05/09/2011

- UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA



Uma avó está a morrer e manda chamar o neto.
- Meu querido, vou morrer em breve mas quero que saibas que te deixo a quinta, os tractores e debulhadoras, os cavalos, vacas, cabras e mais animais, o estábulo e todas as plantações, além de 22.450.00 €. Trata tudo com cuidado.
- Epá! avó, eu nem sabia que tinhas uma quinta. Onde fica? - pergunta o neto.
A avó dá um último suspiro antes de morrer e responde:
- No facebook.

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7 - FILOSOFIAS




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4- A Indústria da Música Exposta




A Indústria da Música Exposta é uma série que trata de conspiração em Hollywood, divididas em algumas partes, sem previsão de conclusão, que enfoca principalmente as situações estranhas na mídia. A primeira parte aborda o Controle Mental Monarca, que é necessário que todos entendam o conceito para poder prosseguir assistindo à série. Essa parte mostra quais seriam as possíveis vítimas monarcas e porque eles têm se comportado de uma forma "excêntrica". As vítimas monarcas são usadas para propagar a Nova ordem Mundial e é dessa forma que tem sido desde o início do projeto.

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Alex Steffen

O futuro partilhável das cidades



Como podem as cidades ajudar a salvar o futuro? Alex Steffen mostra alguns espectaculares projectos verdes baseados na vizinhança, que expandem o nosso acesso a coisas que queremos e de que precisamos -- enquanto reduzem o tempo que passamos nos automóveis.

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HOJE NA
"A BOLA"


«Estamos satisfeitos com o que se 
passou em Daegu» - José Barros

Apesar de Portugal não ter conquistado nenhuma medalha, José Barros, seleccionador nacional de atletismo, ficou satisfeito com o desempenho dos atletas lusos nos Mundiais de Daegu, na Correia do Sul.

«Estamos satisfeitos com o que se passou aqui (em Daegu). Porque os Campeonatos do Mundo em vésperas de Jogos Olímpicos têm o mesmo grau de exigência de qualidade de uns Jogos Olímpicos».

«Há países que não trazem atletas porque não fizeram mínimos, e nós trouxemos 24 com mínimos de grande qualidade. Num campeonato do mundo conseguir trazer 24 atletas e 18 dos mesmos conseguirem classificações até aos 16 primeiros, considerando os quatro da estafeta, temos de estar satisfeitos», explicou o seleccionador nacional.

José Barros salientou ainda os bons resultados alcançados por Nélson Évora, no triplo salto, e pelo trio constituído por Ana Cabecinha, Inês Henrique e Susana Feitor na marcha. 


* Concordamos com o seleccionador, em Portugal não existe um político que esteja entre os cem melhores do mundo, há que aprender a trabalhar como o fazem os nossos atletas, que mesmo sem trazerem medalhas devem ser motivo de orgulho porque não nos envergonharam,e, na classe política é cada vexame, oh oh!!!


