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JOÃO CARDOSO ROSAS

 
João Cardoso Rosas

     Que querem os jovens?



O que pretendem, afinal, os jovens promotores da “geração à rasca”, assim como os pais e avós que os apoiam? Segundo a maior parte dos comentadores, eles não sabem o que querem.

Mas não é essa a minha opinião. Embora a ideologia que tem presidido ao movimento "à rasca", antes e depois da manifestação da semana passada, seja difusa e mesmo confusa, aquilo que os jovens pretendem na prática é suficientemente claro.

Em primeiro lugar, pretendem segurança: ter a possibilidade de trabalhar sem medo do que lhes poderá acontecer no próximo mês ou no ano que vem, sair da dependência paterna, casar e ter filhos, etc. Fico estupefacto quando ouço e leio comentadores de tipo ‘blasé' (Sousa Tavares, Pacheco Pereira, etc.) que não compreendem estes objectivos simples e mesmo indispensáveis em qualquer sociedade decente.

Em segundo lugar, os jovens querem flexibilidade: abertura do mercado de trabalho a quem quer efectivamente trabalhar, possibilidade de mudar e fazer coisas diferentes ao longo da vida, em vez de ficar o tempo todo preso ao mesmo emprego e ao mesmo lugar. Esta nova geração é muito mais flexível do que a minha, ou do que foi a dos comentadores ‘blasés', e pretende voar mais alto.

Infelizmente, os partidos políticos portugueses só lhes querem oferecer uma coisa, ou a outra. A esquerda, em particular a extrema-esquerda, apenas quer segurança e nada de flexibilidade. Por isso rejeita qualquer evolução mais arrojada nas relações laborais. Apesar de tudo, essa posição tem alguma razão de ser face àquilo que oferece a direita. Esta pretende a máxima precariedade dos vínculos laborais, a diminuição drástica da cobertura do risco de desemprego, enfim, um desequilíbrio extremo da relação de forças a favor dos empregadores e contra os trabalhadores.

O desafio para os parceiros sociais consiste em romper com esta alternativa entre segurança e flexibilidade, interiorizando que a primeira leva ao imobilismo e ao empobrecimento e a segunda à injustiça e à instabilidade social. Foi precisamente nesse sentido que a social-democracia europeia, especialmente na Holanda e na Dinamarca, lançou há muito a ideia e a prática da flexi-segurança, ou flexigurança. Esta exige que os trabalhadores aceitem a flexibilização dos vínculos laborais, mas implica a contribuição dos empregadores para a cobertura do risco de desemprego e, especialmente, para o desenvolvimento das políticas activas de criação de emprego (bem mais importantes do que o TGV). Para podermos dar uma resposta à frustração dos jovens - que é também a do país em geral - temos de aprender a conjugar segurança com flexibilidade. Este será um dos grandes desafios do próximo Governo. O actual já nada pode fazer.

PROFESSOR UNIVERSITÁRIO

IN "DIÁRIO ECONÓMICO"
18/03/11

ALMORRÓIDA CONGRESSISTA



Sampaio Pimentel não poupa Cavaco 
pela crise política do país

Fugiu ao guião das intervenções do congresso de Viseu. O ex-dirigente nacional e actual vereador da Câmara do Porto, Manuel Sampaio Pimentel, responsabilizou o Presidente da República pela “gravíssima crise política” que o país atravessa. E acusou Cavaco Silva de tentar “passar entre a chuva sem se molhar, apontando o dedo a outros sem qualquer acto de contrição”.


Uma crise política que tem responsáveis, responsáveis que têm nomes, nomes que têm de ser responsabilizados”, disse, numa intervenção esta noite no congresso do CDS, chamando à memória “aqueles que tendo tido as mais altas responsabilidades não resolveram os problemas” do país. “Sim, tenho de falar Cavaco Silva”, disse, lembrando que enquanto primeiro-ministro “derrotou a agricultura portuguesa com a PAC, ajudando à desertificação do interior; estabeleceu alterações ao Estatuto Remuneratório, dando à luz o monstro que cresceu imparável; ajudou à queda de um governo minoritário, propondo-se substituir a má pela boa moeda e, ironia das ironias, se vê agora na iminência de ter substituir, novamente, a moeda que ajudou a entrar em circulação”.

Afirmando que este tipo de “conduta afasta os portugueses da cidadania e coloca-nos um problema de representatividade”, Manuel Sampaio Pimentel não deixa, no entanto, Cavaco isolado nas críticas. “O outro grande responsável é sem dúvida nenhuma o PS que, nos últimos 16 anos governou, perto de 13, e particularmente, José Sócrates esteve na totalidade dos governos socialistas, sendo primeiro-ministro há seis anos”, declarou, sem isentar PSD e o próprio CDS de algumas falhas.

