26/02/2012

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ESPOSENDE
DISTRITO DE BRAGA




















LOCALIZAÇÃO
Esposende é uma cidade portuguesa no Distrito de Braga, região Norte e sub-região do Cávado, com cerca de 3.471 habitantes (Census 2001) e possui uma área total de 1,85 km2.
Esposende é também sede de um pequeno município, um dos 305 concelhos de Portugal e localiza-se no Norte de Portugal, Província do Minho, Distrito de Braga, na foz do rio Cávado. É limitado a norte pelo município de Viana do Castelo, a leste pelo de Barcelos, a sul pelo da Póvoa de Varzim e a oeste pelo Oceano Atlântico.

O Concelho de Esposende é constituído por 15 Freguesias (Antas, Apúlia, Belinho, Curvos, Esposende, Fão, Fonte Boa, Forjães, Gandra, Gemeses, Mar, Marinhas, Palmeira de Faro, Rio Tinto e Vila Chã) e abarca uma área de 95,4Km2. Sendo o segundo Concelho mais pequeno do distrito de Braga, habitam nele 34.625 pessoas e é também aquele que apresenta a maior densidade populacional (334 habitantes/Km2) de toda a província do Minho. É o único concelho do distrito de Braga banhado pelo Oceano Atlântico.

O Concelho de Esposende estende-se ao longo de, aproximadamente, 18 km de costa.

Relativamente a acessibilidades, o Concelho possui três eixos fundamentais de circulação rodoviária:
- A Estrada Nacional 13, que hoje em dia praticamente é usado para ligação interna do Concelho;
- A A28, que assegura a ligação com o Norte (Viana, Galiza) e o Sul (Porto);
- A A11, que assegura a ligação com as principais cidades do Distrito (Esposende, Barcelos, Braga e Guimarães)

CARACTERIZAÇÃO

Esposende é um dos 309 concelhos do país e situa-se a Norte, no Minho, pertencendo ao distrito de Braga. Deste distrito, com 14 concelhos, é o único com território litoral. Limitam-no a norte o concelho de Viana do Castelo, a sul o concelho da Póvoa de Varzim e a nascente o concelho de Barcelos. 

Gentílico Esposendense
Área 95,41 km²
População 34 254 hab. (2011[1])
Densidade populacional 359,02 hab./km²
N.º de freguesias 15
Presidente da
Câmara Municipal
Não disponível
Fundação do município
(ou foral)
19 de Agosto de 1572
Região (NUTS II) Norte
Sub-região (NUTS III) Cávado
Distrito Braga
Antiga província Minho
Orago Nossa Senhora da Saúde
Feriado municipal 19 de Agosto
Código postal 4740
Endereço dos
Paços do Concelho
Não disponível
Sítio oficial
Endereço de
correio electrónico
Não disponível 

O Oceano Atlântico banha-o a poente numa extensão aproximada de 18km, o seu território estende-se por uma área de 95.18km², representando 3,41% da área total do distrito de Braga. O concelho de Esposende, tinha, em 2001, 33.325 habitantes, e é atravessado a sul pelo rio Cávado e a norte pelo Rio Neiva. Em termos coreográficos, o concelho apresenta diferenças notórias que podem ser identificadas como: planície litoral que se estende desde Apúlia a S. Paio de Antas, com níveis de altitude pouco variáveis e apresentando cotas muito baixas.
Caracteriza-se pelos terrenos férteis, de grande apetência para os produtos hortícolas, abundância de seixos de origem marinha o que nos prova que nesta plataforma se espraiaram as águas do Oceano Atlântico. Arriba, que limita a nascente a plataforma litoral, estende-se entre S. Paio de Antas e Palmeira de Faro. Apresenta uma altitude média de 200 metros. Pelos vestígios geológicos verifica-se que foi talhada pelo mar no próprio granito, durante o Período Quaternário. Planalto interior, apresenta altitudes que chegam aos 280 metros, e caracteriza-se pela abundância de bosques e matas, uma agricultura mais virada para a pecuária fazem parte do concelho 15 freguesias sendo de maior dimensão a de Marinhas com 11,7 km² e a mais pequena a freguesia de Esposende com 1,85km²

HISTÓRIA
Estas terras, foram um ponto de fixação desde a pré-história. Nos seus arredores foram encontrados restos de Castros e de uma Vila Romana provavelmente centrada em salinas.

