19/02/2012

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CELORICO DE BASTO
DISTRITO DE BRAGA




















Celorico de Basto é uma vila portuguesa no distrito de Braga, região Norte e subregião do Ave, com cerca de 2 500 habitantes.

É sede de um município com 181,10 km² de área e 20 098 habitantes (2011) , subdividido em 22 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Cabeceiras de Basto, a leste por Mondim de Basto, a sul por Amarante, a sudoeste por Felgueiras e a oeste por Fafe. Alberga as vilas de Celorico de Basto, Fermil de Basto e a Gandarela de Basto

COMO CHEGAR
Chegar a Celorico de Basto foi outrora uma aventura. Hoje é muito fácil e rápido aqui chegar. O centro da Vila fica a poucos minutos do IP4 em Amarante e um pouco mais do nó da A7 / IC5 na cidade de Fafe.

Visite o concelho de Celorico de Basto. Conheça os inúmeros solares e os jardins de camélias, o Castelo e Mosteiro de Arnóia, a Biblioteca Municipal Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa e os espaços verdes e ajardinados da zona ribeirinha do rio Freixieiro, as inúmeras igrejas e capelas e aprecie a gastronomia local.



HISTÓRIA
Os mais antigos vestígios de povoamento do espaço geográfico actual do concelho de Celorico de Basto, revelados pela prospecção recente e intervenção pontual de contextos arqueológicos, são atribuíveis ao início do megalitismo, portanto ao Neolítico Médio (5.510 B.P.). Para este período pode apontar-se o grande conjunto de mamoas do Planalto da Lameira. Já o grande conjunto de habitats de fossas pode genericamente apontar-se para o período da idade do Bronze. Da Idade do Ferro destaca-se o povoado de Bouça de Mosqueiros, em Britelo, o Castro do Ladário, em Ribas, o Castro de Barrega, em Borba e o Castro de Ourilhe e outros de menor relevância. A Romanização está bem patente em Celorico de Basto e as marcas deste período encontam-se um pouco por todo o espaço concelhio.
ESTELA ANTROPOMORFICA
O clima benigno, abundância de pastagens, boa água a jorrar das nascentes e cimo dum monte donde se pudesse lobrigar eventual inimigo, foram condições propícias à fixação dos homens primitivos nestas terras, quando começaram a trocar a vida nómada pela sedentária.

A Citânia do Ladário, a Estela de Vila Boa na freguesia do Rego, o Castelo de Arnóia e proximidades, os inúmeros vestígios arqueológicos do Planalto da Lameira, os restos dos castros em várias freguesias, representam sólido argumento a demonstrar que esta terra foi habitada há milhares de anos.
Gentílico Celoricense
Área 181,10 km²
População 20 098 hab. (2011[1])
Densidade populacional 110,98 hab./km²
N.º de freguesias 22
Presidente da Câmara Municipal Joaquim Mota e Silva
Fundação do município
(ou foral)
1520
Região (NUTS II) Norte
Sub-região (NUTS III) Tâmega
Distrito Braga
Antiga província Minho
Feriado municipal 25 de Julho
Código postal 4890
Endereço dos
Paços do Concelho
http://www.mun-celoricodebasto.pt/
Sítio oficial Não disponível
Endereço de
correio electrónico
Não disponível

Alguns autores, porém, ao pretenderem explicar a etimologia da toponímia local dizem ter existido por estas bandas a famosa Celiobriga que foi cidade (brigum) dos povos celerinos (celio), donde terá resultado – toponimicamente – Celorico. Povos Bástulos ou Bastiandos que por aqui se teriam fixado, podem estar na origem do patronímico Basto. Estes e outros povos peninsulares devem ter ocupado extensas áreas, desde as vertentes do Tâmega, até aos montes de Barroso e de Ceva, que, no seu todo, vieram a ser conhecidas por Terra de Basto.