Para Sampaio Pimentel, foi com José Sócrates que “floresceu o aparelho de Estado, aumentou a despesa pública e aumentou o endividamento nacional; com José Sócrates aumentou o desemprego quando havia prometido reduzi-lo; com José Sócrates retirou-se dinheiro da economia, das empresas e das pessoas, aumentando impostos, prometidos serem reduzidos”.

Feito o diagnóstico, onde salientou que sem dinheiro na economia, a receita tenderá a descer, dando lugar a falências e a desemprego, o autarca questiona o contributo que o CDS pode dar a esta situação perante a iminência de uma crise política. “A situação do país exige um esforço de consensualização em áreas tão sensíveis como as finanças, a justiça, a fiscalidade e a educação. Pelo menos nestas áreas, seria um crime de lesa-pátria não haver disponibilidade por parte de todos os partidos do arco da governabilidade para a obtenção de um acordo que promova as reformas necessárias”, defende.

Mas Sampaio Pimentel adverte que uma coligação pré-eleitoral com o PSD traria “um perigo” para o CDS: “o de nos coligarmos com um partido que tem sido conivente com o Governo nas medidas mais gravosas que têm sido tomadas no último ano e meio”.

IN "PÚBLICO"
19/03/11

4 - É APRECIADOR DE QUEIJO???

     
CLIQUE 2XS NA IMAGEM PARA PODER LER                      



                                    Queijo feta



NR:
Temos a ideia que o autor nunca se deliciou com os maravilhosos queijos portugueses, o que é uma lamentável ignorância, vamos envidar "esforços" para enriquecer o seu conhecimento.

5 - ARTE EM PAPEL


CLIQUE PARA AMPLIAR





TENHA UM BOM FIM DE SEMANA


...a palhaçada continua


COMPRE JORNAIS E REVISTAS

lobbys
Tribunal manda retirar genérico 
para o colesterol
Todas as embalagens do genérico para o colesterol com a substância ativas atorvastatina do laboratório Farmoz (grupo Tecnimede) vão ser retiradas do mercado por violação da patente original: na posse da Pfizer até 2012.
A decisão - do Tribunal de Comércio da Comarca da Grande Lisboa-Noroeste, Juízo de Sintra - , foi conhecida hoje e é inédita no mercado nacional. O genérico estava à venda desde dezembro e faturou 7% do mercado do medicamento original, com vendas anuais de 25 milhões de euros.
Além da retirada do fármaco, a Farmoz está proibida de fabricar, oferecer, armazenar ou introduzir no mercado português apresentações da molécula em causa. Mais, o laboratório fica sujeito ao pagamento de uma sanção pecuniária compulsória de cinco mil euros por dia, caso a decisão não seja cumprida de imediato.
Ao Expresso, a visada faz saber que foi "surpreendida com uma decisão do Tribunal de Comércio de Sintra que decretou uma providência cautelar sem que para tal tenha sido ouvida ou tenha tido direito de resposta". E acrescenta "estar segura de não infringir qualquer processo de fabrico que possa estar protegido por patente". Por isso, garante: "Irá seguir o procedimento judicial habitual no sentido de obter a revogação".
Por sua vez, a Pfizer congratula-se com a decisão, salientado que há outro genérico deste medicamento produzido pelo grupo Tecnimed que também está 'acusado' de violar a patente.
Até ao final do dia, o Infarmed não tinha recebido qualquer notificação do tribunal.
"EXPRESSO"

 como vai este país...
A necessidade já suplantou 
a vergonha de pedir ajuda
Pedidos à Cáritas subiram 40% no ano passado. Mas no Algarve os atendimentos triplicaram.
A pobreza envergonhada persiste, mas carências e fome falam mais alto.
A partir de amanhã, segunda-feira, quase três mil voluntários da Cáritas estarão na rua para fazer o peditório nacional anual. Ao longo de uma semana recolherão fundos para reforçar os cofres das 20 cáritas diacesanas, que começam a ficar vazios mercê de tantos pedidos de apoio.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

muito bons
Vinhos portugueses são únicos no mundo
A crítica britânica Jancis Robinson considerou, na sexta-feira, os vinhos portugueses únicos no mundo, mas desafiou os produtores a tentarem perceber melhor os seus mercados e a serem mais competitivos.
Em declarações à Agência Lusa durante o I Encontro e Prova Internacional de Vinho, que decorre até ontem, sábado, em Celorico da Beira, a jornalista do "Financial Times" optou por não dizer qual a sua região vinícola portuguesa preferida, destacando antes a qualidade e a diversidade dos vinhos portugueses.
"São muito distintos, têm um sabor e um estilo muito interessante, que não se consegue encontrar em mais lado nenhum do mundo", afirmou, aludindo à mais valia resultante das diferentes variedades autóctones de uvas que os produtores têm mantido.
Na opinião de Jancis Robinson, que é das mais influentes críticas de vinho mundiais, a qualidade dos vinhos portugueses "cresce a toda a hora" e está a viver um bom momento, mas os produtores de vinho portugueses precisam "entender os seus mercados um pouco melhor".
Defendeu que, para que os vinhos portugueses consigam singrar nos mercados internacionais, é preciso os produtores terem estratégias de competição. "A qualidade está a ser incrementada em todo o lado, por isso é importante para os produtores de vinho portugueses perceberem onde enfraquecem na competição com os outros", justificou.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

