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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
30/11/2011
HOJE NO
"A BOLA"
SPORTING
Modelo da Academia chega à China
O modelo de formação do Sporting é mundialmente reconhecido como um dos melhores da actualidade está em plena fase de expansão.
Desta vez, o ponto do globo em estudo é a Oriente, com Pedro Mil-Homens e Diogo Matos, responsável pelos projectos internacionais dos leões e director do futebol de formação, respectivamente, a efectuarem um périplo pela China.
Depois de Pequim, Hong Kong e Macau, hoje é a vez de Cantão receber os dois dirigentes — cidade do Sul da China onde o Real Madrid abriu recentemente uma escola de futebol —, que analisam a realidade desportiva local para formar parcerias que materializem a exportação do modelo que já deu ao mundo dois Bolas de Ouro.
«No quadro de uma política de internacionalização do Sporting, que tem na formação o seu principal activo, estava planeada uma visita para avaliar parcerias em vários domínios. A China é um mercado emergente e um país com muita gente. O futebol está num estado não maduro e pode beneficiar de parcerias que tem a formação no seu ADN», explicou Mil-Homens à imprensa macaense.
A passagem dos representantes do Sporting pela zona contemplou, naturalmente, um encontro com responsáveis pelo Sporting Clube de Macau, o que permitiu ficar com uma ideia mais clara da realidade desportiva da Região Administrativa Especial de Macau, havendo disponibilidade por parte do clube de Alvalade de colaborar da melhor forma com as entidades competentes, quanto mais não seja através da transferência de conhecimentos da área, que não se resume apenas à prática desportiva propriamente dita.
A formação não será só para jogadores, mas também a outros agentes desportivos, sendo a filial leonina de Macau uma excelente ponte para o sucesso da missão.
* EXCELÊNCIA E QUALIDADE
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Terra dos Sonhos promove Realizar um Sonho? Sim!
A Realizar, em parceria com a Associação Terra dos Sonhos, promove, no próximo dia 17 de Dezembro, a partir das 10h00, na Praça do Comércio, em Lisboa, a iniciativa ‘Realizar um Sonho? SIM!’.
O evento de Natal, que se estende até às 23h30 do mesmo dia e que tem como embaixadora a actriz Rita Pereira, visa angariar fundos destinados a apoiar a causa social da Associação Terra dos Sonhos, cuja missão é a de realizar desejos de crianças, jovens e idosos com doenças crónicas e/ou em estado avançado.
Pretendendo sensibilizar e mobilizar a população portuguesa para a importância da solidariedade social, o projecto ‘Realizar um Sonho? SIM!’ incentiva os participantes a contribuírem com um donativo mínimo de 1€, em troca de uma vela, a qual representará, simbolicamente, um sonho. Todas as velas serão posteriormente acesas e colocadas numa estrutura em forma de estrela, com o título “Realizar um Sonho, SIM”, que estará montada na Praça do Comércio. Visa-se, assim, alcançar o recorde de ‘Maior Imagem com Velas Acesas’, alertando, com grande impacto, para a ideia de que a união faz a força.
Afirma Ana Fernandes, administradora da Realizar, que «a época Natalícia é uma altura de propensão altruísta, em que todos estamos mais sensíveis ao bem geral e às necessidades dos outros. Nas actuais condições socio-económicas do país, é necessário, mais que nunca, assumirmos esta responsabilidade social e ajudar quem mais precisa. A estrela, enquanto imagem, associa-se ao sonho e ao desejo que queremos proporcionar, mas também ao espírito de Natal enquanto guia que nos indica o caminho, neste caso concreto, para a felicidade».
No dia 17 de Dezembro é esperada muita animação na Baixa Lisboeta, com vários concertos e espectáculos.
O projecto ‘Realizar um Sonho? SIM!’ é promovido pela Realizar Portugal em parceria com a Associação Terra dos Sonhos, e conta com diversos parceiros associados, designadamente, a Link, Câmara Municipal de Lisboa e Turismo de Lisboa, Samsung, CP, BIC, Allianz, IPJ, MediaGate, TVI, Rádio Comercial, Público, entre outros. O evento conta, ainda, com uma página de Facebook – http://www.facebook.com/realizarumsonhosim – para estar mais próximo da população.
Diga Sim a este Sonho
HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Medula: Portugueses solidários com
. Carlos Martins
Apelo mobiliza 15 mil dadores
Nuno Santos, pintor da construção civil de 36 anos, não conhece Carlos Martins, nem o seu filho Gustavo, de 3 anos, que tem aplasia medular. No entanto, o apelo do internacional português atingiu-o em cheio no coração. Afinal, a esperança de poder salvar uma vida não tem preço
"Decidi inscrever-me como dador de medula óssea por causa do filho do Carlos Martins. Sou benfiquista e tenho dois filhos pequenos. Não tinha como ignorar o apelo de um pai", confessou, segundos depois de ter doado sangue na Faculdade de Farmácia de Lisboa, numa acção promovida pelo Centro de Histocompatibilidade do Sul e que contou com a inscrição de 57 potenciais dadores de medula.
