18/10/2011



HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS""


Governo já está a conversar com parceiros sociais e Igreja para eliminar feriados


O ministro da Economia e do Emprego, Santos Pereira, disse, esta terça-feira, que o Governo está já a falar com os parceiros sociais e com a Igreja para eliminar feriados de modo a aumentar a produtividade da economia portuguesa.

"Estamos a falar com os parceiros sociais e a Igreja para eliminar feriados e diminuir pontes", afirmou o governante, sublinhando que esta medida é necessária para "aumentar a produtividade e a riqueza" da economia portuguesa.

Santos Pereira, que falava na conferência "O estado e a Competitividade da Economia Portuguesa", organizada em Lisboa pela Antena 1 e pelo Jornal de Negócios, saiu do evento sem possibilidade de os jornalistas fazerem perguntas.

Álvaro Santos Pereira garantiu que vai apresentar nos "próximos dias" novas medidas para garantir o financiamento das empresas. Para o governante, o "maior constrangimento" que existe actualmente em Portugal é o "financiamento às empresas", pelo que o gabinete que lidera está a "trabalhar para dar liquidez às empresas".

"Teremos nos próximos dias notícias para dar sobre o financiamento" às empresas, adiantou o ministro da Economia e Emprego, Álvaro Santos Pereira, na conferência "O estado e a Competitividade da Economia Portuguesa", organizada em Lisboa pela Antena 1 e pelo Jornal de Negócios.

Santos Pereira disse ainda que para tornar a economia portuguesa mais competitiva, o Governo está a trabalhar em três áreas distintas que passam, em primeiro lugar, por "utilizar o QREN para alavancar o crescimento e promover a competitividade".

Além disso, o Executivo quer promover as exportações através do "reforço dos seguros de crédito e linhas de crédito para as PME exportadoras", e diminuir as importações.

Garantindo que o Governo está empenhado em "criar uma via rápida para investimento", o governante afirmou que o ministério já começou a trabalhar na "simplificação do código comercial", que é "demasiado complicado, sem linha coerente" e numa "nova lei da concorrência", também neste caso para tornar a economia mais atractiva para investidores.

A formação profissional mais virada para as necessidades das empresas e a modernização da legislação laboral foram também áreas apresentadas como fundamentais para tornar a economia mais competitiva.


* Um académico como deve ser este ministro. 
Reduzir feriados ou mudá-los para outros dias que não os próprios ou aumentar meia hora de trabalho diário, são medidas avulsas.
O que se pretende são critérios de equidade para que os mais priveligiados sejam penalizados na proporção exacta e progressiva de quem recebe 500 euros/mês.
O que se pretende é que se impeça a fuga de capitais.
O que se pretende é responsabilizar e punir quem nos pôs nesta situação degradante, mas, ao exposto, o governo vira costas.


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