estratega...
Mourinho elogia Casillas e o.. árbitro
José Mourinho elegeu os melhores em campo no «derby» com o Atl. Madrid o seu guarda-redes, Iker Casillas, e o árbtitro.
«Os dois melhores em campo foram o Casillas e o árbitro. Era um jogo muito difícil de apitar, porque havia demasiada pressão. Talvez tenha havido um «penalty» por marcar sobre o Cristiano, com vermelho para o Ujfalusi, que era o último homem, mas desculpo isso. E quanto ao Casillas, não gosto quando o meu guarda-redes tem muito trabalho e o Casillas teve muito e resolveu tudo de forma fantástica», realçou.
O treinador português voltou a queixar-se do calendário:
«Tiveram uma semana para preparar o jogo e nós tivemos dois dias. A equipa estava cansada. Até eu estava cansado, e sou o treinador... O segundo tempo foi díficil, mas defendemos bem e conseguimos uma vitória importante, num derby.»
"A BOLA"

exemplares
130 crianças “limpam” a lezíria ribatejana
Cerca de 130 voluntários, na sua maioria crianças, limparam este sábado a Lezíria Grande em Vila Franca de Xira, no âmbito do projecto “Limpar Portugal”.
Divididos em grupos de 10 a 15 pessoas, estes pequenos ambientalistas retiraram das margens da margem sul do rio Tejo plásticos industriais, tubos, bidóns e pneus, que depois de separados, vão ser recolhidos pela Câmara de Vila Franca de Xira.
O lixo que se ía acumulando na zona da lezíria ribatejana era já uma “vergonha” para Rui Paixão, que achou que “alguma coisa devia ser feita” e, com a colaboração da Liga para a Protecção da Natureza (LPN) surgiu esta iniciativa.
E os voluntários parecem compreender a necessidade de preservar a natureza. “Estamos a dar mais anos de vida ao planeta” comentou João Brandão, de 15 anos. Para Miguel Rico, de 14, estas iniciativas permitem “dar uma vida melhor aos seres vivos”.
"CORREIO DA MANHÃ"

democrático
CDS: Militante interrompe congresso 
e queixa-se de não o deixarem falar
Um militante interrompeu esta noite os trabalhos do congresso do CDS em Viseu para se queixar de que a mesa do congresso não o deixa falar.
"Vim aqui para dizer que não concordo com a metodologia seguida pela mesa. Se o dr. Luís Nobre Guedes fosse vivo isto não acontecia", disse. Referia-se ao antigo dirigente democrata-cristão (que está vivo) e que discursou esta tarde.
O militante invadiu o palco e apoderou-se do microfone por duas vezes. Na primeira vez acusou a mesa de não o deixar falar apesar de estar inscrito e recorria ao plenário para lhe dar a palavra. O presidente da mesa chamou o congressista seguinte, e revoltado o militante voltou a subir ao palco para reiterar as críticas. O microfone do palco foi desligado. Entre as críticas, o congressista acusava a mesa de apenas deixar falar "quem interessa".
O conclave retomou os trabalhos por volta das onze, depois do jantar. Está prevista uma declaração do presidente do CDS, Paulo Portas, ainda esta noite.
"i"

cheira a esturro
Carrilho junta-se a Medeiros e 
pede mudança de líder do PS
A aparente unanimidade no PS é cada vez mais aparente. Manuel Maria Carrilho junta-se, em declarações ao PÚBLICO, à ideia defendida por Medeiros Ferreira, em entrevista ao i, de que, no caso de haver eleições antecipadas, José Sócrates deve ser substituído no cargo de secretário-geral, pelo que a eleição do líder do PS, marcada para 25 e 26 de Março, deve ser adiada.
Frisando que fala na base de cenários e atendendo à votação do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) na Assembleia da República, que pode abrir caminho a "uma situação de crise aguda", Carrilho sustenta que, a partir desse momento, "só pode haver iniciativa política por parte de dois agentes, o Presidente da República, que não tem dado sinais de ir agir, e o PS" para que haja "um acordo e a criação de uma situação maioritária". Ora, na sua opinião, "não é verosímil que quem conduziu à crise tenha capacidade para gerir um acordo". Logo, o secretário-geral do PS deve ser substituído.
Por outro lado, sustenta que, "no caso de haver eleições antecipadas, dá-se uma sobreposição de datas com a eleição interna e o congresso do PS" e afirma: "Estou de acordo com Medeiros Ferreira, para mais porque não tem havido eco de que haja debate dentro do PS, nem da campanha. Sou a favor de que fosse adiado o processo um mês. Se houver crise, o PS deve ter um período de reflexão, não é tocar trombetas à reeleição do secretário-geral, como se não se passasse nada." Sobre a manutenção de Sócrates à frente do PS, Carrilho manifesta o seu apoio à tese de Medeiros Ferreira e explica que "não faz sentido ser o mesmo candidato a primeiro-ministro", isto porque uma eleição "não pode ser um tira-teimas". E sublinha que "Sócrates devia dar lugar a uma solução, com desprendimento, devia ser ele a abrir a porta para a reflexão do partido."
Carrilho só não acompanha Medeiros Ferreira na defesa de que António Costa, presidente da Câmara de Lisboa, deve substituir Sócrates à frente do PS. Considerando que o PS não tem "número dois", o antigo ministro da Cultura de António Guterres defende que "no PS há órgãos e há militantes e isso passa por decisões dos militantes e por decisões colectivas", pelo que não quer avançar agora com nomes.
"PÚBLICO" 

