A INSUSTENTÁVEL ARQUITETURA DO MEDO
NA ÁFRICA DO SUL






































Esta casa de genial concepção e beleza assume a figura de um "bunker" quando os donos da casa se ausentam. Da beleza ao medo é o que apetece reflectir

21 - EXPRESSÕES POPULARES SEU SIGNIFICADO


Ter ouvidos de tísico

Significado: Ouvir muito bem.
Origem: Antes da II Guerra Mundial (l939 a l945), muitos jovens sofriam de uma doença denominada tísica, que corresponde à tuberculose. A forma mais mortífera era a tuberculose pulmonar.
Com o aparecimento dos antibióticos durante a II Guerra Mundial, foi possível combater este doença com muito maior êxito.
As pessoas que sofrem de tuberculose pulmonar tornam-se muito sensíveis, incluindo uma notável capacidade auditiva. A expressão « ter ouvidos de tísico» significa, portanto, «ouvir tão bem como aqueles que sofrem de tuberculose pulmonar».

ALMORRÓIDA REFORMISTA


António Barreto 
defende liberalização 
da idade da reforma


O presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos defendeu hoje a liberalização da idade da reforma e que esta não seja imposta, mas antes definida caso a caso, consoante a capacidade e a vontade de cada pessoa.
A sugestão surgiu no decorrer da apresentação de mais um volume da coleção Ensaios da Fundação Francisco Manuel dos Santos, sob a forma de um pequeno-almoço à sombra das árvores do Jardim da Armada, em Lisboa. O volume trata a "Discriminação da Terceira Idade" e é da autoria da doutorada em Psicologia Social Sibila Marques.

De acordo com António Barreto, o país atravessa "um momento muito sério e complexo" e torna-se, por isso, "absolutamente pertinente" abordar a questão da terceira idade, seja por razões de produtividade, emprego ou sustentabilidade social.
Nesse sentido, entende que é altura de encontrar soluções que vão ao encontro da diversidade de situações que existem entre os idosos e as suas famílias porque “não há uma só solução ou um só remédio para os problemas”.

“Em primeiro lugar começar a libertar a idade da reforma e que não haja uma idade obrigatória de reforma. Que a idade da reforma possa ser adequada à saúde das pessoas, ao desejo das pessoas, à liberdade de escolha, às possibilidades do empregador e das empresas”, sugeriu António Barreto, para quem esta “seria uma condição de liberdade individual para as famílias muito importante”.

António Barreto, sociólogo e académico, deixou claro que esta é uma opinião pessoal e apontou situações de pessoas a quem não é permitido manter-se a trabalhar aos 65, 70 ou 75 anos, apesar de serem capazes de produzir, contribuir e de colaborar para o desenvolvimento da sociedade.

“Estão impedidos pelas leis e também pelo preconceito, porque também há o preconceito de que uma pessoa a partir de uma certa idade já não pode fazer nada e isso acho que é um grau de injustiça, de ingratidão e de desumanização muito grandes”, considerou.

Já para a autora do ensaio “Discriminação da Terceira Idade”, a solução para uma sociedade cada vez mais envelhecida poderá passar pelo aumento da idade da reforma.

“Não é só às empresas que interessa que as pessoas mais velhas continuem a trabalhar, o próprio cidadão tem de pensar a sua vida de uma forma diferente daquela que pensávamos quando as pessoas não viviam tanto tempo porque, por exemplo, a minha avó reformou-se e ainda viveu trinta anos na reforma, quase tanto tempo como aquele que trabalhou”, adiantou Sibila Marques.

De acordo com a autora, esta questão surge agora porque a população está cada vez mais envelhecida e isso coloca grandes pressões às economias, principalmente ao nível do mercado de trabalho e da segurança social, o que traz o fenómeno do idadismo, o preconceito com a idade.

