Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
12/03/2011
- UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA
A professora fala para o Joãozinho:
Joãozinho, qual o tempo verbal da frase:
'Isso não podia ter acontecido'?
Preservativo imperfeito, professora!
Marcel Dicke:
Por que não comer insectos?
Marcel Dicke apresenta um 'case' saboroso sobre a adição de insetos na dieta de todos. Sua mensagem para os escrupulosos chefes e apreciadores da boa comida: iguarias como gafanhotos e lagartas competem com a carne em sabor, valores nutritivos e respeito ao meio-ambiente.
PEDRO BRAZ TEIXEIRA
Soluções para a
"geração Deolinda"
Aqui vão algumas propostas de solução para os problemas identificados na canção dos Deolinda "Que parva que eu sou". Estas propostas têm contornos assumidamente vagos, para evitar a tendência portuguesa do desvio do essencial para tagarelar sobre o acessório.
Em relação à precariedade do emprego, seguindo uma solução já anteriormente proposta por Campos e Cunha, crie-se um novo tipo de contrato de trabalho, com muito menos garantias do que os actuais, mas claramente com mais do que os actuais falsos recibos verdes.
Em princípio, um novo contrato de trabalho muito mais flexível seria suficiente para dissuadir as empresas de recorrerem aos falsos recibos verdes. As contribuições para a Segurança Social dos recibos verdes a tempo inteiro ou quase (falsos ou não) deveriam ser pagas como para os trabalhadores em geral. As empresas pagariam o equivalente ao que pagam para o regime geral e os trabalhadores "verdes" descontariam como os seus colegas "do quadro". Para além disso, as empresas teriam a responsabilidade de descontar todas as contribuições dos ordenados, como acontece para o regime geral. A segurança social veria assim o universo de entidades a fiscalizar reduzir-se muito significativamente, porque há muito menos empresas do que trabalhadores.
O que é totalmente absurdo é a revisão recente do código contributivo, que veio penalizar os trabalhadores a recibo verde, esquecendo que eles é que são as vítimas deste mercado de trabalho em regime de apartheid. É certo que a minha proposta é a oficialização desse mesmo apartheid, mas talvez o reconhecimento oficial da realidade seja o que é necessário para a transformar. Enquanto estivermos em negação, não vamos longe.
Para além disso, em processos de reestruturação de empresas, um dos instrumentos de negociação poderia ser os trabalhadores passarem dos antigos contratos de trabalho para os novos.
Outro aspecto importante do novo contrato de trabalho é que os conflitos relacionados com ele não seriam dirimidos nos tribunais do trabalho, mas num tribunal arbitral a criar.
Em relação ao problema dos jovens terem que ficar até tarde em casa dos pais, o problema essencial (para lá do rendimento) é a lei de arrendamento (cuja última revisão bloqueou ainda mais o mercado), bem como a inoperância do sistema a despejar inquilinos caloteiros, que já gerou milhares de profissionais deste "esquema", que tem evitado que inúmeros proprietários se tornem em senhorios. É absurdo que tenhamos centenas de milhares de habitações fechadas porque o enquadramento legal e prático é um poderosíssimo obstáculo ao arrendamento.
Gostaria de salientar que se torna cada vez mais urgente a reanimação do mercado de arrendamento, porque nos próximos anos o crédito à habitação vai ser escassíssimo e caríssimo. Mesmo que o Estado português recorra à ajuda europeia e ao FMI, os bancos portugueses não têm nenhum mecanismo equivalente de financiamento e serão forçados a cortar na concessão de crédito. Pior ainda, com os apelos recentes ao aumento de capital dos bancos e com a dificuldade em os concretizar, o caminho terá que passar pela redução do crédito concedido.
Outro problema identificado é a incapacidade da economia gerar empregos compatíveis com a qualificação crescente dos nossos jovens. Isto, em parte, decorre da incapacidade no sentido lato de criar emprego, cujos obstáculos têm sido genericamente apelidados de "custos de contexto" de investir em Portugal e que não vou reproduzir aqui. É um conjunto de reformas que é quase um programa de governo.