A população medieval de 'Esposendi' vivia intimamente ligada a sectores como o da pesca e o comércio marítimo e a construção naval. O Oceano Atlântico e os Rios Cávado e Neiva eram os principais factores de riqueza e desenvolvimento da população.

O marco histórico do Concelho de Esposende regista-se no séc. XVI, mais propriamente a 19 de Agosto de 1572. No entanto, o séc.XII apresenta já alguma documentação, através da análise das sucessivas inquirições, dando a conhecer delimitações territoriais, pessoas que alí moravam, mas fundamentalmente, o evoluir do fenómeno toponímico do séc. XIII aos nossos dias.

 Foi já no reinado de D. Sebastião que este, após várias deligências dos moradores de Esposende, entendeu elevar Esposende à categoria de vila. Deu-lhe um termo ao redor e criou condições geográficas e administrativas para que se desenvolvesse como terra autónoma. O comércio marítimo, a construção naval fazem com que Esposende se desenvolva urbanisticamente, atraindo nova população e transformando-se, pouco a pouco num grande centro piscatório e comercial. Em 16 de Dezembro de 1886, um Decreto Régio cria o seu Julgado Municipal, doze anos depois, em 27 de outubro 1898, surge a Câmara Judicial de Esposende e, mais tarde em 19 de Agosto de 1993, Esposende conquista o estatuto de Cidade.

CÂMARA MUNICIPAL


PATRIMÓNIO

ARQUEOLÓGICO

Menir de S. Paio de Antas
No lugar de Igreja, num pequeno monte sobranceiro à Igreja Paroquial da mesma freguesia, é visível um monólito em granito da região, bem talhado, de aspecto fálico, sem qualquer tipo de decoração, visível em cerca de 1, 65 m de altura.
Destaca-se a sua inclinação para sul, posição que acentua sua forma eminentemente fálica. Muitos investigadores atribuem-lhe carga simbólica, associando-o a ritos de fertilidade praticados pelas comunidades de então.

Menir de S. Bartolomeu do Mar
O menir encontra-se situado nas imediações da Igreja Paroquial, a escassos metros da parede que define o adro do lado oeste.
 O monumento em questão é em granito de grão médio a grosso, com muitos cristais de quartzo. Mede 2,10m de altura acima do solo, sendo mais espesso na base. Tem uma secção triangular ou sub-triangular, encontrando-se truncado no topo. Visto de determinado ângulo, o menhir parece ter um certo aspecto antropomórfico e apresenta uma série de covinhas ou fossetes distribuídas pelas suas três faces.
Juntamente com o de S. Paio de Antas e com do lugar da Infia, na vila de Forjães, este é o terceiro menir do concelho, o que conjugado com as muitas mamoas que se espalham pelo aro do concelho, nomeadamente na freguesia de Vila Chã, vem colocar Esposende no centro dos estudos megalíticos do norte de Portugal.

Menir da Bouça dos Marcos (Forjães)
O menhir está situado no lugar da Enfia, na denominada "Bouça dos Marcos". 
 Está integrado num conjunto de quatro marcos que representam, respectivamente, a Casa de Bragança, a Comenda da Ordem de Cristo e a actual linha divisória entre a vila de Forjães e a freguesia de S. Romão do Neiva, bem como o concelho de Esposende e o de Viana do Castelo.