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DANIEL DEUSDADO



A guerra cidadãos-Estado


Infelizmente já é tarde. Mesmo que o Governo prometa que vai cortar cegamente em tudo e mais alguma coisa, algo se quebrou de forma muito séria na relação entre os cidadãos e o Estado. Não há uma moral de Estado, não há um bem comum evidente para os sacrifícios. Esta decadência já vem de longe e atingiu o zénite com Sócrates. Depois, a famosa frase com que Passos Coelho derrubou o anterior Governo - "há limite para os sacrifícios" -, por antítese a todas as medidas que vem tomando, fez emergir uma falta de confiança e um desespero que leva as pessoas a interiorizaram a sensação de que os políticos estão a arruinar-lhes a vida. Sem que compreendam verdadeiramente como isso sucede. Ouvem falar de défice, de dívida, de milhões e milhões, mas interrogam-se - porquê? O resultado está aí: uma guerra subterrânea entre os cidadãos e o poder. Uma sensação de que o país não vai ajudar a cumprir os objectivos do plano da troika. Porque não consegue. E talvez já não queira. O tempo é outro: salve-se quem puder.
Isto traduz-se em coisas muito concretas: são os multibancos que 'não funcionam', são as facturas que estão cada vez mais difíceis de emitir, os "ricos" que pela calada já perceberam que têm de ir para outras paragens, ou as empresas que lentamente deslocalizam os lucros. A guerra fiscal traduz-se em pequenos-grandes gestos. Perdeu-se o respeito pelo Estado a partir do momento em que este usa o seu poder para esmagar o cidadão - rico ou pobre. Sem aviso. Sem moral.
Vale tudo. Aumentos de impostos em cima de aumentos. Transportes mais caros, novas portagens, taxas moderadoras, menos medicamentos, mais IVA, IMI... Despedimentos com indemnizações reduzidas de forma retroactiva. Fim de isenções fiscais - educação, saúde, habitação. Redução de deduções das empresas... Um clima de terror fiscal, que promete piorar - basta ser preciso mais. E vai ser, porque as pessoas vão fugir da falência pessoal e o país não vai arrecadar em impostos o que as projecções macroeconómicas prometem. Um parêntesis: o que dirá a troika dos desvios? E os mercados, os ratings? Portugal não cresce? O défice não diminui? Apertem: mais medidas, mais repressão fiscal. Em termos macroeconómicos, sempre o mesmo movimento: transferir dinheiro da economia privada para o Estado.
Dois argumentos legitimam, na perspectiva do Governo, este extenso caderno de maldades em tempo recorde: o Executivo vai realmente endireitar o Estado e, além disso, os impostos extras servem para socorrer os mais necessitados. Mas há dois grandes problemas nesta equação. Primeiro, toda a gente sabe que não é possível endireitar radicalmente as contas públicas sem que o Estado diminua funções e despeça massivamente funcionários. Como não o pode fazer, vai simulando. Uma reestruturação à superfície, que nunca chega ao fundo do problema. Até hoje sempre foi assim.
Segundo problema: não faz sentido confiar apenas no Estado para o socorro dos mais pobres. Sem se "privatizar" o combate à pobreza - ou seja, colocar a sociedade civil a tratar dos seus próprios problemas, através de dinheiro dos impostos entregue ao Banco Alimentar, AMI, Cáritas, etc. - ninguém acredita que estes impostos extras cheguem realmente onde deviam. Mais: o dinheiro que entra no fisco para combate à pobreza é em boa parte engolido pela máquina que tem como emprego combatê-la...
Os números da execução orçamental dos próximos meses vão dar ideia que país Pedro Passos Coelho tem pela frente. Se a confiança e o consumo continuarem a cair (como se começa a confirmar mês após mês) e o desemprego subir mais do que o ministro das Finanças previu ontem, os portugueses vão fazer-lhe sentir da pior maneira que há mesmo limites para os sacrifícios. É imperioso dar um pouco mais de tempo na concretização do ajustamento para que as empresas não fechem e a conflitualidade não rebente com a paz social do país. Isto não se mede em números mas é essencial. Se o Governo perder o equilíbrio dos portugueses, perde tudo. E está quase.

IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
01/09/11

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C A N C R O  DA  M A M A

L U T E  P O R  E S T A   C A U S A








HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Ordem dos Médicos defende imposto sobre ‘fast-food’
A Ordem dos Médicos defendeu esta segunda-feira a criação de um imposto sobre a 'fast food' e outros alimentos prejudiciais à saúde, avisando que não são possíveis mais cortes no sector sem pôr em causa o Serviço Nacional de Saúde (SNS)


Para contrariar novos cortes na saúde

O bastonário da Ordem dos Médicos (OM), José Manuel Silva, que falava esta segunda-feira, durante a cerimónia de assinatura de um protocolo de cooperação entre a Direcção-Geral da Saúde e a OM, reconheceu a necessidade de poupar e afirmou-se disponível para colaborar nessa poupança, para ser parte activa da solução e para apontar novos caminhos inovadores, sugerindo por isso a criação de "novos impostos selectivos".

"A crise é uma oportunidade para a criação de novos impostos selectivos que contribuam para melhorar a saúde dos portugueses e evitar que consumam medicamentos", defendeu.

Tal seria o caso de impostos sobre a 'fast food' e outros "alimentos não saudáveis, como o sal, os hambúrgueres, os venenosos pacotes de batatas fritas e as embalagens de dezenas de variedades de lixo alimentar", defendeu.