Mónica Silva, de 22 anos, do 4º ano do curso de Farmácia, foi uma delas. "Podemos salvar uma vida e o facto de ser dador não implica nenhum efeito secundário. São tantos os Gustavos que precisam da nossa ajuda." Em duas semanas atingiram-se os 15 511 dadores de medula, 8250 no Centro de Histocompatibilidade do Sul, 3100 no Centro e 4161 no Norte.
ACÇÕES DE RECOLHA
Amanhã:
Bombeiros Voluntários Famalicences, Vila Nova de Famalicão 14h00/19h00
Casa do Benfica em Peniche,09h00/18h00
Jumbo do Fórum de Almada, 10h00/16h00
Sexta-feira
Bombeiros Voluntários de Viana do Castelo, das 16h00 às 20h00
O CM associa-se à campanha e organiza, a nível interno, uma recolha de medula no dia 6 de Dezembro, na sede, em Lisboa
* Os portugueses deixam de pensar nas provações para serem solidários, ekv stylONITO.
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ALMORRÓIDA INDEPENDENTE
Ex-dirigente da Independente
revela dossier original da licenciatura
de Sócrates
A totalidade dos originais do processo individual relativo à licenciatura de José Sócrates na Universidade Independente (UnI), que o PÚBLICO viu e fotografou na segunda-feira, encontra-se na posse de Rui Verde, um antigo vice-reitor daquele estabelecimento. Rui Verde, que está a ser julgado, juntamente com 23 outros arguidos, pela alegada prática de numerosos crimes na gestão da UnI, diz que tem o dossier de Sócrates desde “muito antes” da abertura do inquérito judicial que, em Agosto de 2007, concluiu não ter havido “qualquer crime de falsificação de documento autêntico” na obtenção da licenciatura do então primeiro-ministro.
A ser verdade que este conjunto de 17 documentos já estava com o antigo vice-reitor quando o Procurador-Geral da República determinou, em Abril de 2007, a realização de um inquérito para averiguar se aquele crime tinha ou não sido praticado, a conclusão a que chegaram a procuradora-geral adjunta Cândida Almeida e a procuradora-adjunta Carla Dias, responsáveis pela investigação, terá tido como fundamento, entre outros, a análise de fotocópias e não de documentos originais.
A afirmação de que as peças originais do dossier do aluno não são aquelas que em Março de 2007 foram divulgados pela imprensa surge pela primeira vez num livro escrito por Rui Verde que hoje começa a chegar às livrarias. Intitulada O Processo 95385 - Como Sócrates e o poder político destruíram uma universidade, a obra é editada pelas editoras D. Quixote e Exclusivo Edições e reproduz todos os documentos do dossier, identificando-os como originais, mas sem nada dizer sobre o local onde se encontram, nem sobre o facto de serem, ou não, os mesmos que o DCIAP investigou.
O PÚBLICO tentou saber, na terça-feira de manhã, junto da directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), a procuradora Cândida Almeida, se os documentos analisados no decurso do inquérito foram os originais ou as cópias. Em resposta, o DCIAP informou, ao fim da tarde, que “os documentos que serviram de base à investigação e ao despacho de arquivamento” se encontram junto ao processo no Tribunal de Instrução Criminal, que o PÚBLICO tentará consultar nesta quarta-feira.
A natureza dos documentos que o DCIAP apreciou surge aqui como fulcral, na medida em que, de acordo com o despacho que determinou a abertura do inquérito, o que se pretendia era investigar uma denúncia de falsificação de documentos.
O ex-primeiro-ministro José Sócrates foi contactado pelo PÚBLICO mas afirmou desde logo que não iria falar sobre o livro.
“Fiel depositário”
Em declarações ao PÚBLICO Rui Verde revelou que o dossier está na sua posse desde que, “muito antes” de Março de 2007, o levou para casa, tal como fez com outros documentos que julgou importantes e guardou, “como fiel depositário”, uma vez que era presidente da direcção da SIDES, sociedade proprietária da UnI. Rui Verde salienta que nunca ninguém lhos pediu, nem perguntou por eles, e que os entregará a qualquer autoridade que tenha legitimidade para os pedir.
O autor de Processo 95385 (o número é aquele que José Sócrates tinha como aluno da UnI) explica o facto de não dizer no livro que tem o dossier com ele – nem equacionar a questão de o inquérito do DCIAP poder ter sido feito a partir de fotocópias – com o lugar secundário que atribuiu ao caso. Mesmo assim, escreve que é “muito estranho” a documentação divulgada não ser a original e afirma que isso “comprova uma tentativa posterior de sustentação do processo”.
