06/02/2011

- UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA


Dois GNR na berma de uma estrada no distrito de Beja vêem passar um carro a mais de 160 km/h.

Diz um para o outro :
- "Aquele não é o gajo a quem apreendemos a carta a semana passada por excesso de velocidade ?"
- "Era pois." - Respondeu o segundo. - "Vamos caçá-lo !" Uns Kms mais adiante já com o carro parado, um dos GNR chega-se ao pé dele e pergunta-lhe :
- "A sua Carta de Condução ?...."
- "Mau !" - Responde o alentejano. - "Perderam-na ??!!!"

´2 - ALMORRÓIDA MISERÁVEL



Governo corta nas ajudas 
para aquisição de portáteis
Alunos pobres sem apoio

O Ministério da Educação (ME) assumiu ontem que os alunos mais carenciados vão deixar de ter apoio especial na aquisição de portáteis. Em resposta enviada ao CM, a tutela esclarece que o programa e.escola terminou e é substituído pelo "programa e.escola 2.0".

Este novo programa "garantirá a disponibilização de computadores a baixo custo para todos os alunos, não se prevendo qualquer sistema de apoio aos beneficiários do sistema de Acção Social Escolar [ASE]", refere o ME, sem esclarecer quando será iniciado o e.escola 2.0 .

Esta resposta do Governo surge na sequência de uma notícia de ontem do CM, sobre queixas no acesso aos portáteis do e.escola por parte de pais cujos filhos são beneficiários da ASE.


IN "CORREIO DA MANHÃ"
04/02/11

CAMILO LOURENÇO


O que está errado em Portugal?
         Olhe para a classe política

Jorge Lacão, ministro dos Assuntos Parlamentares, defendeu no "DE" a redução do número de deputados de 230 para 180.

Salvé! A Esquerda acordou finalmente para uma ideia que anda a ser defendida há 20 anos.

 

Antes tarde que nunca, dirá o leitor. É verdade. Mas o problema é que Lacão, como a maioria dos políticos portugueses, não age (ou seja, não antecipa problemas). Reage (é comandado pelos acontecimentos). A sua declaração é uma reacção ao alheamento dos cidadãos da vida política, bem expresso nas últimas presidências (abstenção superior a 50%).

Mas foi preciso esperar pelas eleições para percebermos que o sistema tem de mudar? Não havia indicadores que davam conta disso (v.g. sondagens, fóruns dos meios de comunicação…) há muito tempo?

Lacão é a imagem de uma classe política incapaz de colocar o país à frente dos acontecimentos. Desde meados dos anos 90 que a Constituição permite reduzir o número de deputados para 180. Porque não se fez mais cedo? Porque a classe política vive fechada em si. E defende, além dos seus interesses, o dos principais lobbies da sociedade portuguesa. Só isso justifica que apenas em 2011 se mostre disposta a aceitar a redução de deputados (esquecendo a ideia dos círculos uninominais).

O que este episódio mostra é que os partidos estão a correr atrás do prejuízo: perceberam que têm de aplacar a ira de cidadãos fartos que lhes peçam sacrifícios, sem que a classe que os governa dê o exemplo (menos 50 deputados significaria, por alto, menos de 2,3 milhões de euros por ano). É por coisas como esta que somos pobres.


IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
02/02/11




APROVEITE ESTA IDEIA

Os seus sapatos ainda têm muito para andar!

Vamos participar? E ainda ganhamos espaço lá em casa... 
Sapatos, botas, ténis, chinelos, sandálias... Todos eles fazem parte das nossas vidas, até que um dia nos deixam de servir, gastam-se ou deixamos de usá-los.
Neste sentido, e para evitar que deixe de "dar corda" aos seus sapatos, a empresa de reparação de calçado Botaminuto lançou a campanha solidária "Sapatos com Histórias", que convida as pessoas a desfazerem-se dos sapatos que já não usam e deixá-los em qualquer loja desta cadeia. Depois de arranjado, todo o calçado é encaminhado para instituições de solidariedade social e ajuda a aquecer os pés frios de Norte a Sul do país.
Até 15 de Fevereiro, participe nesta iniciativa e entregue os seus sapatos usados, de adulto ou criança, no ponto de recolha mais perto de si. Poderá ainda partilhar a história do seu par de sapatos nas redes sociais!
É tempo de ajudar...dê os seus sapatos a quem não os tem!


CLIQUE EM "SAPATOS COM HISTÓRIAS" PARA VER PONTO DE ENTREGA

Sabia que este é o 4ºano consecutivo que a Botaminuto promove esta campanha e que, em 2010, conseguiu angariar 9000 pares de sapatos?

