26/10/2011

- UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA


O discurso de Passos Coelho

Passos Coelho está a fazer um dos seus famosos discursos:
- E a partir de agora temos de fazer mais sacrifícios!
Ouve-se uma voz na multidão:
- Trabalharei o dobro!
Passos continua:
- E temos de entender que haverá menos alimentos!
A mesma voz:
- Trabalharei o triplo!
Passos prossegue:
- E as dificuldades vão aumentar!
- Trabalharei o quádruplo!
Passos vira-se para o chefe da segurança e pergunta:
- Quem é esse idiota que vai trabalhar tanto?

- O coveiro! 

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6-VIDA SUBMARINA



Antilhas Holandesas
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

De unidades hospitalares
IGAS investiga vestuário com logótipos

A Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) está a investigar a descoberta de vestuário confecionado com tecido que contém a inscrição de hospitais portugueses, segundo fonte do Ministério da Saúde. O primeiro caso ocorreu no Brasil quando, na sequência da descoberta de toneladas de lixo hospitalar dos EUA, um homem denunciou ter comprado em São Paulo uns calções com bolsos feitos de tecido do Hospital Garcia de Orta. Após essa denúncia, foram tornados públicos em Portugal mais dois casos semelhantes, o de um empresário de Leiria e de um casal do Alentejo que adquiriram, em duas feiras distintas, calças cujos forros dos bolsos tinham o logótipo do hospital central de Lisboa.


* Achamos nesta situação um desperdício de uma excelente "Nova Oportunidade" que escapou ao imaginário socrático. Deviam os hospitais investir em grandes oficinas de costura que para além de bolsos produzissem boxers para homens e lingerie para senhoras. Com uma única condição: só os utentes de determinado hospital é que teriam direito ao uso da roupa, uma maneira mais de relacionar o utente com a sua unidade hospitalar.

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Parto com prazer



 Este vídeo não é uma brincadeira de mau gosto, fique atento.


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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"


Criar tecidos está-lhes nos teares 
há 84 anos

Dois teares instalados num moinho de água no rio Pele deram origem a um dos líderes mundiais na criação, produção e comercialização de colecções de tecidos.

Enquanto se prepara para ser fotografado, no meio de cinco colaboradores surpreendidos pela interrupção na reunião, um deles aproveita para lhe mostrar uma mensagem no ecrã do telemóvel. "O que acha? Avanço?" A resposta de José Alexandre Oliveira é pronta: "Sim, assim sim." E pronto, o presidente da Riopele desde 2007 já tenta enfrentar o pouco à-vontade que sente em frente da objectiva, com mais contacto com um cliente feito.

O episódio reflecte uma prática que minutos antes explicara ser um dos trunfos da marca criada pelo seu avô, José Dias de Oliveira, em 1927: "Costumo dizer que se não vendermos peixe fresco não nos safamos. Antigamente podíamos desenvolver uma colecção e depois ficar muito tempo à espera que os clientes nos comprassem essa colecção. Agora já desenvolvemos quase quatro colecções anuais e ainda saídas permanentes que a nossa área de inovação e desenvolvimento produz para que não estejamos tanto tempo sem ter contacto com o cliente." E concretiza : "Apanhamos uma ideia hoje e em vez de a guardar para a próxima colecção ainda a apresentamos a um cliente que achamos poder estar interessado. E é a isso que chamo reagir. Só assim podemos competir. Não pelo preço mas pelo serviço, pela excelência, pela inovação do produto."

A marca Riopele já gozou de maior popularidade, sobretudo nos anos 70, quando a equipa de futebol formada por trabalhadores da empresa chegou à 1.ª Divisão. A situação explica-se facilmente por um dos indicadores da actividade da empresa: com uma capacidade produtiva de um milhão de metros de tecido por mês, 97% são exportados directamente e os restantes 3% são vendidos para empresas nacionais que também exportam.

A etiqueta Vicri é a mais conhecida no mercado nacional. Criada por Pinho Vieira em 1986, pertence à Riopele desde 2003 e após o reconhecimento internacional, abriu a primeira loja em Portugal no Verão de 2010. E para além de ter como clientes os actores Ben Affleck e Hugh Grant ou o antigo primeiro-ministro britânico Tony Blair e o Rei Juan Carlos de Espanha, José Alexandre Oliveira faz também questão de usar a sua marca.

