26/07/2011

- UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA ADULTOS


Higiene íntima no Dubai!!!

Uma senhora fez sua primeira viagem ao Dubai.

Tudo era novidade!
Hospedou-se num tremendo seis estrelas, chiquérrimo.
Ao chegar a sua sofisticada suíte, foi fazer um pipizinho.
Estava apertada e já quase a pingar na calcinha.

Sentou naquele luxuoso banheiro com peças em ouro. Ao terminar, notou que faltava papel higiénico!?
Muito chateada, de dentro do banheiro mesmo, acionou o comunicador para a recepcionista bilíngue:

- Minha filha... que absurdo! Um hotel luxuosíssimo desta categoria sem papel higiénico? Como vou limpar a minha...?
- Desculpe senhora, não usamos mais esse tipo de material em nossos hotéis...
- Por gentileza, veja o painel em ouro a seu lado. Aperte o primeiro botão de diamante à sua esquerda.
A mulher, curiosa seguiu as instruções. Imediatamente um jatinho delicioso de água morna foi esguichado.

- Senhora, agora aperte o segundo botão de rubí, ao lado do primeiro.
Imediatamente, um ventinho quente rapidamente secou.
- Que maravilha, falou a hóspede.
- Espere senhora.. Por favor agora aperte o terceiro botão de pérola.
Ela apertou, e sentiu uma borrifada de um delicioso perfume íntimo francês que foi lançado.
Maravilhada com aquela tecnologia, não se conteve e exclamou:
- C a r a a a a a l h o !!!!

E a recepcionista bilíngue imediatamente respondeu:
- É no botão vermelho, senhora. Queira, por gentileza, especificar cor, comprimento e espessura, já é lubrificado e vibra!


enviado por J. MILHAZES

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SAI DA FRENTE GUEDES







O vídeo do jovem Hélio Catarino, 27 anos, a deslizar a alta velocidade de skate numa estrada entre a Foz do Arelho e São Martinho do Porto já ultrapassou o milhão de visualizações no You Tube em apenas numa semana.
Também conhecido pelo nome de "Fail like a boss", o vídeo, de menos de um minuto, está a fazer sensação na internet.
Nma entrevista ao jornal diáro i o jovem Hélio Catarino, cozinheiro, diz ter feito o vídeo porque "eu e os meus amigos precisávamos de uns trocos e resolvemos fazer um vídeo para fazer publicidade à loja de skates de um amigo nosso".
O cozinheiro das Caldas da Rainha contou que depois da fama foi surpreendido pelo convite de uma amiga para jantar.



Texto IN "VISÃO"



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ALMORRÓIDA MORTADELA



Mais 196 mortes na estrada 
contabilizadas 30 dias após os acidentes


Os acidentes rodoviários provocaram 937 mortes no ano passado, 196 dos quais faleceram nos 30 dias seguintes ao desastre, revela um relatório divulgado pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, esta terça-feira.


"Seis em cada 100 feridos graves acabam por falecer nos 30 dias subsequentes ao acidente", aponta a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

O número total de mortes resulta do "levantamento rigoroso" das pessoas que faleceram entre o momento do acidente e os 30 dias seguintes à sua ocorrência, dados contabilizados pela primeira vez em Portugal, no âmbito da Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária 2008-2015.

Assim, às 741 vítimas que, em 2010, faleceram no local do acidente ou a caminho das unidades de saúde, foram adicionadas 196 pessoas que perderam a vida nos 30 dias seguintes ao acidente, explica a ANSR.

Daquelas 196 mortes, 162 foram inicialmente consideradas feridos graves e 34 feridos ligeiros.

Segundo a ANSR, a nova análise permite verificar um aumento de 53% de vítimas mortais no grupo etário de pessoas com mais de 65 anos relativamente aos valores registados pelo método anterior.

Em relação à natureza do acidente, o número de vítimas mortais resultante de atropelamentos foi 80,8% superior às registadas apenas no local do acidente ou durante o percurso até à unidade de saúde.

Com as novas contas registou-se também um acréscimo de 40% no número total de vítimas mortais registadas em meio urbano.

A ANSR concluiu que "o conhecimento das vítimas mortais a 30 dias é fundamental para o ajustamento mais rigoroso das políticas de segurança rodoviária à realidade nacional", tendo a entidade lançado a primeira de seis campanhas temáticas, dedicada aos "peões seniores".


IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
26/07/11

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HOJE NO
" DIÁRIO ECONÓMICO"


Bancos querem que o Estado 
pague o crédito a tempo e horas
Os banqueiros são unânimes: “Se o sector público 
pagasse as dívidas haveria dinheiro para a economia”

Nem ensaiado se teria conseguido melhor coro: os cinco banqueiros - que ontem se reuniram no IX Fórum da Banca e Mercado de Capitais, organizado pelo Diário Económico - foram unânimes em dizer que se o Estado pagasse os seus créditos a tempo e horas haveria muito mais dinheiro para emprestar à economia.

Foi Fernando Ulrich quem abordou o tema de forma mais incisiva, chegando a apresentar soluções: "A linha de capitalização [de 12 mil milhões de euros] devia servir para o Estado pagar o que deve aos bancos".

O presidente do BPI defendeu que o programa da ‘troika' não devia ter uma linha de capitalização para o Estado apoiar o reforço de capitais dos bancos, "mas que esse dinheiro era útil se fosse canalizado para o sector público, para que este pudesse pagar aos bancos nas datas em que os empréstimos vencem". Fernando Ulrich revelou que "estão sempre a pedirem-nos [ao BPI] moratórias para os programas do PME Invest e para as empresas públicas. Logo, esses 12 mil milhões faziam mais falta ao sector público para este poder pagar à banca".

Carlos Santos Ferreira, presidente do BCP avançou com um número: "a exposição do sector financeiro ao Estado são 61 mil milhões (contando com a dívida pública que os bancos têm no balanço). Ora, se o Estado fizesse o que lhe compete, que pague o que deve no prazo contratado, isso daria liquidez ao sistema financeiro", disse o presidente do BCP. "Um dos caminhos a percorrer era que o Estado fizesse aquilo que lhe compete como qualquer cidadão: que pague aquilo que deve no prazo. Se pagar às autarquias ficam elas felizes e nós felizes. Se pagar às regiões é uma festa. Paguem. É só isso", disse o banqueiro.


* O conceito está certo, mas não foram os banqueiros os promotores do crédito consumista que levaram famílias à ruína???


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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS""

Ministro quer divulgar 
desempenho hospitalar cada mês
O ministro da Saúde quer que os hospitais e centros de saúde passem a disponibilizar mensalmente informação de gestão sobre o seu desempenho, como taxas de reinternamento ou rácio entre consultas e urgências, medida que será anunciada esta terça-feira

Segundo fonte oficial do Ministério da Saúde, no seu primeiro acto público como governante, Paulo Macedo vai assumir "o compromisso do Governo" de divulgar mensalmente a informação de gestão sobre o desempenho das instituições, como centros de saúde, hospitais e serviços do Ministério.

Assim, o novo ministro prevê passar a disponibilizar indicadores da qualidade dos serviços, como taxas de reinternamento nos primeiros cinco dias, e o rácio entre consultas externas e urgências.

O desempenho assistencial medido pela demora média será outro dos indicadores, bem como as taxas de poupança nas rubricas de custos mais elevados, adiantou ainda fonte oficial à Agência Lusa.

Segundo a mesma fonte, Paulo Macedo vai vincar o seu "compromisso pela sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde, que encara como principal missão". O ministro da Saúde deverá ainda anunciar que pretende apresentar uma nova carta hospitalar até ao final deste ano, com o objectivo de redefinir a actual rede dos hospitais. No programa do actual Governo, é definido o objectivo de reorganizar a rede hospitalar, que pode passar por concentração de serviços.

"Reorganizar a rede hospitalar, através de uma visão integrada e mais racional do sistema de prestação, que permita maior equidade territorial e uma gestão mais eficiente dos recursos humanos, incluindo concentração de serviços, potenciada pela maior exigência na qualificação da gestão e na responsabilização das equipas, em todos os domínios, pelo desempenho alcançado", é o objectivo que se pode ler no programa do Executivo.



* Uma medida excepcional, mas  os parâmetros visam a poupança ou a qualidade???


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SOFIA GUEDES VAZ








Somos verdadeiramente 
             quem queremos ser?

Se em vez de um sistema desenhado para promover competitividade, fosse antes a cooperação, outra característica fundamental da natureza humana, a selecionada, como se organizaria a nossa sociedade?


A literatura e o cinema estão cheios de histórias em que as personagens se modificam em função da maneira como os outros as veem, as amam, as aceitam. Por exemplo, no filme de Clint Eastwood, "Gran Torino", Walt Kowalski, o veterano da guerra da Coreia de mau feitio e irascível é de tal forma conquistado pelos seus jovens vizinhos asiáticos que acaba por dar a vida por eles.

