22/01/2012

AMARES
DISTRITO DE BRAGA




LOCALIZAÇÃO
Amares, entre o Homem e o Cávado, é um dos 14 concelhos que integram o distrito de Braga. Dista 14 Km da Cidade de Braga e é constituído por 24 freguesias, abrangendo uma área de 83 Km2. 
 É limitado pelos concelhos de Braga, Vila Verde, Terras de Bouro, Póvoa de Lanhoso e Vieira do Minho.
Com uma das mais belas paisagens do Minho, lembra a civilização romana na travessia pela Geira, que ligava Braga a Astorga.



Associado a nobres e ilustres cavaleiros, como D. Gualdim Pais e Mendo Moniz, foi destino do poeta Sá de Miranda.
Amares é terra de solares medievais e mosteiros das Ordens Beneditina e de Cister. Com alma de gente simples e hospitaleira, encantada pelo sussurrar das águas dos dois rios, colhe da terra e leva para a mesa a gastronomia de paladar caseiro, acompanhada do verdadeiro néctar de um dos melhores vinhos verdes e da suculenta laranja.

A estância termal de Caldelas, a Abadia, a montanha, os parques de merendas, a paisagem, a ruralidade e as áreas de lazer junto aos rios convidam a uma visita relaxante.
Poderá ouvir-se o segredar das águas que rasgam ribeiros e outrora moveram moinhos.
No artesanato, nas tradições, usos e costumes, nas festas e romarias, encontramos os atractivos necessários para uma visita atenta.

Informações Genéricas

Aspectos Geográficos

Clima
A caracterização climática do concelho de Amares assenta, fundamentalmente, nos seguintes valores e características:
temperatura média anual: 14ºc;
- média das temperaturas máximas anuais: 20ºc;
- média das temperaturas mínimas anuais: 8ºc;
- meses mais quentes do ano: Julho/Agosto;
- meses mais frios do ano: Dezembro/Janeiro.
O clima é suave, apresentando moderada amplitude térmica.
GUALDIM PAIS

Relativamente à pluviosidade, esta, apresenta os seguintes valores médios:
- precipitação total anual: 1.707,7mm;
- precipitação máxima diária: 124,2mm;
- número de dias de chuva por ano: 179 dias.

Com base nestes valores, poder-se-á dizer que a pluviosidade média anual é das mais elevadas do território minhoto, embora, inferior à média registada entre os rios Lima e Cávado (média de 1.979mm), sendo bastante superior à média verificada em Portugal Continental (1.016mm).

Gentílico Amarense
Área 82 km²
População 18 889 hab. (2011[1])
Densidade populacional 230,35 hab./km²
N.º de freguesias 24
Presidente da
Câmara Municipal
Não disponível
Fundação do município
(ou foral)
1514
Região (NUTS II) Norte
Sub-região (NUTS III) Cávado
Distrito Braga
Antiga província Minho
Orago São Salvador
Feriado municipal 13 de Junho
Código postal 4720
Endereço dos
Paços do Concelho
Não disponível
Sítio oficial http://www.cm-amares.pt/
Endereço de
correio electrónico
Os meses de Dezembro e Janeiro, registam os valores mais elevados de precipitação, sendo os mínimos, registados em Julho e Agosto. Precipitações de intensidade superior a 10mm, ocorrem numa média de 56 dias por ano.

Evaporação
- Evaporação total média anual: 700mm (valor estimado);
- Evapotranspiração potencial anual: 750mm (valor estimado);
- Evapotranspiração real anual: 650mm (valor estimado).

De acordo com estes dados, consideram-se elevados os valores de evapotranspiração, e baixo o índice de aridez médio.
Em suma, poder-se-á afirmar que o clima do concelho de Amares é húmido a muito húmido, com chuvas abundantes e frequentes, mesotérmico com amplitude térmica moderada.

Relevo
O concelho de Amares, divide-se em duas grandes zonas: uma, a que poderemos chamar ribeirinha, de declives relativamente pouco elevados, e, uma outra, de características fisiográficas mais acidentadas a Norte, estabelecendo a fronteira para o concelho de Terras de Bouro (Serra do Gerês).