MÁRIO LANZA & LUCIANO



O rapaz que canta com Mário Lanza é, nada mais nada menos, que Luciano Pavarotti !!!!

enviado por M. COUTINHO

PONTE DE VOLVOGRAD



A Ponte no rio Volga construída em solo instável e mal preparado para receber a construção apresenta este aspecto ondulante.
Desconhecemos se se mantém transitável

TENHA UM BOM FIM DE SEMANA



...prepare-se para o futuro


COMPRE JORNAIS

desigualdade ignobil
Comer nunca foi tão caro
Os preços dos alimentos a nível mundial atingiram um novo recorde em janeiro, o sétimo aumento consecutivo, 
devido à escalada no preço das matérias-primas.
O alerta acaba de ser dado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Um índice de 55 matérias-primas alimentares, calculado pela FAO (Food and Agriculture Organization) subiu 3,4% face a novembro, um aumento de 231 pontos base, o sétimo aumento consecutivo.
A liderar os aumentos estiveram as matérias-primas relacionadas com os lacticínios, que lideraram os crescimentos entre as cinco categorias de produtos alimentares, com uma subida de 6,2%, indicou a agência com sede em Roma.
Os preços das matérias-primas relacionadas com alimentos alargaram as subidas no mês passado, após uma escalada em 2010, devido às secas e cheias que se fizeram sentir desde a Rússia à Argentina, causando graves danos nas plantações.
Os elevados preços dos alimentos contribuíram para a escalada das tensões e dos protestos na Tunísia que levaram ao exílio do presidente Abidine Ben Ali no mês passado e às manifestações que ainda se fazem sentir nas ruas do Egito, onde os manifestantes exigem a demissão do presidente Hosni Mubarak, que já anunciou que não ser irá recandidatar nas eleições de setembro, depois de mais de três décadas no poder.
"EXPRESSO"

 educação cívica igual a zero
Trânsito: GNR autuou 343 condutores 
por excesso de velocidade e alerta 
para "valores preocupantes" da sinistralidade
A GNR autuou na noite passada 343 condutores por excesso de velocidade e deteve 229 por excesso de álcool, numa operação de âmbito nacional, anunciou hoje a força de segurança, que alerta para os "valores preocupantes" da sinistralidade rodoviária.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) realizou entre as 23:00 de sábado e as 07:00 de hoje ações de apoio e sensibilização aos condutores para alertar para os comportamentos de risco associados à condução, uma iniciativa inserida na operação "Noite Segura".
Simultaneamente, a GNR realizou uma operação de intensificação da fiscalização rodoviária orientada para as vias mais críticas nas zonas sob sua responsabilidade, com maior incidência na verificação de infrações graves e muito graves.
"VISÂO"

o sr. ministro acha que o PS 
é de esquerda, eh, eh, eh
Centro direita será "penalizado" pelos eleitores se provocar crise política antes de 2013
O ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, alertou hoje os “partidos do centro direita” que, se provocarem uma crise política antes de 2013, correm “um risco político sério” e serão “penalizados” pelos eleitores.
Falando perante uma plateia de várias dezenas de militantes socialistas da Área Metropolitana do Porto, Silva Pereira apontou “três factos políticos” que marcaram pela positiva o início de 2011 e que penalizarão quem tentar precipitar eleições legislativas: os “bons resultados” na execução orçamental de 2010, o facto de as emissões de dívida pública “contrariarem as previsões mais pessimistas” e a circunstância de as eleições presidenciais “não terem lançado uma onda de direita que anunciasse um novo ciclo político”.
“Estes três factos políticos são tudo indicadores de que o cenário de uma crise política é um risco não apenas evidentemente para o país (que precisa de estabilidade política), mas também um risco político sério para os partidos do centro direita, na medida em que uma crise política inconveniente antes do final da legislatura significa uma penalização que os eleitores não deixarão de fazer em relação a esses partidos”, sustentou o ministro.
"SÁBADO"

 uma notícia boa, às vezes
Mais de metade das compras públicas 
inclui critérios ambientais
As metas da Estratégia Nacional para as Compras Públicas Ecológicas 2008-2010 foram ultrapassadas, com 57 por cento do valor das aquisições de bens e serviços efectuadas através de procedimentos com critérios ambientais, afirmou hoje o presidente da agência responsável.
Em declarações à agência Lusa, Paulo Magina, que dirige a Agência Nacional de Compras Públicas (ANCP), salientou que aquela percentagem sobe aos 70 por cento nos procedimentos de aquisição realizados ao abrigo de acordos quadro celebrados pela ANCP.
A Estratégia Nacional, criada em 2007, tinha como objectivo que, em 2010, metade dos procedimentos pré-contratuais e metade do valor dos contratos públicos incluíssem critérios ambientais.
Visava «tornar-se um instrumento orientador, de forma a que a contratação pública incorporasse progressivamente critérios de natureza ambiental e de sustentabilidade», explicou Paulo Magina.
A opção por serviços e produtos que cumpram determinadas regras ecológicas é prioritária. Aliás, existem directivas comunitárias nesse sentido que Portugal tem de transpor.
É uma decisão que está «relacionada com a sustentabilidade social, ambiental e económica e trata-se de conseguir um equilíbrio entre as várias vertentes», defendeu o presidente da ANCP.
"SOL"