NA ACTUALIDADE
Celorico de Basto é um concelho marcadamente rural, cujos traços profundos no território e na paisagem se devem à actividade agrícola, que dominou a ocupação das pessoas deste concelho até finais do século passado. A emigração permanente marcou igualmente o último século, numa primeira fase para o Brasil, nas décadas de 60 e 70 para França e mais tarde para a Suíça.
Celorico de Basto está hoje num processo de profundas mudanças. O aparelho económico tradicional está em profunda transformação. O sector primário, outrora dominante, é hoje praticamente residual. A produção de vinho verde ao longo do Vale do Tâmega e a pecuária nas freguesias de montanha, marcam a actividade agrícola. A construção civil, o comércio e os serviços são hoje os sectores empregadores do concelho.

A predominância da actividade agrícola e a estrutura fundiária assente na pequena propriedade de exploração por conta própria determinaram uma estreita relação espacial entre a habitação e o emprego, que se traduziu na extrema dispersão do parque habitacional. Hoje começam a ganhar expressão urbana os aglomerados da Sede do concelho, das Vilas de Fermil e de Gandarela e do aglomerado da Mota. Aqui se concentram grande parte dos equipamentos de utilização colectiva nos mais variados domínios.
IGREJA MATRIZ

A primitiva sede do concelho ficava localizada junto ao Castelo de Arnóia. Só em Abril de 1719 foi transferida para a freguesia de Britelo e com a designação de Vila Nova de Freixieiro. A expansão urbana da Vila tem sido acompanhada da criação de amplos espaços verdes e ajardinados, o que lhe confere um aspecto atraente e onde se desfruta de um conforto moderno.

PATRIMÓNIO

CASA DO PRADO
Casa nobre do século XVIII, foi posteriormente remodelada no século XIX, apresentando um aprazível conjunto de lindíssimos jardins, dos mais belos desta vila. 

Foi propriedade inicial da família Pinto Dá Mesquita, tendo sido adquirida pela Câmara Municipal há alguns anos atrás, de modo a integrar um projecto de reabilitação urbana e cultural.
Construída, segundo os hábitos locais, de modo a tirar partido do forte desnível do terreno, apresenta diversas fachadas de configuração muito diferente, todas elas pintadas de amarelo. A norte, uma esplanada permite o acesso directo ao andar nobre, a sul, em nível inferior, ergue-se uma torre ameada (provavelmente do século XVIII), e voltada a leste, ergue-se a imponente fachada nobre (destaca-se, sobre a entrada, uma varanda corrida decorada com azulejos de excelente qualidade) aparentada com o estilo da "Antiga Casa Portuguesa" que o arquitecto Raul Lino desenvolveu na década de 1900, e que ilustra uma concepção de solar senhorial que não é próprio da região de Basto, mas que mais faz lembrar, as célebres casas nobres citadinas, onde se estabelecia uma ligação dos salões com os jardins, que eram célebres, numa associação de conforto e beleza.


CASTELO DA ARNOIA
O Castelo de Arnóia, também conhecido como Castelo dos Mouros ou Castelo de Moreira, 
 ergue-se na povoação e freguesia de Arnóia sobre um maciço de pedra, em posição dominante sobre a povoação que outrora foi a sede do concelho com Casa da Câmara, Pelourinho e Cadeia.



História
Antecedentes
Embora alguns autores remontem a primitiva ocupação humana deste sítio à época da Invasão romana da Península Ibérica, esta afirmação não se encontra documentada.

O castelo medieval
A época da construção deverá remontar ao final do século X ou início do XI, acredita-se que ligada à defesa do vizinho Mosteiro de São Bento de Arnóia, também fundado neste período. Contribui para esse raciocínio a data de 1034, assinalada na lápide da sepultura do alcaide do castelo (e provável fundador do mosteiro, segundo alguns autores), Múnio Muniz, no claustro daquele mosteiro.No século XIII, as Inquirições do reino de 1258 referem alguns casais nas freguesias de Arnóia, Caçarilhe e Carvalho, obrigadas à alimentação dos cães de guarda do castelo e da preparação da cal necessária para a sua conservação.

