08/11/2011


HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Número de casas para arrendar
aumentou 37,8%
O número de casas vazias destinadas para 
arrendamento aumentou 37,6% entre 2001 e 2011. Segundo os dados provisórios dos Censos 2011, divulgados esta terça-feira, o número de imóveis arrendados subiu de 80094 para 110207.

Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), 15% das residências vazias em Portugal destinam-se ao mercado de arrendamento, sendo que a maior parte se situa no Algarve. Os alojamentos familiares vagos destinavam-se sobretudo para venda.

No que diz respeito à distribuição regional, o maior número percentual de casas para arrendar localiza-se no Algarve (24,3%) enquanto que na região de Lisboa a percentagem é de 17,4. A região com menos alojamentos para arrendar é o Alentejo, com apenas 10,8% dos imóveis vazios destinados a esse mercado.

Nas contas globais, as residências habituais correspondem a 68,2% do total, as secundárias a 19,3% e as vagas a 12,5%.
Em relação a 2001, a subida dos alojamentos familiares foi de 16,2%, um crescimento suportado, segundo o INE, pelo aumento de casas vagas (35,1%) e residências secundárias (22,6%).
Os casos de primeira habitação, "apenas aumentaram 11,7%", indicou o INE.
Face a 2001 e contabilizando o global nacional, os alojamentos arrendados aumentaram cerca de 6,3%, com destaque para as subidas nas Regiões Autónomas: Açores (mais 41,5%) e Madeira (27,3%).

O valor mensal da renda habitualmente é superior a 200 euros (54,6%). A região mais cara é Lisboa e as mais baratas a Madeira, Norte e Alentejo.

Os contratos de arrendamento de duração indeterminada são os mais comuns, seguidos dos acordos a prazo certo. As percentagens mais baixas são de renda social ou apoiada (8,2%) e o subarrendamento (1,8%).
Nas ilhas, as rendas sociais ou apoiadas têm mais expressão: 13,8% nos Açores e 22,1% na Madeira.
Em 10 anos, os contratos a prazo certo aumentaram cerca de 93% o e cerca de 47% de todos os contratos foram celebrados depois de 2005. Nos Açores, esse valor foi de 66%.
Particulares e empresas privadas são a maioria dos senhorios e a nível nacional, os arrendatários com 50 ou mais anos representam quase 54%. Apenas nos Açores, a faixa etária mais representativa é dos 30 aos 39 anos porque no resto do país aquela com maior peso é a de 60 ou mais anos.
O arrendamento é o mais usado por famílias de menor dimensão, ou seja duas pessoas (32,7%), seguindo-se as casas ocupadas apenas por uma pessoa (26,5%).


* Não há dinheiro para arrendar uma casa e compreende-se, mas há dinheiro para encher plateias de espectáculos musicais e estádios de futebol e também se compreende...é a crise.

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