HOJE NO
"PÚBLICO"


Famílias portuguesas quase 
sem alternativas na oferta de gás
O prazo para a extinção das tarifas nos contratos 
de gás e de electricidade, a partir de Janeiro de 2013
para os consumidores domésticos, aproxima-se a 
passos largos. A própria Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) lançou uma campanha,
na última semana, para incentivar as famílias a procurarem comercializadores alternativos no mercado até ao final do próximo ano, mas por enquanto não há quase alternativas para quem ande à procura.

À partida, o processo para quem deseja mudar de empresa fornecedora parece relativamente simples. "O processo de mudança de comercializador é gratuito e é accionado assim que o consumidor contactar e contratar um novo fornecedor de energia", informa a entidade reguladora no seu site. No entanto, especialmente no mercado do gás, onde o processo de liberalização está mais atrasado, no terreno as coisas complicam-se.

O problema é desde logo a falta de oferta. Praticamente nenhuma das oito entidades da lista de empresas que se registaram como comercializadores de gás natural em mercado livre, no site da ERSE, está a oferecer serviços para consumidores domésticos. Contactados pelo telefone, operadores da EDP Comercial, Gas Natural Union Fenosa, Iberdrola e Endesa indicaram que não têm contratos de gás natural para famílias.

Da lista de empresas publicitada na Internet, existe aliás uma que nem vale a pena tentar: os contactos em Lisboa dados pela espanhola Incrygas (Investigacion Criogenia Y Gás) no seu site não funcionam, nem o de telefone nem o do fax. Com sede em Madrid, a Incrygas foi também contactada por e-mail no final da semana passada, mas até ao final do dia de ontem não tinha dado resposta.

Já o grupo Dourogas, que tem a Goldenergy como empresa para o mercado livre, parece estar a oferecer alternativas para domésticos em mercado livre em alguns concelhos do Norte. No entanto, não havia ontem ninguém do grupo disponível para indicar onde é que isso é possível.

Já um operador da Galp indicou que a empresa oferece alternativa para famílias no mercado livre. No entanto, os preços indicados no site da empresa são apenas indicativos, pois os valores a contratar são propostos a cada potencial cliente pelo telefone, indicou. Este grupo é também aquele com mais empresas na distribuição regulada de gás natural: nove num total das 12 que operam no país. Por seu turno, o grupo EDP tem a EDP Gás Serviço Universal, que oferece serviços numa parte da região Norte e tem sede no Porto, enquanto a Sonorgas (grupo Dourogás) tem actividade em alguns concelhos nortenhos.

As regras para a extinção da tarifa do gás no consumo doméstico ainda vão ser clarificadas, mas para já está previsto um período transitório que não poderá exceder os três anos. Nessa fase de transição, ainda por definir, as famílias podem manter-se na tarifa. O problema é que a fim de incentivar a passagem para o novo regime, o Governo comprometeu-se durante esse tempo a colocar os preços definidos pelo regulador acima das opções do mercado livre.

Questionada pelo PÚBLICO sobre a falta de opções no gás natural, uma fonte da ERSE lembrou que a abertura total deste mercado "é um facto relativamente recente", que começou a 1 de Janeiro de 2010. Desde essa data, qualquer consumidor pode livremente mudar de comercializador.

Por outro lado, a entidade reguladora indica que para além das condições legais e regulatórias para a abertura de mercado, "há uma outra condição que depende dos agentes em mercado: a vontade dos clientes em mudar e dos comercializadores em abordar o mercado". De facto, existe uma significativa concentração do consumo nos clientes designados por consumidores industriais, indica a ERSE.

Estes clientes, que têm consumos anuais de gás natural superiores a 10.000 metros cúbicos, pesam 92% no consumo total e apenas 0,3% do número total de clientes, indicam os dados mais actuais do regulador. Isto contribui para a liberalização actual de cerca de 87% do mercado, o que significa que estão neste regime "a maioria dos consumidores industriais".

Já para os consumidores domésticos, a entidade reguladora não avança ainda números, mas afirma que "existe presença de outros comercializadores (Iberdrola, EDP e IncryGas), que não apenas a Galp, no segmento de clientes com consumo até 10 mil m3 de gás natural (que agrega os consumos domésticos)."