defender a dignidade
Professores. 
Começou a revolta que ainda não faz barulho
O apelo circula nos emails, nos corredores das escolas, nos encontros marcados ao fim-de-semana, nos plenários organizados ao final da tarde ou à mesa dos restaurantes. Os professores conspiram quando e onde é possível, sem esperar pelos sindicatos para preparar os protestos contra a vaga de despedimentos e os cortes anunciados para o próximo ano lectivo. Querem ir para a rua depressa e a falta da logística das organizações sindicais não os impede de acreditar que vão conseguir mobilizar milhares de colegas nas praças ou nas avenidas de Lisboa. O comboio já está em movimento e a cada dia ganha mais velocidade.
Nas escolas de Setúbal ou de Oeiras são os professores que saem das aulas com vontade de se reunirem em vez de irem para casa ruminar sobre as desgraças que julgam virem aí. "A facilidade com que os professores se juntaram espontaneamente há poucos dias na Escola Básica Luísa Todi foi surpreendente", conta Jaime Pinho, do Movimento Escola Pública (MEP). Foi o princípio de uma corrente que em poucas horas contagiou a escola onde dá aulas mesmo ali ao lado - a Secundária D. João II - e estará prestes a entrar noutros agrupamentos de Setúbal ou de Palmela.
"Na minha escola, por exemplo, há uma grande vontade por parte dos professores de começarem a fazer qualquer coisa para travar o Ministério da Educação", explica Jaime Pinho. Os contactos já começaram - professor a professor, escola a escola, até entrarem em todas e conseguirem organizar um plenário com os docentes de todo o concelho de Setúbal. E depois logo se vê: "O que fazer com este movimento que está agora a germinar é ainda uma incógnita. Sentimos que o mínimo que podemos fazer é gritar alto numa praça da capital.
"i"

uma enormíssima balda
Há mais de dez mil embriões 
em Portugal à espera de destino
Em Portugal, há pelo menos 11.092 embriões "supranumerários" congelados. São assim chamados porque sobraram de tratamentos de fertilidade a que se sujeitaram casais que não conseguem conceber sem ajuda de técnicas laboratoriais. Há embriões que chegam a ter 12 anos.

Alberto Barros, um dos precursores da procriação medicamente assistida em Portugal, e director de uma das maiores clínicas do sector, fala de "embriões abandonados" e reclama "um destino mais útil e digno do que estarem a 196 graus negativos no azoto líquido". Para isso, é preciso que a lei seja clarificada, diz.
Os números são fornecidos pelo presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução, Calhaz Jorge, que refere que, em 18 clínicas privadas e nove centros públicos de procriação medicamente assistida do país, há pelo menos 11.092 embriões criopreservados, números da última contagem, feita em final de 2009. "São o resultado de muitos anos de prática clínica. Estes têm que ter um destino. Não podem acumular-se eternamente", reclama também.
Os embriões foram congelados por reunirem boas condições para dar origem a novas gravidezes, mas não chegaram a ser precisos pelo casal. Um número não contabilizado tem menos de três anos e ainda pode ser usado pelo casal. Resultam da aplicação de duas técnicas usadas para ajudar casais inférteis - que, em Portugal, se estima serem cerca de 500 mil - a conceber: a fertilização in vitro ou a microinjecção intracitoplasmática de espermatozóides. Esta consiste na introdução de um espermatozóide em cada ovócito para permitir a fertilização.
"PÚBLICO"

tragam farinha...
Correr por dentro dos moinhos
taça dos campeões europeus de crosse 
com percurso... diferente
A Taça dos Clubes Campeões Europeus realiza-se hoje, em conjunto com o Cross dos Cinco Moinhos, do circuito da Federação Internacional (IAAF). Trata-se de um dos mais antigos crosses do Mundo – vai na 79.ª edição, tendo-se iniciado em 1933 –, por onde já passaram alguns dos melhores atletas mundiais, como Paul Tergat, Kenenisa Bekele, Sergey Lebid e Zerzeney Tadese (para referir apenas os dos últimos anos). Realiza-se numa zona de moinhos e o próprio percurso passa pelo interior de dois deles, em San Vittore Olona, povoação de 7.000 habitantes, a 25 km de Milão. “É um percurso (de relva macia) de 2 km mas bastante estreito, onde em certos pontos só passa um atleta de cada vez e que chega a ser perigoso”, conta Rafael Marques, responsável pela equipa feminina do Maratona, que ontem de manhã foi reconhecer o local. “Não compreendo como permitem que se faça uma Taça dos Campeões aqui. Nas passagens pelos moinhos os atletas têm que passar por degraus (com passadeiras verdes) e baixar a cabeça, para não baterem numas traves. Só visto!”, acrescenta.
"RECORD"

já percebeu caro cidadão, está indefeso...
Base de dados da PSP está ilegal
Sistema contém informações sobre origem étnica, 
fé religiosa e filiações partidárias de cidadãos.