São histórias como esta que nos relembram a influência das pessoas à nossa volta. Não só as pessoas individualmente, mas também os sistemas políticos, económicos e sociais influenciam e determinam muito de quem somos e como nos comportamos. Por isso faz sentido pensar quais são as premissas base em que assentam estes sistemas sendo talvez uma das mais importantes a que define a conceção de natureza humana. Por exemplo em filosofia política, esta reflexão sobre a natureza humana determina o tipo de regime político defendido. Thomas Hobbes, um filósofo inglês do séc. XVII tinha uma conceção muito negativa do ser humano: "o homem é o seu próprio lobo", a "guerra de todos contra todos", e a vida é "brutal, solitária e curta". O Leviatã que desenhou assentava consequentemente num sistema político autoritário. Já Rousseau, o filósofo suíço do séc. XVIII defendia que "o homem nasce livre, e em toda parte é posto a ferros" e que "o homem é bom por natureza, é a sociedade que o corrompe." O sistema político que Rousseau pensou aproxima-se dum sistema mais igualitário assente na ideia da vontade geral do povo. Entre a visão impiedosa da humanidade de Hobbes e a de Rousseau há uma série intermédia de diferentes conceções que justificam ora uma oscilação para mais autoridade ora para mais liberdade.

Embora nem sempre tenham consciência disso, as pessoas comportam-se de modo diferente conforme o sistema político que as rege e o mesmo se passa com o sistema económico. Este, tem tendência a pensar-nos como seres individualistas, egoístas, competitivos, racionais e maximizadores de utilidade. E se assim nos pensa, nós assim nos comportamos, sem termos grande hipótese de o fazer diferentemente, nem tempo para refletirmos no que nos está a acontecer. Uma empresa que não seja competitiva não vinga no nosso sistema. Mas, será que todas as empresas querem ser competitivas?

Um amigo, que viajava no Mali, comprou um chá a uma senhora que aquecia água e o fazia debaixo de uma árvore. Foi ficando por ali e reparou que ela comprava a água para fazer o chá, a uma outra senhora que o ia buscar a uma distância não muito grande. Perguntou-lhe então: "porque não vai a senhora comprar diretamente a água ali ao fundo?" ao que ela retorquiu, "e depois "ela" (apontando para a outra senhora) viveria de quê?".

Se o sistema económico pensar em nós como seres morais, seres altruístas, relacionais, cooperativos, como estaria organizada a nossa economia? Quais seriam as instituições que nos regeriam, como se organizaria a nossa sociedade, como nos comportaríamos nós?

A atual crise financeira e económica exige que repensemos o nosso sistema e arranjemos soluções para lidar com os graves problemas por que atravessamos. Vivemos num tempo em que estamos obcecados em procurar soluções para os problemas que nos rodeiam mas quiçá não pensamos o suficiente sobre os problemas. Será que pensar resolver a atual crise com mais crescimento e com mais competição é mesmo a solução? Se perdermos um pouco de tempo a refletir na importância das diferentes conceções sobre a natureza humana e na influência que estas têm no sistema, talvez consigamos pensar noutras soluções por outras perspetivas. Será que promover a cooperação levaria a mais equidade, mais distribuição, menos pobreza, menos desemprego?

Atualmente a nossa economia assenta no crescimento da produção e consumo, e nós vivemos nessa realidade como se fosse única e insubstituível. É uma realidade confortável que nos dá um certo nível de felicidade (material). Não temos noção que nos seja imposta porque a promoção do consumo não assenta numa atitude forte por parte do Estado. O consumerismo não precisa de autoridade, de coerção, de imposição, de policiamento ou de regulamentos assentando antes em sedução, publicidade, relações públicas, novos desejos, e novas necessidades. Não pensamos muito porque sabemos que temos que mudar, mas não queremos verdadeiramente mudar, e é mais fácil ignorarmos a potencial insustentabilidade a nível económico, social e ambiental.

Resta a esperança que apareça algo que nos leve a refletir e pensar melhor em quem queremos ser. Num diálogo do "Melhor é impossível", Melvin (Jack Nickolson) elogia Carol (Helen Hunt) dizendo que começou a tomar comprimidos para melhor controlar as suas obsessões. Ante a sua incredulidade pelo elogio, Melvin explica "tu dás-me vontade de ser um homem melhor". Precisamos de um sistema político, económico e social que nos pense diferentemente e consequentemente nos dê vontade, oportunidade e condições para sermos mais altruístas, mais cooperativos e talvez, melhores seres humanos.