Em relação a este aspecto, só gostaria de acrescentar que os nossos empresários mais velhos precisam de mais formação (um tema que até recebeu atenção recentemente), para se sentirem mais tranquilos em contratar jovens com mais qualificações do que eles, mas parece que os nossos jovens também estão a necessitar de alguma formação em empreendedorismo.
Só para terminar, gostaria de salientar que estas propostas não são uma tentativa de agradar a um grupo de descontentes a ocupar momentaneamente a agenda mediática, sacrificando o bem comum, como demasiadas vezes ocorre. Olhando para as propostas do ponto de vista macroeconómico, elas continuam a fazer sentido.
Economista
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
09/03/11
NOVA METODOLOGIA DE ASSALTO - ÁGUA
Os assaltantes, entram em nossa casa sem necessidade de arrombar a porta e com pessoas no interior, sem qualquer dificuldade.
É derramada água por baixo da porta de entrada. Qual o efeito?
Quem se encontra no interior da residência, ao ver que há água a entrar por baixo da porta, tem o impulso abrir a porta e indagar da sua proveniência.
Abre a porta e o que se passa a seguir é fácil de adivinhar.
É tudo muito fácil e não chama à atenção dos vizinhos.
No intuito de evitarem ser surpreendidos, devem para além das precauções que habitualmente tomam, adoptar mais um procedimento.
Deve aguardar-se algum tempo, analisar o fluxo de água e antes de abrir a porta certificar-se devidamente de que não se encontra alguém no exterior, pode estar sempre alguém escondido.
Não é só em vivendas, que este estratagema é utilizado, antes pelo contrário, é em prédios que se constata a maior incidência.
Na verdade o primeiro impulso de uma pessoa que passa no hall de entrada e vê água a entrar por baixo da porta, é abri-la.
Este método já funcionou, na Zona de Lisboa, em cerca de 50 casos segundo a PSP de Algés. Já a PSP das Antas registou 22 casos e a GNR assume 73 casos nas zonas da Senhora da Hora, S. Mamede Infesta e Rio Tinto/Gondomar.
Não deixem de passar esta informação às pessoas vossas amigas.
enviado por M. COUTINHO
2 - ALMORRÓIDA ENRASCADÍSSIMA
Mar de gente contra trabalho precário
Milhares de pessoas estão a aderir à manifestação da "geração à rasca", num mar de gente que se concentrou na Avenida da Liberdade, em Lisboa, num
Famílias e grupos de amigos deram início ao protesto às 15h00, com um grupo de jovens a empunhar um cartaz com a inscrição "Juventude exige mais direitos e outra política".
Este grupo, pertencente à associação "Iniciativa Jovem" e gritava "agora e sempre juventude está presente".
Às 14h20, mais de uma dezena de viaturas do corpo de intervenção da PSP estava junto ao Parque Eduardo VII, sendo esta a face mais visível da presença policial na manifestação.
Minutos depois deixaram o local para sítio incerto.
Esta iniciativa conta com a presença de várias gerações de portugueses, desde crianças a idosos.
Nisa Vieira, médico num hospital público, ostenta um cartaz onde se lê "idosos à rasca, à rasquíssima".
Adiantou ainda que veio "em solidariedade" com os princípios da manifestação, mas aproveitou para "falar de problemas noutras áreas da sociedade".
Entretanto, a organização anunciava através do megafone a chegada de autocarros da Associação Académica de Coimbra.
O cantor Jel também fez questão de aparecer com o seu megafone, cantando palavras de luta.
O cenário de enorme concentração também se verifica na Praça da Batalha, no Porto, e em outras nove cidades.
‘Manif’: Organização fala em
280 mil em Lisboa e Porto
A manifestação da ‘Geração à Rasca’ juntou pelo menos 200 mil pessoas em Lisboa e 80 mil no Porto, segundo anunciaram este sábado os organizadores da iniciativa.