Em breve, a ERSE vai também começar a divulgar um resumo com informação sobre o mercado de gás natural, como acontece já com a electricidade. Neste último mercado, que também entra em regime de transição a partir de 2013, já há mais alternativas do que no gás. No entanto, apenas sete por cento dos clientes domésticos tinham em Julho contrato com outro fornecedor que não a EDP Serviço Universal, indicam os últimos dados divulgados pela entidade reguladora.


* Famílias à rasca e ERSE com flatulência

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2 - A Guerra que não se vê

(ou a denúncia dos midia)





"The War You Don't See" é uma investigação poderosa e oportuna sobre o papel da mídia na guerra, traçando a história das reportagens independentes e incorporadas, da carnificina da Primeira Guerra Mundial, à destruição de Hiroshima, e desde a invasão do Vietnã à atual Guerra do Afeganistão e o desastre no Iraque. Como as armas e propaganda se tornam ainda mais sofisticados, a natureza da guerra está se desenvolvendo em um "campo de batalha eletrónica", em que os jornalistas desempenham um papel fundamental, e os civis são as vítimas. Inclui uma entrevista com Julian Assange, fundador e editor-chefe de WikiLeaks.
No momento em que se assiste a mudanças políticas no oriente árabe, e assistimos a OTAN a bombardear a Líbia, é importante ter em mente que quando países como os EUA e a Grã-Bretanha afirmam lutar pela democracia, na verdade são guiados por outros interesses. Vale a pena assistir e refletir sobre o filme de John Pilger. Aí está ele. Aprecie!

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HOJE NO
"A BOLA"

Cristiano Ronaldo condicionado

Cristiano Ronaldo treinou-se, esta manhã, de forma condicionada, mas a utilização com a Islândia, na sexta-feira (Estádio do Dragão, 21 horas) não parece estar em causa.

De acordo com o departamento médico da Selecção, o jogador do Real Madrid encontra-se em gestão de esforço. Cristiano Ronaldo já subiu ao relvado.

O lateral-direito Sílvio é, até ao momento, a única baixa no treino. O jogador do Atlético de Madrid não subiu ao relvado do Vale do Garrão, no Algarve. Os restantes 22 jogadores trabalham sem limitações sob a orientação de Paulo Bento, à porta fechada.


* Desejamos vitórias sempre que jogarmos

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
 
Hospitais têm margem para poupar 
804 milhões

O desperdício nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) pode chegar aos 804 milhões de euros, segundo um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos, conduzido pela Escola Nacional de Saúde Pública e pela Universidade Nova de Lisboa.

"As oportunidades de melhoria de eficiência nos hospitais apontam para um potencial de redução dos custos em excesso estimada em cerca de 804 milhões de euros, o que representa 34% dos custos do internamento, ou 21% dos custos totais dos hospitais ou ainda perto de 10% dos custos totais do SNS", lê-se nas conclusões do documento que caracteriza a evolução da despesa e dos custos no SNS .

* Quem for durante algum tempo com regularidade a um hospital público visitar alguém internado pode constatar:
- Elevada qualidade na práctica de medicina e enfermagem (com escassez de meios e pessoal).
- Elevada qualidade no atendimento nas recepções dos diversos serviços
- Bons produtos alimentares nas refeições mas mal confeccionados.
- Consumíveis desperdiçados
- Sobra o que não se vê

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GIDEON RACHMAN



O velho urso russo está de volta


O regresso de Vladimir Putin ao Kremlin não é boa notícia. A cooperação internacional é hoje mais do que nunca uma questão premente, quer por razões económicas quer políticas.

A sua entronização como presidente em Março de 2012 vai, contudo, agudizar as forças do nacionalismo na Rússia.

Se a política externa russa se tornar mais introvertida e nacionalista em 2012, talvez seja o reflexo de uma tendência global. Os EUA e a França vão ter eleições presidenciais no próximo ano, circunstância que vai limitar o tempo que os seus líderes poderão dedicar às questões mundiais, bem como o alcance das suas iniciativas. A cúpula da liderança chinesa também vai mudar de mãos em 2012 e a sua política externa poderá tornar-se mais musculada. Os tumultos no Médio Oriente deverão prolongar-se pelo próximo ano, assim como a crise financeira na União Europeia.