No entanto, a esmagadora maioria dos cerca de 57 milhões de euros que o neto do fundador da Riopele prevê facturar este ano é fruto da produção e comercialização de fios e tecidos que fornece às principais casas e marcas de moda globais, sendo um dos líderes mundiais na criação de tecidos.

E saber se o tecido em desenvolvimento é bom ou não é simples para quem aos onze anos já fazia da fábrica a sua casa, e passou os últimos 32 dos seus 56 anos a participar activamente na empresa: "Pela mão", resume. "O toque no tecido é muito importante", destaca, explicando que "desde a mistura das matérias-primas à estrutura do tecido, do tipo de fios aplicados aos acabamen- tos", tudo é feito tendo em conta a qualidade final do produto a apresentar aos clientes. E é com naturalidade que diz que a Riopele "é um opinion maker a nível mundial".

Do moinho de água que recebeu os dois primeiros teares da empresa, em Pousada de Saramagos, junto a Vila Nova de Famalicão, as instalações da Riopele ocupam agora uma superfície coberta superior a 139 mil metros quadrados. Para além da proximidade com os clientes, "os 84 anos de história também são um trunfo. Porque os valores da empresa foram-se cimentando, não só ao nível da gerência como ao nível dos colaboradores", afirma. "Como há os Oliveira, também há os Torrinha ou os Machado", ilustra. "Como queremos aqui constituir uma família, temos sempre a preocupação de dar prioridade a pessoas da família dos colaboradores", diz.


* Por vezes uma excelente notícia que até parece mentira de tão excelente que é!

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HOJE NO
"RECORD"
 
Os 10 mandamentos de Mourinho 
para ganhar os jogos
Receita aplicada ao jogo com Villarreal

Para garantir o sucesso, José Mourinho elaborou, de acordo com o jornal "Marca" um conjunto de regras que os jogadores devem cumprir. A preparação do jogo desta noite com o Villarreal obedeceu a estes princípios.

10 mandamentos

1) Rotina nas horas de levantar e deitar.

2) Dormir de 8 a 10 horas.

3) Cear duas horas antes de deitar.

4) Jantar ligeiro.

5) Beber leite, comer sardinhas, verduras e frutos secos.

6) Doces, álcool e gorduras proíbidos.

7) Não deitar com sede ou fome.

8) Não ver televisão ou ouvir rádio no quarto.

9) Sesta antes dos jogos.

10) Sesta não deve ter mais de meia hora.


* Em "Banho Mourinho".


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VICENTE JORGE SILVA



Quando a farsa 
        acaba em tragédia

Se a história se repete pelo menos duas vezes, a primeira como tragédia e a segunda como farsa, neste caso pode dizer-se que uma farsa representada durante quase quatro décadas acabará fatalmente em tragédia.

O último acto da farsa terminou no passado domingo e a tragédia – que, aliás, lhe esteve sempre subjacente ou ‘oculta’ –, irá seguir-se a qualquer instante. Esta é a conclusão a reter depois do teatro desmanchado das eleições na Madeira.

Haverá, é certo, um intervalo tumultuoso entre um momento e outro, um epílogo patético durante o qual as repercussões da actuação dos farsantes irão ainda prolongar-se em cena, com pantominas definitivamente gastas pela repetição.

Vamos assistir a novos episódios folclóricos, com muita gesticulação num circo já vazio, muito barulho para nada e muito fumo para esconder a brusca transição de género dramático. Mas os dados estão lançados, a não ser que a Madeira seja subitamente engolida pelo Atlântico.

O actor principal ver-se-á finalmente obrigado a sair do palco aos trambolhões por já não ter recursos para reinventar a sua capacidade histriónica num género que nunca foi o seu, responsabilizando-se pela tarefa trágica de convencer os madeirenses a pagar as dívidas loucas que contraiu e foi sistematicamente – e impunemente – escondendo.

Mas, com ele, serão forçados a abandonar a ribalta não só todos aqueles que nunca perceberam o enredo da peça e nela ocuparam o papel de figurantes supostamente ‘sérios’ ou idiotas úteis, mas também os que, tardiamente, se descobriram vocacionados para participar na mesma encenação grotesca… – e que à farsa só encontraram a alternativa de responder com a farsa.