Com a morte do rei D. Afonso III (1210-1279), tendo rendido preito de homenagem a D. Brites ou Beatriz (rainha viúva e testamenteira do falecido), o alcaide deste castelo, Martim Vasques da Cunha, após o afastamento da senhora para Castela por desentendimentos havidos com D. Dinis (1279-1325), teve dificuldades com o novo soberano, que se recusou a desobrigá-lo do seu compromisso de honra. Segundo reza a tradição, tendo consultado diversas cortes europeias sobre como proceder honrosamente nesse impasse, fez sair a guarnição e gentes do castelo, trancando-se no seu interior. Tendo lançado fogo a uma das habitações no seu interior, "salvou-se" descendo-se por um cesto suspenso por uma corda amarrada em uma das ameias. Desse modo, exonerou-se da função sem ferir o compromisso de honra assumido. Verdadeira a narrativa ou não, é fato que, em 1282, D. Dinis arrendou os domínios de Celorico de Basto a Martim Joanes, pelo montante de 210 marabitinos, com a obrigação de que o arrendatário contratasse um cavaleiro para as funções de alcaide deste castelo. Os domínios e o castelo foram arrendadas pelo mesmo soberano em 1284 aos moradores de Celorico de Basto.


No alvorecer do século XV, D. João I (1385-1433) doou o senhorio de Celorico de Basto e seu castelo a Gil Vasques da Cunha (1402), o que denota a importância e tradição dessa família na região.

No século seguinte, D. Manuel I (1495-1521) concedeu foral a Celorico de Basto (29 de Março de 1520), estabelecendo a sede do Concelho em Arnóia, lugar do castelo.
No contexto da Dinastia Filipina, no século XVII, a alcaidaria era exercida pela família dos Castros.

Do século XVIII aos nossos dias
Segundo se afirma, devido ao grande isolamento da vila, o rei D. João V (1706-1750) determinou a mudança da sede do Concelho de Arnóia para o lugar de Freixieiro em Britelo, doravante denominado Vila Nova do Freixieiro, hoje Celorico de Basto (21 de Abril de 1719). A mudança acelerou o processo de decadência de Arnóia.

Em meados do século XX, o Castelo de Arnóia foi classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 15 de Março de 1946. Em nossos dias, afecto ao Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), que lhe concluiu obras de consolidação e restauro, o Monumento reabriu ao público desde Janeiro de 2004.

Características
Castelo de reduzidas proporções, apresenta planta poligonal irregular orgânica (adaptada à conformação do terreno). Para a sua construção foram procedidos trabalhos de desaterro, visando dificultar-lhe o acesso.
As muralhas, em cantaria de granito, são percorridas por um adarve e reforçadas a Norte por um sólido cubelo. No sector Sul, rasga-se o portão de entrada com portal de verga reta, precedido por uma escadaria de acesso e defendido pela Torre de Menagem, de planta quadrangular. A porta desta, voltada para a Praça de Armas, abre-se a cerca de três metros do solo. É acedida por uma escada externa, construída na década de 1970. O interior divide-se em três pavimentos (o inferior como cave e os dois superiores assoalhados) e o acesso ao telhado de quatro águas é feito, por sua vez, através de uma escada interna. O topo da torre é rematado por merlões.

Ao centro da praça de armas, delimitada pelas muralhas, abre-se a cisterna do castelo. No exterior, na encosta a Norte, localiza-se a antiga forca, inscrita em um trecho de mata de pinheiros e de carvalhos. Tanto esta, como o Pelourinho, foram restaurados na década de 1960.