Segundo Sibila Marques, esta discriminação aparece sobretudo nos locais de trabalho onde, por exemplo, as pessoas mais velhas são discriminadas nas ações de formação ou no tipo de funções que lhe são atribuídas, mas também na saúde ou nas acessibilidades.

Para a autora, uma forma de contrariar tendências idadistas seria apostar na educação das crianças, porque também elas “estão imersas numa sociedade que vê as pessoas idosas como incompetentes”.

IN "LUSA/i"
15/06/11

CONSTANÇA CUNHA E SÁ



Sem saída

O que está a acontecer na Grécia é a confirmação de que o futuro deixou de nos pertencer.

Eu sei que, para muitos, a hora é de alegria e de esperança. A esquerda teve, no domingo, uma derrota histórica. O engº Sócrates foi finalmente removido do poder. O dr. Louçã perdeu o pio. E a coligação entre o PSD e o CDS parece avançar de vento em popa, com reuniões secretas, equipas negociais e algumas declarações festivas.

Mas os bons auspícios não se ficam por aqui: para ganhar crédito junto dos mercados internacionais, o dr. Pedro Passos Coelho insiste na tecla de que o seu programa de Governo vai "mais além" do que o que nos foi imposto pela União Europeia e pelo FMI. Evidentemente, ninguém faz a menor ideia sobre o que significa este "mais além", mas é fácil perceber que este pequeno delírio serve, antes de mais, para o PSD mostrar aos ditos mercados que o cumprimento do memorando que fomos obrigados a assinar é, para o novo Governo, um dado adquirido.

Infelizmente, os tempos que nos esperam estão longe de ser fáceis. Mesmo que o novo Governo consiga miraculosamente cumprir um acordo que o próprio FMI considera de uma violência sem precedentes, nada garante que o País não se afunde na recessão e no défice e, pormenor fatal, na renegociação da dívida. O que está a acontecer na Grécia não é apenas um exemplo do que nos pode vir a acontecer no futuro: é a confirmação de que o futuro deixou de nos pertencer e que o que for decidido em relação à Grécia terá consequências imediatas que afectam irremediavelmente o nosso presente.

É verdade que, chegados ao ponto em que nos encontramos, não temos alternativa: o cumprimento do acordo é a única bóia a que nos podemos agarrar, mesmo que esta acabe por nos levar para o centro da tempestade. Não perceber isto é alinhar na irresponsabilidade de uma certa esquerda que, não por acaso, já anda por aí a falar de uma "maioria social" que obviamente não se confunde com a maioria eleitoral que saiu destas legislativas. Pelo que se percebe, essa misteriosa "maioria social" é uma conquista do PCP (já que o Bloco de Esquerda ainda está a tentar perceber o que lhe aconteceu), que se considera no direito de a representar, apesar dos míseros resultados que obteve no domingo passado. A democracia é, de facto, uma maçada.

Mas o novo Governo que não se iluda: não é impunemente que se pretende fazer em três anos o que nunca se conseguiu fazer em trinta.

IN "CORREIO DA MANHÃ"
10/06/11

32 - IPSIS VERBIS



GARCIA PEREIRA
DIRIGENTE DO M.R.P.P.

“A propósito da notícia recentemente vinda a público referindo a eventual representação pela minha pessoa do sr. dr. Paulo Portas num processo contra a srª drª Ana Gomes, venho por este meio esclarecer que não aceitei patrocinar tal causa”

IN "PÚBLICO"
14/06/11


ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA 
DE LEUCEMIAS E LINFOMAS




">Inscreva-se como sóci@ da APLL por apenas € 5/ano. As verbas que recolhidas através dos novos sócios ou donativos revertem integralmente a favor dos doentes: oferecemos pijamas, uma vez que o tratamento de quimio e radioterapia os leva a transpirar imenso, pelo que têm de trocar de pijama várias vezes ao dia; oferecemos um plafond de 200/250 euros/mês, conforme o caso, para compra de medicamentos em farmácia por doentes carênciados, que permitam complementar o tratamento ambulatório - estes casos são analisados pela assistente social do IPO do Porto e remetidos para a APLL.