Foi a farsa que opôs e fez convergir dois dos vencedores destas eleições: Alberto João Jardim e José Manuel Coelho. Jardim obteve a sua mais curta maioria de sempre, mas conquistou-a, mesmo assim, porque há quem ainda veja nele o único santo protector das ilusões financiadas a crédito e hoje ameaçadas pelos rigores da troika e do Governo de Lisboa. Quanto a Coelho, levou a um extremo caricatural, porventura sem paralelo na Europa, a sua natureza de subproduto de um sistema que quis reduzir ao ridículo mas de que se tornou refém na palhaçada, não conseguindo agora sobreviver sem ele.

Quem viu na televisão as imagens surrealistas de Coelho abraçando Jardim na Avenida do Mar, depois das últimas inaugurações da campanha, pôde aperceber-se até que ponto eles são irmãos siameses unidos pelo delírio. «O seu tempo acabou, agora é o tempo do amigo Coelho», declarou o candidato ‘trabalhista’, referindo-se a Jardim e a si próprio.

Autodeslumbrado pelo seu insólito sucesso nas eleições presidenciais (40 por cento dos votos na Madeira e 4 por cento a nível nacional), Coelho já não sabe se continua a brincar ou se fala a sério. Mas não seria surpreendente que, na sua megalomania desenfreada, o mais conhecido candidato oposicionista da farsa madeirense ambicionasse, de facto, sentar-se na cadeira do farsante-mor da região.

Teve cerca de sete por cento dos votos, mais do dobro do PND, o seu antigo partido proveta, superou o PCP e fez desaparecer de cena o Bloco. Ora, o Bloco é o herdeiro da UDP, a força mais activista nos primeiros tempos pós 25 de Abril: com a sua irresponsável retórica esquerdista assustou o conservadorismo entranhado da Madeira profunda e favoreceu a irresistível ascensão de Jardim. Nada do que agora aconteceu, com a fragmentação das oposições, foi fruto do acaso (até o partido dos Animais elegeu um deputado…).

Se o CDS ultrapassou pela primeira vez o PS como segundo maior partido regional, isso não se deveu apenas à maior eficácia da campanha centrista e à eterna ambiguidade ou ao embaraço histórico dos socialistas em relação à Madeira – e que os levou a chegar, agora, a um derradeiro beco sem saída.

Ao contrário do PS, o CDS pôde beneficiar da transferência do voto conservador dos desiludidos do jardinismo e ainda da aposta daqueles que confiam, como solução menos traumática para a Madeira pós Jardim, numa coligação PSD-CDS, à imagem do Governo de Lisboa. Seria uma espécie de evolução na continuidade, preservando o que puder ser preservado e beneficiando da cumplicidade dos dois partidos a nível nacional e regional.

Este será, de facto, o cenário mais previsível quando Jardim se vir forçado a abandonar o poder depois de um foguetório ‘independentista’ de despedida. E é provável que algumas das «facas nas costas» de que o ainda líder regional se queixou no domingo – numa declaração onde, freudianamente, se esqueceu dos óculos de leitura – venham a ser espetadas já não pelos seus correligionários de Lisboa ou pelos agentes sinistros do «capitalismo selvagem», mas por alguns pequenos Brutus do seu séquito regional, ansiosos por sobreviver à queda anunciada do chefe e cientes de que é preciso que alguma coisa mude para que tudo fique na mesma. Ora, o problema é que já que nada poderá ficar como dantes e as eleições de domingo representaram o canto do cisne e o dobre a finados do jardinismo.

A experiência da tragédia é a única que agora se oferece, na Madeira, a actores, figurantes e espectadores/eleitores – uma experiência que quase ninguém assumiu e interiorizou e que, por isso, a torna duplamente trágica. Se só a consciência profunda da tragédia pode levar-nos a superá-la, não se vislumbra ainda na Madeira senão um imenso deserto político e uma inconsciência cívica aterradora face aos tempos que aí vêm.

Sou um madeirense sem laços profissionais e intervenção política directa na terra natal desde o ano já tão distante de 1974. Mas confesso que nunca me deparei com uma situação que me fizesse repensar com tanta mágoa as minhas raízes insulares. Como diria Alexandre O’Neill em relação a Portugal, a Madeira é um problema que tenho comigo mesmo.