IN "VISÃO"
25/07/11

HOJE NO
" RECORD"


Vicente Moura: 
«Não falo de medalhas para
os Jogos Olímpicos»
presidente do COP cauteloso

O discurso é de contenção, igual aos tempos que correm. José Vicente Moura opta por não falar em medalhas a um ano dos Jogos Olímpicos de Londres, mas assegura que em termos de preparação para a grande competição mundial que se realiza de quatro em quatro anos está tudo a correr conforme o previsto. “A cooperação é total entre atletas, dirigentes e treinadores”, diz o líder do Comité Olímpico de Portugal.

Nem tão-pouco a mudança de Governo acarreta preocupação maior para Vicente Moura. “Já fomos recebidos pelo ministro-adjunto e entregámos um conjunto de propostas que a seu tempo serão analisadas. Foi-me prometido que em relação à preparação para os Jogos de Londres não haveria qualquer tipo de problema”, acentuou.

À medida que o tempo vai encurtando, as energias do presidente do COP estão voltadas para outras áreas: evitar que se repitam erros como os que ocorreram no seio da delegação olímpica em Pequim. “É um assunto interno do COP, mas que tem sido debatido em várias reuniões. O que lhe posso adiantar é que em Pequim tive de ajudar o chefe de missão para que as coisas corressem melhor, evitando outro tipo de problemas. Agora isso não irá suceder e eu, como presidente do COP, irei ter uma missão de representação institucional, sendo convidado pelo Comité Olímpico Internacional. É isso que irei fazer. Dignificar a representação de Portugal no seio do movimento olímpico.”


* Vale mais ser realista que leviano

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Protocolo de Kyoto e Montreal



b

MIA COUTO



O "jet-set" moçambicano,



Já vimos que, em Moçambique, não é preciso ser rico. O essencial é parecer rico. Entre parecer e ser vai menos que um passo, a diferença entre um tropeço e uma trapaça.
No nosso caso, a aparência é que faz a essência. Daí que a empresa comece pela fachada, o empresário de sucesso comece pelo sucesso da sua viatura, a felicidade do casamento se faça pela dimensão da festa. A ocasião, diz-se, é que faz o negócio. E é aqui que entra o cenário dos ricos e candidatos a ricos: a encenação do nosso "jet-set".
O "jet-set" como todos sabem é algo que ninguém sabe o que é. Mas reúne a gente de luxo, a gente vazia que enche de vazio as colunas sociais.
O jet-set moçambicano está ainda no início. Aqui seguem umas dicas que, durante o próximo ano, ajudarão qualquer pelintra a candidatar-se a um jet-setista. Haja democracia! As sugestões são gratuitas e estão dispostas na forma de um pequeno manual por desordem alfabética:

Anéis - São imprescindíveis. Fazem parte da montra. O princípio é: quem tem boa aparência é bem aparentado. E quem tem bom parente está a meio caminho para passar dos anéis do senhor à categoria de Senhor dos Anéis O jet-setista nacional deve assemelhar-se a um verdadeiro Saturno, tais os anéis que rodeiam os seus dedos. A ideia é que quem passe nunca confunda o jet-setista com um magaíça*, um pobre, um coitado. Deve-se usar jóias do tipo matacão, ouros e pedras preciosas tão grandes que se poderiam chamar de penedos preciosos. A acompanhar a anelagem deve exibir-se um cordão de ouro, bem visível entre a camisa desabotoada.

Boas maneiras - Não se devem ter. Nem pensar. O bom estilo é agressivo, o arranhão, o grosseiro. Um tipo simpático, de modos afáveis e que se preocupa com os outros? Isso, só uma pessoa que necessita de aprovação da sociedade. O jet-setista nacional não precisa de aprovação de ninguém, já nasceu aprovado. Daí os seus ares de chefe, de gajo mandão, que olha o mundo inteiro com superioridade de patrão. Pára o carro no meio da estrada atrapalhando o trânsito, fura a bicha**, passa à frente, pisa o cidadão anónimo. Onde os outros devem esperar, o jet-setista aproveita para exibir a sua condição de criatura especial. O jet-setista não espera: telefona. E manda. Quando não desmanda.

Cabelo - O nosso jet-setista anda a reboque das modas dos outros. O que vem dos americanos: isso é que é bom. Espreita a MTV e fica deleitado com uns moços cuja única tarefa na vida é fazer de conta que cantam. Os tipos são fantásticos, nesses vídeo-clips: nunca se lhes viu ligação alguma com o trabalho, circulam com viaturas a abarrotar de miúdas descascadas. A vida é fácil para esses meninos.
De onde lhes virá o sustento? Pois esses queridos fazem questão em rapar o cabelo à moda militar, para demonstrar a sua agressividade contra um mundo que os excluiu mas que, ao que parece, lhes abriu a porta para uns tantos luxos. E esses andam de cabelo rapado. Por enquanto.