A base de dados de informações da PSP contém diversas infracções legislativas, no tratamento de dados pessoais e constitucionais. A Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) já exigiu alterações, mas nada mudou. Na base, há informação sobre "origem étnica, comportamento da vida privada, fé religiosa, convicções políticas, filiações partidárias ou sindicais" de indivíduos, cuja conservação a CNPD considera que devia ser "proibida", a não ser em casos "de absoluta necessidade para os fins de uma determinada investigação criminal". Além disso, mistura tudo nos mesmos ficheiros, desde cadastros de condutores a investigações criminais.
O Ministério da Administração Interna (MAI) pediu há um ano à Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) um parecer sobre um projecto de decreto-lei para adaptar aquele sistema "em face das novas orientações da política criminal, da evolução tecnológica e da nova legislação em vigor no sector das polícias e da investigação criminal".
A CNPD respondeu em Abril do ano passado, definindo um conjunto de medidas que devia ser tomado para legalizar a base de dados. Logo à partida, a comissão destacou a "desconformidade formal do projecto face às regras constitucionais", alertando para a necessidade de o Sistema de Informações e Operações Policiais (SIOP) ser regulado por uma lei, aprovada pela Assembleia da República, "por tratar de matéria relativa a direitos, liberdades e garantias".
A CNPD chama a atenção para a necessidade de os ficheiros do SIOP serem separados de acordo com as suas finalidades. Neste momento está tudo misturado: "Cadastro de condutores, cadastro de porte de arma, pedidos de detenção, pedidos de paradeiro, medidas de coacção aplicadas a arguidos, investigações criminais e até pedidos de vigilância discreta ou controlos específicos."
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS" 

 a  segurança social não sabia, porquê???
Creche ilegal causa choque e desespero
Surpreendidos, chocados e desesperados. Há pelo menos mais um pai de um bebé que frequentava a creche ilegal situada na Rua Morais Soares, em Lisboa, que também apresentava sintomas de apatia. Outros, confessam-se enganados pela proprietária.
Wagner Soares é pai de uma das crianças que estava à guarda da creche, gerida por uma brasileira de 30 anos, suspeita de recorrer a ansiolíticos para tranquilizar e adormecer menores entre os quatro meses e os três anos. Ontem, quando soube da operação da PSP e da Segurança Social, foi pedir explicações à proprietária, mas ninguém abriu a porta.
Wagner confessa que já tinha tido problemas com outra ama. Raísa, a sua filha de nove meses, frequentava a creche da Morais Soares desde Dezembro. "Recorri a esta senhora porque, na outra ama a minha filha vinha para casa com medo do escuro. Agora mais esta situação", lamenta-se.
Ao JN, Wagner relata que, por duas ou três vezes, notou que a menina estava sonolenta, mas nunca lhe passou pela cabeça que a filha poderia estar sob efeito de sedativos. "Achava que era coisa de criança", refere este pai, brasileiro e pasteleiro de profissão.
Recorde-se que o caso foi despoletado pela desconfiança de um pai que, perante a sonolência continuada da filha de oito meses, confirmou, no Hospital Dona Estefânia, a presença de benzodiazepinas no organismo da filha.
Na quinta-feira, as autoridades entraram de surpresa na creche e encontraram 12 crianças, quase todas a dormir, à guarda de duas mulheres. O espaço foi encerrado e as crianças foram encaminhadas para o Instituto de Medicina Legal, onde fizeram exames. O processo seguiu para o Ministério Público, para investigação.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

o desporto dá-nos alegrias
Lobos iniciam Nations Cup 
com vitória sobre a Roménia
A Selecção Nacional de râguebi venceu a Roménia por 24-17, em jogo da primeira jornada da Taça Europeia das Nações disputado esta tarde no Estádio Universitário de Lisboa.
A equipa lusa, que ao intervalo já vencia por 24-3, conquista assim quatro preciosos pontos na prova, naquela que foi a maior vitória de sempre sobre a congénere romena e num jogo em que Portugal conseguiu, pela primeira vez, fazer quatro ensaios.
Na próxima jornada, os Lobos têm deslocação difícil à Rússia, partida que está agendada para 12 de Fevereiro.
"A BOLA"

um problema de saúde pública
Estados de humor nos limites
Da depressão profunda à euforia extrema. Este é o humor 
de quem sofre de doença bipolar, uma perturbação psiquiátrica caracterizada por variações acentuadas 
do humor, com crises repetidas de depressão e euforia. 