Revolta-me, por isso, a imensa superficialidade com que vejo ser encarado o futuro da Madeira, como se bastasse aplicar um severo programa de austeridade para deixar para trás a herança trágica da farsa jardinista. A Madeira mergulhou num poço tão fundo e tão negro que, para sair dele, terá literalmente de reinventar o seu destino.

PS – Entrevistado recentemente na SIC-Notícias, António Barreto declarou a sua efusiva admiração pela obra de Jardim (sem apontar, porém, um único exemplo), ao mesmo tempo que confessava detestar o estilo da personagem e manifestava a enorme surpresa que lhe suscitou o descalabro das contas regionais. Tantas incongruências e falta de informação não deixam de ser chocantes num intelectual com vocação de salvador da pátria (embora indisponível para candidatar-se a Presidente da República). Será que a obsessão de Barreto pela «peste negra» do socratismo lhe afectou, noutros domínios, a sua capacidade de discernimento mental?


IN "SOL"
18/10/11

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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"


Portugal é o segundo pior do Mundo
a fazer filhos

Portugal vai ter nos próximos quatro anos a segunda mais baixa taxa de fecundidade do mundo, com 1,3 filhos por mulher, apenas ultrapassado pela Bósnia-Herzegovina (1,1), de acordo com um relatório divulgado, esta quarta-feira, pelas Nações Unidas.

Em contrapartida, apresenta o 11º melhor lugar na mortalidade até aos cinco anos de vida, com 3,7 crianças falecidas em cada mil que nascem, ainda segundo o Relatório sobre a Situação da População Mundial 2011.

O estudo do Fundo das Nações Unidas para a População indica que também na esperança de vida o país surge com um dos mais elevados valores entre os 188 estados da tabela, com uma previsão de 83 anos para as mulheres e 77 para os homens que nasçam até 2015.

Em relação à fecundidade, Portugal tem indicadores iguais à Áustria e Malta, seguindo-se a Hungria, Japão, Coreia do Sul, Macedónia, Polónia, Roménia e Eslováquia, com 1,4 filhos por mulher com idade entre os 15 e os 49 anos. Alemanha, Albânia, Bulgária, Bielorrússia, Geórgia, Itália e República Checa surgem depois, com uma taxa de 1,5.

Na China, país mais populoso do mundo, a taxa de fecundidade situa-se entre os valores baixos que caracterizam os países ocidentais (1,6), enquanto a Índia, o segundo país com mais habitantes, apresenta uma taxa bastante superior (2,5).

A tabela é liderada pelo Níger (6,9), seguida da Somália e Zâmbia (6,3), Mali (6,1) e Malawí e Afeganistão (6).

Quanto à taxa de mortalidade infantil, o primeiro lugar da tabela pertence à Suécia e a Singapura, com 2,8 crianças falecidas até aos cinco anos entre cada mil nascimentos, seguindo-se no pódio a Islândia e a Eslovénia (3) e, em terceiro lugar, a Finlândia (3,2). O Japão e a Noruega vêm depois com 3,3, a Grécia com 3,4, Chipre, a República Checa com 3,5 e Portugal com 3,7.

No lado oposto da tabela, o Chade apresenta o pior indicador - 209 crianças mortas em cada mil -, antes da República Democrática do Congo e Afeganistão (198,6), Guiné-Bissau (192,6), Serra Leoa (192,3) e Mali (191,1).

Outro valor onde Portugal surge bem colocado é na esperança de vida feminina, apenas atrás de 13 países onde se prevê uma longevidade superior aos 83 anos calculados para as mulheres portuguesas nascidas até 2015.

À frente está o Japão (87 anos), seguindo-se a França, Espanha, Itália e Suiça (85), Singapura, Coreia do Sul, Israel, Islândia, Suécia, Áustria, Austrália e Martinica (84). Portugal está a par da Finlândia, Bélgica, Canadá, Grécia, Irlanda, Luxemburgo, Holanda, Nova Zelândia, Noruega e Eslovénia.

O Lesoto é o país onde a esperança de vida das mulheres é mais baixa (48 anos), seguido do Afeganistão, Suazilândia e Serra Leoa (49), Guiné-Bissau e Zâmbia (50) e Botswana, República Centro Africana e República Democrática do Congo (51).