CENTRO INTERPRETATIVO DO CASTELO DA ARNOIA
A infra-estrutura surge da regeneração de uma escola primária e irá apoiar as acções de investigação que vierem a ocorrer no âmbito patrimonial; desenvolver actividades didáctico-culturais; contribuir para a formação dos cidadãos locais, procurando cooperações no sentido de fomentar exposições temporárias de temáticas relevantes, nomeadamente as de cariz histórico/religioso/artístico, proporcionando uma relação cultural dinâmica com todos aqueles que o visitam e acentuar o valor do conjunto histórico/artístico, enquanto testemunho relevante da História Local, Regional e Nacional.
Após a criação de condições de visita pública ao Castelo de Arnoia (proporcionada pelos trabalhos de remodelação levados a cabo no ano de 2002 pelo então Serviço Regional do Porto do IPPAR), a Câmara Municipal de Celorico de Basto implementou um projecto para criação de um centro interpretativo de apoio à sua divulgação.
 O local adoptado para a sua instalação foi o edifício da escola primária desta aldeia (localizada junto ao Pelourinho da Villa de Basto, antiga sede do concelho), que durante cerca de 50 anos proporcionou a formação às suas crianças. Decorrente do reagrupamento das escolas da região, deixou recentemente de acolher alunos, tendo sido desde logo equacionada a sua adaptação para fins públicos de forma a prosseguir os mesmos desígnios de outrora: formar e informar.
O conteúdo programático do Centro Interpretativo do Castelo de Arnoia passa por uma sala de exposições temporárias com elementos de leitura fixos (painéis e audiovisual) localizados em duas salas: numa das salas dedicados às origens mais remotas do concelho; numa segunda sala, através de os temas apresentados são o Castelo e a Villa de Basto, onde se enquadra e dão a conhecer dados arqueológico importantes para a história do sítio. Destaque nesta sala para uma maquete histórica animada que retrata os momentos finais da construção da torre de menagem do castelo, entre o séc. XIII e XIV; uma mini-biblioteca em espaço contíguo remata a exposição. As instalações dispõem ainda de um gabinete de trabalho e de reserva de espólio arqueológico.
Este Centro Interpretativo vem juntar-se a dois outros importantes projectos museológicos abertos ao público nos últimos 8 anos (um na sede da vila, inserido no Parque Urbano do Rio Freixieiro e outro na freguesia de Rego, inserido no Núcleo Museológico e Circuito Turístico dos Moinhos de Argontim) permitindo colmatar a visitação devidamente enquadrada, quer deste importante Monumento Nacional, quer da aldeia, que ainda guarda alguns exemplares de edifícios públicos e privados da antiga Villa de Basto.

MOSTEIRO DA ARNOIA
O mosteiro beneditino de S. João de Arnoia, terá sido construído antes da Nacionalidade e também conhecido por S. João do Ermo. Escreve Frei João de S. Tomás, na "Beneditina Lusitana" que os fundadores, como o queriam edificarem honra de S. João Baptista, buscaram lugar semelhante ao deserto (...). O que parece é que D. Múnio Monis o edificou no ano de 1034.
Foi este mosteiro dos grandes e rendosos que a religião teve, mas o tempo lhe foi consumindo os bens temporais que tinha, porque vários Senhores de Celorico no tempo de D. João I, com ocasião dos direitos reais daquele concelho que tinham por El - Rei, fizeram reguengas muitas terras do mosteiro, por não haver quem lho impedisse. Isto lhe levou grande parte das suas rendas, como consta do cartório, donde se vê que tinha um couto em Rebordelo, além do Tâmega, bem como muitos benefícios da sua apresentação.
Com a falta de rendimentos e, mais tarde, a expulsão das ordens religiosas, o edifício, como muitos outros foi abandonado, nele vindo a instalar-se o Hospital da Santa Casa da Misericórdia, tendo mais tarde dado lugar ao lar de terceira idade, sua ocupação actual.

TURISMO

Áreas Sazonais de Banho
As margens do rio Tâmega foram durante muitos anos a grande Zona Sazonal de Basto, ponto de encontro, no Verão, de jovens e adultos e Zona de Lazer e convívio. Na recordação de muitos estão os tempos passados junto à ponte de Mondim ou no Vau em Celorico.
Nos afluentes do Tâmega, de águas puras e cristalinas, aparecem agora novas zonas sazonais de banho. São os casos da Zona Sazonal de Banho de Fermil, no rio Bouro, da Zona Sazonal de Banho de Celorico no rio Freixieiro e em plena sede do concelho, bem como das Zonas Sazonais de Banho nas freguesias de Borba, Rego e Fervença.

Área Sazonal de Banho da Vila

 A área Sazonal de Banho da Vila é um local muito frequentado durante os meses de Verão devido por ser um espaço muito agradável. Localiza-se no aglomerado Urbano de Celorico de Basto, junto ao Parque Urbano do Freixieiro, ao Parque de Campismo.