Designado tradicionalmente por doença maníaco-depressiva, este problema afecta 200 mil portugueses, transformando-se numa das patologias psicológicas mais graves. As alterações de humor influenciam emoções e comportamentos, restringindo a saúde e a autonomia do doente. As crises de tristeza e excitação podem durar dias ou meses; já os períodos de estabilidade podem prolongar-se durante anos, e os doentes podem assim ter uma vida normal.
O psiquiatra José Manuel Jara explica que as causas são genéticas, ou seja, a existência de depressões, suicídios, casos de doença bipolar ou alcoolismo na família aumenta a probabilidade de sofrer de bipolaridade. O estilo de vida com muito stress, o consumo excessivo de álcool e drogas, as perdas afectivas e as críticas constantes tornam as pessoas mais vulneráveis à doença bipolar.
O diagnóstico precoce e a medicação são essenciais, mas, explica o especialista, o "consumo de substâncias nocivas mascara a doença", atrasando o diagnóstico.
CORREIO DA MANHÃ"

ESCOLAS PÚBLICAS JAPONESAS



Apesar de Portugal ser a nossa terra e de ser um país com bom clima, boa comida, pacífico e de os portugueses não serem gente má, a nossa frustração agiganta-se quando recebemos imagens como estas, também  desejávamos esta qualidade para as nossas crianças

3 - CAMAFEUS


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enviado por M. COUTINHO

9 - ILUSTRES PORTUGUESES DE SEMPRE »»» eusébio





Eusébio
Eusébio
Estátua de Eusébio, à porta do Estádio da Luz
Informações pessoais
Nome completo Eusébio da Silva Ferreira
Data de nasc. 25 de Janeiro de 1942 (69 anos)
Local de nasc. Lourenço Marques, Portugal África Oriental Portuguesa
Altura 1,75 m
Peso 73 kg
Apelido Pantera Negra
Informações profissionais
Clube atual Retirado
Número 13
Posição Avançado
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
1957-1960
1960-1975
1975
1975
1975-1976
1976-1977
1976
1977
1977-1978
1977-1978
Portugal Sporting Lourenço Marques
Portugal Benfica
Estados Unidos Rhode Island Oceaneers
Estados Unidos Boston Minutemen
México Monterrey
Portugal Beira-Mar
Canadá Toronto Metros-Croatia
Estados Unidos Las Vegas Quicksilvers
Estados Unidos New Jersey Americans
Portugal União Tomar
 ? (?)
313 (320)
? (?)
7 (2)
10 (1)
12 (3)
25 (18)
17 (2)
4 (5)
2 (1)
Seleção nacional
1961-1973 Portugal Portugal 064 0(41)



Biografia

Nascido na então Lourenço Marques, hoje Maputo, capital da colónia portuguesa de Moçambique, ficou conhecido como Pantera Negra. Eusébio, como também é conhecido, é descendente de pai natural de Malange, província angolana situada no norte do país.

Desde cedo, Eusébio mostrou uma ligação muito forte ao chamado "desporto-rei", tendo mesmo entrado numa pequena equipa de bairro criada para as crianças se divertirem e passarem o tempo com uma ocupação útil. A equipa chamava-se "Os Brasileiros", em honra dos heróis das crianças, que actuavam na selecção "canarinha". A admiração pelos craques era tal que as crianças adoptaram como alcunhas, os nomes pelos quais eram conhecidos os internacionais da selecção sul-americana. No que toca a Eusébio, adoptou o nome de "Cid". Para muitos, Cid foi o grande craque da selecção brasileira "pré-Pelé", e jogava no meio-campo, essencialmente com uma função de criador de jogo.

Mais tarde, Eusébio procurou inscrever-se no clube "O Desportivo", mas não foi aceite, por causa de ter um problema no joelho. A vontade de jogar futebol falou mais alto do que o clubismo, por isso, dirigiu-se ao Sporting de Lourenço Marques. Tendo sido aceite nesta filial moçambicana do clube leonino de Lisboa, Eusébio jogou de leão ao peito até à sua ida para Portugal. Antes disso, chegou a ser indicado à equipa brasileira do São Paulo, após o ex-jogador do clube José Carlos Bauer, que havia participado dos Campeonatos Mundiais de 1950 e 1954, observá-lo em Lourenço Marques, em 1960.[1] O Tricolor Paulista, entretanto, desdenhou do investimento. Bauer então conversou com Béla Guttmann, que fora seu treinador no São Paulo, sobre o jovem. Guttmann já treinava o Benfica na época.[1]

O negócio da transferência do menino de 18 anos ficou então marcado pela polémica, devido à luta que houve entre os dois rivais de Lisboa para conseguir o passe do rapaz. Porém, como o Sporting só queria o jogador à experiência e o Benfica pagou logo o valor exigido pela mãe do jogador, este acabou por ir para o clube da Luz, tal como a sua mãe, em carta, indicara. Ainda corria o ano de 1960. Logo na primeira época de camisola vermelha vestida, o "Pantera Negra" ajudou o Benfica a conquistar a sua segunda Taça dos Campeões Europeus consecutiva.
[editar] Eusébio e o Sport Lisboa e Benfica

Em 17 de Dezembro de 1960 chegou a Lisboa. Antes Eusébio jogava na filial leonina de Lourenço Marques quando um funcionário do Benfica tratou da sua transferência para as águias. Colocou o Eusébio num avião sob um nome falso (Ruth Malosso - que pertence a uma cidadã portuguesa) e avisou os leões que o jogador tinha partido para Lisboa de barco. Na capital, Eusébio era esperado por dirigentes da turma da Luz e alguns jornalistas.