Consciente de que o "lobby da indústria agro-alimentar se oporá ferozmente" a esta medida, José Manuel Silva insiste que "o imposto selectivo sobre lixo alimentar contribuirá para financiar o SNS e melhorar a saúde dos portugueses".

Ainda no que respeita a poupanças, e desviando mais uma vez o foco dos cortes na saúde, o bastonário deixou um recado ao Governo quando lembrou que o "fundamental" para o país é "alterar a cultura de governação". "Qual foi a verdadeira doença que conduziu o país à bancarrota? A fraude, a corrupção, o enriquecimento ilícito, o nepotismo, a injustiça fiscal, a ausência de um Estado de Direito com um sistema judicial eficaz, a inimputabilidade dos dirigentes políticos e o peso da máquina do Estado", afirmou.

Por isso, considera que não basta cortar em alguns sectores da despesa pública, mas que é "primordial e obrigatório que a faustosa máquina do Estado faça dieta e seja reestruturada".

No final, exigiu a extensão aos políticos do mesmo nível da responsabilidade médica, considerando que, se um médico é penalizado quando erra, "um político tem que ser responsabilizado e julgado quando leva o país à bancarrota ou quando faz adjudicações directas de contractos de milhões de euros sem concurso público".

Na mesma cerimónia, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, não respondeu a este desatendo meao da criação de novos impostos selectivos, tendo mesmo iniciado a sua intervenção afirmando que os discursos são normalmente "momentos de declarações politicamente corretas". 

* O imposto sobre o "fast-food" é bem pensado, ficamos admirados com a ideia tardia de um dos líderes de uma das maiores corporações existentes em Portugal. Se não nos enganarmos aquele tipo de comida terá quase vinte anos no país. Mas para além do lixo alimentar que nomeou poderia ter-se lembrado do leite cheio de medicamentos veterinários que pululam nos supermercados, da horticultura e fruticultura cheia de hormonas para crescimento rápido, etc. Porque é que a Ordem dos Médicos não publica uma brochura com uma lista exaustiva dos alimentos que são verdadeiro lixo, para conhecimento da população? Já que o Estado não se compromete com esta acção pedagógica, que o faça uma instituição digna de todo o  crédito cientifico.


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7– OS MESTRES DO DINHEIRO





A história de como os Bancos Privados se tornaram a mais poderosa e infame dominação do mundo.Aborda o papel dos bancos na história e atualmente. Vindo desde a criação das primeiras Casas de Moeda na antiga Roma até hoje em dia. Como os bancos controlam as nações, impelindo-as as guerras e escravidão do povo através de dívidas e juros para paga-las.
O que as principais guerras na Europa e resto do mundo, desde Napoleão a Segunda Guerra Mundial tem em comum?Tudo isso é abordado exaustivamente num documentário mais do que completo sobre a milenar história da nossa escravidão pelo sistema monentário dos banqueiros.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Portugal com a segunda maior quebra 
nas vendas a retalho
As vendas do comércio a retalho baixaram 5,3% 
em Portugal, em Julho, face ao mês homólogo, a segunda maior queda da zona euro, logo após Malta, que desceu 8,9%, revelou hoje o Eurostat.

Entre os países com maiores quebras homólogas está também a Dinamarca (-5,1%), enquanto no extremo oposto se situam o Luxemburgo e a Lituânia, com subidas de 8,3 e 7,8% respectivamente.

O volume de negócios do comércio a retalho diminuiu 0,2% tanto nos 17 países da zona euro, como nos 27 da União Europeia (UE27), em termos homólogos, com uma descida mais acentuada na alimentação, bebidas e tabaco (2% na zona euro e 2,2% na UE 27).

Já na comparação com Junho de 2011, Portugal foi o país com maior crescimento nas vendas (2,4%), acima da média da zona euro e comunitária (0,2%).


* Só se pedirmos aos retalhistas par irem receber a conta ao fisco que nos assaltou


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PÉ NA TERRA
Escadas de Luar



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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Crise força corte de 35% 
no consumo de pão

Associação de Panificadores queixa-se de que o corte nos ordenados e o aumento do IVA obrigaram os portugueses a diminuir as idas à padaria e a levar para casa sacos mais vazios. E avisa que centenas de negócios podem fechar até final do ano.