O anúncio dos números, feito junto a uma das fontes da Praça do Rossio, em Lisboa, foi acompanhado de gritos "a rua é nossa".
Aqueles números não foram ainda confirmados pela polícia.
A agência Lusa contactou o comando de Lisboa da PSP, que disse que a haver qualquer anúncio de números, estes serão divulgados pela Direcção Nacional.
Quanto a incidentes na manifestação que este sábado à tarde desceu a Avenida da Liberdade, a fonte do Comando de Lisboa disse à Lusa que não há quaisquer incidente a reportar até ao momento".
IN "CORREIO DA MANHÃ"
12/03/11
Aos 80 anos, Prahlad Jani - ou Mataji, como é conhecido - sobreviveu os últimos 70 anos sem comer nem beber, praticando um tipo especial de ioga que, segundo o octogenário, utiliza o Sol como alimento.
Soubemos que o Ministério do Trabalho já contratou este mestre da meditação para dar palestras a desempregados e fala-se também em palestras para funcionários públicos.
Fonte do gabinete da ministra Helena André explicou: "Todos sabem o momento de crise que atravessamos. Não há perspectivas de melhoria e temos que preparar as pessoas para sobreviverem com muito pouco."
Portugal é um país com muitos dias de Sol por ano e se este homem conseguir ensinar os nossos desempregados a sobreviverem só com a luz solar será a solução para o nosso problema.
Dentro de meses esperam já deixar de pagar subsídios de desemprego, vamos apenas distribuir espelhos para que os desempregados possam apanhar o dobro da luz solar e encherem a barriguinha.
Soubemos que o Ministério do Trabalho já contratou este mestre da meditação para dar palestras a desempregados e fala-se também em palestras para funcionários públicos.
Fonte do gabinete da ministra Helena André explicou: "Todos sabem o momento de crise que atravessamos. Não há perspectivas de melhoria e temos que preparar as pessoas para sobreviverem com muito pouco."
Portugal é um país com muitos dias de Sol por ano e se este homem conseguir ensinar os nossos desempregados a sobreviverem só com a luz solar será a solução para o nosso problema.
Dentro de meses esperam já deixar de pagar subsídios de desemprego, vamos apenas distribuir espelhos para que os desempregados possam apanhar o dobro da luz solar e encherem a barriguinha.
O Governo de Sócrates, sempre na senda das tecnologias renováveis e não poluentes, encontrou mais uma solução para a crise!
5 - MICRO MONSTROS DO DIA A DIA
mosca comum (Musca domestica)
A cabeça é dominada por um par de grandes olhos compostos, cada olho é composto por cerca de 4000 facetas-de- formação de imagem chamadas omatídeos. Bucais são visíveis entre e abaixo dos olhos. Pêlos na cabeça e no corpo actuam como órgãos tácteis. As moscas alimentam-se tanto de matéria decomposta como de alimentos humanos, e podem ser agentes de transmissão de doenças graves para os seres humanos
CÃO PERDIGUEIRO PORTUGUÊS
ESTALÃO MORFOLÓGICO
DO PERDIGUEIRO PORTUGUÊS
STANDARD F.C.I. Nº: 187.
ORIGEM: Portugal.
DATA DA 1ª PUBLICAÇÃO do Estalão Morfológico Oficial: 1939.
1ª Revisão: 1962;
1ª Revisão: 1962;
2ª Revisão (actual): 2004.
UTILIZAÇÃO: Cão de Caça.
CLASSIFICAÇÃO F.C.I.: 7º Grupo (Cães de Parar) com Provas de Trabalho.
Secção I - Raças Continentais
BREVE RESUMO HISTÓRICO
O Perdigueiro Português tem origem na Península Ibérica a partir do antigo Perdigueiro Peninsular, tronco comum a outras raças de cães de parar; resulta da conjugação de um processo de adaptação ao clima, terreno e tipo de caça e de factores de selecção introduzidos pela especificidade sociocultural do povo português, que o vem criando com fins venatórios há séculos.
