05/10/2011


HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
 
Centro Champalimaud 
não recebe utentes do SNS

Os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) ainda não estão a ser encaminhados para consultas e tratamentos no Centro de Investigação da Fundação Champalimaud porque ainda não foram concluídos os acordos entre as partes envolvidas, afirmou ao CM fonte próxima da fundação.


Em Abril, a ex-ministra da Saúde, Ana Jorge, anunciou ter chegado a acordo com a fundação, tendo assinado um protocolo de cooperação para que as doentes com cancro da mama pudessem ser encaminhadas, em Junho, para aquele centro de investigação.

Porém, fonte próxima da fundação afirma que “esse acordo foi uma espécie de declaração de princípios que precisa de um protocolo para ser executado, o que não chegou a ser feito por falta de acordo em alguns pontos”.

A concretização do protocolo não foi efectivada porque entretanto ocorreram “as férias e as eleições legislativas que acabaram por atrasar todo o processo”, sublinha a fonte.

A mesma fonte refere ser “expectável que, nos próximos meses, os doentes do SNS possam ser encaminhados para o centro”.

O centro Champalimaud está a tratar doentes particulares com cancro da mama e metástases desde Novembro de 2010, pessoas que suportam os custos dos tratamentos do seu bolso ou são portadores de seguros de saúde.

No centro da fundação trabalham, na área do cancro da mama e metástases, 34 médicos, 68 cientistas e 70 técnicos.


* O Centro Champalimaud é uma bela construção à beira Tejo, em terrenos de Lisboa e que aparentemente foi edificado para servir os portugueses. Se pensarmos bem percebemos que não faria sentido na cabeça do seu mentor, já falecido, uma despesa tamanha para a dar de mão beijada a Portugal.
Portanto, apesar de os possíveis êxitos da ciência que lá ocorram e que saudaremos, apesar do tratamento a doentes portadores de doenças complicadas, o Centro Champalimaud é um negócio e assim antes de receber os utentes do SNS tem de negociar os valores que o estado vai pagar.
O Estado é que é o filantropo dos ricos, deu a António Champalimaud o banco Totta, no tempo do primeiro ministro Cavaco Silva, a Berardo o espaço do CCB, no tempo do filósofo Socrates, etc, etc, etc.
Champalimaud filantropo? Nem morto.

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