Costuma dizer-se que numa casa portuguesa há sempre pão e vinho sobre a mesa. Mas a crise está a levar a um corte no consumo de pão. A Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP), a maior do sector em Portugal, fala numa quebra de 35% nas vendas nos últimos 12 meses e na previsão de centenas de encerramentos de panificadoras até ao final do ano.


* País onde não há pão o povo ralha a políticos sem razão (novo ditado criado agora)

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6 - SAHARA HUMANIZADO










HOJE NO
"RECORD"

Evangelista: 
«Ainda estão a tempo 
de sanar o problema»
Reconciliação entre Carvalho e Paulo Bento

O presidente do Sindicato dos Jogadores, Joaquim Evangelista, disse à Rádio Renascença que pode ser o mediador do "conflito" entre Ricardo Carvalho e Paulo Bento e acrescentou que os dois "ainda estão a tempo de sanar o problema".

"Tem de haver alguém que tenha a capacidade de ajudar a minimizar este problema. Espero que o Paulo [Bento] tenha a capacidade de ultrapassar este problema e permita que o Ricardo [Carvalho] volte à Seleção. O Ricardo já mostrou que está arrependido", disse Evangelista.

O dirigente garantiu que tudo tentará para reconciliar o jogador e o selecionador.

"Gostava que Paulo Bento o convocasse e gostava de o ver jogar no Euro'2012. No que depender de mim tudo farei para que isso suceda e estou convencido que eles agirão sempre de acordo com o que for melhor para a Seleção Nacional", conclui o sindicalista.


* Brincando um pouco não poderia ser Evangelista se não tivesse bom senso e demonstrou-o com esta opinião. Paulo Bento e Ricardo Carvalho são pessoas sérias e não podem dar-se ao luxo de serem primas-donas, a bem da selecção têm de se reconciliar, será um sinal de personalidade forte, a crispação é fraqueza concerteza.

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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"


Spreads cobrados pela banca 
já subiram 50% desde Janeiro

As dificuldades de acesso ao financiamento, e os custos, aliadas a um aumento da percepção do risco, e a instabilidade dos mercados financeiros levaram a banca a subir os spreads no crédito à habitação. Só este ano, em termos médios, o spread mínimo cobrado pelos cinco maiores bancos portugueses disparou perto de 50%.

Segundo os preçários das instituições financeiras, em termos médios, o spread mínimo no crédito à habitação está hnos 2,16%, quando em Janeiro deste ano o valor era de 1,47%. Isto significa que a banca aumentou a margem de lucro para cobrir o acréscimo dos riscos no actual contexto económico. 


* O direito do mais forte à liberdade........
de explorar

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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Troika passa a pente fino 
50 maiores clientes de oito bancos
Ernst & Young e PwC entram hoje nos oito maiores bancos para a avaliação presencial de créditos. 
Relatório preliminar é entregue até 15 de Novembro.

Os auditores da PricewaterhouseCooper's (PwC) e da Ernst & Young vão entrar a partir de hoje nos oito maiores bancos portugueses para passarem a pente fino os créditos concedidos aos 50 maiores clientes de cada instituição, sabe o Negócios. O objectivo é avaliar a adequação das garantias dos empréstimos e as provisões associadas a cada contrato. Um processo que, como têm avisado os banqueiros, se for feito de forma "fundamentalista", pode obrigar os bancos a terem que registar mais imparidades de crédito, o que penalizará os resultados e os rácios de capital dos bancos.


* Os banqueiros não gostam das visitas às contas dos amigalhaços...

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O Viado Veste Pra Dá





Paródia politicamente incorreta do filme "O Diabo Veste Prada", estrelando a diva Thália Bombinha e vencedor do Show do Gongo São Paulo 2006 - XIV edição do Festival MixBrasil

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HOJE NO
"i"

Banco público de células estaminais 
sem financiamento próprio
A responsável pelo Lusocord acredita que a situação vai ser resolvida em breve, depois de ter recebido um sinal positivo do governo

O Banco Público de Células Estaminais do Cordão Umbilical (Lusocord), a funcionar desde 2009 no Centro de Histocompatibilidade do Norte (CHN), nunca teve financiamento próprio mas esta situação deverá ser resolvida "em breve". Pelo menos, assim espera Helena Alves, directora do CHN e responsável pelo Lusocord.