candidatos fanfarrões
João Pereira: 
«Não havia necessidade de dizer mal»
João Pereira foi um dos jogadores que mais tentou inverter a tendência e ajudar o Sporting a vencer a União de Leiria. No final da contenda foi direto ao assunto e chegou mesmo a lamentar as declarações de alguns candidatos às eleições leoninas.
"As eleições não têm afetado, mas é fácil falar quando não se está cá dentro. Cá dentro é mais complicado. Toda a gente fala que os jogadores são fracos. Estão a querer fazer o melhor pelo Sporting, mas acho que não havia necessidade de dizer mal dos jogadores. Acontece, a mim não me incomodou minimamente. Se mexeu com os meus colegas? Cada um que fale por si, a mim não me faz diferença", explicou aos jornalistas.
Questionado sobre o que o clube ainda pode fazer neste final de temporada, o lateral não se perdeu nas palavras: "A partir do momento em que o único objetivo é o terceiro lugar, é uma temporada dececionante para toda a gente. Mas temos de nos agarrar a isso. Demos um passo em falso, o V. Guimarães tinha perdido, podíamos ter ganho outros três pontos de vantagem, mas mais uma vez isso não aconteceu."
"RECORD"

casa roubada...
DCIAP pede informações sobre 
Paulo Portas à Justiça alemã
O Ministério Público investiga o líder do CDS, Paulo Portas, e o seu núcleo duro no Ministério da Defesa, no âmbito da compra dos submarinos, e pediu ajuda à Justiça da Alemanha, na convicção de que aí pode estar a chave do caso
RECORDE A "HISTÓRIA SUBMERSA"
Na sua edição impressa desta quinta-feira, 17 de março, a VISÃO dá conta de que o Departamento Central de Ação e Investigação Penal (DCIAP) tenta apurar quais foram as relações e os fluxos financeiros entre a Ferrostaal e os intervenientes (portugueses e alemães) nas fases de negociação, elaboração, assinatura dos contratos de aquisição dos submarinos e de contrapartidas (celebrados a 21 de Abril de 2004).
Para o efeito, as autoridades portuguesas terão enviado, em julho do ano passado, uma carta rogatória à Procuradoria de Munique, que há dois anos investiga os casos de alegada corrupção protagonizados pela Ferrostaal (líder do consórcio fornecedor dos submarinos) em vários países.
O documento incluirá uma longa lista das mais importantes, e em princípio influentes, figuras que intervieram ou poderão ter influído nos contratos, seu conteúdo e sua forma, entre o Governo de Lisboa e o consórcio germânico de mais de uma dezena de indivíduos e empresas. Desde logo será natural que Paulo Portas, ministro da Defesa aquando da sua negociação e assinatura, encabece essa lista, bem como os homens de confiança que nomeou para o grupo de trabalho que o assessorou no programa de aquisição dos submarinos. A saber: coronel Fernando Serafino (diretor-geral do Armamento e Equipamentos de Defesa, coordenador do grupo de trabalho), contra-almirante Luís Caravana (da Direção de Navios da Marinha, responsável pela parte operacional, técnica e logística); Pedro Brandão Rodrigues (presidente da Comissão das Contrapartidas, hoje deputado do CDS), Bernardo Carnall (secretário-geral do Ministério da Defesa, para a área financeira) e Bernardo Ayala (advogado, na altura da Sérvulo Correia e Associados, o escritório que apoiou juridicamente o ministério). Este é, até à data, o único arguido no processo 56/06, ainda em investigação. Gil Corrêa Figueira, representante da Ferrostaal em Portugal e Jürgen Adolff, ex-cônsul honorário de Portugal em Munique, cargo que acumulava com o de consultor do consórcio alemão, também farão, entre outros, parte do rol.
"VISÃO"

cidadão rasca
Operação da PSP resulta em 20 detidos
19 por conduzir sob o efeito de álcool e um por tráfico de estupefacientes...
"SÁBADO"

