informou com os serviços de metereologia foi por desleixo. O pedido de ajuda à UE devia ter acontecido há mais de cinco meses e teria poupado os agricultores portuguees a prejuízos irrecuperáveis. 
Mas a fé da sra. ministra era inabalável, foi pena que não tivesse bailado a dança da chuva.
Agora anda o dr. Portas a tentar mascarar a asneira.


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