No interior de uma capa de cartolina da UnI com o nome de José Sócrates e o número 95385 Rui Verde tem os originais dos diferentes documentos que constituem o dossier do aluno – incluindo o certificado de habilitações emitido em seu nome pelo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) em Julho de 1996 e que servira de base, um ano antes, à atribuição das equivalências às disciplinas da UnI.
Este é um dos elementos do dossier em que mais sobressaem as características de um original. Os sulcos vincados pelo selo branco do ISEL vêem-se claramente e o selo fiscal verde, com a cruz de cristo vermelha por cima, está lá colado com a assinatura atravessada do funcionário responsável pela emissão do certificado. O mesmo sucede com um cartão-de-visita do então ainda secretário de Estado José Sócrates (que acompanhava um texto que serviu de prova de avaliação para a cadeira de Inglês Técnico e que foi entregue em mão própria ao reitor Luís Arouca) em que o relevo da esfera armilar é sensível ao tacto e visível a olho nu.
Nas restantes peças do dossier, a cor das canetas e esferográficas com que os impressos são preenchidos, bem como os logotipos coloridos da UnI, sublinham a diferença com as fotocópias que os jornalistas do PÚBLICO e do Expresso referiram terem-lhes sido mostradas em 2007. Ao jornalista do PÚBLICO, o então reitor Luís Arouca, que é também um dos arguidos do processo que está a ser julgado em Lisboa, explicou mesmo, nessa altura, que ele só podia aceder às cópias, visto que, “por questões logísticas”, os originais não estavam disponíveis.
Pauta não assinada
A análise detalhada dos originais detidos por Rui Verde não mostra, todavia, grandes difeas pC3�as de conteúdo entre estes e as cópias tornadas públicos há quatro anos. Mas as que mostra são óbvias.
Uma delas prende-se com a pauta relativa à prova de Inglês Técnico de José Sócrates. Nem cópia nem original são datadas, mas a cópia exibida aos jornalistas apresenta uma assinatura ilegível do “responsável pela classificação”. Já no exemplar de Rui Verde, a mesma pauta, idêntica em tudo o resto, mas preenchida a azul e em impressos originais, não tem qualquer assinatura.
O outro documento que não coincide com as cópias mostradas aos jornalistas é a própria prova feita por Sócrates na mesma disciplina. De acordo com o que escreveram na altura as jornalistas do Expresso que viram as cópias, as correcções efectuadas por Luís Arouca nas três páginas do texto entregue por aquele aluno estão assinaladas a vermelho. Ora no exemplar que está na posse do antigo vice-reitor elas estão inscritas a lápis.
Apesar de não se alongar no livro em relação às diferenças que encontrou entre os originais e as cópias divulgadas, o autor sustenta que a sua prisão em 21 de Março de 2007, véspera da divulgação das falhas existentes no dossier de Sócrates nas páginas do PÚBLICO, está ligada à licenciatura do antigo primeiro-ministro – embora tenha ocorrido no quadro de uma investigação relativa à gestão da universidade.
Rui Verde lembrou ontem que nessa altura o seu telefone estava sob escuta, no âmbito daquela investigação, e que na tarde do dia 21 tinha um encontro marcado com uma jornalista do Expresso a quem iria falar da existência de irregularidades no processo de Sócrates.
O ex-presidente da direcção da SIDES conta que durante as buscas à casa em que vivia foi apreendida, no dia em que foi preso, uma cópia do dossier de Sócrates e que, meses depois, foi levado ao DCIAP, sob prisão, para ser ouvido no inquérito ali em curso sobre a alegada falsificação, não tendo prestado declarações. Ao PÚBLICO disse ontem que não foi confrontado com qualquer documento, pelo que não sabe se o que o DCIAP tinha eram cópias ou originais. “Mas originais não eram seguramente porque os originais, verifiquei depois, tinha-os eu.” Rui Verde explica o seu silêncio até agora com a circunstância de não estar preocupado com esse assunto na altura e só depois da sua libertação, em Janeiro de 2008, se ter apercebido de que a polícia não tinha levado o dossier. “Eles levaram as cópias e foram essas cópias que o juiz de instrução referiu no despacho em que ordenou a minha prisão preventiva.”
O julgamento em curso
Coincidindo com a polémica da licenciatura do ex-primeiro ministro verificou-se uma intensificação da luta pelo poder que se arrastava na UnI. Meses depois, em Outubro de 2007, o ministro do Ensino Superior, Mariano Gago, ordenava o seu encerramento compulsivo por “manifesta degradação pedagógica”.
As acusações cruzadas de práticas ilegais por parte das diferentes facções da universidade dariam entretanto origem ao chamado processo da Universidade Independente. O inquérito judicial referente a estes factos foi concluído em Maio de 2010 com a decisão do juiz de instrução criminal Carlos Alexandre de levar a julgamento 24 arguidos, entre os quais Luís Arouca e Rui Verde. A acusação imputa-lhes a prática de dezenas de crimes, desde associação criminosa, a burla, falsificação de documentos e fraude fiscal.O julgamento teve início em Maio deste ano, no Tribunal de Monsanto, e vai agora a meio. O colectivo de juízes é presidido por Ana Peres, a magistrada que dirigiu o julgamento do processo Casa Pia.