No universo masculino, Portugal está numa posição menos destacada, já que há 22 países onde a esperança de vida para os homens é superior aos 77 anos apontados para os portugueses.

O primeiro lugar da tabela inclui seis países: Suécia, Suíça, Austrália, Islândia, Japão e Israel têm uma esperança de vida de 80 anos para homens.

No outro extremo da lista, com uma previsão de vida de quase metade, está a Guiné-Bissau e a República Democrática do Congo (47 anos), antecedido pela República Centro Africana e Serra Leoa (48), Chade, Zâmbia e Afeganistão (49).


* Portuguesas e portugueses, apesar de sentirem fornicados pelo governos que temos elegido fornicai também, são necessárias várias gerações de fornicáveis a bem do País pelo que as vossas fornicadelas serão consideradas inestimáveis. A vossa  preguiça fálica bem como as pernas cruzadas são nefastas a Portugal. Lembrem-se que apesar do tempo chuvoso nada de gabardines. Atentativamente fornicáveis e agradecidos.

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1 – A HISTÓRIA DOS JOGOS EM VÍDEO






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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
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Governo põe de parte 360 milhões para gastos inexplicados com salários

Dotação provisional do próximo ano inclui uma verba para ser usada com remunerações certas e permanentes da Função Pública. Nunca tal aconteceu e vários especialistas admitem que vise financiar rescisões e mobilidade especial.

A proposta do Orçamento do Estado para o próximo ano tem pelo menos uma particularidade nunca vista: uma verba destinada a salários da Função Pública que está posta de parte e classificada como despesa excepcional. E o montante não é pequeno: são 360 milhões de euros. Questionado há vários dias, o Ministério das Finanças disse ontem não conseguir explicar a razão desta verba até ao fecho da edição. Vários especialistas ouvidos pelo Negócios estranham a opção e admitem que possa servir para financiar rescisões e colocar funcionários em mobilidade.


* Admirável... um senhor tão técnico/científicamenre rigoroso como o Prof. Vítor Gaspar não sabe para que gastos serão utilizados 360 milhões de euros!!! 
Dada a sua inquestionável idoneidade admiramo-nos com tão grande ignorância.


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COUPLE COFFEE
Chovendo na Roseira




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HOJE NO
"DESTAK"

Lei portuguesa já tem mecanismos para responsabilizar políticos - JS e JSD

A JS e a JSD consideram que a lei portuguesa já contempla mecanismos para responsabilizar criminalmente políticos pelas suas opções enquanto governantes, embora algumas normas possam ser revistas, numa aparente convergência de opiniões que, porém, termina aqui.

Assim, enquanto a JS considera sem sentido a ideia de "criminalizar políticos pela situação a que o país chegou", a JSD acredita que é exatamente isso que se deve fazer.

Por outro lado, a JS admite que possa ser positivo rever a lei de responsabilidade de titulares de cargos públicos, enquanto que a JSD acredita que o que talvez tenha sentido fazer é alterar o artigo 235 do Código Penal, que estabelece, sob o título "administração danosa", a punição de "quem, infringindo intencionalmente normas de controlo ou regras económicas de uma gestão racional, provocar dano patrimonial importante em unidade económica do setor público ou cooperativo". Para a JSD poderá alargar-se a aplicação deste artigo a membros de governos.

Esta discussão acendeu-se na sequência do último debate quinzenal, a 14 de outubro, quando o primeiro-ministro defendeu a "responsabilização" de quem esteve "na origem dos encargos extraordinários" que o país enfrenta.

Dias mais tarde, a JSD entregou ao procurador-geral da República, a quem pediu uma audiência, uma carta em que afirma que a culpa não deve "morrer solteira" relativamente aos erros de "proporções descomunais" cometidos por responsáveis políticos, considerando que existem no ordenamento jurídico português "mecanismos bastantes" para os responsabilizar judicialmente.

A Lusa tentou falar com os grupos parlamentares para saber o que pensam sobre esta matéria e eventuais iniciativas que pretendessem tomar a nível da Assembleia da República, mas só obteve resposta do PS, através do deputado Pedro Alves, que lidera a JS. O presidente da JSD, Duarte Marques, falou em nome pessoal e da juventude social-democrata.

Para o deputado socialista Pedro Alves, está a gerar-se um debate que é "intencionalmente equívoco" por quem o lançou.

