23/10/2011


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Lisboa é o concelho com mais sociedades constituídas no 1º semestre de 2011

O concelho português com mais sociedades constituídas no 1º semestre deste ano foi o de Lisboa, num universo total de 18.965 novas empresas portuguesas.

Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que no concelho de Lisboa foram constituídas 2096 sociedades nos primeiros seis meses, mas em simultâneo foram dissolvidas 860.

O concelho do Porto, o segundo no ranking de concelhos com mais sociedades constituídas, registou 818 novas empresas, mas em contrapartida 247 foram dissolvidas.

Em ambos os concelhos, a área económica que registou mais sociedades constituídas foi a das atividades de “consultoria, científicas, técnicas e similares”, indica o documento do INE.

O concelho de Sintra surge em terceiro lugar no ranking com 653 sociedades constituídas, mas regista, todavia, 247 empresas dissolvidas.

Na zona centro, Coimbra destaca-se por ter contabilizado 238 novas empresas, seguida de Aveiro (158).

No Alentejo, Beja é o concelho com mais sociedades constituídas (61), mas perdeu 33.

No Algarve, o concelho com mais empresas criadas foi Loulé (197), mas que perdeu no mesmo período de tempo 85, seguido de Faro que ganhou 125 e perdeu 46.

Alguns dos concelhos com mais empresas constituídas foi Vila Nova de Gaia (528), Oeiras (490), Braga (422), Matosinhos (369), Guimarães (301), Odivelas (297) e Feira (275).

No primeiro semestre deste ano foram dissolvidas em Portugal 7810.

O vice-presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Rui Solheiro, disse à Lusa que os dados do INE sobre sociedades constituídas/dissolvidas são “um indicador da política de austeridade” vigente.


* Gostaríamos saber:
- Quantas destas empresas foram constituídas por aquele tipo de empresários que encerram e abrem empresas apenas com o intuito de fugir ao fisco, ao pagamento de salários e a obrigações sociais.

- Quantas destas empresas são públicas e se servem só para empregar os boys e girls dos partidos.

- Se alguma destas empresas são off-shore ou se servem para fazer compras caras, automóveis por exemplo, para administradores de outras empresas públicas.

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