06/07/2011

TENHA UM BOM DIA............



...estamos a caminho da lixeira



COMPRE JORNAIS


o risco é um estado de alma
Estado arrisca juros elevados na emissão de dívida
Um dia depois de a Moody"s ter reduzido a dívida nacional a "lixo", o Estado português volta ao mercado, com uma emissão de 750 milhões a mil milhões de euros de Bilhetes do Tesouro (BT) a três meses.
A emissão deve registar uma procura confortável, em linha com os últimos leilões, mas os juros exigidos continuarão muito elevados, não sendo de excluir a possibilidade de um novo máximo.
Filipe Silva, gestor de dívida do Banco Carregosa, adiantou ao PÚBLICO esperar uma taxa compreendida entre os 4,5 e os 5,0 por cento, dada a forte variação das taxas de curtíssimo prazo no mercado secundário, nos últimos dias. Mas a notícia que se soube ontem ao início da noite - o corte do rating português - pode perturbar ainda mais a emissão.
No último leilão comparável, realizado a 15 de Junho, já depois da ajuda externa, o Estado português pagou uma taxa média de 4,863 por cento, uma descida muito ligeira face ao leilão anterior. Neste momento, os juros das obrigações portuguesas têm registado alguma correcção, mas continuam em níveis muito elevados e "colados" à evolução da crise grega.
"PÚBLICO"

no país do futebol
Mário Saldanha: 
«Federação próxima de rutura financeira»
A Federação Portuguesa de Basquetebol está numa situação "próxima da rutura financeira" e precisa de "arranjar formas de sobreviver", que passam pelas novas taxas de inscrição dos clubes nos campeonatos, defende Mário Saldanha, presidente da instituição.
"Também os clubes terão de comparticipar no seu campeonato, pelo que vamos avançar com uma taxa de inscrição", disse à Lusa Mário Saldanha, que não confirma as verbas até agora adiantadas na comunicação social e que levaram um grupo de 20 clubes a considerar que tal "inviabiliza a realização dos campeonatos".
Os números avançados eram de 7.500 euros para inscrição no campeonato da Liga e 3.500 na Proliga, o que levou os clubes a considerar que "para a maioria dos clubes é incomportável a participação nos campeonatos, se as taxas se mantiverem na ordem dos valores divulgados".
Mário Saldanha, que ainda não teve acesso ao comunicado do grupo de clubes, considera, no entanto, que "esses números (do valor das taxas) são especulativos" e que ainda serão discutidos na quarta-feira, em reunião de direção, e depois no sábado, numa reunião entre a FPB e as associações.
As novas taxas são equacionadas após o corte de 15 por cento do financiamento estatal, cerca de 400 mil euros em nove meses, o que deixa a FPB em dificuldades. "Sem esse valor, não é possível gerir a modalidade. Vamos ter de arranjar formas de sobreviver", disse Mário Saldanha.
"RECORD"

compras tóxicas
6% são afectados por dependência das compras
Dependentes das compras acabam por descartar rapidamente os objectos 
que adquirem, depois de sentirem alívio associado à posse

Marta queria muito uma coisa. Quis muitas vezes uma coisa específica, o que a levou a áreas comerciais tantas e tantas vezes. Não se sentia equilibrada, tinha baixa auto-estima, depressão. Para se equilibrar ia às compras. Muitas e despropositadas. Uma vez chegou ao cúmulo de comprar um enxoval para o filho. Podia ser um gesto de uma imensa generosidade, não estivesse o filho casado há dez anos. Uma dependência sem substância, mórbida, patológica, que configura a consumopatia, ou a dependência de compras.
O psiquiatra Luís Patrício diz ao DN que esta é uma adição crescente, "tal a oferta na sociedade de consumo". Não há estudos em Portugal, mas calcula-se que entre 1% e 6% da população seja afectada, tendo em conta um estudo espanhol.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