a voz da dona...
Há três semanas que Merkel 
conhecia medidas de austeridade
Sócrates não consegue evitar que o FMI 
continue a fiscalizar Portugal.
O anúncio das novas medidas de austeridade apanhou o país de surpresa, mas há três semanas que o novo pacote era do conhecimento de Angela Merkel, apurou o SOL. A chanceler alemã acompanhou o PEC 4 e levou Sócrates a comprometer-se com ele na reunião entre ambos em Berlim, há exactamente quinze dias.
E o primeiro-ministro terá saído mesmo dessa reunião com a certeza de que o novo acordo não iria afastar o FMI - uma vez que o acesso aos empréstimos europeus, ainda que pontuais, exigirá a aprovação deste organismo. A «análise e aconselhamento» por parte do FMI farão parte do futuro fundo de resgate europeu, admite-se até em S. Bento.
As medidas mais contestadas - o corte de pensões acima de 1.500 euros, o compromisso de não aumentar a despesa com as restantes pensões (congeladas até 2013), os despedimentos mais baratos ou os cortes na Educação e na Saúde - estão, aliás, em linha com os princípios aceites pelos países do Euro (e pelo FMI), no acordo que saiu da cimeira do passado fim-de-semana.

Negar os factos

A 2 de Março, quando Sócrates foi a Berlim com o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, já tinha na mão as novas medidas de austeridade. Três dias antes, porém, indignou-se com o facto de se dizer que elas estariam na calha, protestando por a imprensa interpretar dessa forma as suas palavras de que faria tudo para cumprir a meta do défice, e as de Teixeira dos Santos, que admitiu «medidas adicionais».
"SOL"

15 - ILUSTRES PORTUGUESES DE SEMPRE »»» luciano cordeiro




LUCIANO CORDEIRO


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3 - 150 ANOS DOS CAMINHOS DE FERRO EM PORTUGAL





Documentário da RTP sobre os 150 anos do Caminho de Ferro em Portugal, onde são abordados vários pontos importantes da nossa ferrovia.

8 - VULTOS DA CULTURA DA PRIMEIRA REPÚBLICA »»» aquilino ribeiro



"Alcança quem não cansa", diz o ex-libris de Aquilino Ribeiro. Não poderia ter escolhido melhor este escritor, que se designava a si próprio como um "obreiro das letras" e que trabalhou incansavelmente quase até ao dia da sua morte, chegada a 27 de Maio de 1963; foi pouco depois de uma viagem ao Porto; aí ocorrera mais uma das muitas homenagens com as quais nesse ano, precisamente, o país consciente (e temerário) prestava tributo aos cinquenta anos de trabalho do "mestre", cuja arte de ficcionista, descontando alguma prosa de folhetim, começara a vir a lume em 1913, com a publicação do volume de contos Jardim das Tormentas.

Nascido a 13 de Setembro de 1885 no concelho de Sernancelhe, freguesia  de Carregal de Tabosa (uma lápide assinala a casa onde se julga que nasceu), filho de Mariana do Rosário Gomes e do padre Joaquim Francisco Ribeiro, tem uma infância, ao que se sabe, de miúdo um pouco mais que travesso, a tal ponto que ainda hoje é possível encontrar na zona quem tenha ouvido contar histórias picarescas de um menino destinado pela família à vida de sacerdócio. 

A sua ida para o Colégio da Senhora da Lapa, em 1895, seria o início de um percurso que o leva seguidamente para Lamego, mais tarde para Viseu (ano de 1902), onde vai estudar Filosofia, e, pouco tempo depois, para o Seminário de Beja, frequentado, ao que consta, pelos ordenandos mais recalcitrantes. Em 1904 é expulso do seminário, depois de ter dado uma réplica cortante a uma acusação do Padre Manuel Ançã, um dos dois irmãos que ao tempo dirigiam a instituição.




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Registos deste tempo juvenil encontramo-los ficcionados em A Via Sinuosa, no díptico Cinco Réis de Gente e Uma Luz ao Longe, com o decurso da acção, neste último título, no Colégio da Lapa, e sob a forma de memórias em Um Escritor Confessa-se, publicado postumamente. Neste volume, contudo, encontramos fundamentalmente relatos de um tempo tão empenhado politicamente como aventuroso, do qual há também relato ficcional no romance Lápides Partidas, que prossegue a história  de A Via Sinuosa. É o tempo que, pese embora algumas intermitências, Aquilino Ribeiro passa em Lisboa, chegado em 1906; aí, divide-se pela escrita, com artigos de opinião publicados em jornais como A Vanguarda, jornal republicano, pela tradução (traduz Il Santo, de Fogazzaro) ou pela redacção, em parceria com José Ferreira da Silva, do folhetim A Filha do Jardineiro, uma ficção ao mesmo tempo de propaganda republicana  e de crítica corrosiva às figuras do regime monárquico, a começar por D. Carlos. 
Verdadeiro "homem de acção", um tipo social que o princípio do século XX muito exaltou, adere por completo às movimentações republicanas, quer através de um posicionamento pela escrita, quer através da participação em actividades que acabam por levá-lo à cadeia. De facto, no ano de 1907, o rebentamento de caixotes de explosivos guardados na sua casa leva à morte de dois correligionários e a que seja encarcerado na esquadra do Caminho Novo, de onde se evade em situações rocambolescas, como se pode ler no volume de memórias antes mencionado. Depois de alguns meses de clandestinidade em Lisboa, segue para Paris; aqui inscreve-se no curso de Filosofia da Sorbonne, onde tem a oportunidade de  receber a lição de mestres como George Dumas, André Lalande, Levy Bruhl, Durckeim, e onde contacta com a intelectualidade portuguesa que, também por motivos políticos, se via forçada a viver fora de Portugal. 