Dólmen da Cruzinha
Esta sepultura megalítica situa-se num terreno de mato a Sul da Quinta de S. Givas.
 Tem de diâmetro maior 27m e a sua altura atinge os dois metros. A couraça, exceptuando o lado Sul encontra-se em perfeito estado de conservação.
Na década de 90 do século XX foi alvo de trabalhos arqueológicos, por parte de uma equipa da Universidade Portucalense, sob a orientação científica do Dr. Eduardo Jorge. Os dados das intervenções permanecem inéditos, mas é possível observar que sob a mesma mamoa encontram-se dois monumentos, um de grandes dimensões e outro de pequenas dimensões, com tampa.

Dólmen de Cimo de Vila
No canto norte da quinta de Mereces ou de Cimo de Vila encontra-se uma mamoa que, sofreu uma grave mutilação ao serem-lhe arrancados os esteios que compunham o corredor e algum espólio. 
Ficaram, todavia, in situ cinco esteios, entre os quais o do fundo da câmara e lajes que compunham a mesa de cobertura.
Intervencionado na década de 90 do século XX por uma equipa da Universidade Portucalense, dirigida pelo Dr. Eduardo Jorge, foi recolhido algum espólio. Nos esteios que sobreviveram à destruição, registaram-se símbolos gravados e num deles um cervídeo pintado.

Dólmen da Portelagem (Vila Chã)
A antela da Portelagem foi escavada em fins do séc. XIX por F. Martins Sarmento, mas objecto de uma reescavação por parte de uma equipa da Universidade Portucalense dirigida pelo Dr. Eduardo Jorge. 
 Do espólio da primeira intervenção constam pontas de seta em quartzo e sílex e um vaso com asa, carenado e decorado com mamilos sobre a carena, para além de alguns fragmentos de cerâmica campaniforme.
O conjunto é constituído por um tumulus ainda relativamente bem conservado e urna couraça pétrea que encosta às lajes da câmara. Esta, por sua vez, tem uma forma sub-rectangular e originalmente seria formada por 14 a 15 esteios graníticos de volumetria e tamanho variável.

Dólmen III do Rapido
O conjunto megalítico do Rapido é formado por três mamoas.
Estão situadas em terreno de mato e pinhal, numa planura localizada a oeste do monte da Cerca.
Nos finais do século XIX foram objecto de estudo por F. Martins Sarmento que chegou mesmo a escavar uma delas. Este estudo revelou-se importante, já que alertou uma equipa da Universidade Portucalense, dirigida pelo Dr. Eduardo Jorge, para a necessidade do seu re-estudo. Este, efectuado entre 1988 e 1990, revelou que a câmara, protegida por um “túmulus” em terra e uma pequena couraça pétrea, tem um forma sub-circular. Completam-na um pequeno corredor, orientado para nascente, formado por lajes de tamanho mais pequeno que as da câmara e coberto por pedras de dimensão quase semelhante às daquela estrutura.
O espólio recolhido consta de pontas de seta e cerâmica campaniforme, o que corrobora a cronologia que lhe é proposta – III milénio a. C.
Alguns dos esteios da câmara encontram-se gravados, aspecto que revela parte do universo simbólico daqueles povos megalíticos.

Castro S. Lourenço
O Castro de S. Lourenço é a maior povoação castreja do concelho de Esposende.
Foi construído num dos esporões que compõem a arriba fóssil que apresenta vertentes escarpadas e pedregosas voltadas a Sul e ao mar.
 Se outros valores patrimoniais não convidassem o visitante a subir o íngreme acesso, bastaria a esplendorosa paisagem que caracteriza a planície costeira.
Este povoado tem as suas raízes no Bronze Final – inícios do I milénio a.C. A aldeia castreja, propriamente dita, terá nascido entre o séc. VII e o VI a.C. O abandono total ocorreu no início da Alta Idade Média (séc. V).
As escavações arqueológicas tiveram início em 1985, sendo realizadas todos os anos sem excepção, sob a direcção científica do Prof. Doutor Carlos A. Brochado de Almeida, docente na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Integrado no projecto de valorização/musealização foi levado a cabo, em 1995/1996, a reconstrução integral de um conjunto habitacional e a criação de um passadiço de madeira.
Trata-se do um sítio arqueológico que funciona como importante elemento para a compreensão da Idade do Ferro. Reúne uma combinação única de monumento da Idade do Ferro, escavações arqueológicas e arqueologia experimental.