Espaços Culturais

Biblioteca
A Biblioteca Municipal de Celorico de Basto Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa coloca à disposição dos seus utilizadores diversos serviços:


Leitura presencial, empréstimo, serviço de referência e apoio à pesquisa, espaço Internet, animação e promoção da leitura, consulta do arquivo municipal de Celorico de Basto, informação à comunidade, actividades de animação.
A Biblioteca Municipal de Celorico de Basto Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa é uma estrutura que a autarquia apostou e aposta para fomentar a cultura no concelho. Com instalações inauguradas em 2001, conta também, desde 2007, com o Centro Documental e Bibliográfico e com uma extensão na Vila de Gandarela de Basto, com o objectivo de melhorar os serviços prestados através da criação de um espaço mais amplo e dotado de equipamentos necessários.
Possui uma colecção de cerca de 160.000 documentos em diversos suportes: livros, revistas e jornais, manuscritos, panfletos, VHS, CD, Cdrom, material de propaganda, teses de licenciatura, mestrado e doutoramento, fotografias, etc.

Este moderno equipamento cultural coloca ao dispor de toda população do concelho vários meios de informação desde livros, revistas, material não livro que procuram cobrir todas as áreas do conhecimento.

A actualização dos fundos documentais é uma prioridade que se procura cumprir respondendo às necessidades de todos os seus utilizadores.
Além de um espaço moderno e funcional, equipamento agradável e atraente, a Biblioteca Municipal de Celorico de Basto Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa conta com pessoal técnico especializado, uma correcta arrumação dos seus fundos documentais e recurso a novas tecnologias para que o acesso por parte dos seus utilizadores seja uma tarefa fácil.
Pretende-se deste modo desenvolver toda a comunidade desde os mais jovens aos mais idosos promovendo o livro e a leitura.

CÂMARA MUNICIPAL
 A leitura é um direito Universal necessário para o crescimento do indivíduo e para a sua participação activa na sociedade, a Biblioteca Municipal de Celorico de Basto Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa tem em funcionamento uma extensão na Vila de Gandarela de Basto com um fundo de cerca de 4.000 documentos.
De uma forma programada têm sido realizadas actividades de animação e sensibilização por esta Biblioteca para a obtenção dos seus objectivos: realização da Hora do Conto para os mais pequenos, circulação pelas escolas do concelho de malas com fundos bibliográficos adequados a cada faixa etária, cinema infantil, mostras bibliográficas, Bibliopaper, feira do livro.Espaços:
Recepção
Sala de adultos
Sala infanto-juvenil
Auditório
Centro Documental e Bibliográfico

Capela da Quinta de S. Silvestre
 Espaço destinado a realizar exposições de curta duração - Espaço Contíguo à Biblioteca Municipal de Celorico de Basto.


O circuito turístico dos moinhos de Argontim
É constituído por um conjunto de dez moinhos localizados num pequeno trecho do Rio Bugio, no lugar de Argontim, da freguesia do Rego. 

O percurso desenvolve-se ao longo das levadas que envolvem os moinhos, os quais foram objecto de pequenas intervenções para permitirem a circulação das pessoas. Não sabemos ao certo quando foram construídos os primeiros moinhos neste trecho do rio, mas já na doação de Vila Boa em 1072 ao Mosteiro de Pombeiro se incluíam as "sesegas molinarias" aqui existentes e cuja construção talvez tivesse sido da iniciativa dos "senhores" dessa Villa, que entregariam a sua exploração a moleiros de profissão. Com a conquista moura e com a posterior expansão da cultura árabe na Península, apareceram entre nós os moinhos accionados por água projectada de "esguicho" contra rodízio horizontal de "penas", que foi o modelo preferido no accionamento das moagens no curso do Rio Bugio. A existência de um vasto conjunto de moinhos concentrados na freguesia do Rego está intimamente ligada com a tradicional produção de cereais neste planalto, cuja moagem era efectuada para cada uma das famílias proprietárias dos moinhos, mas também para fornecimento de padarias dos concelhos vizinhos.

Núcleo Museológico de Arqueologia

Arqueologia do Concelho constituído por artefactos encontrados no concelho. Espaço Contíguo à Biblioteca Municipal de Celorico de Basto.