Na zona ribeirinha, limitada fisiograficamente pelo aumento de altitude e situações de declividades mais acidentadas, localizam-se os aglomerados urbanos de maior significado no concelho. É uma zona de características paisagísticas tradicionais, em que a ocupação agrícola policultural do território emparelha com a sua ocupação urbana e industrial.
RIO HOMEM

A zona ribeirinha, localiza-se a sudoeste do concelho e pode estender-se até aos 150m de altitude (a noroeste da Vila de Amares). Contudo, em termos médios, a sua altitude oscila entre as curvas de nível 50m e 100m.
A zona de montanha, caracteriza-se por uma ocupação do território mais dispersa, em aglomerados urbanos concentrados, geralmente, associados a um sistema de agricultura de subsistência organizada em socalcos. Esta zona de fisiografia muito acidentada, desenvolve-se desde cotas relativamente baixas (cota 100m em Sequeiros), até cotas relativamente elevadas (+ de 900m, no extremo nordeste do concelho). Apesar de se considerar ainda uma zona de transição, apresenta, já, mais afinidades com o Gerês do que, propriamente, com o Vale do Cávado.
Em termos altimétricos, Amares apresenta uma variação que vai desde os 30m, onde confluem as águas dos rios Cávado e Homem, até aos 901.8m, no Alto de Santa Isabel, no extremo nordeste do concelho.
Solo
Na constituição geológica do Concelho de Amares predominam, quase exclusivamente, as rochas graníticas. Apenas um pequeno retalho de uma formação metamorfizada ocorre na região de Bouça (Bico). Ao longo dos rios e, em particular, do Cávado, encontram-se alguns depósitos de aluviões actuais, bem como, terraços fluviais, alguns deles, bem desenvolvidos.
RIO CÁVADO

São muito numerosos os filões, quer de quartzo, quer de rochas básicas, que se instalaram no seio do soco granítico.
Sob o ponto de vista hidrogeológico, as formações referidas são, habitualmente, consideradas como pouco permeáveis ou impermeáveis, em conformidade com a permeabilidade do tipo fissural.
Os depósitos aluvionares, bem como, os eluviões e coluviões resultantes da meteorização de algumas dessas rochas, são dotados de permeabilidade de poros, característica das formações móveis.

HISTÓRIA
A povoação de Amares desenvolveu-se devido à sua situação geográfica, após a invasão dos Mouros no século VIII. O seu nome primitivo parece ter sido Marecos, designação de uma quinta pertencente a Gualdim Pais, primeiro Mestre da Ordem dos Templários. Foi D. Manuel I que em 1514 concedeu foral a Amares. Contudo, o atual concelho só foi obtido em 1853.

Desde sempre a actividade predominante e sustentadora da sua população foi a agricultura de minifúndio. A sua comercialização até aos novos tempos foi sempre pautada pelo interesse dos taberneiros, que primavam por servir os melhores vinhos juntamente com os petiscos saboreados pelos seus clientes.

Dos produtos com maior relevância produtiva, a vinha sempre assumiu um papel de relevância. Com a oportunidade trazida pelo Fundos Estruturais Comunitários o agricultor amarense também soube potenciar as boas condições micro climáticas para renovar e adaptar as suas vinhas com novas castas. Em resultado dessa transformação da vinha, surgiu o fenómeno das extensas e harmoniosas vinhas vocacionadas para a predominante, senão quase esmagadora, produção do excelente vinho verde branco de uma região demarcada.
Com essa aposta dos agricultores, surgiram unidades familiares de produtores/engarrafadores, com produção suficiente para a sua comercialização em superfícies comerciais de todo o país, estrangeiro e são escolha e referência dos restaurantes do concelho.

Assim, bem no coração do Minho, as vinhas de amares sempre tiveram um peso elevado na oportunidade de rendimentos dos amarenses. Hoje, com castas criteriosamente seleccionadas, em que predominam o Loureiro e a Trajadura, produz-se um vinho de sabor agradável, alegre leveza, frescura do toque e paladar, reunindo em si os atractivos da região.
A par de outros símbolos que demarcam produtos que a terra sempre deu e continua a dar, a presença dos dois cachos de uvas no Brasão de Amares eternizam um passado com presente dando garantias de futuro. 

Porém, outros sectores de actividade projectam a agricultura de minifúndio para segundo plano, figurando progressivamente como actividade complementar dos rendimentos das famílias rurais.

PATRIMÓNIO

MOSTEIRO E POUSADA DE SANTA MARIA DE BOURO
Visitar o Concelho de Amares é realizar uma viagem pela história, na medida em que são muitos os monumentos que retratam épocas documentadas que se relacionam directamente com os grandes momentos da história de Portugal.
O Mosteiro e Pousada de Santa Maria de Bouro é um exemplar desta riqueza. Classificado como Imóvel de Interesse Público, situado na freguesia de Bouro Santa Maria, foi fundado no século XII. O Mosteiro pertenceu à Ordem de Cister e é caracterizado pela sua arquitectura religiosa, românica, maneirista, barroca, rococó, neoclássica e contemporânea. 

De salientar, a sacristia forrada a azulejos do século XVIII, onde é retratada a vida de S. Bernardo, um tesouro artístico legado pelos nossos antepassados e desconhecido dos mais atentos olhares.
Parte do mosteiro (convento) foi adaptada para uma “Pousada de Portugal”, considerada hoje uma unidade hoteleira de referência.

SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DA ABADIA
Localizado num local aprazível, onde o contacto com o meio natural é privilegiado, o Santuário de Nossa Senhora da Abadia foi construído nos séculos XVII e XVIII, na freguesia de Bouro Santa Maria. 

O santuário mariano pertence ao estilo arquitectónico barroco e rococó e é composto por capelas de via-sacra, igreja, cruzeiro, fontes e edifícios de apoio aos peregrinos.
É um local de devoção e, ao mesmo tempo, um local tranquilo de rara beleza, onde os visitantes são convidados a permanecer e desfrutar de momentos de descanso. Em redor do Santuário de Nossa Senhora da Abadia, pode contemplar-se um ambiente paradisíaco, onde o sussurrar das águas e o chilrear das pequenas aves quebram o silêncio que tanto caracteriza este espaço. Caminhadas e percursos relaxantes são actividades bastante apelativas e que podem promover-se na sua área envolvente.

De salientar, ainda, o Museu do Santuário de Nossa Senhora da Abadia, instalado nos antigos “quartéis” do Santuário. Identifica-se, fundamentalmente, pela arte sacra, estatuária, alfaias, documentação e manifestações religiosas, etc. A etnografia, o folclore e o artesanato (cultura do linho), contribuem, também, para a sua identidade.


MOSTEIRO DE SANTO ANDRÉ DE RENDUFE
O Mosteiro de Santo André de Rendufe, localizado num vale, numa zona rural, isolado pela sua antiga cerca, foi mandado construir no séc. XII, na freguesia de Rendufe.

O Mosteiro beneditino masculino, onde se destaca a talha dourada, de estilo barroco nacional, está classificado como Imóvel de Interesse Público. Parte do mosteiro (dependências monacais e quinta da cerca) pertence a particulares, com uma importante produção de vinho verde.
Sendo uma das mais belas jóias da arquitectura barroca do Concelho de Amares, o Mosteiro de Santo André de Rendufe proporciona, todavia, uma viagem pelos estilos arquitectónicos, onde podemos encontrar a energia e o movimento do barroco, por um lado, e a sobriedade do neoclássico, por outro.

GEIRA ROMANA
As ocupações humanas do território amarense, que remontam a outras épocas, deixaram um legado construído.
Esta via romana, com cerca de dois mil anos, ligava Bracara Augusta (Braga) a Asturica Augusta (Astorga). 

Esta ligação entre as duas capitais do Noroeste Peninsular facilitou, na época romana, o acesso às regiões montanhosas do Nordeste do território sob o domínio de Bracara, ao espaço ocidental sob controlo de Asturica.
Em Amares, podemos percorrer parte desta via, recomendando-se o percurso entre o Lugar de Via-Cova, na freguesia de Paredes Secas e Santa Cruz, na freguesia de Seramil, podendo o mesmo continuar pelo Concelho de Terras de Bouro.

PONTE DO PORTO
Classificada como Monumento Nacional, pertence à arquitectura civil pública medieval. 


Este notável imóvel, com provável construção do século XIV, localiza-se na freguesia de Prozelo, sob o rio Cávado, estabelecendo a ligação de Amares à Póvoa de Lanhoso e a Braga. Localiza-se numa zona rural e é constituída por um tabuleiro plano sobre catorze arcos quebrados e plenos, com três Pegões separados por olhais.
Considerada uma grande obra de beleza e de arquitectura, a Ponte do Porto apresenta contrafortes com talhamares triangulares e talhantes rectangulares.

PONTE DE RODAS
Monumento Nacional, de arquitectura civil pública, medieval, construído na Idade Média na freguesia de Caldelas, sob o rio Homem e faz ligação entre a freguesia de Caldelas e o concelho de Vila Verde. 

É constituída por tabuleiro plano sobre três arcos desiguais, com dois contrafortes com talhamar de contorno triangular e talhante de contorno rectangular.

CASA DA TAPADA
Imóvel de Interesse Público, construído no século XVI, na freguesia de Fiscal, pertence à arquitectura civil residencial, maneirista e barroca. 
 A Casa da Tapada foi mandada construir pelo poeta Francisco Sá de Miranda e foi sua moradia nos últimos anos da sua vida. Na quinta da Casa da Tapada é produzido o vinho verde e o espumante “Casa da Tapada”. Localiza-se numa zona rural isolada e é envolvida por extensos campos de vinha e mata que fazem parte da quinta e possui também edifícios rústicos e um espigueiro.

TERMAS DE CALDELAS
A estância termal de Caldelas é considerada uma das mais prestigiadas termas de Portugal.

Surgiram nos finais do primeiro quartel do séc. XX. As águas minero-medicinais localizam-se na encosta do Monte de S. Pedro Fins, junto ao leito do Alvito, brotando ao longo de um filão de granito porfiróide, em múltiplas nascentes espremidas, através de sucessivas diáclases.