Castro do Senhor dos Desamparados (Palmeira de Faro)
A designação desta estação arqueológica remonta à Segunda Invasão Francesa (1809), num momento de confronto bélico, do qual resultou um acto de grande fé religiosa. 
 No alto deste pequeno morro foi então construída uma capela, dedicada ao Senhor dos Desamparados.
O castro, propriamente dito, é um povoado de pequenas dimensões, composto por estruturas de planta circular de origem castreja, com lareira. Possivelmente seria constituído por moradores oriundos do vizinho castro de S. Lourenço (Vila Chã), que o teriam formado como habitat por volta do séc. I a.C. A última fase de ocupação remontará à 2.ª metade do séc. I d.C.
As escavações arqueológicas no castro do Sr. dos Desamparados tiveram início em 1996 e, tal como o castro de S. Lourenço, têm direcção científica do Prof. Doutor Carlos A. Brochado de Almeida.

Cemitério Medieval das Barreiras (Fão)
O Cemitério das Barreiras localiza-se na margem esquerda da foz do Rio Cávado, numa área a Poente da vila de Fão, mais precisamente no lugar das Barreiras.
 Desde 1924 que se tem notícias sobre um cemitério na área referida, mas só em 1989 é que foi alvo de uma intervenção arqueológica, sob direcção científica do Prof. Dr. Carlos A. Brochado de Almeida, em colaboração com os Serviços de Arqueologia da Câmara Municipal de Esposende. Encontrava-se sob uma zona dunar, a uma cota de 7 metros, tendo sido detectadas 190 sepulturas, distribuídas por uma área de 600 m2. A profundidade média das sepulturas rondava os 30 cm, variando de dimensões, consoante a faixa etária dos inumados. Correspondem a enterramentos contínuos, desde o séc. XI até ao séc. XIV, compostos por pedras avulsas de granito e xisto, cujas tampas foram seladas com barro. Encontram-se, na sua totalidade, orientadas para Nascente, apresentando no interior, pedras ou imbricis, indício de antropomorfismo.

Túmulo com Tampa em Estola (Forjães)
Santa Marinha, a virgem e mártir de Antioquia, onde foi martirizada no séc. IV, é a padroeira da vila de Forjães. 
O seu culto, introduzido na Península Ibérica a partir do séc. VIII, difundiu-se com especial incidência no Noroeste da Península e acompanhou o nascimento de uma série de villas-ecclesiasno decorrer da Reconquista Cristã. Forjães é uma delas que no Norte de Portugal, entre capelas e sedes de freguesias, ostentam o nome de Marinha como sua padroeira. Documentalmente Forjães remonta a meados do séc. XI e na origem do seu nome estará um presor da Reconquista. Deste período é o túmulo com tampa em estola resguardado junto ao canto nordeste do adro da igreja e uma série de sepulturas feitas com pedras avulsas que foram desmanteladas na altura do arranjo do adro. Mas se estes vestígios são documentos comprovativos de que no séc. X a ecclesia de Sancta Marina já existia, a ocupação do sítio, essa é bem anterior.

Inscrição Medieval (S. Paio de Antas)
Junto do outeiro onde emerge o menhir pré-histórico da freguesia de Antas, nas vizinhanças do castro e necrópole proto-histórica de Talhoz, está construída a igreja dedicada a S. Paio. 
Este edifício de traça contemporânea ostenta no alçado sul uma lápide epigrafada que nos recorda a construção de um templo datado do séc. XII. A inscrição é a única memória que testemunha a voz da tradição popular segundo a qual o sítio teria sido escolhido para a construção de um mosteiro.
Inscrição:
IN ERA MCLXXXXIII. X KALENDAS MAGII ABAS
SUA / RIUS FUNDAVIT OPERA ISTA MER.
Leitura:
Na era de 1193 (1155). 10 dias andados das Kalendas de Maio, o abade Suario fundou esta obra...