IN "PÚBLICO"
30/11/11
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Saiba tudo o que vai mudar na sua vida com o Orçamento
A partir de 1 de Janeiro de 2012, entram em vigor as inúmeras medidas que constam do Orçamento do Estado que foi aprovado hoje.
Cortes nos subsídios de Natal e de férias para a Função Pública e pensionistas, mais meia hora de trabalho para o privado, aumento de impostos e redução das deduções no IRS são algumas das principais alterações do Orçamento do Estado para 2012.
IRS
Menos deduções com as despesas da casa
Os novos contratos deixam de poder deduzir as despesas com amortizações e juros. Para os contratos antigos, a dedução continua a ser possível, mas apenas para juros. As amortizações deixam de ser consideradas. Até aqui os contribuintes podiam deduzir 30% dos montantes até um limite de 591 euros, mas passam a poder abater apenas 15%, com o mesmo limite.
IMI
Cinco milhões de casas reavaliadas
Durante o próximo ano, os Serviços de Finanças terão de avaliar cerca de cinco milhões de casas, que ainda não o foram desde 2004. A medida vai representar um aumento de IMI para a maioria dos proprietários, mas pretende também introduzir equidade no sistema fiscal. Para os proprietários que recebem rendas de valor muito baixo, o Ministério das Finanças já garantiu que o aumento do IMI ficará sempre abaixo do valor das rendas.
IRS
Deduções na saúde limitadas a 838,44 euros
Esta é outra das medidas que vai penalizar os contribuintes, especialmente, aqueles que apresentam mais despesas de saúde. A partir do próximo ano, só serão considerados 10% dos gastos com saúde até um limite de 838,44 euros (equivalente a duas vezes o valor do Indexante de Apoio Social - IAS). Actualmente, os contribuintes podem deduzir 30% das despesas com saúde sem qualquer limite de montante.
SEGURANÇA SOCIAL
Aumento das pensões mínimas
Em 2012, as pensões mínimas são as únicas que podem contar com aumentos. O ministro da Solidariedade e da Segurança Social já indicou que, em causa, estão aumentos de 3,1%, em linha com a inflação prevista para o próximo ano, abrangendo cerca de um milhão de idosos. Em causa estão pensões entre 189 euros e 246 euros, que contam com um aumento entre seis e oito euros.
IVA
Restaurantes passam a 23%
Foi uma das medidas mais polémicas. O Governo alterou as tabelas do IVA, aumentando assim o imposto de alguns produtos. A questão mais controversa foi o aumento do IVA na restauração - que passou de 13%, para 23%. Apesar de o sector ter feito pressão para que o Governo recuasse, a necessidade de receita pesou mais no prato da balança.
IRS
Pensões de alimentos e subsídios de alimentação
As pensões de alimentos terão limites mais restritos nas deduções: em lugar dos 1048,22 euros, poderão deduzir apenas 419,22 euros (equivalente ao montante de um Indexante de Apoio Social - IAS). O imposto sobre o subsídio de refeição será ainda mais agravado que o que estava previsto no Orçamento do Estado para o próximo ano. Até aqui o subsídio de refeição só era tributado a partir de 6,4 euros, equivalente ao limite mínimo de 4,27 euros mais 50% desse valor. Ora, o Orçamento previa uma redução do montante isento através da redução da percentagem para 30%, passando aquele rendimento a estar sujeito a tributação a partir dos 5,55 euros. Com a proposta de alteração, o subsídio será tributado a partir de 5,1 euros - a percentagem foi reduzida para 20%.
HOSPITAIS
Taxas moderadoras ficam mais caras
As taxas moderadoras ficam mais caras em Janeiro. O Governo ainda não revelou o aumento nominal das taxas, mas a receita estimada triplica: dos actuais cerca de 100 milhões anuais, as taxas moderadoras passarão a valer ao Estado cerca de 300 milhões, o que deixa antever aumentos nominais significativos. O ministro da Saúde já anunciou que os aumentos maiores incidirão nas taxas a pagar nos hospitais.
MERCADO DE TRABALHO
Mais meia hora de trabalho diário para o sector privado
Os trabalhadores do sector privado podem contar com mais meia hora de trabalho diário. A proposta, ainda em discussão, visa compensar a manutenção da Taxa Social Única. A medida não se aplica à Função Pública mas estes trabalhadores podem contar com o corte, para metade, do pagamento de horas extra. Redução que também está prevista para o sector privado no acordo com a 'troika'. Este acordo prevê outras matérias que o OE também indica, como a redução das compensações por despedimento para actuais contratos, facilitação do despedimento individual, criação de bancos de horas por acordo directo e alinhamento entre aumentos salariais e competitividade.