A sua existência está documentada em Portugal pelo menos desde o século XII. No século XIV era conhecido como "podengo de mostra" evidenciando já a possibilidade de parar perante a caça; era criado nos canis reais e da nobreza e utilizado na caça de altanaria. No século XVI, já designado como perdigueiro, era comum o seu uso pelas classes populares.
A fixação das actuais características e sua difusão por parte de um grupo de criadores e caçadores tem início no primeiro quartel do século XX.
O Perdigueiro Português tem origem na Península Ibérica a partir do antigo Perdigueiro Peninsular, tronco comum a outras raças de cães de parar; resulta da conjugação de um processo de adaptação ao clima, terreno e tipo de caça e de factores de selecção introduzidos pela especificidade sociocultural do povo português, que o vem criando com fins venatórios há séculos.
A sua existência está documentada em Portugal pelo menos desde o século XII. No século XIV era conhecido como "podengo de mostra" evidenciando já a possibilidade de parar perante a caça; era criado nos canis reais e da nobreza e utilizado na caça de altanaria. No século XVI, já designado como perdigueiro, era comum o seu uso pelas classes populares.
A fixação das actuais características e sua difusão por parte de um grupo de criadores e caçadores tem início no primeiro quartel do século XX.
ASPECTO GERAL
Proporções Importantes :
Cão mediomorfo, rectilíneo, tipo bracóide, robusto mas de conformação harmónica aliada a manifesta elasticidade de movimentos.
Proporções Importantes :
Cão mediomorfo, rectilíneo, tipo bracóide, robusto mas de conformação harmónica aliada a manifesta elasticidade de movimentos.
Comportamento - Carácter:
Extremamente meigo e afectivo, resistente, dotado de grande capacidade de sofrimento e entrega. Calmo e bastante sociável mas um tanto petulante para os da sua igualha. Curioso por natureza, trabalha com persistência e vivacidade. Nada egoísta, tem sempre em vista servir o caçador, com o qual mantém permanente contacto.
Extremamente meigo e afectivo, resistente, dotado de grande capacidade de sofrimento e entrega. Calmo e bastante sociável mas um tanto petulante para os da sua igualha. Curioso por natureza, trabalha com persistência e vivacidade. Nada egoísta, tem sempre em vista servir o caçador, com o qual mantém permanente contacto.
Cabeça:
Proporcionada de tamanho em relação ao corpo, bem conformada e harmónica nas suas dimensões, dá a impressão de maior grandeza no conjunto. Um pouco grossa, não ossuda ou empastada. Revestida de pele flácida e fina, que não deve enrugar.
Proporcionada de tamanho em relação ao corpo, bem conformada e harmónica nas suas dimensões, dá a impressão de maior grandeza no conjunto. Um pouco grossa, não ossuda ou empastada. Revestida de pele flácida e fina, que não deve enrugar.
Rectilínea de perfil e quadrada vista de frente, com nítida separação do chanfro e das regiões crânio-faciais. Há convergência dos eixos longitudinais superiores do crânio e chanfro.
Região craniana: Crânio quadrado, de linha superior quase plana vista de frente e ligeiramente abaulada de perfil, tem um comprimento que não deve exceder 6/10 do comprimento total da cabeça de onde um índice cefálico total de 60%.
De frente a testa é quase plana, alta, larga e simétrica, ligeiramente abaulada de perfil. Arcadas supraciliares bem desenvolvidas. Sulco frontal largo e pouco profundo. Crista occipital apenas perceptível.
Stop bem marcado (88-100º).
Região facial:
Trufa (Nariz): Em rectangularidade com o chanfro e lábio superior, de boa conformação, bem desenvolvida, narinas amplas, húmidas, de larga abertura. De cor preta. Chanfro: Rectilíneo e horizontal, de largura igual a metade do comprimento, sendo este 4/10 do comprimento total da cabeça. Boca: medianamente fendida, de mucosas irregularmente pigmentadas, deve fechar bem permitindo a normal sobreposição dos lábios superiores.