Dadores de Sangue

As colheitas de sangue podem salvar vidas. Os doentes sujeitos a tratamentos de quimio, rádio e imunoterapia precisam, muitas vezes, de transfusões de sangue aquando do tratamento.

Dadores de Medula

O registo como dador de medula óssea não traz benefícios directos ao dador. No caso de se encontrar um dador compatível com um doente que precise de transplante, o dador poderá, ou não avançar com o processo de dádiva. Nos dias de hoje, o processo é extremamente simples e indolor, podendo ajudar a salvar uma vida.

Associação Portuguesa 
de Leucemias e Linfomas
Clinica Oncohematologia
R. Dr. António Bernardino de Almeida,
4200-072 Porto
Tel. 225 084 000 - ext. 3100 | 93 440 50 12
E-mail: geral@apll.org

Associação Portuguesa Contra a Leucemia
Rua D. Pedro V - nº 128
1250-095 Lisboa
Tel: 213 422 204/05
Fax: 213 422 206
E-mail: apcl@contraleucemia.org | 
Web: http://www.contraleucemia.org

CEDACE – Registo Português 
de Dadores de Medula Óssea
Centro de Histocompatibilidade do Norte
Pavilhão "Maria Fernanda"
R. Dr. Roberto Frias
4200-467 Porto
Tel: 225 573 470
Fax: 225 501 101

3 - ALMORRÓIDA SATISFEITA


Homem apanha 8 anos de prisão 
por violência doméstica

Um homem de 64 anos foi condenado a oito anos de prisão efectiva e ao pagamento de uma multa de 100.000 euros num caso de violência doméstica ocorrido em setembro de 2010, revelou terça-feira o Ministério Público (MP).

O caso ocorreu em Agualva, Cacém, no concelho de Sintra, quando o arguido, "inconformado com o facto de a ex-companheira não querer reatar a relação conjugal", a esfaqueou "na cabeça e diversas vezes no abdómen", para além de a ter "esmurrado e pontapeado", refere a Procuradoria Geral Distrital de Lisboa (PGDL).

O Juízo de Grande Instância Criminal da Comarca da Grande Lisboa-Noroeste condenou o homem pela prática de um crime de homicídio qualificado na forma tentada.

O arguido foi também condenado a pagar à ex-companheira o montante global de 100.000 euros, "a título de indemnização por danos não patrimoniais, quantia a que acrescem juros de mora legais vencidos e vincendos desde a notificação do pedido de indemnização civil até integral pagamento".

O homem, que já se encontrava em prisão preventiva desde 30 de Setembro de 2010, vai permanecer detido até ao trânsito em julgado do acórdão. Na sua página de Internet, a PGDL sublinha "que o julgamento teve lugar e a sentença foi conhecida antes de decorridos nove meses sobre a data dos factos".

IN "LUSA/DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
15/06/11

3 – GUITARRA PORTUGUESA

JOSÉ MANUEL NETO







José Manuel Neto é actualmente o mais brilhante guitarrista de fado. Dotado de uma técnica evoluída e com uma sensibilidade e uma criatividade únicas, está na linha dos fora de série que têm escrito a história da guitarra portuguesa, como Armandinho, Jaime Santos ou José Nunes. Tem desenvolvido, dentro dos canones do fado, um estilo próprio marcado pela fluidez, versatilidade e simplicidade frásica que caracteriza a melhor música popular. O seu trabalho tornou-se indispensável para artistas como Camané, Mísia, Ana Moura, Aldina Duarte ou Carlos do Carmo, com quem tem gravado alguns dos discos de fado mais importantes deste início de século.
No entanto, nunca ninguém o viu / ouviu, até agora, em espectáculo ou disco em nome próprio.

Carregado por AntenaPortuguesa em 26 de Jan de 2010
2 - BIBLIOTECAS  EUROPEIAS