FUNÇÃO PÚBLICA
Sem subsídios de férias e Natal e com menos salário
Nos próximos dois anos, os funcionários públicos e todos os pensionistas que ganhem mais do que 1.100 euros ficam sem os subsídios de Natal e de férias por inteiro. Quem tem um rendimento acima de 600 euros e até 1.100 euros também terá um corte (progressivo) nestes dois subsídios. Esta medida foi alvo de recuo por parte do Governo. A proposta inicial previa que os cortes vigorassem para quem ganhasse 485 euros e a retenção dos dois subsídios começava nos mil euros. Depois da pressão do PS, o Governo recuou e aligeirou esta medida de austeridade. Além disso, a redução média de 5% para salários superiores a 1.500 euros mantém-se.
DÍVIDAS
Recibos verdes com regime mais favorável para pagar dívidas
Em 2012, os trabalhadores independentes poderão regularizar dívidas à Segurança Social num maior número de prestações. As prestações podem chegar a 60 meses sempre que o beneficiário singular não esteja em processo de reversão. E pode aumentar para 120 meses em caso de dívida superior a 5.100 euros, podendo ser pedida isenção de garantia. A fixação das prestações não está limitada a pagamento mínimo.
* Excelente esclarecimento sobre o futuro sofrimento.
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FERNANDA CÂNCIO
E sindicar a greve?
Desde que há greves gerais em Portugal que são todas um grande sucesso. Para as centrais sindicais, bem entendido, porque para os governos em funções e partidos de suporte surgem sempre pífias. Habituámo-nos a esta guerra de números, como se fosse normal não se apresentarem valores sindicáveis da adesão a uma greve que ostenta o epíteto de "geral", e quando se tem a noção de que é sobretudo o sector público que "greva", justificando-se isso com "medo de represálias".
Confesso que me custa perceber este tipo de justificação. Primeiro porque quem a apresenta não pode deixar de se dar conta de que está a frisar a existência de uma diferença abissal entre a segurança no emprego no sector público e no privado (diferença essa que este governo sobejamente invoca, e cujo realçar agradece); segundo porque se o direito à greve está consagrado nesta como noutras democracias tal não significa que fazer greve não possa/deva implicar riscos ou sacrifícios - riscos e sacrifícios, bem entendido, para além do de perder o salário dos dias de paragem.
O imaginário das greves gerais, as que permitiram grande parte dos direitos de que hoje gozamos (ou gozávamos, como o da jornada diária de oito horas), fez-se do martírio de milhares de pessoas, que arriscaram tudo - do salário e emprego à vida propriamente dita, em confrontos com a polícia e os "amarelos". É desonrar essa herança convocar greves por dá cá aquela palha ou chamar greve geral, e ainda por cima "bem sucedida", a uma paragem a que adere uma pequena parte da população e que tem sobretudo a virtualidade de reforçar o fosso "garantístico" entre o privado e o público.
Na altura em que escrevo, ainda não ouvi um número adiantado pelas centrais sindicais para a adesão a esta greve, mas lembro bem o que foi lançado o ano passado: "mais de três milhões". Ou seja, num país de 10 milhões e picos, um terço da população, mais de metade da chamada "força de trabalho". Se é óbvio que os motivos para protestar se agudizaram (e quanto) desde então, e se UGT e CGTP falam de "uma adesão maior", de quantos milhões estaremos a falar desta vez?
Como me dizia ontem um trabalhador da construção civil (ver reportagem nas págs. 10/11), "greve geral é quando pára tudo, se houvesse mesmo greve geral eu não vinha trabalhar". Podendo-se desde logo questionar se a greve, geral ou particular, ainda faz sentido como única "forma de luta" das chamadas classes trabalhadoras, parece inevitável concluir que só se deve convocar uma greve geral quando estão criadas as condições para que mereça o cognome. Sob pena de vermos UGT e CGTP a fazer o papel do Pedro na fábula do lobo. O que é o mesmo que dizer de idiotas úteis. Tanto mais imperdoável quando o pior ainda agora começou.
IN "DIÁRIO DE NOTÌCIAS"
25/11/11
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
Mais IVA menos empresas
O aumento do IVA de 13 para 23 por cento
irá levar ao encerramento de 21 mil empresas
e à perda de 47 mil postos de trabalho.
A Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) afirmou, em conferência de imprensa, que o aumento irá trazer 'uma significativa diminuição das receitas fiscais, causando o efeito inverso desejado pelo Governo',
O secretário-geral da AHRESP, José Manuel Esteves, prognosticou que o Estado, com a tributação do IVA a 23 por cento, 'irá perder mais de 700 milhões de euros', e explicou: 'Haverá aumento do desemprego, logo mais pessoas a recorrerem ao respetivo subsídio, acrescidos encargos para a Segurança Social, além da significativa diminuição das receitas fiscais',
O responsável prometeu que a AHRESP irá 'monitorizar', a situação e explicou que em termos fiscais a maior receita do Estado surge da empregabilidade (82,6 por cento) enquanto do IVA arrecada 14,9 por cento.
