20/01/2012


ANGEL




Por uma questão de "identificação" com os cidadãos que vão ficar sem subsídio de férias e de Natal, Ângelo Correia, antigo deputado e ministro, afirma aceitar o corte de 14% nas subvenções vitalícias de ex-políticos que trabalhem no sector privado, tal como foi já anunciado pelo ministro das Finanças. Já quanto à eliminação pura e simples dessa pensão, no caso de antigos titulares de cargos públicos que estejam a trabalhar no privado, Ângelo Correia não concorda, por se tratar de um "direito adquirido".

Este mesmo Senhor, há um ano atrás no programa Plano Inclinado (minuto 33:05) defendia que "Nós não tivemos a ousadia e a necessidade de explicar a diferença entre direitos adquiridos [...] - direito à vida, direito à liberdade - e os outros, que são os direitos decorrentes da economia, que não são adquiridos. Só o são, enquanto a economia for sólida."

Actualmente é presidente dos Conselhos de Administração do Grupo Fomentinvest e da Lusitaniagás, vogal do Conselho de Administração da Fundação Ilídio Pinho, presidente da Câmara de Comércio e Industria Árabe Portuguesa e cônsul honorário do Reino Hashemita da Jordânia em Portugal. E sabe-se lá do quê mais...
Ah, ainda é o patrão do Dr. Passos Coelho.

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