Perante isto, a personalidade do presidente russo será mais importante do que nunca. A Rússia é um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e continua a ser uma potência militar, energética e diplomática. Existem diferenças entre o actual e o futuro presidente, e os líderes ocidentais que negociaram com a Rússia nos últimos quatro anos, em particular americanos e alemães, tiveram oportunidade para discernir os dois campos.

No palco interno, a ênfase retórica de Medvedev no primado da lei e a sua visão mais crítica do passado soviético dão-lhe um perfil mais liberal. Na esfera internacional, Medvedev representa a ala do governo mais aberta à cooperação com o Ocidente e tem a particularidade de atribuir algum crédito à ideia de que há valores universais que as principais potências devem partilhar. Foi ele, aliás, que contribuiu para a melhoria significativa das relações entre a Rússia e os EUA desde que atingiram o ponto mais baixo na guerra russo-georgiana em Agosto de 2008, permitindo aos dois países fazer progressos ao nível do controlo de armas.

A Rússia continua a ser um dos principais actores geopolíticos que ainda pensa e age como uma das grandes potências globais. Infelizmente, a visão que Putin tem das questões mundiais caracteriza-se pela saudade do "respeito" (ou medo) que a Rússia impunha durante a Guerra Fria e por uma desconfiança profunda face ao Ocidente.

Putin tem falado ao país na importância das reformas e no seu desejo de combater a corrupção e diversificar a economia. A realidade, porém, é outra. O "consulado Putin" transformou a Rússia num país dependente do petróleo, onde oligarcas rivais se digladiam para terem a atenção do Kremlin e muitos opositores acabam na prisão ou no exílio. Custa a acreditar que um segundo consulado vá mudar o que quer que seja.

Para os líderes ocidentais basta-lhes saber que Putin, embora mau, não é louco. Tem a noção dos limites, mesmo quando afronta o presidente dos EUA em matérias como os Direitos Humanos, a Geórgia, a Ucrânia ou o Kosovo. Se os líderes mundiais continuarem a achar que é possível fazer negócios com Putin, o regresso da sua linha dura ao Kremlin será forçosamente um desastre.

Porém, outra questão se levanta. Putin foi presidente da Rússia durante oito anos e primeiro-ministro durante quatro. Agora que o mandato presidencial foi alargado para seis anos, poderá permanecer mais 12 anos no Kremlin. Ora, um presidente que ocupa a cadeira do poder durante 20 anos seria má notícia em qualquer país. Numa nação com a trágica história de autocracia da Rússia só posso dizer que é uma evolução triste e de mau agouro.

Tradução de Ana Pina

Colaborador do "Financial Times"

IN "DIÁRIO ECONÓMICO"
29/09/11

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MARCHA CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
8 DE OUTUBRO PORTO













No próximo sábado, dia 8 de Outubro, realiza-se uma Marcha Contra a Violência Doméstica. Esta marcha terá lugar no Porto, com início na Praça da República, tendo a Avenida dos Aliados como destino. A concentração está marcada para as 14h30, na Praça da República.
Esta marcha pretende sensibilizar a sociedade para o fenómeno da violência doméstica, que tem sido responsável pelas dezenas de mulheres que todos os anos perdem a vida. No entanto, as mulheres não são as únicas vitimas de violência doméstica. Também as crianças, os jovens e os idosos são vitimas deste tipo de violência. Apesar da maioria dos agressores serem os homens, não podemos esquecer que, por vezes, também eles são vitimas. É tempo de dizer basta à violência doméstica.
Este evento conta com o apoio de diversas entidades e a APAV colabora na sua divulgação. Participe!

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"


Mais de seis mil gestores 
constituídos arguidos pelo Fisco
Desde 2009, a DGCI já constituiu arguidos 
6.460 gestores que ficaram com o IRS dos 
trabalhadores e com o IVA pago pelos clientes.

A Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) responsabilizou criminalmente 6.460 administradores e gestores de empresas que se apropriam dolosamente dos impostos que retêm aos seus trabalhadores (IRS) e do IVA recebido previamente dos clientes. Estes gestores arriscam a pena de prisão até cinco anos.