A AHRESP referiu ainda que o setor do turismo, 'um dos mais dinamizadores da economia nacional, irá ser fortemente, prejudicado ao colocar Portugal no top cinco dos países da zona euro com mais elevada taxa de IVA',
O presidente da Associação, Mário Pereira Gonçalves, afirmou que esta é 'uma inacreditável ameaça', que corresponde 'a um aumento direto de IVA de 77 por cento', O responsável referiu ainda que este aumento 'será um incentivo à economia paralela e à evasão fiscal',
Segundo Mário Pereira Gonçalves, tal só se justifica pela 'inexperiência, cegueira e imprevidência do governo', A AHRESP avaliou que Portugal, no turismo, irá perder face a concorrentes como Espanha e França que praticam, respetivamente, taxas de IVA de oito e sete por cento.
'A Irlanda, também intervencionada pelo FMI, desceu o IVA para a taxa média de nove por cento', indicou.
APHORT desagradada
A Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo (APHORT) e a Associação dos Industriais Hoteleiros e Similares do Algarve (AIo que aceceberam com 'desagrado', a decisão do Governo que acusam de 'abandonar o setor',
'Ambos os organismos vêem com apreensão o futuro da restauração, que terá forçosamente de se reestruturar', lê-se num comunicado. As associações corroboram que haverá 'extinção de postos de trabalho, uma vez que os custos com recursos humanos serão a única rubrica onde as empresas poderão atuar para anular o aumento do IVA',
'O encerramento de estabelecimentos e um maior incentivo à economia paralela serão outros cenários sobre os quais será necessário ter atenção', acrescentam.
* Estender a mão à caridade não chega, têm de ser as duas!
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Portas perdoa 189 milhões
no negócio das 'Pandur'
no negócio das 'Pandur'
Empresa apresentou proposta de 705 milhões de incentivos à economia, mas contrato apenas estabeleceu 516.
O Estado português deixou fugir 189 milhões de euros de investimentos na economia portuguesa que resultavam da compra das viaturas Pandur para o Exército e para a Marinha.
Em Novembro de 2004, a empresa fornecedora dos veículos apresentou uma proposta final de 705 milhões relativa a compensações. Este valor, porém, foi corrigido para 687 milhões. No contrato de contrapartidas assinado por Paulo Portas, como ministro da Defesa do Governo de Pedro Santana Lopes, o valor voltou a baixar para os 516 milhões.
Nem a Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC) nem Paulo Portas quiseram esclarecer a questão. Um estudo de um professor do ISCTE levanta dúvidas sobre os critérios que a CPC utilizou e que foram homologados pelo ministro. Actualmente, a Comissão tem cinco técnicos para fiscalizar investimentos na ordem dos três mil milhões de euros.
* Mais um "PORREIRO PÁ"
Caricatura:http://henricartoon.blogspot.com/2007/03/paulo-portas.html
Caricatura:http://henricartoon.blogspot.com/2007/03/paulo-portas.html
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HOJE NO
"RECORD"
Uchishiba acusado de assédio sexual
Campeão olímpico em Atenas'04 e Pequim'08
O japonês Masato Uchishiba, de 33 anos, campeão olímpico em Atenas’04 e Pequim’08, em -66 kg, foi despedido da Universidade de Kyushu, no Japão, onde dirigia a secção de judo feminino, depois de ser formalmente acusado de assédio sexual por uma das alunas.
* Judoca/sexodoca
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Multinacionais antecipam fim do euro
As multinacionais estão a preparar planos de contingência para uma possível saída da zona euro, segundo entrevistas a dezenas de executivos destas empresas revelaram, avança o Financial Times.
Preocupados em relação à incapacidade dos decisores políticos de controlar a crise da dívida soberana, os executivos sentem-se na necessidade de proteger as suas empresas contra uma fatalidade que já não pode ser considerada como impossível de acontecer.
"Estamos a pensar como é que [uma saída do euro] pode acontecer", reflecte o presidente da Diageo para a Europa, Andrew Morgan. "Se houver uma grande alteração no euro, então estamos numa situação muito diferente. Com países a sair do euro, vai haver uma desvalorização massiva o que vai tornar as marcas importadas, muito, muito caras".
Alguns dos empresários acreditam que uma quebra na zona euro seria negativa mas que pode seranceiritamente viável, como é o caso do director financeiro da Volkswagen Autoeuropa, Jürgen Dieter Hoffman: "A conclusão é que o impacto global não seria tão negativo para a nossa empresa, porque somos essencialmente exportadores e pertencemos a um grupo mundial".