PASSEIO TURISTICO 

Igreja da Misericórdia
A Igreja da Misericórdia de Esposende situa-se na Praça do Município.

Foi construída no século XVI e reconstruída em várias ocasiones, sendo a mais importante a realizada no final do século XIX. É um templo de planta longitudinal com capela-mor. Classificada como Monumento Nacional.


Capela do Sr. dos Mareantes 

A Capela do Sr. Mareantes é um pequeno templo religioso situado na Rua Rodrigues de Faria. Foi construída no século XVI e reconstruída no século XVII.

Museu de Arte Sacra


O Museu de Arte Sacra de Esposende situa-se na Rua José Alpoim e guarda no seu interior um valioso acervo de objectos relacionados com esta arte.




Museu Municipal 
O Museu Municipal é um dos lugares culturais mais importantes de Esposende. 

Situa-se no Largo Dr. Fonseca Lima, no interior de um edifício realizado pelo arquitecto Ventura Terra, restaurado para a ocasião. Entre suas dependências destaca a 'Sala dos Azulejos', preciosa sala revestida de azulejos onde se realizam exposições temporárias. Mostra em seu interior um recorrido pela história da população desde suas origens até hoje em dia. Foi inaugurado o 19 de Agosto de 1993.

Área de Paisagem Protegida do Litoral de Esposende
 A Área de paisagem Protegida do Litoral de Esposende, APPLE, se estende por mais de 14 quilómetros de sua costa, desde Apúlia até a desembocadura do rio Neiva. 
 No decorrer de toda a área protegida, paralela ao mar, um cordão de dunas divide a área em duas zonas claramente diferenciadas; a mais próxima ao mar é a zona húmida e salina, e até o interior se caracteriza por um ambiente seco e altas temperaturas. Em toda a zona protegida se observa uma grande quantidade e variedade de elementos naturais. Todos os anos se realiza a tradicional recolhida das algas de sargaço, conhecido com o nome de 'Sargaceiros da Apúlia'.

Santuário do Bom Jesus de Fão
 O Santuário do Bom Jesus de Fão foi em suas origens a Igreja Matriz de Fão. Foi construído no século XVIII e é um templo barroco com planta em cruz latina, sacristias laterais e torre sineira situada na parte de atrás da igreja. No século XIX D. Luis I se declarou padroeiro e defensor do templo. Seu interior está decorado com azulejos e retábulos de talha dourada.

Forte de Esposende ou Castelo de S. João Baptista da Barra  
O Forte de Esposende, conhecido também como Castelo de São João Baptista da Barra, é uma fortaleza militar situada no lugar do Rio, desembocadura do rio Cávado. 
Pertence a população de Marinhas e foi construída no final do século XVII e começos do XVIII, sendo utilizada para a defesa da desembocadura do rio e das populações próximas dos contínuos ataques que sofria toda a costa naquela época. No seu interior tem uma capela finalizada nas primeiras décadas do século XVIII. Classificado como Imóvel de Interesse Público.

Farol de Esposende - Marinha
 
 O Farol de Esposende situa-se em Marinhas e é um farol marítimo formado por uma torre cilíndrica metálica com edifícios anexos. Tem uma altura de 15 metros e um alcance de 24 milhas. Foi inaugurado no ano de 1886.