"Portugal já tem uma lei de responsabilização criminal de titulares de cargos públicos", realçou, considerando que só vê um caso, neste momento, que possa ser considerado como tal: o da "ocultação intencional" de dívida da Madeira.

Uma "coisa bem diferente" é, para o deputado, falar no "conceito genérico" de "responsáveis pela situação a que o país chegou": "Isso não tem nada a ver com responsabilidade criminal", trata-se de "opções políticas" tomadas com base em contextos e previsões económicas internacionais que depois não se verificaram.

"As opções políticas podem não ter corrido bem, mas isso não tem nada a ver com responsabilidade criminal", porque "não quer dizer que tenha havido uma intenção dolosa", insistiu".

É por isso que a bancada do PS também não vê o interesse em ser criada uma comissão parlamentar relacionada com esta questão: "Iria fazer o quê? Um diagnóstico da situação económica dos últimos anos?"

Pedro Alves diz que "pode ser bom e positivo" rever a lei que existe de responsabilização criminal dos titulares de cargos públicos, mas não vê vantagem em qualquer outra iniciativa parlamentar.

Também Duarte Marques diz que uma comissão parlamentar é "extemporânea", porque "neste momento não é essa a questão". A JSD pensa que "nesta fase" os mecanismos legais existentes "podem ser suficientes" para o propósito de criminalizar membros de governos por opções que lesaram o país.

Porém, acrescentou, só depois da reunião com o PGR e dos esclarecimentos que espera obter nesse encontro a JSD decidirá se o enquadramento legal é "suficiente" e se tem sentido avançar com alguma iniciativa legislativa.

* Então e as jovens almas da política estão à espera de quê para se credibilizarem um pouco junto dos eleitores? É que estamos fartos de Valentins, Isaltinos, Fátimas, Loureiros, Limas e tantos outros, moralizar um pouco não é pedir muito! 
Já que se matricularam nos partidos façam alguma coisinha...

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HOJE NO
"i"

Mais de um terço dos solos portugueses 
não são produtivos
A conclusão é do Programa de Acção Nacional
do Combate à Desertificação. Metade do território
está em risco de ficar desertificado

O Presidente da República é o primeiro a incentivar o regresso à agricultura: em Junho, Cavaco Silva convidou mesmo os jovens a regressarem ao cultivo. Mas segundo a proposta de revisão do Programa de Acção Nacional de Combate à Desertificação (PANCD) 2011-2020, entregue recentemente ao governo, voltar à terra pode ser uma missão quase impossível. Nos últimos dez anos a qualidade dos solos portugueses caiu e a aridez aumentou por causa das alterações climáticas.
Segundo o documento a que o i teve acesso, 20,4% dos solos portugueses encontram-se “muito degradados” e 11,8% estão “degradados”. Só 35,7% são considerados produtivos e 20,5% maduros. Feitas as contas, mais de um terço do território nacional apresenta sinais de degradação. O Alentejo, as regiões Centro e Norte, especialmente junto à linha de fronteira com Espanha, são as zonas mais preocupantes. E mais de metade dos solos, 52%, apresentam “grande ou elevada susceptibilidade de desertificação”.
Na origem da degradação dos terrenos, aponta Lúcio do Rosário, responsável pela elaboração da proposta, estão “factores como os incêndios, as alterações climáticas relacionadas com a diminuição das chuvas, a perda de coberto florestal em consequência de doenças como o nemátodo, a utilização indevida e excessiva de solos para o pastoreio e a prática de agricultura de subsistência sem o recurso a boas práticas que salvaguardem os terrenos”. O diagnóstico já foi entregue ao governo, juntamente com uma série de compromissos que terão de ser adoptados até 2020 (ver texto ao lado) para aumentar a produtividade.
Caso não sejam tomadas medidas, alerta o responsável, a degradação dos solos aumentará. “Isto conduzirá a mais despovoamento, maior incapacidade de acção do mundo rural e perda de competitividade agrícola”, avisa. Amândio Torres, presidente da Comissão Nacional de Coordenação do Combate à Desertificação, recordou recentemente, na abertura da discussão pública da proposta de revisão do programa, que 96% do país é rural e “composto por áreas de floresta, espaços silvestres e áreas agrícolas”. Mesmo assim, acrescentou, “a política nacional incide sobretudo nos 4% da área urbana”. De resto, a maioria das áreas identificadas como mais preocupantes pelo PANCD coincide com as que mais habitantes perderam de acordo o último censo. A NUT da serra da Estrela foi a que mais população perdeu – 12,37% numa década –, seguida do Alto Alentejo, que teve um decréscimo de 6,43%.“Quando há perda de produtividade dos solos, há tendência para uma maior desertificação”, confirma Lúcio do Rosário. Para que possa haver um retorno ao mundo rural, acrescenta, “é preciso dignificar as profissões rurais e oferecer condições de acesso à saúde, à educação e à cultura, invertendo a tendência de formar e qualificar pessoas para que abandonem as suas áreas de origem”. Em Portugal já há aldeias, adianta a responsável, “com um número de casas não ocupadas a ultrapassar os 90%”.