Os responsáveis estão preocupados com a imposição de medidas mais radicais por parte dos ministros das Finanças da união monetária, incluindo a canalização de empréstimos do Banco Central Europeu para os países em apuros da zona euro através do Fundo Monetário Internacional.
Fabricantes de automóveis, grupos de energia, empresas de bens de consumo e outras multinacionais estão a minimizar os risco ao colocar reservas monetárias em investimentos seguros e controlando despesas não-essenciais. A Siemens criou o seu próprio banco de forma a depositar fundos junto do BCE.
O director do centro de estudos Bruegel, Jean Pisani Ferry, está a examinar as consequências legais de uma separação da zona euro para os contratos comerciais entre empresas de diferentes países e acordos de empréstimo. "Os negociadores em mercados e os negócios reais estão a alterar os preços num cenário de quebra do euro".
Alguns executivos franceses, italianos, e espanhóis estão a elaborar planos para a tormenta económica e financeira, mas não especificamente para uma separação do bloco monetário. Os responsáveis temem que a estabilidade da região esteja ameaçada se se souber que estas multinacionais estão a contemplar o pior cenário possível.
* Ou esta notícia é uma grande fantochada que trará benefícios às multinacionais ou, a ser verdade, arrasa de vez com os "cérebros" europeus completamente fanados.
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16 - FOTOS EM MOVIMENTO
A fotógrafa novaiorquina Jamie Beck mudou totalmente o conceito de GIFs animados ao criar uma respeitada forma de arte, apresentando fotos extremamente impressionantes.
Para quem não sabe, os GIFs animados são famosos na internet. Entretanto, a grande maioria tem caráter humorístico e não guarda grandes preocupações com a qualidade das imagens. O que Jamie faz é exatamente o contrário. As imagens possuem incrível realismo e chama atenção pelos detalhes.
Batizadas como “cinemagraphs”, ela busca não esgotar as possibilidades de uma imagem. Esta realmente parece ser a chave para criar uma arte respeitável. HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Eurogrupo admite incapacidade
para reunir um bilião de euros
para "blindar" o euro
Os ministros das Finanças da Zona Euro chegaram a acordo sobre uma parte da alavancagem do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), que passará a oferecer "seguros" contra o risco de obrigações soberanas do euro. Mas foram forçados a admitir que ainda não conseguiram chegar ao bilião de euros que julgam necessário para proteger a moeda única. Para isso é preciso a ajuda do FMI.
O FEFF tem actualmente a capacidade de disponibilizar 440 mil milhões de euros, mas terá de ser capaz de alavancar este valor em mais 250 mil milhões de euros, revela um comunicado hoje divulgado pelo FEEF e citado pela Bloomberg.
E apesar de Klaus Regling não ter avançado com um valor final da capacidade do FEEF, considerando que era impossível saber, Jean-Claude Juncker, presidente do Eurogrupo, revelou, em conferência de imprensa, que a capacidade do FEEF será inferior a um bilião de euros.
As opções estão “desenhadas para aumentar a capacidade do FEFF para que os novos instrumentos disponíveis possam ser usados eficientemente”, afirma Klaus Regling (na foto), presidente do FEEF, citado no comunicado.
O acordo a que hoje os ministros das Finanças chegaram inclui um “seguro”. O FEEF poderá emitir certificados que vão oferecer uma protecção sobre as novas emissões de obrigações por parte de estados-membros, explica o comunicado.
Juncker revelou ainda que a Zona Euro vai analisar a possibilidade de impulsionar os recursos do Fundo Monetário Internacional (FMI) através de empréstimos bilaterais. “Acordámos explorar rapidamente um aumento dos fundos do FMI através de empréstimos bi-laterais”, para que desta forma “o FMI possa de forma adequada” acompanhar a alavancagem do FEEF “e cooperar mais de perto” neste processo, adiantou durante uma conferência de imprensa após a reunião dos ministros das Finanças da Zona Euro.
Uma das vias que tem sido explorada nos bastidores passa por o Banco Central Europeu (BCE) abrir uma linha de financiamento para o FMI, passando a ser este a intervir directamente na Zona Euro. Mas a Alemanha e o Bundesbank têm levantado objecções.
* Eis o resultado da arrogância franco-germânica, arrogância revelada ineficaz e com o Obama do outro lado a esfregar as mãos de contente.
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HOJE NO
"DESTAK"
Associação quer fazer maior estrela
de velas do mundo para realizar
sonhos de crianças hospitalizadas
Uma associação quer reunir em Lisboa no próximo dia 17 mais de 50 mil velas para bater o recorde da maior estrela do mundo e angariar desta forma dinheiro para concretizar os sonhos de crianças e idosos hospitalizados.
O projecto “Realizar um Sonho? Sim!” tem como objetivo angariar fundos para a associação Terras dos Sonhos, através da criação da maior estrela de luz, e pede a participação de todos através da aquisição de uma vela por um euro.