GASTRONOMIA
Esposende é um concelho de farta mesa, com uma gastronomia tradicional, inovadora e atlântica baseada nos pescados e mariscos dos seus generosos rios e mar, como os robalos do mar de Apúlia, sargos, fanecas, congros, polvos, carapaus e sardinhas, entre tantos outros peixes.
As unidades de restauração presenteiam-mos, assim, nesta “Terra de Mar”, com excelentes pratos de peixe confeccionados com a arte, os saberes e os segredos culinários dos nossos chefes de cozinha.

A lampreia, esse ciclóstomo que nos “visita” nos primeiros meses do ano, depois de capturado no seu caminho para o rio Cávado é um excelente pitéu, desde que excelentemente preparado em arroz ou à bordaleza – acompanhado com torradas e arroz seco – ou de outra confecção.

Não se desiludam os apreciadores dos pratos de carne, pois poderá degustar excelentes iguarias como, por exemplo, um lombo de porco assado ou o clássico cozido à portuguesa.
Na guarnição de muitos destes pratos temos os mimos das nossas hortas à beira mar plantadas, nabos, pencas, cebolas, cenouras e outros primores de excelência que se produzem nesses solos arenosos.

Os Vinhos Verdes de Quinta dos nossos produtores engarrafadores, sempre que servidos frescos são uma apreciável companhia nesta variedade de cozinhados.

Como sobremesa, poderá optar entre os excelentes queijos dos Lacticínios de Marinhas ou a gulosa doçaria, com as famosas e adocicadas clarinhas de Fão, e ainda as Cavacas ou os Folhadinhos.

Para se servirem excelentes iguarias é fundamental termos bons produtos, óptimos cozinhados e qualidade no serviço, depois, os saberes culinários e a arte de bem receber e servir os comensais encarrega-se do resto. Aqui podemos encontrar tudo isto.

Posto isto, resta o convite para se sentarem á mesa com o melhor que temos para oferecer aos nossos convidados.
Que lhes saiba bem…

ARTESANATO
O artesanato é o resultado da criação do imaginário individual de cada artista, da memória de um passado. As peças que hoje são adquiridas detêm um valor simbólico, estético ou manifestativo de recordação, transformando-se em objectos de arte ou testemunho de tradição.

Em Esposende, as mãos dos artesãos trabalham sobretudo a pedra transformando com mestria este material em obras de arte, peças de valor reconhecido por todos.

Esta Arte perde-se no tempo, pois desde cedo que o Homem viu neste inerte o material ideal para esculpir os objectos necessários ao seu quotidiano. O concelho de Esposende é caracterizado por distintas unidades geológicas sendo extremamente rico em granito, matéria-prima trabalhada pelas “mágicas mãos” dos nossos canteiros.
Os característicos trabalhos de junco, que resultam na elaboração de carpetes, passadeiras e cestas, são igualmente o testemunho de uma confecção artesanal legada através de gerações mais antigas.

A origem das esteiras de junco de Forjães permanece ainda uma incógnita, saindo das oficinas dos artesãos “carpetes” (grandes tapetes), passadeiras e cestas que são utilizadas na região do Minho e um pouco por todo o Portugal.

Outrora, dado o seu baixo custo, estas cestas eram largamente utilizadas pelas mulheres dos lavradores que levavam o farnel para os homens que trabalhavam nas lides agrícolas, por todos aqueles que se deslocavam à feira com o intuito de vender ou adquirir produtos, ou ainda por algumas pessoas que, em tempo de verão, nelas transportam a sua toalha, o bronzeador e algumas revistas e jornais para a praia.
Para além deste artesanato mais representativo ligado á pedra e ao junco, poderemos encontrar no concelho outros artesãos que produzem e vendem trabalhos em barro, relicários, registos, bordados, construções em madeira e artigos vários de bijuteria.

Praias
Praia da Apúlia

Praia de Belinho

Praia de Cepães

Praia de Ofir

Praia de Rio de Moinhos


Praia de Suave Mar


Praia de S. Bartolomeu de Mar




IN:
- WIKIPEDIA
- SITE DO MUNICÍPIO
- http://aportugal.com/esposende/index.htm

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