06/12/2011



1. As dez Cidades mais Antigas






Damasco (em árabe: دِمَشقُ, transl. Dimashq, comumente conhecida como الشام, ash-Shām, ou مدينة الياسمين, Madīnatul Yāsmīn, lit. "Cidade do Jasmim") é a capital da Síria, e um dos 14 distritos do país. O distrito de Damasco é administrado por um governador indicado pelo Ministro do Interior. Além de ser uma das cidades mais antigas habitadas continuamente no mundo, é um dos principais centros culturais e religiosos do Levante.

Em 2010, tem uma população estimada em cerca de 1 669 000 habitantes.
Localiza-se no sudeste da Síria, e é o centro de uma grande área metropolitana de 4,8 milhões de pessoas. Geograficamente, encontra-se nos sopés orientais da cordilheira do Antilíbano, a 80 quilômetros da costa oriental do mar Mediterrâneo, sobre um planalto situado a 680 metros acima do nível do mar. Apresenta um clima semi-árido, devido ao efeito de sombra de chuva. A cidade é cruzada pelo rio Barada.

Colonizada pela primeira vez no segundo milênio a.C., foi escolhida como capital do Califado Omíada entre 661 e 750. Após a vitória da dinastia Abássida, a sede do poder islâmico mudou-se para Bagdá, e Damasco experimentou um declínio político por todo o período, reconquistando importância durante os períodos aiúbida e mameluco. Durante o governo otomano, a cidade entrou em completa decadência, embora tenha mantido algum prestígio cultural. Atualmente é sede do governo central e de todos os ministérios governamentais. Em 2008 foi escolhida como a Capital Árabe da Cultura.

História
Datação feita por carbono-14 em Tell Ramad, nos arredores de Damasco, sugere que o local pode ter sido ocupado desde a segunda metade do sétimo milênio aC, possivelmente em torno de 6300 aC. Entretanto, as evidências de assentamento na bacia de Barada remontam a 9000 aC, embora nenhum grande assentamento estava presente dentro dos muros de Damasco até o segundo milénio aC.

Damasco era parte da antiga província de Amurru no Reino dos Hicsos, de 1.720 a 1.570 a.C. Alguns dos primeiros registros egípcios são as Cartas de Amarna de 1.350 a.C., quando Damasco (chamada Dimasqu) foi governada pelo rei Biryawaza. A região de Damasco, assim como o resto da Síria, tornou-se um campo de batalha por volta de 1.260 a.C., entre os hititas desde o norte e os egípcios do sul, terminando com um tratado assinado entre Hattusili e Ramsés II onde foi entregue o controle da área Damasco para Ramsés II em 1.259 a.C. A chegada dos Povos do Mar, por volta de 1.200 a.C, marcou o fim da Idade do Bronze na região e trouxe novos desenvolvimentos da guerra. Damasco foi apenas a parte periféricadessa realidade que afetou mais a população de grandes centros Síria antiga. No entanto, esses eventos contribuíram para o desenvolvimento de Damasco como um novo centro influente que surgiu com a transição da Idade do Bronze à Idade do Ferro.

Geografia
Damasco fica num planalto situado a 690 metros acima do nível do mar, e é limitada pela cordilheira Antilíbano a oeste e pelo deserto da Síria a leste. A cidade fica no oásis de Ghutah e a água que a abastece vem do rio Barrada. Apesar de estar geograficamente perto do Mediterrâneo, a cadeia montanhosa isola Damasco do litoral e obriga a cidade a virar-se para leste.

Cidade Antiga de Damasco
A Cidade Antiga de Damasco concentra-se numa extensa Cidade Velha, que abrange o gigantesco souk (mercado), um grande bairro muçulmano, um bairro cristão mais pequeno e uma minúscula zona judaica. Estas três comunidades continuam aqui representadas, embora a comunidade judaica se resuma a poucas centenas de pessoas. A cidade moderna fica a oeste da Antiga Damasco e aqui situam-se a maior parte das embaixadas, universidade, alguns monumentos e edifícios.

Damasco disputa, juntamente com Jericó e Biblos, o título de cidade mais antiga continuadamente habitada do mundo, sendo a cidade-capital mais antiga do planeta.

WIKIPÉDIA

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A Damasco antiga é demarcada pelas ruínas de muralhas construídas na época do Império Romano. A cidade tem sete portões de entrada, existentes até hoje, que dão acesso ao labirinto de vielas estreitas. É aquele tipo de lugar em que é fácil se perder, e onde dobrar a esquina pode revelar uma surpresa: um arco romano, uma igreja antiga, uma mesquita histórica ou um palácio otomano.

A Cidade Velha pulsa. Lá ficam os mercados, ou "souqs", mais tradicionais da capital, os mais charmosos restaurantes, cafés e hotéis, além de residências particulares. As casas, simples por fora, se revelam amplas no interior, muitas vezes incluindo belos pátios a céu aberto. A agitação é garantida tanto de dia, quanto de noite.



Um dos passeios mais populares para quem visita Damasco começa por entrar na Cidade Velha pelo Souq Al-Hamidiyeh, mercado coberto e amplo, repleto de lojas que vendem todos os tipos de mercadorias, como roupas, tecidos, jóias, artesanato e souvenires.

Não deixe de provar o tradicional sorvete de pistache vendido por lá, na verdade um sorvete de baunilha que o sorveteiro passa com as próprias mãos num recipiente cheio de pistache triturado. Outra iguaria servida nas ruas de Damasco é o faláfel enrolado em pão folha, com molho, tomates, picles e, se o cliente quiser, pimenta. Boa pedida para um lanche rápido.

Encontro de civilizações

O souq segue quase em linha reta até a o muro da Mesquita Umayyad, ou Omíada, construída no início do século 08 d.C. durante o califado dos Omíadas, quando Damasco era a capital do império árabe-muçulmano. A obra-prima arquitetônica é, em si, um resumo da história da cidade. Ela foi erguida onde originalmente havia um templo dos arameus, povo que falava o aramaico, dedicado ao deus Hadad, posteriormente transformado num templo de Júpiter pelos romanos.

Enviado por haissem1 em 06/01/2011

Continua na próxima semana, mesmo dia ,mesma hora. 

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