Lábios: Lábios superiores pendentes, pouco carnudos, quadrados de perfil, formando ângulo recto com a linha do chanfro, boleados na ponta em semicírculo e quando vistos de frente, formando um ângulo agudo na margem inferior; unem-se aos inferiores por comissuras flácidas e pregueadas, com cantos descaídos.
Mandíbulas/dentes: Dentição sã, correcta e completa, com articulação em tesoura.
Face: Paralelismo entre ambas. Prega retro-comissural apenas perceptível, com região parotídea cheia.
Olhos: Grandes, expressivos, com vivacidade, castanhos de tonalidade mais escura que a pelagem; ovais com tendência para arredondados, horizontais, à flor da cabeça e enchendo a órbita. Pálpebras finas e bem abertas, de pigmentação preta.
Orelhas: De inserção alta (limitada atrás pela junção cabeça - pescoço), pendentes, quase planas (um ou dois sulcos longitudinais quando atento), triangulares bastante mais largas na base que na ponta (relação 2,5 x 1) e de vértice arredondado, medianas de comprimento, pouco mais que o comprimento do crânio (15 x 11 cm). Delgadas, macias, revestidas de pêlo fino, denso e raso.
Pescoço:
Direito, ligeiramente arredondado no terço superior, de comprimento não inferior ao comprimento total da cabeça, não muito grosso e guarnecido inferiormente de curta barbela, deve ligar-se à cabeça de forma graciosa segundo uma inclinação aproximadamente de 88º e ao tórax sem apreciável transição.
Direito, ligeiramente arredondado no terço superior, de comprimento não inferior ao comprimento total da cabeça, não muito grosso e guarnecido inferiormente de curta barbela, deve ligar-se à cabeça de forma graciosa segundo uma inclinação aproximadamente de 88º e ao tórax sem apreciável transição.
Corpo (Tronco):
Linha superior: Rectilínea, subindo muito levemente da garupa ao garrote. Garrote: Não muito alto e um pouco empastado.
Dorso: Curto, largo, rectilíneo e ligeiramente oblíquo descendente até à região lombar à qual se une sem apreciável transição. O lombo deve também ser curto, bastante largo, de forte musculatura, ligeiramente arqueado e soldar-se bem à garupa.
Garupa: Proporcional largura em relação à região lombar, conformação harmónica e um eixo de pequena obliquidade parecendo ligeiramente descaída.
Peito: Alto e largo, com boa amplitude do tórax, mais desenvolvido no sentido da altura e profundidade do que em largura, descendo ao codilho. Costelas de curvatura bem pronunciada na parte superior e de apreciável largura dando à cavidade torácica por elas circunscrita e em secção, a forma de uma ferradura unida pelas partes terminais dos ramos.
Linha inferior: Do esterno à virilha esta linha é ligeiramente oblíqua para cima e para trás proporcionando com a linha superior do tronco elegância de formas, para o que contribui um ventre de pequeno volume ligando-se à anca em arco de circunferência; a pequena distância que separa a anca da última costela, confere ao flanco um aspecto curto e cheio.
Cauda: Amputada, de modo a cobrir os genitais sem os ultrapassar, ou inteira, de tamanho médio, sem ultrapassar o curvilhão. Direita, de média inserção, grossa na base, adelgaçando gradualmente mas não muito. Bem presa, bem saída, em perfeita continuidade com a linha média da garupa. Em estação cai naturalmente, nunca entre as coxas. Em movimento, eleva-se na horizontal ou um pouco acima, mas nunca na vertical ou em foice.
Membros:
Membros anteriores: Em estação, vistos por diante, são aprumados e em perfeito paralelismo com o plano médio do corpo. De perfil, aprumos normais. Da observação em conjunto resulta uma grande estabilidade de apoio e natural facilidade de andamentos. Espádua: Comprida, de regular inclinação, bem colocada e um pouco carnuda. Ângulo escapulo - umeral de 120º.