Núcleo Museológico do Planalto de Montelongo
Embora já existissem no século XVI, em Portugal, serrações de madeira accionadas por quedas de água sobre "rodas de copos" montadas em eixos horizontais, esta serração foi apenas construída no ano de 1940. 

A valorização então atribuída à madeira de carvalho e de castanho - pela indústria de tanoaria - forneceu o estímulo para a sua construção. Começou por produzir aduelas para as tanoarias de Vila Nova de Gaia. Funcionou até ao ano de 1945 com serrão de modelo primitivo, tendo nesta data sido substituído por "moderna serra de fita" accionada por roda hidráulica de copos de maior dimensão. Em 1948 esta segunda roda volante foi substituída por outra mais potente, para accionar simultaneamente a serração e a moagem de duas mós, instalada no mesmo edifício, a qual funcionou até 1956. Este conjunto foi recuperado em 2004 / 2005 pela Câmara Municipal com recurso a financiamento do III Quadro Comunitário de Apoio. Na parte inferior do edifício e numa pequena sala foi instalado um espaço museológico interpretativo do Planalto de Montelongo, cuja temática central aborda, de forma especial, a "moagem de frutos secos e sementes ao longo dos tempos". 

A serração de madeiras movida a água
Embora já existissem no século XVI, em Portugal, serrações de madeira accionadas por quedas de água sobre "rodas de copos" montadas em eixos horizontais, esta serração foi apenas construída no ano de 1940. 
 A valorização então atribuída à madeira de carvalho e de castanho - pela indústria de tanoaria - forneceu o estímulo para a sua construção. Começou por produzir aduelas para as tanoarias de Vila Nova de Gaia. Funcionou até ao ano de 1945 com serrão de modelo primitivo, tendo nesta data sido substituído por "moderna serra de fita" accionada por roda hidráulica de copos de maior dimensão. Em 1948 esta segunda roda volante foi substituída por outra mais potente, para accionar simultaneamente a serração e a moagem de duas mós, instalada no mesmo edifício, a qual funcionou até 1956. Este conjunto foi recuperado em 2004 / 2005 pela Câmara Municipal com recurso a financiamento do III Quadro Comunitário de Apoio. Na parte inferior do edifício e numa pequena sala foi instalado um espaço museológico interpretativo do Planalto de Montelongo, cuja temática central aborda, de forma especial, a "moagem de frutos secos e sementes ao longo dos tempos".

Parques de Lazer
Celorico de Basto dispõe de vários Parques de Lazer Espaços, locais privilegiados, apetrechados de mobiliário urbano e equipamentos que permitem uma agradável e prolongada estadia em cada um deles.
Espaços criados para a boa qualidade de vida dos que residem no Concelho e de todos aqueles que o visitam.

GASTRONOMIA
Em Celorico de Basto come-se bem....e bebe-se melhor.
As gostosas couves com feijão, acompanhadas com toucinho, são um prato rústico com tradição. O arroz de cabidela de frango "pica no chão" continua a fazer as delícias dos apreciadores de boa mesa, ao qual não pode faltar o acompanhamento de um verde tinto "encorpado".
O bacalhau, fiel amigo, tem presença assegurada em todas as mesas e preparado das mais diversas maneiras. Famoso ficou o chamado "bacalhau à Freixieiro", preparado com broa e bom presunto.
O cabrito assado com arroz de forno, a vitela assada, o cozido à portuguesa, a feijoada com chispe e uma carne da ilhada assada na brasa com batatas a "murro" (que se come para os lados da Lameira), são as preferências dos apreciadores de carne, que as temos boas, sim senhor.
Os fumeiros, com destaque para o presunto e salpicão, servem-se a qualquer hora. Com um "copito" de branco ou tinto - para o caso tanto faz - no intervalo das refeições ou no início das mesmas, acompanha nas conversas e faz as honras das visitas.

A delicadeza vem com a doçaria: pão-de-ló, cavacas, rosquilhos, galhofas...pudim caseiro.
E, por cima de tudo isto, a benção espirituosa de um bom vinho verde, que o temos bom, também.

IN
- "WIKIPEDIA"
- SITE DO MUNICÍPIO
- http://www.memoriaportuguesa.com/historia-de-celorico-de-basto

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