21/09/2011

HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Distribuição aumenta vendas em 6% e 
cria 5 mil postos de trabalho
Num ano em que a facturação aumentou 6%, 
as empresas de distribuição em Portugal 
criaram 5,1 mil novos postos de trabalho.

Apesar do actual contexto económico a nível mundial e também em Portugal, foram 5.195 os postos de trabalho criados ao longo de 2010 pelas empresas pertencentes à Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), que, em termos de volume de negócio representam 9,1% do PIB português.

No total estas 109 empresas empregavam 93.068 colaboradores, 70% dos quais com contrato efectivo. A APED salienta ainda que nos últimos cinco anos foram criados 38.331 novos empregos, o que representa um aumento de 42%.

Em termos de insígnias, o Pingo Doce, da Jerónimo Martins, foi a empresa que criou mais postos de trabalho no ano de 2010 (2.723), sendo também a empresa do universo APED com maior número de colaboradores (24.152).

Grupo Sonae é campeão das vendas

No ano passado o volume de negócio destas empresas cresceu 6%, atingindo os 15.708 milhões de euros. Desse montante, 71% corresponde à área alimentar, 10% à electrónica de consumo, 7% ao mobiliário, 5% ao têxtil e 3% ao desporto.

Quanto ao "ranking" por empresa, a APED adianta que a Sonae reforçou a liderança, com vendas consolidadas de 5,2 mil milhões de euros, seguindo-se o Pingo Doce, com 3,4 mil milhões de euros.

Na análise por segmentos de negócios, a liderança também pertence à Sonae. O Continente obteve receitas de 3,5 mil milhões de euros e um crescimento de 5% face a 2009, enquanto no não-alimentar a Worten conseguiu receitas de 765 milhões de euros e um crescimento homólogo de 9%.
A APED assinala ainda que embora ocupe apenas o nono posto em termos de volume de vendas, a Leroy Merlin destaca-se por liderar a tabela das empresas com a maior taxa de crescimento homólogo, mais 38%, seguida pela Punto Roma (33%), Feu Vert (30%), LG Coutinho (29%) e Decathlon (22%)".

No final do ano as empresas associadas da APED detinham 2.733 lojas, o que correspondia a 2,8 milhões de metros quadrados de área de venda.


* A distribuição é um ramo importante da economia portuguesa mas gostaríamos de saber quantas falências no pequeno retalho, são fruto daquele aumento de 6% nas vendas das grandes superfícies. Números em abstrato dizem pouco, servem mais para enganar.


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