Mesmo assim, os verde e brancos não desistiram e voltaram à carga, duplicando a oferta do Benfica, que acabou por pagar à mãe de Eusébio, Elisa Anissabene, 250 contos pela transferência. Os encarnados esconderam o rapaz de 18 anos numa unidade hoteleira em Lagos, Algarve, e seguraram o reforço.

Menos de uma semana passou e Eusébio regressou à capital e já era jogador do Benfica[2].

Estreou-se no Estádio da Luz a 23 de Maio de 1960, num jogo amigável contra o Atlético em que marcou 3 dos quatro golos do Benfica. As peripécias que se sucederam desde a sua chegada atrasaram a assinatura do contrato, o que iria impedir de estar presente em Berna, na noite do primeiro triunfo europeu do Benfica. A sua fama internacional vem do jogo da segunda final europeia do Benfica em 1962, contra o Real Madrid. Não só marcou dois golos como fez uma exibição de luxo com as características que o iriam tornar famoso: a velocidade estonteante e o remate fortíssimo.

O France Footbal considera-o já, nesse ano, o segundo melhor jogador do mundo. Os convites para jogar no estrangeiro obviamente surgiram. A Juventus oferece-lhe 16000 contos, em 1964, numa altura em que ganhava 300 contos no Benfica. A tentação era tão grande que o governo de então o envia para a tropa, não permitindo que se venda um tesouro nacional deste tamanho. O Benfica acabaria por lhe aumentar o salário para 4000 contos. No mundial de 1966 em Inglaterra, torna-se definitivamente uma estrela mundial, um digno rival de Pelé. O epíteto de "Pantera Negra" vai correr o mundo. A facilidade em marcar golos torna-o no melhor marcador do mundial com 9 golos, ajudando a levar Portugal ao terceiro lugar. Após o mundial, os italianos fazem uma nova oferta a Eusébio: 90000 contos… Quando parecia que desta vez nem o governo poderia impedi-lo de aceitar, surge a notícia que os clubes italianos deixam de poder contratar jogadores estrangeiros.

A carreira de Eusébio foi recheada de lesões, tendo sido operado 6 vezes ao joelho esquerdo e 1 ao direito. Nunca deixou de jogar, mesmo em condições dolorosas, até porque sabia que o Benfica dependia muito dele e que os espectadores não aceitariam bem a sua ausência. Realizaram-lhe uma festa de despedida, em Setembro de 1973, mas continuou ainda a jogar até 1979. Em 1975, aventurou-se nos EUA, mas ao fim de 5 meses estava de volta a Portugal. Jogou ainda pelo Beira-Mar e pelo União de Tomar.

Foi 1 vez campeão europeu e 3 vezes finalista europeu, ganhou 11 campeonatos nacionais e 5 taças de Portugal, recebeu 7 vezes a bola de prata, como melhor marcador do campeonato nacional e duas vezes a bota de ouro como melhor marcador europeu. Em toda a carreira marcou 733 golos em 745 jogos, de referir, que ao contrário de outros jogadores de fama internacional, Eusébio não contabilizou os golos realizados nas categorias de base, também de salientar, que, os golos marcados antes de Eusébio se transferir para o Sport Lisboa e Benfica, não estão contabilizados, o que significa que oficialmente para efeitos estatísticos a carreira de Eusébio, apenas começa após a sua transferência para o Sport Lisboa e Benfica, facto esse, que vem prejudicar a contagem oficial dos golos marcados pelo jogador.
[editar] Selecção Portuguesa

Estreou-se então na selecção portuguesa a 8 de outubro de 1961. Em 1966, vestindo a camisola das quinas, foi um dos principais protagonistas do Campeonato do Mundo jogado em Inglaterra. Com uma prestação fenomenal, Eusébio foi uma das principais armas portuguesas para uma das melhores campanhas internacionais de sempre. Logo no primeiro Mundial, Portugal chegou aos quartos-de-final, deixando pelo caminho equipas como a da Coreia do Norte (a grande surpresa do torneio, logo depois de Portugal), Hungria e Brasil (um dos principais favoritos, sendo que de entre uma equipa genial se destacava o número 10, Pelé). Portugal acabou por sair derrotado contra a equipa da casa, num jogo que ficou conhecido pelo "Jogo das Lágrimas", e que ficou marcado por contestações à organização do torneio. A marca de Eusébio no Mundial de 66 chegou ainda à lista dos melhores marcadores de golos, tendo ficado no topo da lista como o maior goleador da prova.

Eusébio obteve a sua última internacionalização a 13 de Outubro de 1973. Em outubro de 1963 foi seleccionado para representar a equipa da FIFA no festival das "Bodas de Ouro" da "Football Association", no Estádio de Wembley.
[editar] Final de carreira

Já em final de carreira, Eusébio teve passagens rápidas e menos brilhantes por equipas menores, nomeadamente o Beira-Mar e duas equipas norte-americanas. Em 2004, foi eleito o melhor futebolista de Portugal dos 50 anos da UEFA, nas Premiações do Jubileu da entidade e eleito o terceiro melhor jogador do século atrás de Pelé e de Maradona.