* Durante décadas andaram a acenar com as luzes da cidade, os sons da night e com casas de subúrbios a preços comportáveis. No  tempo em  que o Prof. Cavaco Silva era Primeiro-ministro disseram-lhes que trabalhar a terra era "fatela" e até lhes deram dinheiro para arrancar árvores e ainda dão para não a semearem. Agora vão culpar o Pai Natal porque Portugal se desertifica.


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11 - FOTOS EM MOVIMENTO




A fotógrafa novaiorquina Jamie Beck mudou totalmente o conceito de GIFs animados ao criar uma respeitada forma de arte, apresentando fotos extremamente impressionantes.
Para quem não sabe, os GIFs animados são famosos na internet. Entretanto, a grande maioria tem caráter humorístico e não guarda grandes preocupações com a qualidade das imagens. O que Jamie faz é exatamente o contrário. As imagens possuem incrível realismo e chama atenção pelos detalhes.
Batizadas como “cinemagraphs”, ela busca não esgotar as possibilidades de uma imagem. Esta realmente parece ser a chave para criar uma arte respeitável.


HOJE NO
"PÚBLICO"

Médicos vão dar folhetos 
a aconselhar doentes a não 
deixarem farmácias trocar remédios

A acompanhar a receita de um medicamento, os doentes vão passar a receber um folheto entregue pelo médico a aconselhá-los a não autorizar qualquer alteração ao fármaco que lhes foi prescrito. É desta forma que a Ordem dos Médicos pretende reagir à nova proposta de lei de prescrição por Denominação Comum Internacional (DCI), apresentada pelo Governo e que será votada na Assembleia da República na próxima sexta-feira.
"Vamos aconselhar o doente a confiar no seu médico, na sua experiência e conhecimento, e a não se deixar ultrapassar por critérios comerciais", resume o bastonário José Manuel Silva, que esta noite deverá discutir a nova proposta de lei de prescrição por DCI na assembleia geral da Secção Regional do Norte da OM.

O diploma impõe que os medicamentos passem a ser prescritos já não por marca, mas por princípio activo, cabendo depois ao farmacêutico e ao doente a escolha do remédio a dispensar. A opção pelo medicamento mais barato permitirá potenciar o mercado de genéricos e levará a poupanças significativas para o Estado, que desta forma vê reduzidos os custos com a comparticipação de fármacos. A medida estava, aliás, consagrada no memorando de entendimento com a troika que permitiu a Portugal o resgate financeiro internacional.


* Autêntica "Guerra das Instrelas", dum lado as vedetas médicas, no outro os laboratórios interesseiros e ainda noutro o ministro teso. Expliquem ao povo se afinal os "genéricos" são bons ou só quase bons.

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SOMENTE UM LÁPIS …..








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HOJE NO
"A BOLA"

Vítor Gomes surpreendido mas feliz com notícia sobre interesse do Chelsea


Vítor Gomes, do Rio Ave, manifestou surpresa face à notícia do jornal inglês ‘Daily Mirror’, que avança na sua edição de hoje a intenção do Chelsea em apresentar ao clube vila-condense uma proposta da ordem dos cinco milhões de euros para ter o jovem internacional português no plantel actualmente treinado por André Villas Boas, de quem, aliás, terá partido a indicação para observar Vítor Gomes.

«Foi com alguma surpresa, mas ao mesmo tempo com muita satisfação, que soube dessa notícia. É sinal de que o meu trabalho está a ser seguido. Ninguém falou comigo mas é sempre bom saber do interesse de um clube com a dimensão do Chelsea», comentou o jogador do Rio Ave depois do treino desta manhã.