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O curso, a política, os projectos editoriais que vai desenvolvendo com os companheiros de exílio (parte destas circunstâncias vêm relatadas em Leal da Câmara, uma biografia deste pintor), as crónicas que envia para Portugal, para publicação, nomeadamente na Ilustração Portuguesa e no jornal A Beira, a observação, as pesquisas de bibliófilo ainda lhe deixam tempo para escrever, na biblioteca da Sainte Geneviève, perto da Sorbonne, o volume de contos Jardim das Tormentas. Também em Paris, conhece Grete Tiedemann, sua primeira mulher e mãe do filho mais velho. No dealbar da guerra mundial, é forçado pelas circunstâncias a regressar ao seu país com a família (volta em 1914); a vida parisiense dos tempos que antecedem o advento do conflito vem relatada no volume diarístico 

É a Guerra, no qual ganha proeminência a crítica àquele que era na altura o ministro da Legação de Portugal em Paris, João Chagas. Fica incompleto o curso de Filosofia, que deixa para trás já depois de se ter matriculado no quarto ano, como se pode ver em registos guardados no Centre d'Accueil et de Recherche des Archives Nationales (Paris).
Já em Portugal, ocupam-no, para além da escrita ficcional e da escrita cronística para a imprensa periódica (uma actividade que desenvolverá com enorme regularidade ao longo de toda a sua vida), o trabalho de professor no Liceu Camões, onde fica durante três anos, e, posteriormente, o cargo de segundo bibliotecário na Biblioteca Nacional, para onde entra a convite de Raul Proença. Este posto, entre outras vantagens, dá-lhe a possibilidade de alimentar o seu gosto de bibliófilo pelo livro antigo, raro, um gosto que o levará produzir trabalhos de índole investigativa, publicados, por exemplo, nos Anais das Bibliotecas e Arquivos,  e que transparece também na produção romanesca (veja-se A Via Sinuosa, o seu primeiro romance). Além disso, com colegas de trabalho - um "grupo de intelectuais altamente representativo da mentalidade do tempo", como escreveu Manuel Mendes - continua a desenvolver uma actividade cívica que vai ter a sua expressão mais visível na revista Seara Nova, publicação preponderante quer na difusão dos ideais republicanos (sociais e educativos, nomeadamente), quer mesmo no evoluir da conturbada vida política da 1.ª República. 

A sua faceta de "homem de acção", como já se viu, deu frutos ainda nos anos finais da monarquia (ainda hoje há quem se interrogue se no dia do regicídio Aquilino terá sido a "terceira carabina do Terreiro do Paço", para usar uma expressão de Baptista Bastos) e torna vincadamente a manifestar-se com a sua participação, em 1927, na revolta frustrada contra a ditadura militar sequente ao golpe de 28 de Maio de 1926, sendo por isso obrigado a refugiar-se em Paris. De regresso a Portugal, volta a participar numa acção anti-regime (no chamado movimento do regimento de Pinhel), mas é capturado e levado para a prisão do Fontelo, em Viseu (um edifício que ainda hoje se pode ver nesta cidade). Foge também desta vez, esconde-se pelas serranias beirãs e enceta uma difícil jornada que de novo o levará até Paris; destas experiências de activista político aproveitará também o escritor, no enredo, por exemplo, de O Arcanjo Negro (redigido em 1939-40, mas, devido a problemas com a censura, publicado apenas em 1947) ou de O Homem que Matou o Diabo. Sublinhe-se que na década de 20 publicara duas obras que, a par de Terras do Demo e de A Casa Grande de Romarigães, constituem dois dos seus textos mais emblemáticos: o picaresco Malhadinhas, primeiro inserido no volume de novelas Estrada de Santiago, depois em edição independente, e o extraordinário Andam Faunos pelos Bosques, uma sátira genial, mas tolerante ao conservadorismo cristão e um hino ao amor livre, consagrado tanto pelo anarquismo (que Aquilino chegou a abraçar mais do que intelectualmente) como pela palavra bíblica de Antigo Testamento, ponto de retorno constante do seu pensamento dúctil e cultivadíssimo. 



