14/02/2012



HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Parlamento irá pedir auditoria
 do Tribunal de Contas ao BPN

A maioria PSD-CDS deverá aprovar o requerimento apresentado na semana passada pelo PCP, adianta esta terça-feira o Diário de Notícias .

O Parlamento irá pedir uma auditoria do Tribunal de Contas (TC) ao BPN e ao custo que a sua nacionalização já teve para o Estado, na sequência de um requerimento apresentado pelo PCP, que deverá contar com o aval da maioria governamental PSD-CDS, de acordo com o “Diário de Notícias”.

Os deputados do PSD e do CDS pretendem apenas que a UTAO (Unidade Técnica de Apoio Orçamental) ajude na redacção do pedido, de forma a que não contenha falhas técnicas. A proposta do PCP abrange ainda uma auditoria às consequências financeiras para o erário público do processo de insolvência do BPP.

No requerimento entregue na semana passada, o PCP pretende que o TC realize uma auditoria em que sejam avaliados “os recursos financeiros públicos realizados e a realizar pelo Estado português nos dois casos” e determinadas “as responsabilidades assumidas ou a assumir pela prestação de empréstimos, garantias ou avales concedidos pelo Estado português, ou pela Caixa Geral de Depósitos” – também em ambos os casos.

O PCP fala numa “clara demonstração do erro inaceitável – quase criminoso do ponto de vista do desperdício de recursos públicos – que envolve a operação de privatização do BPN”, assinalando que este banco terá consumido “750 milhões de euros de recursos públicos” desde o ano passado, já incluindo os 600 milhões de euros já prometidos para a recapitalização do BPN.

Segundo o “Diário de Notícias”, também o Bloco de Esquerda apresenta hoje um projecto visando a constituição de uma comissão de inquérito.

Números oficiais relativos ao BPN dizem que o Estado já deu garantias na ordem dos 3500 milhões de euros. Mais 750 milhões em ajudas directas.

* Os portugueses querem saber o que levou os empreendedores Socrates/Teixeira dos Santos a nacionalizar este banco, quando o prevísivel era abrir falência sem nenhum encargo para o Estado. Quem foram os beneficiados com a nacionalização?


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