"Recebemos um sinal positivo do governo e esperamos que as verbas contempladas no Orçamento do Estado sejam desbloqueadas." A responsável fala de um valor que rondará os dois milhões de euros e que representa "cerca de metade do que seria suposto para a actividade anual". Anualmente, o banco público congela cerca de três mil colheitas de células estaminais e a curto prazo, explica Helena Alves, "quando as amostras estiverem disponíveis, poder-se-á compensar esses gastos com o dinheiro que se poupa na importação do sangue do cordão e com o que se ganha na exportação" para os países que dele necessitarem. "Isto não é um poço sem fundo. Com a disponibilização das nossas amostras, acabaríamos por criar sustentabilidade para o banco", referiu.

Durante estes dois anos de funcionamento, o Lusocord tem andado "a poupar, a apertar e a inventar", isto porque, ainda segundo Helena Alves, "usa a verba disponível para o CHN". Não há dinheiro mas também não há pessoal. "O centro de histocompatibilidade tem andado sempre nos limites", refere a médica, admitindo que o quadro inicial previsto era de 49 pessoas mas "nunca chegou a ter mais de 24 ou 25 [funcionários]". "Actualmente, temos 14 pessoas no quadro, a começar na directora e a acabar na auxiliar de limpeza", frisou, sublinhando que, no caso do Lusocord, serão necessárias "pelo mesmos 10 a 12 pessoas" para garantir o seu funcionamento.

dificuldades financeiras Apesar do "excelente conjunto de amostras" para criopreservação e investigação, Helena Alves diz que "uma parte importante deste processo ficou por cumprir" devido às dificuldades financeiras e de pessoal. Assim, tiveram de ser feitas opções e a parte mais burocrática da análise ficou por fazer. "Preferimos fazer a colheita e a criopreservação e depois proceder à revisão dos processos de inscrição no registo internacional. Isso está por fazer mas, se houver gente, em dois ou três meses fica tudo concluído." A médica, especialista em imunohemoterapia, explica que a aposta foi feita no sentido de proteger o que não se pode controlar: as doações e o momento dos partos.

O Banco Público de Células Estaminais do Cordão Umbilical permite não só tratar doentes com leucemia, aplasias medulares e outras doenças com necessidade de transplante, como pode ainda disponibilizar amostras para a investigação no tratamento de doenças como diabetes, alzheimer, parkinson, paralisias cerebrais, doenças auto-imunes e coronárias.

Em dois anos, o Lusocord fez a criopreservação de sete mil unidades para transplantes, de um total de 18 mil dádivas. "Temos sempre um número muito superior de dádivas, só que nem todas podem ser criopreservadas para transplantes porque não preenchem critérios de qualidade, devido a infecções adquiridas no momento do parto ou porque o cordão não tem o comprimento ou volume de sangue suficiente para congelar", concluiu Helena Alves. 


* Este banco não é o BPN e por isso não é um bom negócio, sim porque o BPN é um bom negócio, para poucos, sabemos!

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HOJE NO
"PÚBLICO"


Computadores e telemóveis de 
elementos das "secretas" confiscados 
em rusga interna
Na passada quarta-feira, dois departamentos do SIS 
e um do SIED foram surpreendidos por 
acção ordenada por Júlio Pereira.

Dois departamentos do Serviço de Informações de Segurança (SIS) e um do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) foram alvo de uma rusga interna coordenada pela actual direcção do SIED, chefiada por José Casimiro Morgado.

A acção foi realizada sem aviso prévio, na quarta-feira de manhã, e foram confiscados computadores e telemóveis dos elementos que trabalham nos departamentos operacionais do SIS e do SIED e no departamento de vigilância do SIS. A iniciativa, que surpreendeu os funcionários daquelas estruturas, foi ordenada por Júlio Pereira, secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP) e enquadra-se no inquérito interno pedido pelo primeiro-ministro na sequência da notícia de que o SIED teve acesso ilegal aos registos telefónicos do jornalista Nuno Simas.

* Vai mal o país quando se torna necessário uma rusga nos serviços mencionados acima. Que sorte a deste povo em que as instâncias máximas da segurança nacional parecem não merecer a confiança do Primeiro-ministro.

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4- PROFISSÕES D' OUTRAS ERAS







BOM  DIA