O número, avançado ao Diário Económico pelo Ministério das Finanças, refere-se a processos de inquérito criminal instaurados desde Janeiro de 2009. Mas só nos primeiros meses de 2011, o número de arguidos mais do que duplicou face a igual período do ano anterior: até Junho foram constituídos 2.054 administradores e gestores, um aumento de 104% face ao mesmo período de 2010 (1.007 arguidos), o que reflecte a aposta do Fisco no combate a esta forma de criminalidade tributária.

"Em processo de inquérito criminal, entre Janeiro de 2009 e o termo do primeiro semestre de 2011, os serviços de investigação criminal da DGCI constituíram arguidos 6.460 administradores e gerentes de empresas infractoras, procedendo igualmente a interrogatório e sujeitando-os a termo de identidade e de residência", revelou fonte oficial do Ministério das Finanças.


* São estes gestores que vociferam contra as actuais leis do despedimento, que acham bem a diminuição em valor e tempo do subsídio de desemprego, que imputam nas despesas das empresas despesas pessoais. Estes gestores são na maioria patrões de portugueses explorados e vigarizados e o tecido empresarial português é constituído em 90% por exemplares destes.


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3 – PALÁCIO NACIONAL DA PENA
















NR: As anteriores séries de imagens foram editadas em 20 e 27/09/11 às 19H00.

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CUIDE DAS CRIANÇAS

DAS SUAS E DAS DOS OUTROS

TODOS OS DIAS

 


HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"



Aumento do IVA terá efeitos devastadores 
no setor do Turismo, diz AHRESP
Cenário trágico para empresas efuncionários
O eventual aumento da taxa do IVA no setor 
da restauração e hotelaria está a gerar o pânico 
entre empresários e trabalhadores

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) denuncia, através de um comunicado, aquilo que considera ser o 'cenário trágico', que vislumbram empresas e trabalhadores.
Em causa está o eventual aumento do IVA neste setor, possibilidade que já foi admitida pelo Governo – leva a AHRESP a considerar que se tal vier a 'concretizar-se para o turismo e para as empresas de restauração e hotelaria, poderá ter efeitos devastadores nesta atividade estruturante e fundamental da economia',
Perante o que classifica como uma 'insustentável situação de incerteza e tendo em consideração a sua gravidade', a AHRESP em conjunto com a Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC), decidiu convocar todas as empresas dos setores da hotelaria, restauração e bebidas, a participarem num encontro/debate de âmbito nacional, que terá lugar no próximo dia 11.
Nesse encontro, que decorrerá em Lisboa, na Aula Magna da Reitoria da Cidade Universitária, será conhecida a posição dos partidos políticos (PSD, CDS, PS e PCP) sobre as implicações do IVA nas atividades relacionadas com o Turismo.
De acordo com os cálculos efetuados pela Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, 'o aumento do IVA no setor da restauração pode levar ao encerramento de cerca de 54 mil empresas e à extinção de cerca de 120 mil postos de trabalho',
'Será a ruína do setor, com perda de receitas na ordem de 1,8 mil milhões de euros, e este cenário poria em causa a viabilidade de mais de metade das empresas ligadas ao Turismo, atividade que é a quarta que gera mais emprego em Portugal, e responsável por 14 por cento do PIB', acrescenta.
O presidente da AHRESP, Mário Pereira Gonçalves é claro na análise que faz a esta situação: 'Está em causa a morte, ou a sobrevivência, da «galinha dos ovos de ouro» da nossa economia, o turismo, que é líder de todas as exportações portuguesas, e atividade que mais contribui para a nossa balança comercial, pois incorpora um mínimo de importações, contrariamente a outros setores',
A associação chama ainda a atenção para o facto de já estarem 'muitos contratos assinados para 2012', acordos esses que podem 'caso o IVA aumente ser rescindidos',
Mário Pereira Gonçalves recorda ainda as taxas de IVA praticadas em países vizinhos nas atividades de restauração: 8 por cento em Espanha, 5,5 em França e 10 por cento em Itália', ou seja 'taxas muito inferiores à atualmente praticada em Portugal',
'Imagine-se então o que sucederá se a taxa ainda aumentar como ameaça o Governo. Os preços dispararão e será a ruína do setor', insiste.