Cerveja - A solidez do nosso matreco vem dos líquidos. O nosso candidato a jet-setista não simplesmente bebe. Ele tem de mostrar que bebe. Parece um reclame publicitário ambulante. Encontramos o nosso matreco de cerveja na mão em casa, na rua, no automóvel, na casa de banho. As obsessões do matreco nacional variam entre o copo e o corpo (os tipos ginasticam-se bem). Vazam copos e enchem os corpos (de musculaças). As garrafas ou latas vazias são deitadas para o meio da rua. Deitar a lata no depósito do lixo é uma coisa demasiado "educadinha". Boa educação é para os pobres. Bons modos são para quem trabalha. Porque a malta da pesada não precisa de maneiras. Precisa de gangs. Respeito? Isso o dinheiro não compra. Antes vale que os outros tenham medo.

Chapéu - É fundamental. Mas o verdadeiro jet-setista não usa chapéu quando todos os outros usam: ao sol. Eis a criatividade do matreco nacional: chapéu, ele usa na sombra, no interior das viaturas e sob o tecto das casas. Deve ser um chapéu que dê nas vistas. Muito aconselhável é o chapéu de cowboy, à la Texana. Para mostrar a familiaridade do nosso matreco com a rudeza dos domadores de cavalos. Com os que põem o planeta na ordem. Na sua ordem.

Cultura - O jet-setista não lê, não vai ao teatro. A única coisa que ele lê são os rótulos de uísque. A única música que escuta são umas "rapadas e hip-hopadas" que ele generosamente emite da aparelhagem do automóvel para toda a cidade. Os tipos da cultura são, no entender do matreco nacional, uns desgraçados que nunca ficarão ricos. O segredo é o seguinte: o jet-setista nem precisa de estudar. Nem de ter Curriculum Vitae. Para quê? Ele não vai concorrer, os concursos é que vão ter com ele. E para abrir portas basta-lhe o nome. O nome da família, entenda-se.

Carros - O matreco nacional fica maluquinho com viaturas de luxo. É quase uma tara sexual, uma espécie de droga legalmente autorizada. O carro não é para o nosso jet-setista um instrumento, um objecto. É uma divindade, um meio de afirmação. Se pudesse o matreco levava o automóvel para a cama. E, de facto, o sonho mais erótico do nosso jet-setista não é com uma Mercedes. É, com um Mercedes.

Fatos - Têm de ser de Itália. Para não correr o risco do investimento ser em vão, aconselha-se a usar o casaco com os rótulos de fora, não vá a origem da roupa passar despercebida. Um lencinho pode espreitar do bolso, a sugerir que outras coisas podem de lá sair.

Óculos escuros - Essenciais, haja ou não haja claridade. O style - ou em português, o estilo - assim o exige. Devem ser usados em casa, no cinema, enfim, em tudo o que não bate o sol directo. O matreco deve dar a entender que há uma luz especial que lhe vem de dentro da cabeça. Essa a razão do chapéu, mesmo na maior obscuridade.

Simplicidade - A simplicidade é um pecado mortal para a nossa matrecagem. Sobretudo, se se é filho de gente grande. Nesse caso, deve-se gastar à larga e mostrar que isso de país pobre é para os outros.
Porque eles (os meninos de boas famílias) exibem mais ostentação que os filhos dos verdadeiros ricos dos países verdadeiramente ricos. Afinal, ficamos independentes para quê?

Telemóvel - Ui, ui, ui! O celular ou telemóvel já faz parte do braço do matreco, é a sua mais superior extremidade inferior. A marca, o modelo, as luzinhas que acendem, os brilhantes, tudo isso conta. Mas importa, sobretudo, que o toque do celular seja audível a mais de 200 metros. Quem disse que o jet-setista não tem relação com a música clássica? Volume no máximo, pelo aparelho passam os mais cultos trechos: Fur Elise de Beethoven, a Rapsódia Húngara de Franz Liszt, o Danúbio Azul de Strauss. No entanto, a melodia mais adequada para as condições higiénicas de Maputo é o Voo do Moscardo.

Última sugestão: nunca desligue o telemóvel! O que em outro lugar é uma prova de boa educação pode, em Moçambique, ser interpretado como um sinal de fraqueza. Em Conselho de Ministros, na confissão da Igreja, no funeral do avô: mostre que nada é mais importante que as suas inadiáveis comunicações. Você é que é o centro do universo!