Braço: Junto ao tórax, o seu comprimento está em relação com a distância que separa o garrote do ombro e a obliquidade com o grau de inclinação da espádua.
Codilho: Separado do tórax pela axila, íntegro, bem descido, equidistante do plano médio do corpo, sem convergência ou divergência em relação ao peito. Ângulo úmero - radial de 150º.
Antebraço: Desligado do tronco, comprido, direito e em manifesta perpendicularidade com o chão, tanto de frente como de perfil.
Metacarpos: Em perfeita continuação com o antebraço, largos, ligeiramente oblíquos e proporcionais em comprimento.
Mãos: Proporcionais em relação ao comprimento dos membros, tendendo para o arredondado mais que para o comprido, mas sem se assemelhar ao pé de gato. Dedos bem conformados, juntos, conferindo uniformidade e solidez no apoio. Tubérculos digitais bem desenvolvidos e altos, de epiderme negra, espessa, dura e resistente. Unhas bem nascidas, duras e pretas de preferência.
Membros posteriores: Aprumados vistos por detrás; em perfeito paralelismo com o plano médio do corpo; de perfil, aprumos normais.
Coxa: Comprida, larga, musculosa. Nádega em curva mais ou menos acentuada, comprida e um pouco em relevo. Ângulo articular coxo-femural de 88º.
Joelho: Um pouco abaixo do abdómen, não muito afastado dele, babilha ligeiramente saliente e um pouco desviada para fora. Ângulo articular fémuro - tibial de 120º.
Perna: Boa direcção, de comprimento proporcional ao da coxa, a sua obliquidade deve estar relacionada com a inclinação da garupa.
Jarrete: Normalmente aberto e bem colocado, de completa integridade, largo e grosso. Ângulo articular tíbio - társico de 145º.
Metatarsos: De comprimento médio-curto, verticais, aproximadamente cilíndricos, de regular grossura e enxutos.
Pés: Idênticos às mãos mas de conformação um pouco mais alongada.
Andamentos:
Movimentos de locomoção normais, fáceis e garbosos. Polivalente na sua função e muito adaptável aos variados terrenos, climas e tipos de caça, alterna o galope de suspensão simples e o trote largo, fácil, cadenciado.
Movimentos de locomoção normais, fáceis e garbosos. Polivalente na sua função e muito adaptável aos variados terrenos, climas e tipos de caça, alterna o galope de suspensão simples e o trote largo, fácil, cadenciado.
Pelagem:
O pêlo deve ser curto, forte, bem assente, pouco macio e denso, distribuído naturalmente por todo o corpo e quase por igual, excepto nas axilas, virilhas, terços e bragadas, em que se apresenta mais disperso e mais macio. Torna-se fino e raso na cabeça e principalmente nas orelhas, que dão a sensação de aveludadas.
Não tem pelugem.
O pêlo deve ser curto, forte, bem assente, pouco macio e denso, distribuído naturalmente por todo o corpo e quase por igual, excepto nas axilas, virilhas, terços e bragadas, em que se apresenta mais disperso e mais macio. Torna-se fino e raso na cabeça e principalmente nas orelhas, que dão a sensação de aveludadas.
Não tem pelugem.
Cor:
Amarela nas variedades clara, comum e escura, unicolor ou malhada de branco na cabeça, pescoço, peito e calçado.
Amarela nas variedades clara, comum e escura, unicolor ou malhada de branco na cabeça, pescoço, peito e calçado.
Altura e peso:
Machos: 56cm +/- 4cm; 20-27 Kg
Fêmeas: 52cm +/- 4cm; 16-22 Kg
Fêmeas: 52cm +/- 4cm; 16-22 Kg
NOTA: Os machos devem sempre apresentar os dois testículos, de conformação normal, bem descidos e acomodados no escroto.
IN "ASSOCIAÇÃO DO PERDIGUEIRO PORTUGUÊS"