As indicações terapêuticas destas termas vocacionam-se, principalmente, para o aparelho digestivo, reumatismo, aparelho respiratório e para algumas dermatoses crónicas.
Independentemente das suas indicações terapêuticas específicas, a frequência da estância termal traz benefícios gerais, através de um repouso-activo, alimentação saudável e balneoterapia relaxante.
Modernizadas, estas termas dão hoje resposta às novas tendências do mercado em matéria de saúde e bem-estar.

CULTURA E TURISMO
O Município de Amares tem vindo a considerar o Turismo como uma área importante para o desenvolvimento do Concelho.
Têm havido importantes investimentos privados. O balneário termal de Caldelas foi totalmente renovado. Estão já em curso e em projecto interessantes investimentos ao nível do TER. Alguns investimentos ao nível da restauração também devem ser registados.

Por outro lado, o Município de Amares tem feito o seu papel no que toca à valorização dos recursos. A estância termal de Caldelas tem sido requalificada. A Abadia, por seu lado, está mais agradável.
Com a intervenção de algumas Juntas de Freguesia e com o apoio da Câmara Municipal, algumas zonas de lazer junto aos rios estão mais apelativas. Através da ex. Associção de Municípios do Vale do Cávado, actual CIM - Cávado, foi elaborado um estudo de monotorização das águas em vários locais dos rios Cávado e Homem, tendo em vista a definição de locais mais adequados para a instalação de equipamentos e zonas de lazer.

Sendo que o turismo é uma área muito transversal, devemos considerar os projectos que dizem respeito à cultura e ao património como fundamentais para a qualificação do destino turístico. Investimentos na “Geira”, o Centro Interpretativo e a iluminação/valorização da Ponte do Porto (Monumento Nacional) são alguns exemplos.
A gastronomia e os vinhos de Amares têm merecido a importância devida. O Festival das Papas de Sarrabulho é já uma referência no cartaz gastronómico da região. Temos promovido várias iniciativas para promoção da nossa gastronomia e dos nossos vinhos.

GASTRNOMIA E VINHO VERDE
Viaje nos sabores e maravilhosos aromas de pratos tradicionalmente confeccionados com toda a delicadeza e minúcia, que se adaptam ao longo das estações do ano e, em consequência, dos produtos que a natureza dá.
Sugerimos as papas de sarrabulho, rojões à “Minhota”, cozido à “Portuguesa”, arroz de pato, bacalhau confeccionado das mais diversas formas, perna de porco assada no forno, vitela assada e arroz “pica no chão”.

Para sobremesa, o Concelho de Amares propõe: leite-creme queimado, pudim de laranja, arroz doce, mexidos ou formigos, rabanadas, peras bêbadas, bolo-rei, pão-de-ló, doces de romaria e a suculenta laranja ao natural.

Laranja de Amares
Amares é conhecida pela terra da laranja. Aqui, as condições climatéricas dão origem à laranja de casca fina, que tanto delicia os mais requintados gostos e refresca nos meses em que o calor aperta.

É nos meses sem “r”, ou seja, de Maio a Agosto, que a laranja de Amares é mais saborosa e suculenta.
A gastronomia e a doçaria regional utilizam este citrino como um aliado na confecção de iguarias doces e no acompanhamento dos pratos da região.


Vinho Verde
A gastronomia tem no Vinho Verde um dos seus mais importantes aliados.
Amares tem profundas tradições no sector vitivinícola. A cultura das videiras, associada ao saber e à tradição, leva à criação do Vinho Verde, único no mundo.
Leve, aromático e medianamente alcoólico, destaca-se pela sua frescura e qualidades especiais e únicas. Nos brancos, o Loureiro é a casta predominante. Nos tintos, destacam-se o Vinhão e o Borraçal.
O Vinho Verde deve servir-se fresco. Os brancos devem ser servidos à temperatura de 8/12 ºC. Os tintos, a 12/15 ºC.

Artesanato
O artesanato conquista, já, um lugar de destaque no concelho de Amares. Melhorada a qualidade, dimensionou-se para uma maior afirmação e agressividade no mercado. Os artesãos com formação específica, dedicam-se, inteiramente, aos seus trabalhos, como acontece com artífices do Ferro Forjado e Bordados em Linho, estes últimos, com larga tradição em Amares.

O artesanato do concelho identifica-se, fundamentalmente, pelo seguinte:
- ferro forjado (candeeiros, apliques, etc)
- meias de lã e algodão
- mantas e colchas
- cestos
- madeira (carros de bois, grades e outros artigos de lavoura)
- meias rendadas
- trabalhos em folha (lata e zinco)
- mantas e tapetes de trapos
- trabalhos em arame
- cerâmica pintada
- quadros (colagem de cascas secas de frutos)
- trabalhos em linho
- quadros em cascas de árvores e frutos


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