Tomar de posições
No mesmo comunicado, é ainda sublinhado pela AHRESP que na área da restauração coletiva, cantinas e refeitórios 'são servidas anualmente cerca de 300 milhões de refeições, que passarão também a ser abrangidas por este aumento inusitado da taxa do IVA',
Por isso, José Manuel Esteves, secretário-geral da AHRESP defende que 'estão em causa a sopa, a sandes e a alimentação dos nossos alunos e trabalhadores, que não podem pagar um IVA igual ao aplicado em artigos de luxo, como joias ou iates',
No encontro da Aula Magna será analisado o atual contexto económico-social, e as implicações da fiscalidade (nomeadamente o IVA) na competitividade do Turismo, Hotelaria e Restauração, e analisar-se-á relevância da Contabilidade na Gestão do Turismo (ver caixa anexa com programa).
A reunião servirá também para os empresários dos setores representados pela AHRESP, tomarem as posições consideradas adequadas, e as medidas que poderão ser empreendidas com vista à defesa deste setor.


* Desconfiamos deste alvoroço. O prenúncio de aumento do IVA na restauração pode ser uma manobra de diversão para outros aumentos ou diminuição de direitos ainda não veículados.
Se o IVA afinal não aumentar passa-se a mensagem que o governo afinal é bonzinho mas à posteriori aumentam outras rubricas que não andam nas notícias. Cuidado com estas manobras.

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ROCK IN RIO 2011

 

SLIPKNOT



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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"


7 famílias vivem à sombra 
de Jardim há mais de 30 anos
A administração pública está marcada por ligações familiares e amizades partidárias.

Os 35 anos de poder absoluto transformaram o Governo Regional da Madeira numa monarquia hereditária. As lealdades familiares e as amizades partidárias ocupam lugares na administração pública madeirense.

As centenas de jobs for the boys estão por todo o lado: casas do povo, juntas de freguesia, clubes, empresas públicas, institutos, associações desportivas, etc.. As relações de "primos e primas" e o efeito histórico do "cartão laranja" tomaram conta de uma região autónoma com pouco mais de 260 mil habitantes.

Na ilha de Alberto João Jardim há sete famílias que há mais de 30 anos estão e mandam no Governo Regional da Madeira.


* Melhor que ele só o Bokassa

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9 - CENÁRIOS DA  NATUREZA






ONTEM NO
"RECORD"


Massa recebeu ordens para destruir corrida de Hamilton
Comunicação rádio da ferrari em singapura

O resumo vídeo do GP de Singapura editado e publicado pelo site oficial da F1, revela Rob Smedley, engenheiro de corrida de Felipe Massa na Ferrari ao pedir ao piloto brasileiro para "segurar" Lewis Hamilton (McLaren-Mercedes) e "destruir" a corrida ao rival.

Se a polémica já estava acesa, este dado funciona como gasolina lançada para uma fogueira.

"Hold Hamilton as much as we can. Destroy his race as much as we can. Come on, boy!", são as frases do britânico que entram no vídeo, curiosamente numa fase na qual Hamilton é criticado por tudo e todos às portas de novo GP - no próximo fim-de-semana, no Japão - onde poderá ser questionado na habitual reunião de pilotos.

Recorde-se que em Singapura Hamilton acabou por bater no Ferrari de Massa, acabando punido com um "drive-through".




* Chama-se verdade desportiva...

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5 - SALÃO ALEMÃO DE FOTOGRAFIA








HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
 
Tribunal de Justiça europeu condena exclusividade territorial das transmissões de TV
O Tribunal de Justiça da União Europeia liberalizou a transmissão pública dos jogos da liga inglesa de 
futebol e deu razão aos "pubs" ingleses que usam descodificadores gregos para passar as partidas 
nos estabelecimentos.

A Football Association Premier League (FAPL), que detém o exclusivo das transmissões dos jogos do campeonato, tinha multado sucessivamente a proprietária de um restaurante de Portsmouth, Karen Murpthy, e intentou uma ação contra outros donos de "pubs" por recorrerem a descodificadores gregos para transmitir os jogos nos seus estabelecimentos.

Para o tribunal da UE, os acordos de exclusividade territorial contrariam a livre circulação de serviços, pelo que é absolutamente legal qualquer estabelecimento público recorrer a material de outro país para transmitir os jogos.