aclarar a vidinha
Trabalhadores das empresas de transportes 
querem reunir com o Governo
Sindicatos dos transportes querem esclarecimentos sobre cortes salariais e privatizações.
Mais de duas centenas de representantes sindicais e de comissões de trabalhadores de empresas de transporte públicas e privadas estiveram ontem reunidos em plenário. No final acordaram em escrever ao novo secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, solicitando uma reunião para apresentar os problemas do sector. A possibilidade de os trabalhadores do sector dos transportes avançarem com greves é um tema que "está sempre em cima da mesa", mas que não é agora "uma questão em discussão".
"Desde já, todos os sindicatos e comissões de trabalhadores (CT) vão apresentar um pedido de reunião ao novo secretário de Estado", avança o coordenador da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), Amável Alves. De acordo com o mesmo responsável, o objectivo destas reuniões é apresentar "posições convergentes e comuns". Posições que passam pela contestação às medidas acordadas com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Central Europeu (BCE) e a Comissão Europeia (CE), e "agora mantidas e ampliadas pelo programa do Governo".
Amável Alves acredita que estas medidas têm "profundas consequências no direito ao trabalho e também questões que se ligam com as privatizações de importantes empresas que prestam serviço público, assim como empresas como a TAP, que é um instrumento da economia nacional e de desenvolvimento do País".
"DIÁRIO ECONÓMICO"

p'ra debaixo da ponte
Prestações da casa podem subir até 20 euros
Amanhã, BCE pode subir taxa de referência para 1,50. Prestações do crédito à habitação 
em Portugal vão agravar-se.
As prestações do crédito à habitação poderão ser agravadas até 20 euros caso o BCE suba a taxa diretora em 25 pontos base, amanhã. De acordo com uma simulação feita pela Deco, no caso de um crédito de 100 mil euros a 30 anos para contratos com taxa Euribor a seis meses (cuja média em junho foi de 1,749 por cento) e um ‘spread’ (margem de lucro do banco) de 0,3 por cento, o aumento será de 12,68 euros. Este empréstimo que atualmente ronda os 372,07 euros mensais sobe para 384,75 euros, caso o Banco Central Europeu (BCE) aumente para 1,50 por cento a sua taxa de referência.
Já no caso de um empréstimo de 150 mil euros a 30 anos, o aumento será de 19,02 euros se a este estiver associado um ‘spread’ de 0,3 por cento e 20,62 euros com um ‘spread’ de 1,4 por cento.
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

não morre da doença, morre da cura
Medicamento para deixar de fumar 
aumenta riscos cardiovasculares
O medicamento Champix para deixar de fumar e vendido em quase 90 países, incluindo Portugal, apresenta graves riscos cardiovasculares, conclui um novo estudo. O laboratório contesta e defende os benefícios do fármaco.
A investigação, publicada na revista científica "Canadian Medical Association Journal" e que abrange oito mil pessoas sem problemas cardíacos, refere que a ingestão da substância activa vareniclina, comercializada sob o nome de Champix, "está associada a um risco acrescido de 72% de hospitalização por acidente cardiovascular grave, como um ataque ou arritmia cardíacos".
O laboratório Pfizer, citado pela agência noticiosa AFP, reafirmou, no entanto, a sua confiança no medicamento que produz e criticou a metodologia usada no estudo, nomeadamente a "forma como os acidentes cardiovasculares foram contabilizados e classificados".
Baseando-se num estudo clínico a 700 fumadores, a autoridade norte-americana do medicamento ordenou, em Junho, à Pfizer para que alterasse o folheto informativo do Champix, no sentido de o fármaco ser contra-indicado a doentes que sofrem de problemas cardíacos.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

o fado do fiado
«Sem novo contrato União 
não joga em Leiria»
Leiria a ferro e fogo. Nova época, velhos hábitos. Naquele que seria o primeiro dia de trabalho da equipa leiriense, a Leirisport, empresa municipal que gere o Estádio Dr. Magalhães Pessoa, não permitiu a entrada da equipa no recinto para os habituais exames médicos de início de época. A polémica, essa, voltou a instalar-se.
Câmara e empresa municipal Leirisport continuam a reclamar o pagamento de uma dívida de 250 mil euros, respeitante à utilização do estádio pela equipa leiriense na época de 2010/2011.
Sem a liquidação da verba, sublinhou ontem a A BOLA António Martinho, vereador do Desporto da autarquia e presidente da Leirisport, o União não poderá utilizar as instalações.
«Existe um contrato com uma empresa privada, o União SAD, que chegou ao fim. Terminando esse vínculo de utilização sem o mediante pagamento pouco mais haverá a dizer. Renovação do contrato? Não depende apenas de nós», começou por dizer, dando conta de uma reunião na passada segunda-feira que juntou António Martinho, Jorge Alexandre, director da SAD leiriense e Fernando Gomes, presidente da Liga.
"A BOLA"