Abraços





HOJE NO
" PÚBLICO"


Obama alerta para o risco de “uma crise económica provocada por Washington”
Num discurso à nação destinado a ganhar a opinião pública americana, Barack Obama alertou ontem para o risco de “uma crise económica profunda” se a dívida americana não for aumentada até ao próximo dia 2 de Agosto. Uma crise que “desta vez” seria “causada quase inteiramente por Washington”, acrescentou, evocando memórias do colapso financeiro de 2008

Sobre o impasse político que dura há meses opondo democratas e republicanos e que se intensificou nas últimas semanas, o Presidente americano disse: “Isto não é maneira de dirigir o maior país do mundo. É um jogo perigoso que nunca jogámos antes, e não nos podemos dar ao luxo de jogar agora”.

Falando a partir da Casa Branca, esta segunda-feira à noite, Obama culpou os republicanos pelo actual bloqueio, apesar de se dizer “confiante” num acordo entre os dois partidos. Mais uma vez, o Presidente americano pediu aos conservadores para colocarem as rivalidades políticas de lado e agirem no interesse do país. “Não podemos permitir que o povo americano se torne num dano colateral da guerra política em Washington”, afirmou.

Foi a primeira vez que um Presidente americano se dirigiu ao país sobre o aumento da dívida americana. Como Obama lembrou, o aumento do plafond que permite ao governo americano continuar a pedir empréstimos para saldar as suas contas públicas foi sempre rotina no passado. “Desde os anos 1950, o Congresso aprovou sempre [o aumento] e todos os presidentes assinaram. O Presidente Reagan fê-lo 18 vezes. George W. Bush fê-lo sete vezes”, disse, destacando dois antecessores republicanos.


* "Crise profunda" ou procurar sítio para "inventar uma guerra" para a indústria de armamento não colapsar???


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HOJE NO
" i"


Tachos da Caixa. 
Administradores ficam 
com negócios privados
São muitas as linhas por onde se cose a nova administração da CGD, ou como o banco público serve de laboratório da coligação 

Eduardo Paz Ferreira, Pedro Rebelo de Sousa e Álvaro Nascimento, todos advogados, farão parte da comissão de auditoria da nova comissão executiva da Caixa Geral de Depósitos (CGD) em regime de não exclusividade. Pedro Rebelo de Sousa continuará deste modo a trabalhar no seu escritório de advogados, que representa empresas como a italiana ENI, accionista da Galp e que chegou a negociar a venda desta participação, negócio onde a Caixa Geral de Depósitos mantém uma palavra a dizer.
As escolhas para a CGD continuam envoltas em polémica. Primeiro, foi noticiado que António Nogueira Leite iria ser presidente da Caixa, intenção contrariada pouco depois pelo “Jornal de Negócios”, que o confirmava como vice-presidente da comissão executiva, presidida por José Agostinho de Matos. Na sexta-feira à noite, a CGD acabou por divulgar os 11 membros do novo conselho de administração – o anterior tinha sete –, sem diferenciar os executivos dos não executivos. Só amanhã ficará definido oficialmente o novo modelo de gestão do banco estatal.
Certo é que a comissão executiva será presidida por José Agostinho de Matos, por indicação do ministro das Finanças, e Nogueira Leite será o seu vice, por escolha do primeiro-ministro. O facto de Nogueira Leite ter trabalhado durante alguns anos no grupo Mello e de a saúde ser uma das áreas a alienar pelo banco público causou também algum desconforto no sector.
Outra entrada inesperada na CGD foi a de Nuno Fernandes Thomaz, para administrador-executivo, defendida por Paulo Portas, que assim garante a representação do CDS/PP nos órgãos do banco estatal. Recorde-se que Nuno Fernandes Thomaz, que foi secretário de Estado dos Assuntos do Mar no governo de Santana Lopes, chegou a defender, durante a campanha de 2005, um Museu da Bíblia no Norte e a construção de um parque temático como a Eurodisney no Sul de Portugal. Ontem, vendeu a sua posição na ASK e pediu a demissão dos cargos que desempenhava.
Como membros da mesa da assembleia-geral da CGD foram eleitos pelo accionista Estado para o mandato 2011-2013, Manuel Lopes Porto, presidente, Rui Machete, vice-presidente, e José Soares, para secretário. Faria de Oliveira mantém-se na empresa, mas agora como chairman, sendo os restantes vogais Norberto Rosa, Jorge Tomé, Rodolfo Lavrador e Pedro Cardoso.