Terminou a carreira em 1979, e actualmente faz parte da comitiva técnica da Selecção Nacional Portuguesa.

Títulos

Portugal Benfica

* Taça dos Campeões Europeus: 1961, 1962;
* Campeonato Português: 1960-1961, 1962-1963, 1963-1964, 1964-1965, 1966-1967, 1967-1968, 1968-1969, 1970-1971, 1971-1972, 1972-1973, 1974-1975
* Taça de Portugal: 1961-1962, 1963-1964, 1968-1969, 1969-1970, 1971-1972
* Taça de Honra: 1963, 1965, 1968, 1973 e 1975
* Pequena Taça do Mundo: 1965*
* Mundial Interclubes: 2º lugar - 1961, 1962
* Taça dos Campeões Europeus: 2º lugar - 1962-1963, 1964-1965, 1967-1968


Canadá Toronto Metros-Croatia

* Campeonato Norte-Americano NASL: 1976

México Monterrey

* Campeonato Mexicano: 1976

*: como Taça Cidade de Caracas.


Portugal Seleção de Portugal

* Copa do Mundo: 3º lugar - 1966
* Taça Independência: 2º lugar - 1972

Prémios individuais

* Venceu por duas vezes (1967/68, com 43 golos, e 1972/73, com 40 golos) a Bota de Ouro, troféu atribuído ao melhor marcador europeu.
* Prémio de melhor jogador da Europa, Ballon d'or, em 1966.

wikipédia

1 - O RISCO SÍSMICO NA CIDADE DE LISBOA

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NR: Estas imagens e texto foram retirados dum folheto informativo editado pela Câmara Municipal de Lisboa, dada a qualidade da informação não hesitamos em publicá-lo, com a devida vénia.

4 - FIGURAS DO ESTADO NOVO »»» franco nogueira





Alberto Marciano Gorjão Franco Nogueira (17 de Setembro de 1918-14 de Março de 1993) foi um político e diplomata português durante o Estado Novo.


Biografia

Nascido em Vila Franca de Xira no dia 17 de Setembro de 1918, Alberto Marciano Gorjão Franco Nogueira, filho de um jurista, parecia seguir a tradição familiar ao inscrever-se na Faculdade de Direito de Lisboa no ano de 1935. Licenciou-se com média de 13 valores em Julho de 1940 e no ano seguinte participou num concurso de entrada para o pessoal do Ministério dos Negócios Estrangeiros, tendo alcançado o lugar de adido de legação. Durante o concurso, cujos candidatos foram avaliados por Luís Teixeira de Sampaio, realizou um trabalho sobre Portugal e a Conferência de Berlim. Colocado na Secretaria de Estado, a sua carreira diplomática evoluiu com as nomeações para 3º secretário (1943) e 2º secretário de legação (1945). Paralelamente, colaborava na imprensa, como crítico literário. Foi amigo pessoal, entre outros escritores, de Castro Soromenho.

Após alcançar o posto de 2º secretário, Franco Nogueira é enviado para a delegação no Japão, onde chega (já depois do fim da Segunda Guerra Mundial) em Janeiro de 1946, vindo a desempenhar as funções de representante português junto do Alto Comando Aliado que ocupava o arquipélago. No final desse ano requer oficialmente autorização para casar com a luso-chinesa Vera Machado Wang, tendo a permissão chegado em Julho de 1947 e o matrimónio sido realizado dois meses depois.

Em 1949, Franco Nogueira ascende ao estatuto de cônsul de 2ª classe e é colocado em Sydney, mas nunca chegará a ocupar esse lugar, sendo transferido para os serviços internos do Ministério e regressando a Lisboa em Julho de 1950. Durante a década seguinte, assume um protagonismo crescente nos entre os diplomatas portugueses. Já como cônsul de 1ª classe, faz parte das delegações às sessões da Comissão de Cooperação Técnica em África (CCTA) e às conferências de defesa de África. Em 1953, viaja pela primeira vez à África portuguesa, numa missão de serviço a Moçambique. Obtém a promoção a Conselheiro de Legação com uma monografia que seria publicada em 1957 com o título A Luta pelo Oriente. Integrado no corpo consular, torna-se cônsul-geral em Londres no ano de 1955. Participa nas delegações portuguesas às conferências da Organização Internacional do Trabalho de 1956 e 1957 e à reunião de plenipotenciários que em Agosto de 1956 elabora em Genebra uma convenção para a supressão da escravatura. Finalmente, é um dos membros da missão enviada à XI Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Novembro de 1956, estando sempre presente nos plenários que se realizam em Nova Iorque até 1960. Iniciam-se então os seus combates em defesa da política ultramarina do Estado Novo, crescentemente contestada à medida que entram para a ONU os novos países resultantes da descolonização. É precisamente esta a ser tratada na Quarta Comissão, onde Franco Nogueira se notabiliza na resposta aos ataques do chamado bloco afro-asiático. O jovem diplomata aborda igualmente a questão ultramarina em conferências e colóquios dentro e fora de Portugal.