"Toda a legislação que impeça a importação, venda ou utilização de cartões descodificadores estrangeiros é contrária à livre prestação de serviços e não pode ser justificada pela protecção dos direitos de propriedade intelectual ou desencorajamento da ida do público aos estádios", decretou o tribunal.

Neste acórdão ficou também definido que não é possível evocar, como fazia a FAPL, direitos de autor em eventos desportivos, já que não de tratam de criações intelectuais.

O tribunal abre apenas uma excepção aos vídeos de abertura das transmissões televisivas da Premier League, conteúdos protegidos e que requerem autorização especial de transmissão ao público.


* Uma senhora decisão contra a ditadura dos dirigentes do futebol na europa.

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PARKOUR



SEM PALAVRAS

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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

S&P diz que probabilidade de nova recessão europeia em 2012 
subiu para 40%
A Standard & Poor's alertou hoje para a possibilidade de a Zona Euro poder voltar a cair em recessão. Apesar de o "double dip" ainda não ser previsível, a probabilidade da sua ocorrência, considera a agência de "rating", aumentou significativamente nos últimos tempos.


Para já, a S&P “apenas” reviu as suas previsões de crescimento para o conjunto da união monetária, de 1,5 para 1,1% em 2012. No Reino Unido, a projecção aponta para um crescimento em linha com o valor anterior – 1,7%, apenas menos 0,1 pontos percentuais do que antes.

“Ainda não esperamos um genuíno “double dip” [nova recessão] na Zona Euro, mas reconhecemos que a probabilidade de uma nova recessão na Europa Ocidental continuou a crescer”, afirma a S&P. “Estimamos que a probabilidade desse cenário se materializar no próximo ano é de 40%, ainda que no nosso cenário base continuemos a antecipar um crescimento fraco e mal distribuído nos próximos cinco trimestres”.

A puxar as expectativas para baixo estão vários inquéritos a empresários, que em Agosto e Setembro apontam para uma grande deterioração da confiança. Um movimento que se nota não apenas na periferia da Europa mas também nalgumas das economias do centro. Os problemas da banca europeia, diz a S&P, também colocam grandes desafios e explicam uma parte da revisão das perspectivas.

“Ainda acreditamos que a procura robusta das economias emergentes, e a resiliência dos consumidores francês e alemães, bem como o apoio continuado da política monetária, evitem a recessão em 2012”, disse Jean-Michel Six, economista-chefe da empresa. “Contudo, os riscos não devem ser subestimados. Eles podem vir dos mercados financeiros, com uma nova subida das taxas de juro de longo prazo, ou da “componente real” da economia, através de um crescimento mais fraco dos emergentes”.


* Se esta previsão se tornar real, é bem provável, a vida dos portugueses piora para o triplo.

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HOJE NO
"DESTAK"

Banda Sinfónica Portuguesa 
esmaga concorrência
A Banda Sinfónica Portuguesa venceu o 60.º Concurso Mundial de Música que se realizou domingo em 
Kerkrade, na Holanda, tendo alcançado a mais 
alta pontuação de sempre desta competição,
considerado o campeonato mundial de bandas.

A banda portuguesa, de 75 elementos, foi regida por Francisco Ferreira, e alcançou 98 dos 100 pontos possíveis, tendo sido a primeira vez em 60 anos que uma banda alcançou tantos pontos neste concurso.

O programa da atuação da banda, que contou como solista com o tubista Sérgio Carolino, foi constituído por uma peça obrigatória, “Rites”, composta em 1952 pelo belga Jean Asbil, e outra parte de livre escolha.

No programa livre a Banda Sinfónica Portuguesa constou “Traveller”, do norte-americano David Maslanka, Sinfonia “Hamlet”, do espanhol Santiago Quinto Serna e uma peça encomendada ao compositor Daniel Moreira para tuba e banda, “Flashback”.

Em termos de pontos, a execução da peça obrigatória valia 50 pontos e o programa livre os restantes 50.

No total, a atuação foi de uma hora, tendo a banda nacional conquistado o 1.º lugar na categoria “superior”, a mais alta da competição.

Em declarações à Agência Lusa, o maestro Francisco Ferreira referiu-se ao Prémio como “uma grande vitória, num dos mais prestigiantes e famosos concursos de música”.