O tempo de exílio termina em 1932, ano em que regressa ainda clandestinamente a Portugal; tinha entretanto casado em segundas núpcias (a primeira mulher morrera no ano de 1927) com Jerónima Dantas Machado, filha de Bernardino Machado, o presidente da República deposto por Sidónio Pais. O único filho do casal, segundo de Aquilino, nasce em 1930, ainda fora do país. Também em 1932, é aministiado (tinha sido julgado e condenado à revelia em 1929), o que lhe permite regressar à capital (fixando-se, mais precisamente, na Cruz Quebrada); acalmados, de um lado, os génios conspirativos e, de outro lado, os génios persecutórios, tem a possibilidade de se dedicar plenamente à escrita, continuando a produção ficcional, o trabalho de tradução, o trabalho ensaístico (lato sensu) e a colaboração na imprensa periódica. Em 1933, o conjunto de novelas As Três Mulheres de Sansão recebe o Prémio Ricardo Malheiros, da Academia das Ciências de Lisboa,  e em 1935 é eleito sócio correspondente desta instituição, da qual se tornará sócio efectivo em 1957. 
No entanto, mais do que o reconhecimento oficial, são a sua grandeza de escritor e também a temeridade política que o tornam merecedor do epíteto de mestre; têm o seu quê de lendário as idas ao Chiado, ao fim da tarde, para tertúlias à porta da Bertrand, a sua editora. Não tendo nunca abdicado da originalidade, um dos seus grandes valores estéticos, acabou por não alinhar com nenhum dos movimentos literários de que foi contemporâneo, do modernismo (em cartas de Fernando Pessoa ficamos a saber que era apreciado por este poeta), ao presencismo, que não o poupou a críticas (vindas, muitas delas, de José Régio e publicadas nas páginas da Presença), ao neo-realismo, embora críticos literários desta última corrente tivessem apreciado algumas das suas à luz desta doutrina, que nunca foi a do escritor. Não abdicou também da consciência política e cívica que, como vimos, o animou desde a juventude. Embora, findo o último período de exílio, se tenha dedicado afincadamente à escrita, continuou a participar em acções críticas da ditadura salazarista. Aderiu ao MUD (Movimento de Unidade Democrática) e empenhou-se na defesa e difusão da causa, por exemplo, em textos publicados na imprensa diária, em 1948-49 apoiou a campanha presidencial de Norton de Matos, integrou, com outras figuras do saber, a Comissão Promotora do Voto, militou na candidatura de Humberto Delgado à presidência da República, no ano de 1958. 


A este activismo político, há que juntar a tenacidade com que, durante mais de duas décadas, promoveu uma agregação formal e institucionalizada dos escritores até conseguir criar, unido a alguns contemporâneos, a Sociedade Portuguesa de Escritores, de que foi fundador e presidente, isto no ano de 1956. O tempo não lhe subtrai o prestígio de grande figura da escrita, reconhecido dentro e fora de de Portugal. Atestam esse prestígio factos como a apresentação da sua candidatura ao Nobel, proposta por Francisco Vieira de Almeida e subscrita por José Cardoso Pires, David Mourão-Ferreira, Urbano Tavares Rodrigues, José Gomes Ferreira, Maria Judite de Carvalho, Joel Serrão, Mário Soares, Vitorino Nemésio, Abel Manta, Alves Redol, Luísa Dacosta, Vergílio Ferreira, entre muitos outros. Atestam-no também as homenagens que recebe no Brasil, país aonde se desloca, por motivos pessoais, no ano de 1952. Atesta-o sobremaneira o extraordinário movimento que se desenvolveu em sua defesa depois da publicação do romance Quando os Lobos Uivam, em 1958, considerado pelo regime como injurioso das instituições de poder e levando à instauração de um processo crime contra o escritor. Para além da defesa formal, levada a cabo pelo advogado Heliodoro Caldeira, Aquilino tem o apoio de cerca de 300 intelectuais portugueses que se juntam num abaixo-assinado pedindo o arquivamento do processo; fora de Portugal, François Mauriac redige uma petição em defesa de Aquilino, assinada, nomeadamente, por Louis Aragon e André Maurois e publicada em vários jornais e revistas franceses. O processo crime acaba por ser arquivado cerca de vinte meses depois da sua instauração, na sequência de uma amnistia.



Embora sem se fazer completamente justiça, encerrava-se uma acção injuriosa dirigida contra alguém que foi e será sempre um dos nomes maiores das nossas letras, que trouxe à língua uma plasticidade impressionante combinando o rústico com o erudito, que foi um observador atento das 'grandezas e misérias' do género humano, que criou uma galeria de personagens passando pelo campesino beirão, pelo pequeno-burguês de província, pelo cosmopolita, pelo idealista, pelo obcecado, pelo asceta e pelo sibarita, pela mulher tentadora e pela virgem solícita e generosamente disponível...alguém que, enfim, por via da reflexão, saber, trabalho, estudo, deixou para os séculos uma visão exaltante da existência, mas temperada pela melancolia de quem não esquece a inevitável efemeridade de todas as coisas. "Mais não pude", pretendeu Aquilino que fosse o seu epitáfio. 