Fricção Nos meandros deste processo estão outros enquadramentos mais complexos, como seja o primeiro sinal de que Paulo Portas está atento à defesa dos interesses do CDS/PP na coligação com o PSD. Segundo o i apurou, Portas não gostou que o primeiro-ministro tivesse chamado a si a tutela de repensar a diplomacia económica. Para tal, Passos Coelho convidou o ex-ministro de Cavaco Silva, Braga de Macedo, o ex-ministro das Finanças de Sócrates Campos e Cunha e o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros de Santana Lopes, António Monteiro, que têm 45 dias para criar um novo modelo, mais eficaz, para captar investimento estrangeiro para Portugal.
Recorde-se que a diplomacia económica nunca esteve sob a alçada do primeiro-ministro. O projecto foi delineado pelo executivo de Durão Barroso, quando Martins da Cruz era ministro dos Negócios Estrangeiros. Na altura, os embaixadores foram convidados a fazer menos política do croquete e mais negócios nos países onde representavam Portugal, tendo havido inclusive uma coordenação activa com as delegações do ICEP no mundo.
António Monteiro continuou com a iniciativa durante o governo de coligação PSD-CDS/PP, embora até hoje não tenha sido feito nenhum levantamento quantitativo ou qualitativo sobre os resultados práticos desta nova diplomacia.
Agora Passos quer um novo modelo de interligação entre os vários serviços de captação do investimento estrangeiro, tendo chamado a si a tutela da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), que no governo socialista respondia ao ministro da Economia. Na prática, este organismo terá de convencer mais empresas a virem para o país, numa altura em que a burocracia estatal continua a travar muitos investimentos e os tribunais não dão resposta às litigações.
QREN O facto de cerca de 90% do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), que reúne os apoios da União Europeia para o desenvolvimento do país, ter ficado sob tutela de um ministro do CDS, neste caso Assunção Cristas, que ficou responsável pelo Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, também está a causar desconforto em muitos círculos do PSD. É cedo ainda para avaliar da velocidade e do deslizar desta locomotiva nos próximos meses. Porém, como dizia recentemente uma fonte do PSD ao i, “este governo tem tudo para dar errado, por isso talvez dê certo”.


* A guerra das poltronas


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4 - CENÁRIOS DA  NATUREZA
 




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HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"


Estrangeiros vão-se embora 
e levam o dinheiro na mala
População imigrante recuou em 2010, mas as remessas para os países de origem aumentaram.
Quem parte leva consigo as poupanças; quem fica abandona os activos portugueses. Este é o retrato conjugado do movimento migratório e de capitais, que surge do cruzamento dos dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e do Banco de Portugal.

* Temos pouco para oferecer, se até os tugas emigram


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2 - Como funcionam os telefones sem fio







HOJE NO
" CORREIO DA MANHÃ"


Portugal não tem legislação 
para tatuagens e pírcingues
Não há em Portugal qualquer tipo de legislação sobre tatuagens e pírcingues. 
São os próprios profissionais que avisam 
os utentes sobre os riscos, os cuidados 
e contra-indicações para a saúde


A DECO - associação portuguesa para a defesa dos consumidores - fez 46 visitas, durante os meses de fevereiro e março, a 29 estabelecimentos que exercem a actividade de realização de tatuagens e/ou pírcingues nas áreas da Grande Lisboa e do Grande Porto para concluir que houve poucas melhoras desde o último estudo realizado em 2005.

"O presente estudo mostra maior consciência por parte dos profissionais, que melhoraram na indicação dos possíveis riscos para a saúde (...). Porém continuam a manifestar falta de interesse generalizada em apurar se o estado de saúde do cliente é adequado para enfeitar o corpo", lê-se no artigo da DECO, que vai ser publicado na próxima edição da revista "Teste Saúde".

Segundo a DECO, nenhum dos profissionais contactados quis saber o estado de saúde do cliente, apenas 18 indicaram bons cuidados de cicatrização e oito tatuadores afirmaram que o processo é indolor ou fugiram à questão.

"Nas 46 visitas que efectuámos, apenas o profissional do 893 Tatoo, no Porto, descreveu os riscos de forma exaustiva ao nosso colaborador que pretendia aplicar um pírcingue. No caso das tatuagens, este centro não passou da mediana: referiu apenas a possibilidade de surgirem infecções", aponta a DECO, como exemplo.

* Por conta e risco


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5 - OUTDOORS DO MUNDO




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HOJE NA
" A BOLA"


Selecção retorna a Lisboa
Sete jogos, sete vitórias, uma estimulante invencibilidade, mas com um plantel muito dorido e pejado de mazelas que teimam em afectar a estabilização do grupo de trabalho liderado pelo seleccionador Mário Palma.