Já em 2008 a Banda Sinfónica Portuguesa ficou em primeiro lugar no Concurso de Bandas em La Senia (Catalunha), em Espanha.

A Banda toca no próximo domingo ao meio-dia na sala Guilhermina de Suggia, a principal da Casa da Música, no Porto, sob a batuta do maestro Douglas Bostock. O programa que interpretará será composto por peças de Gustav Holst, Percy Granger, Darius Milhaud e Florent Schimitt.

Com sede no Porto, a Banda Sinfónica Portuguesa foi criada em novembro de 2004, e teve o seu concerto de apresentação no dia 01 janeiro de 2005 no Teatro Rivoli, no Porto, onde gravou o seu primeiro disco.


* Mais um exemplo de portugueses que cumprem o programa "Sangue, Suor e Lágrimas" e quando se apresentam constituem orgulho para o país. Oxalá exstissem bandas destas de políticos que andam sempre desafinados. Com a vossa licença A BANDA!





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HOJE NO
"i"
 
Empresas públicas 
gastam mil milhões de euros 
em juros por ano
Empresas públicas deviam 32,4 mil milhões no final de 2010. Dívidas pesavam 17,3% do PIB e agora 19%


O sector empresarial do Estado (SEE) gastou no ano passado mil milhões de euros (0,6% do produto interno bruto) em juros, dos quais 365,1 milhões foram cobrados a apenas seis empresas: Parque Escolar, Estradas de Portugal, Refer, Metro de Lisboa, RTP e Metro do Porto. Só estas empresas acumulam uma dívida de 15,5 mil milhões de euros – 9% do produto interno bruto –, quase metade da dívida total das empresas públicas, que no final de 2010 ascendia a 32,4 mil milhões de euros (18,8% do PIB). As contas aos gastos das empresas públicas com juros foram publicadas pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).
A dívida destas empresas é um dos riscos apontados pela UTAO quanto à necessidade portuguesa de pedir um segundo empréstimo. “O montante total do programa [da troika] foi considerado adequado até ao momento, tendo sido identificados alguns riscos que colocam uma pressão adicional sobre as necessidades de financiamento ainda para este ano, nomeadamente: as necessidades de tesouraria do SEE – nas quais se inclui a renovação de dívida de 3,5 mil milhões de euros entre Agosto e Dezembro, alguma da qual garantida pelo Estado”, diz a UTAO na nota de Setembro.
Ainda segundo as contas desta unidade, e face a 2009, a dívida do sector empresarial do Estado “cresceu 3,1 mil milhões de euros”, especialmente graças às empresas que “foram excepcionadas do cumprimento” do limite de 7% para o aumento do endividamento em 2010. Estas empresas-excepção – Parpública, Águas de Portugal, Empordef, Administração dos Portos de Douro e Leixões, RAVE e Empresa de Desenvolvimento Mineiro – aumentaram a sua dívida em mais dois mil milhões de euros (+22,7% face a 2009), tendo as restantes assumido novos encargos de 1,1 mil milhões (+5,5%). Mas, se na soma total o crescimento da dívida das empresas proibidas de furar os 7% ficou abaixo desse limite, individualmente o quadro é diferente. Estradas de Portugal, Transtejo e Refer furaram todos os limites e não foi por pouco: a dívida destas empresas cresceu 33%, 18% e 9%, respectivamente.
Todas estas dívidas representam um risco latente sobre as contas públicas, conforme lembra a UTAO. O défice e a dívida do Estado podem ser afectados com a execução de garantias – o SEE conta com 4,7 mil milhões em dívida garantida pelo Estado –, injecções de capital para que estas empresas tenham tesouraria ou através da concessão de mais empréstimos.


* Destas empresas só uma pequena percentagem é que é importante, foram sendo "paridas" à medida em que a necessidade de empregar boys e girls matriculados nos partidos aumentava. Entretanto criou-se a imagem do gestor público competente, virtualidade absolutamente virtual, pois isentos de responsabilidade por gestão danosa, não são culpabilizados, passeiam-se alegremente pelos locais muito "IN", constituem o grande núcleo da "Vipalhada vulgaris".

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ILUSÕES
por
OCTAVIO  OCAMPO


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4 - ESCULTURAS  MODERNAS