Bibliografia activa
As indicações quanto a géneros e conteúdos seguem, sempre que possível, o que consta nos volumes a seguir mencionados.
1915 - Jardim das Tormentas (contos).
1918 - A Via Sinuosa (romance).
1919 - Terras do Demo (romance).
1920 - Filhas de Babilónia (novelas).
1922 - Estrada de Santiago (novelas); incluía O Malhadinhas.
1922 - Recreação Periódica (tradução de Amusement Périodique, do Cavaleiro de Oliveira).
1924 - Romance da Raposa (romancinho infantil).
1926 - Andam Faunos pelos Bosques (romance).
1930 - O Homem que Matou o Diabo (romance).
1931 - Batalha sem Fim (romance).
1932 - As Três Mulheres de Sansão (novelas).
1933 - Maria Benigna (romance).
1934 - É a Guerra (diário).
1935 - Alemanha Ensanguentada (caderno dum viajante).
1935 - Quando ao Gavião Cai a Pena (contos).
1936 - O Galante Século XVIII (compilação e tradução de textos do Cavaleiro de Oliveira).
1936 - Anastácio da Cunha, o Lente Penitenciado (vida e obra).  
1936 - Arca de Noé III Classe (contos para as crianças).
1936 - Aventura Maravilhosa de D. Sebastião (romance).
1937 - S. Banaboião Anacoreta e Mártir (romance).
1938 - A Retirada dos Dez Mil (tradução da Anábase, de Xenofonte).
1939 - Mónica (romance).
1939 - Por Obra e Graça (estudos).
1940 - Oeiras (monografia).
1940 - Em Prol de Aristóteles (tradução do texto latino de André de Gouveia).
1940 - O Servo de Deus e a Casa Roubada (novelas).
1942 - Os Avós dos Nossos Avós (história).
1943 - Volfrâmio (romance).
1945 - Lápides Partidas (romance).
1945 - O Livro do Menino Deus (o Natal na história religiosa e na etnografia).
1946 - Aldeia (terra, gente e bichos).
1947 - O Arcanjo Negro (romance).
1947 - Caminhos Errados (novelas).
1947 - Constantino de Bragança, VII Vizo-Rei da Índia (história).
1948 - Cinco Réis de Gente (romance).
1948 - Uma Luz ao Longe (romance).
1949 - Camões, Camilo, Eça e Alguns Mais (estudos de crítica histórico-literária).
1949 - O Malhadinhas (edição autónoma).
1950 - Luís de Camões, Fabuloso, Verdadeiro (ensaio).
1951 - Geografia Sentimental (história, paisagem, folclore).
1951 - Portugueses das Sete Partidas (viajantes, aventureiros, troca-tintas).
1952 - Leal da Câmara (vida e obra).
1952 - O Príncipe Perfeito (tradução da obra Kirou Paideia, de Xenofonte).
1952 - Príncipes de Portugal. Suas grandezas e misérias (história).
1953 - Arcas Encoiradas (estudos, opiniões, fantasias).
1954 - O Homem da Nave (serranos, caçadores e fauna vária).
1954 - Humildade Gloriosa (romance).
1955 - Abóboras no Telhado (crónica e polémica).
1957 - A Casa Grande de Romarigães (crónica romanceada).
1957 - O Romance de Camilo (biografia e crítica).
1958 - Quando os Lobos Uivam (romance).
1959 - Dom Frei Bertolameu. As três desgraças teologais (legenda).
1959 - D. Quixote de la Mancha (versão da obra de Cervantes).
1959 - Novelas Exemplares (versão da obra de Cervantes).
1960 - No Cavalo de Pau com Sancho Pança (ensaio).
1960 - De Meca a Freixo de Espada à Cinta (ensaios ocasionais).
1963 - Tombo no Inferno. O Manto de Nossa Senhora (teatro).
1963 - Casa do Escorpião (novelas).
1967 - O Livro de Marianinha (lengalengas e toadilhas em prosa rimada).
1974 - Um Escritor Confessa-se (memórias).
1988 - Páginas do Exílio. Cartas e crónicas de Paris (recolha de textos e organização de Jorge Reis).

Obras traduzidas (apuradas)
A Casa Grande de Romarigães (para castelhano - edição em Cuba -, romeno e francês - com várias edições)
Quando os Lobos Uivam (para alemão e inglês)
A Via Sinuosa (para francês) 

Autora: SERAFINA MARTINS 

IN " PÁGINA DO INSTITUTO CAMÕES"



1 – POSTAIS DE HÁ CEM ANOS


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De quase tudo se faz a História de Portugal, esta colecção de postais ilustrados antigos, alguns excepcionalmente bonitos, retratam o país através dos tempos.