27/10/2011



HOJE NO
"PÚBLICO"

Confiança dos consumidores
cai para mínimo histórico

O indicador de confiança dos consumidores recuou este mês para o nível mais baixo desde que há registo, enquanto a confiança das empresas continua a cair, aproximando-se também do mínimo histórico.

De acordo com os Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores, hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o indicador de confiança dos consumidores recuou em Outubro para os -53 pontos, o valor mais baixo desde que a instituição tem registo dos dados (ou seja, desde Novembro de 1997). Um resultado que reflecte o impacto do plano de austeridade implementado pelo Governo e das medidas adicionais que são esperadas para o próximo ano, como é o caso do agravamento do IVA e da eliminação dos subsídios de férias e de Natal a funcionários públicos e pensionistas.
3E A
Até agora, o mínimo histórico era de -51 pontos, em Março de 2009, ano em que a economia portuguesa entrou em recessão na sequência da crise económica e financeira internacional.

Praticamente todos os indicadores usados para determinar o indicador global da confiança dos consumidores estão em mínimos históricos ou próximo disso. É o caso das perspectivas sobre a evolução financeira do agregado familiar, da situação económica do país e do desemprego.

Os dados do INE mostram, também, que as empresas estão cada vez mais pessimistas quanto às perspectivas de evolução da economia. Em Outubro, o indicador de clima económico recuou para de -2,7 pontos para -2,9, o valor mais baixo desde Abril de 2009 – altura em que a recessão atirou a confiança das empresas para -3,1 pontos.

O pessimismo é geral a todos os sectores de actividade. De acordo com o INE, o indicador de confiança da indústria transformadora diminuiu expressivamente em Outubro, retomando o movimento descendente iniciado há um ano. A confiança no sector da construção e obras públicas também agravou a sua queda, atingindo um novo mínimo histórico, devido à deterioração das perspectivas de encomendas e de emprego.

O indicador de confiança do comércio continuou a descida iniciada em Julho de 2010, em linha com o indicador dos serviços.


* Não se percebe estes portugueses, uns ingratos. Andam os políticos a tecer estratégias de poupança, evitando que haja poder de compra por via dos impostos, e a confiança vem por aí abaixo! Deixem aos políticos o penoso trabalho de esbanjar dinheiro, deixem aos políticos a maçada de se aproveitarem dos dinheiros públicos, deixem aos políticos a estafa de nos comerem por parvos.
EM PORTUGAL É DEMOCRÁTICO VIVER MAL!

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