* A qualidade emigrante...


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FESTIVAL DA CEBOLA

NÃO CHORE!!!!!!!!









HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Polícia regista 3238 crimes nas escolas

O número de casos de criminalidade nas escolas diminuiu no ano lectivo 2010/2011 em relação ao ano anterior. Segundo os dados da Polícia de Segurança Pública, relativos ao programa Escola Segura, foram registadas 3238 situações ilícitas nas escolas, menos 130 casos do que os verificados em 2009/2010.


Entre as situações mais frequentes estão as ofensas corporais, com um total de 1068 ocorrências, e os furtos, com 809. O mesmo relatório da PSP assinala que a grande maioria das situações registadas, 67 por cento, ocorre no interior da escola.

Esta diminuição, explica fonte da PSP, de 3368 casos verificados no ano lectivo 2009/2010 para 3238 em 2010/2011, justifica-se com o número de acções de sensibilização realizadas junto dos estudantes. "Foram realizadas 4427 acções de sensibilização para as temáticas das ofensas corporais, trânsito e consumo de álcool e drogas, visando prevenir e esclarecer a comunidade educativa", referiu a mesma fonte, que realçou a importância do papel da restante comunidade escolar: "Os pais, alunos, professores e directores estão mais alerta para estas situações de indisciplina. Isso facilita muito o nosso trabalho."

Problemas de violência motivaram o protesto, ontem, de uma dezena de pais na Escola Básica 2,3 João Villaret, na Quinta do Infantado, Loures. Os pais manifestaram-se à porta da escola em protesto contra situações contínuas de bullying, exigindo mais segurança e vigilância. Segundo os pais, um grupo de dez alunos, com idades entre os 15 e os 17, tem roubado e maltratado os colegas mais novos. A PSP tem sido chamada com frequência àquela escola. O grupo de adolescentes já está identificado pela direcção do estabelecimento de ensino e tem sido castigado de forma recorrente.

* FANTÁSTICO MELGA!!! Isto significa que só existem, pelo menos, 18 crimes por dia nas escolas portuguesas...que felicidade

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Agora que estou vivo



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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Fisco
Três quartos das empresas terão 
aumento de impostos de quase 90%

As empresas terão um agravamento da taxa efectiva de IRC a partir de 2012.
Cerca de três quartos das empresas vão ter um agravamento da carga fiscal de quase 90%. De acordo com as contas da consultora Ernst & Young, a taxa efectiva de IRC das micro, pequenas e médias empresas será de 26,5% no próximo ano, face aos 14% de 2011, o que representa um aumento de 89,9%, explicou o fiscalista João Sousa.

Este aumento decorre das alterações introduzidas no Orçamento do Estado para 2012 (OE/12) que esteve ontem em discussão numa conferência organizada pelo Diário Económico.

Uma das novidades tem a ver com o aumento da derrama estadual para 3% para lucros tributáveis superiores a 1,5 milhões de euros. Este ano a taxa é de 2,5% para os rendimentos superiores a dois milhões de euros. Assim, não só pagarão mais como haverá mais empresas a pagar. Além desta taxa, foi ainda introduzida uma outra - de 5% - aplicada aos lucros que excedam os dez milhões de euros. A estas taxas acresce o desaparecimento da taxa reduzida de IRC, de 12,5% válida para os primeiros 12.500 euros de matéria tributável.

O aumento será assim transversal a todas as empresas, de todas as dimensões. As grandes empresas com lucros superiores a 100 milhões de euros, por exemplo, terão um agravamento da taxa de IRC na ordem dos 7,9%, correspondente a mais 2,3 milhões de euros em imposto. A taxa efectiva destas empresas passa dos 28,98%, para os 31,26%, segundo os dados apresentados. Em termos percentuais, as mais penalizadas serão, contudo, as empresas de menor dimensão, com lucros tributáveis até 12.500 euros, o que equivale a quase três quartos do total de empresas conforme referiu o ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e partner da Ernst, Carlos Lobo. Note-se, no entanto, que em termos de receita fiscal são as grandes empresas que mais contribuem para os cofres do Estado.


* Com esta tributação como se consegue incrementar a economia?

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