nem os bancos têm dinheiro
Leilões públicos sem compradores
Dos 41 imóveis que o Estado pôs à venda em leilão público na última semana de Junho só cinco receberam propostas. As restantes hastas públicas ficaram desertas, mostra o resumo da operação publicado no site da Direcção-Geral do Tesouro. O Fisco também não tem tido melhor sorte na alienação dos bens penhorados, e está já a recorrer à negociação particular, aliciando os compradores com preços mínimos de um cêntimo.
Tal como o CM avançou, o preço-base dos imóveis da Direcção--Geral do Tesouro colocava a expectativa de receitas de 9,5 milhões de euros. No entanto, as vendas concretizadas só permitiram o encaixe de 367 mil euros. Aliás, segundo o resumo dos leilões, o valor mais alto arrecadado pelo Tesouro é referente a um apartamento em Faro, cujo preço de licitação era de 138 mil euros e que acabou por ser vendido por 142 mil euros.
Entre os imóveis mais relevantes colocados em hasta pública estava a Pousada de São Miguel, em Sousel. O preço mínimo imposto pelo Estado para a alienação era de 1,5 milhões de euros, número que não convenceu ninguém.
"CORREIO DA MANHÃ"

quem diria....
Fisco não acredita na "idoneidade" 
da Sonae como fiadora de 4 milhões
Estado alega comportamento reiterado que visa suspender execuções fiscais.
O Fisco considera que o grupo Sonae não tem idoneidade para ser fiador de uma dívida de quatro milhões de euros. O litígio prende-se com a execução dos bens da Cacetinho, empresa incorporada por fusão na Sonae MC (Modelo Continente), tendo ficado por pagar o IVA dos anos de 2006 e 2007.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

existem para manipular
Agência das Nações Unidas 
quer a extinção das agências de "rating"
O diretor da Agência das Nações Unidas para o Comércio Mundial e o Desenvolvimento (UNCTAD), Heiner Flassbeck, exigiu hoje a extinção das agências de "rating", em declarações à televisão pública alemã ARD.
Na opinião do ex-secretário de estado das finanças alemão: "as agências de rating pelo menos deviam limitar-se a avaliar empresas, e não deviam poder avaliar Estados, que são uma matéria muito complexa, em que elas ignoram frequentemente muitos aspetos positivos".
O papel das agências de "rating" está a ser cada vez mais contestado na Europa, segundo um artigo publicado hoje no matutino Berliner Zeitung.
O jornal lembra que, na terça feira, a chanceler Angela Merkel pôs em causa a importância da maior agência deste género, a Standard & Poor 's, depois de esta ter afirmado que considerava o modelo de participação voluntária de bancos e seguradoras num novo pacote de ajuda à Grécia um “incumprimento parcial” do pagamento da dívida por parte de Atenas.
“É importante que a troika não permita que lhe retirem a sua capacidade de avaliação”, advertiu a chanceler, referindo-se à estratégia definida pelo Banco Central Europeu (BCE), pela Comissão Europeia e pelo FMI para os resgates de países em dificuldades financeiras, caso da Grécia, mas também de Portugal.
Thomas Straubhaar, presidente do Instituto de Economia Mundial, de Hamburgo, exigiu também, em declarações ao jornal Rhein-Neckar-Zeitung, a limitação do poder das agências de “rating” e o regresso a outros critérios de avaliação.
“A política pôs-se nas mãos de um monopólio de uns quantos institutos de avaliação”, afirmou Straubhaar.
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