Este é o estado em que evolui a Selecção Nacional, que a partir das 18 horas de hoje volta a treinar em Lisboa, precisamente no novo pavilhão de uma antiga colectividade alfacinha, o Clube Nacional de Natação, ali para as bandas de São Bento.

Uma alteração de local que se prende com as obras de beneficiação (mais concretamente mudança do piso) que estão a ser realizadas no Pavilhão Império Bonança, na Luz, o reduto onde joga e treina a equipa de basquetebol do Benfica e não só.

Até ao dia 31 deste mês a Selecção volta assim à rotina de treinos bidiários. Segue-se a partida para a Suíça, país onde Portugal cumpre dois jogos particulares com a selecção helvética, nos dias 2 e 3 de Agosto. 

* Estes valentes quase não são notícia


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HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"


Hipertensão resistente a medicamentos 
já tem cirurgia em Portugal
Os primeiros doentes portugueses com hipertensão resistente aos medicamentos foram, segunda-feira, sujeitos a uma cirurgia no Hospital de Santa Cruz, pioneira em Portugal, que lhes permitirá controlar a tensão arterial e baixar o risco de trombose e enfarte.

Trata-se de um tratamento "relativamente recente" que se realiza apenas em alguns centros europeus, sendo pioneiro em Portugal e na Península Ibérica, e está reservado aos doentes que não conseguem baixar os níveis da tensão arterial, mesmo quando tomam seis a oito comprimidos diários, como explicou à Lusa o cardiologista Manuel Almeida.

Este responsável da unidade de intervenção cardiovascular do Hospital de Santa Cruz (Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental) adiantou que para estes doentes que não conseguem controlar a hipertensão com medicamentos não existia, até agora, uma forma de controlar os níveis, vivendo por isso com "elevado risco de problemas cardiovasculares", como trombose e enfarte.

A alternativa tem pouco mais de um ano e consiste numa "técnica de desenervação renal por ablação".

Para concretizar a intervenção, os profissionais de saúde têm de ter acesso a uma artéria do rim, o que fazem através da virilha, cuja actividade é reduzida, conduzindo à redução da tensão arterial.

Dentro do tipo, este é um procedimento "minimamente invasivo" que necessita, contudo, de equipamento e salas especiais, além de material que, para já e devido à falta de concorrência, ainda é bastante caro, disse. 


* Ciência e médicos temos de muita qualidade


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HOJE NO
" O PRIMEIRO DE JANEIRO"


Ministro e a avaliação de professores
Novo modelo apresentado na sexta-feira

O ministro da Educação, Nuno Crato, vai apresentar o novo modelo de avaliação aos sindicatos na sexta-feira, adiantou, manifestando-se convicto de que o mesmo 'será bem recebido',
Falando à margem da cerimónia de celebração dos 12 anos do Pavilhão do Conhecimento, Nuno Crato afirmou ter enviado já uma carta aos sindicatos representativos do setor, convocando-os para uma 'sessão de apresentação do essencial do novo modelo de avaliação', na sexta-feira. Questionado sobre as principais linhas orientadoras desse novo modelo de avaliação, Nuno Crato não quis adiantar nada, mas afirmou: 'julgo que vai ser bem recebido', Durante a sua intervenção na celebração do aniversário do Pavilhão do Conhecimento, o ministro que tutela também a Ciência sublinhou que todos os centros e toda a divulgação científica que se faz em Portugal 'é importante',
'Os cientistas portugueses têm adotados nos últimos tempos uma postura de fazer ciência e olhar para fora e para os jovens, o que é muito importante, pois percebemos que podemos ser bons cientistas e olhar para os jovens', considerou.
Aliás, a ciência e os jovens são uma aposta de Nuno Crato, que o assegurou quando questionado sobre as medidas do seu ministério para alcançar o 'emagrecimento', necessário para ultrapassar a crise. O objetivo é que 'após o período de dificuldades, possamos novamente desenvolver o país com base na ciência e na tecnologia, apostando nos jovens', frisou, lembrando que o Pavilhão do Conhecimento é um dos centros ciência viva que 'tem feito um trabalho magnífico na divulgação da ciência, sobretudo para os mais novos'.

* Que seja bem recebido e para cumprir


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ILUSÕES
por
OCTAVIO  OCAMPO
 

 
 

2 - PINTORES  DE  MURAIS



JORNAIS DE HOJE



COMPRE JORNAIS














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BOM  DIA