As velas deverão formar uma estrela no dia 17 de dezembro, durante uma iniciativa que decorre todo o dia na Praça do Comércio, e que inclui espetáculos e diversas manifestações artísticas.
“A estrela vai ser composta por milhares de velas e para atingirmos o recorde a estrela tem de ter mais de 50 mil velas e por isso o nosso objetivo é juntar mais de 50 mil euros”, explicou Ana Fernandes, administradora da Realizar, que organiza o evento, salientando que todos os euros angariados vão diretamente para a associação Terra dos Sonhos.
Esta associação promove sonhos de crianças doentes e idosos hospitalizados.
“Os sonhos são os mais variados e todos estes fundos vão servir para a concretização de centenas destes sonhos”, explica Ana Fernandes, acrescentando que vão desde “ir à Eurodisney, conhecer um futebolista, ir a um estádio de futebol ou ir ao Jardim Zoológico, por exemplo”.
A organização promete acender na praça também as velas encomendadas através da Internet. Quem quiser colaborar desta forma, pode fazê-lo na página do projeto “Realizar um Sonho? Sim!” no Facebook, que inclui ainda testemunhos de contemplados pelo projeto e os sonhos a realizar.
* VAMOS TODOS FAZER A ESTRELA
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HOJE NO
"i"
Cerca de 15% das novas infecções por
VIH
são crianças com menos de 15 anos
Em 2010, cerca de 15% das novas infeções pelo vírus de imunodeficiência humana (VIH) em todo o mundo foram em crianças com menos de 15 anos, refere um relatório internacional divulgado hoje.
Apesar dos novos casos, perto de 390 mil, o valor é bastante inferior face ao pico registado entre 2002/2003, altura em que foram verificadas 560 mil novas infeções em crianças, segundo o relatório "2011-Global HIV/AIDS Response", da responsabilidade da ONUsida, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O documento, divulgado em Genebra, na véspera do Dia Mundial da Sida, que se assinala em 01 de dezembro, constata que também houve uma diminuição significativa nos números totais.
No ano passado foram registadas um total de 2,7 milhões de novas infeções pelo VIH, o número mais baixo desde 1997 e uma redução de 21% em relação ao pico atingido nesse ano.
Desde 2001, a incidência anual do VIH caiu em 33 países, 22 deles localizados na África subsaariana.
A região continua, no entanto, a suportar mais de dois terços (70% ou 1,9 milhões) das novas infeções.
Em outras regiões, a incidência está novamente a acelerar, como é o caso dos países da Europa de leste e da Ásia central, depois de uma diminuição nos primeiros anos de 2000, tal como estão a surgir novas infeções no Médio Oriente e no norte de África, refere o mesmo relatório.
No final de 2010, cerca de 34 milhões de pessoas viviam com o VIH, o número mais elevado de sempre que, segundo os especialistas, se deve ao aumento da sobrevivência. Destes casos, mais de 3,4 milhões são de crianças com idades inferiores a 15 anos.
A região do mundo mais afetada continua a ser a região da África subsaariana, onde se registam cerca de dois terços (68% ou 22,9 milhões) dos casos de pessoas infetadas com o VIH. Mais de metade (59%) das pessoas infetadas são mulheres.
Na região que inclui a América do norte e a Europa ocidental e central (onde está incluindo Portugal) viviam com o vírus 2,2 milhões de pessoas, mais 34 por cento do que em 2001 (1,6 milhões). Mais de metade (cerca de 1,2 milhões) viviam nos Estados Unidos.
No mesmo ano, 1,8 milhões de pessoas morreram de doenças relacionadas com a sida, contra 1,9 milhões em 2009 e 2,2 milhões em 2005.
Apesar desta diminuição significativa, os níveis de mortalidade, entre 2001 e 2010, aumentaram 11 vezes na Europa de leste e na Ásia central e mais que duplicaram na Ásia oriental.
No Médio Oriente e no norte África, as mortes relacionadas com a sida aumentaram 60% (de 22 mil para 35 mil).
No final do ano passado, o número de pessoas que tinham acesso a tratamento antiretroviral em países de baixo e médio rendimento, segundo os termos utilizados no relatório, atingia os 6,65 milhões, o que significa que este número aumentou 16 vezes nos últimos sete anos.
Com base nestes valores, o relatório indica que quase metade (47%) das pessoas que necessitam do tratamento tem acesso à terapia antiretroviral, mais 1,35 milhões (ou 39%) que em 2009.
No total, 7,4 milhões que viviam com o vírus VIH receberam terapia antiretroviral, incluindo aqueles que viviam em países desenvolvidos.
O relatório destaca ainda que, em 2010, quase 50 por cento das grávidas que viviam com o vírus estavam a receber tratamento para prevenir a transmissão mãe-filho.
* Um bandido sem controle
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