A sua carreira no Ministério progride com a promoção a ministro plenipotenciário de 2ª classe e o regresso a Lisboa em Fevereiro de 1958, quando ocupa a função de adjunto do director-geral dos Negócios Políticos e da Administração Interna. Em Dezembro do ano seguinte, é já ministro plenipotenciário de 1ª classe e substitui o director-geral que antes adjuvava. Torna-se o número dois do Palácio das Necessidades, colaborando de perto com o então ministro Marcello Mathias, que acompanha em várias visitas oficiais. Ansioso por abandonar o Ministério e partir para a embaixada em Paris, Mathias vê Franco Nogueira como o seu sucessor e aponta o seu nome a Salazar. Em 16 de Abril de 1961 (apenas três dias depois do fracasso do golpe de Botelho Moniz), o Presidente do Conselho reúne-se com Nogueira, convencendo este a aceitar o cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros, no qual toma posse em 4 de Maio.

Até abandonar a pasta, em 5 de Outubro de 1969, Alberto Franco Nogueira enfrenta uma conjuntura marcada pela guerra em África e pelo crescente isolamento internacional de Portugal que o conflito provoca. Interna e externamente, ataca as Nações Unidas e denuncia aquilo que considera como os interesses imperialistas das grandes potências nas “províncias ultramarinas” portuguesas. Em numerosas visitas oficiais e presenças nas reuniões da NATO, procura, com algum sucesso, ganhar apoios internacionais, deslocando-se ainda a Angola (1964) e Moçambique (1966). Colaborador próximo de Salazar e fiel seguidor da estratégia deste, Nogueira ganha peso no interior do regime.

No entanto, a doença e o afastamento de Salazar da presidência do Conselho, em Setembro de 1968, colocam-no numa situação política difícil. Perante a opção de Américo Tomás por Marcelo Caetano, Nogueira pretende deixar o Ministério, mas o novo Presidente do Conselho consegue mantê-lo na pasta por mais um ano. Abandonado o Governo, entra de licença ilimitada no ministério dos Negócios Estrangeiros e é-lhe atribuído o título, honorífico, de «embaixador», que ostentará até à morte; nesse mesmo ano de 1969 torna-se um dos deputados eleitos para a X Legislatura da Assembleia Nacional. Paralelamente, é nomeado administrador do Caminho-de-Ferro de Benguela e integra o Conselho de Administração do Banco Espírito Santo. De Novembro de 1973 a Abril de 1974 será Procurador à Câmara Corporativa. As diferenças de opinião em relação ao então Chefe do Governo - num sentido conservador e integracionista - serão numerosas.

Para a nova situação política saída do 25 de Abril, Nogueira é um dos máximos representantes do regime derrubado. Após o 28 de Setembro, é preso pelo Copcon e enviado para Caxias, sofrendo de problemas cardíacos que o levam, ainda como detido, ao Hospital de Santa Maria de cujos serviços da UTIC, onde se encontrava desde o enfarte de miocárdio que o levara de urgência ao Hospital, foi "saneado" por pessoal servente e de enfermagem , tendo dado entrada pela madrugada de uma das primeiras noites de Maio de 1975, de maca, na Sala 2 de Caxias onde veio a encontrar-se, muito débil e combalido, com o Dr. César Moreira Baptista (ex-Ministro do Interior), o Duque de Palmela, o Dr. Spínola (irmão do Marechal António de Spínola), Júlio Moreno e mais dez detidos que ocupavam então um espaço inicialmente destinado a sete, e onde teve a oportunidade de se revelar como um homem de extraordinária cultura, nobreza de carácter e acrisolado amor pátrio, sempre incutindo nos demais detidos, a coragem de que muitos necessitavam para sofrer tal clausura.

Libertado em 13 de Maio de 1975, exila-se em Londres, onde exerce funções profissionais no sector privado e se entrega à escrita de uma biografia de Salazar (baseada no seu acesso aos arquivos pessoais do estadista, conseguido ainda durante o marcelismo). A obra foi publicada em seis volumes, sendo Nogueira também autor do suplemento dedicado ao período do Estado Novo da História de Portugal dirigida por Damião Peres. Entretanto, o ex-ministro regressou em 1981 ao país natal, não deixando de comentar (com um olhar bastante crítico) a evolução do país e do mundo, até morrer em Lisboa no dia 14 de Março de 1993. Nos últimos anos de vida exerceu funções docentes no Ensino Superior Privado: Universidade Livre / Lisboa (ca. 1981-1986); Universidade Autónoma de Lisboa (1986-1987) e Universidade Lusíada / Lisboa (1987 ss.); nesta última chegou a Director do Departamento de História, onde regeu disciplinas de História Contemporânea. Postumamente foi designado doutor «honoris causa» desta Universidade, onde, no conjunto dos edifícios-sede, em Lisboa, foi dado o seu nome a um anfiteatro.

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