31/07/2011


SEVER DO VOUGA
Distrito de Aveiro




Sever do Vouga é uma vila portuguesa, situada no Distrito de Aveiro, região Centro e sub-região do Baixo Vouga, com cerca de 2 700 habitantes.
É sede de um pequeno município com 129,85 km² de área e 12 643 habitantes (2008), subdividido em 9 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Vale de Cambra, a leste por Oliveira de Frades, a sul por Águeda e a oeste por Albergaria-a-Velha e por Oliveira de Azeméis.


História

Reza a história que quando visigodos e suevos se debateram em luta no nosso território, nos inícios do século VI e após vitória dos primeiros, se terá estabelecido por cá um dos seus notáveis guerreiros - O Conde de Sevéri.




Durante largos anos os familiares descendentes deste conde usaram o mesmo título, acabando por dar origem ao que hoje se chama Sever. E por tão profundas décadas há-de ter sido o poderio desta família que no século XII em S. Mamede, ao lado de D. Afonso Henriques, pronto para o auxiliar na árdua mas gloriosa conquistas de independência de Portugal, encontramos D. Ermígio Muniz de Figueiredo, 1º Conde das Terras de Santa Maria e XXII Conde Sevéri. 
À palavra Sever se lhe juntou o vocábulo Vouga, uma vez que é este o nome do rio que aqui passa.





Gentílico Severense
Área 129,85 km²
População 12 643 hab. (2008[1])
Densidade populacional 97 hab./km²
N.º de freguesias 9
Presidente da
Câmara Municipal
Não disponível
Fundação do município
(ou foral)
29 de Abril de 1514
Região (NUTS II) Centro
Sub-região (NUTS III) Baixo Vouga
Distrito Aveiro
Antiga província Beira Litoral
Orago Nossa Senhora da Conceição
Feriado municipal 21 de Setembro
Código postal 3740 Sever do Vouga
Endereço dos
Paços do Concelho
Não disponível
Sítio oficial Não disponível
Endereço de
correio electrónico
N

 Localização

Situado no Centro do País, mais concretamente no limite Oriental do Distrito de Aveiro, o Concelho de Sever do Vouga beneficia da proximidade relativa de alguns importantes centros urbanos, nomeadamente Aveiro, Coimbra, Porto e da proximidade de dois dos principais eixos rodoviários portugueses, a A1, que liga Lisboa ao Porto e a A25, via de acesso e de abertura do Concelho ao País e à Europa.
Câmara Municipal
 Tem como Concelhos limítrofes Vale de Cambra, Águeda, Albergaria-a-Velha e Oliveira de Azeméis, todos pertencentes ao Distrito de Aveiro e Oliveira de Frades que pertence ao Distrito de Viseu.
Constituem-no nove Freguesias: Cedrim do Vouga, Couto de Esteves, Dornelas, Paradela do Vouga, Pessegueiro do Vouga, Rocas do Vouga, Sever do Vouga, Silva Escura e Talhadas.
Não obstante de administrativamente, fazer parte da Beira Litoral, é muito mais um espaço de transição entre a Beira Litoral (serra) e o Litoral pelo cunho geomorfológico e cultural - património edificado e popular - que determinam a tipicidade de uma região do interior.

Lendas

Lenda da Moura da Cerqueira
"No tempo em que os mouros dominavam esta região, uma moura muito grande e muito arrogante, quando dava os seus passeios levava o filho ao colo e uma roca para fiar o linho. Certo dia sentou-se na borda do caminho, para amamentar o filho e apareceram-lhe inimigos em grande número. Ela para se salvar transformou-se numa pedra moura. Ainda agora, os habitantes do Coval e da Cerqueira, em certas noites de Lua Cheia, ouvem os gemidos da moura.

Lenda do Tesouro da Cabreia
"Há uma lenda que diz terem os mouros deixado cair uma grade de ouro no poço mais fundo da Cabreia, em Silva Escura. Segundo a lenda é possível recuperá-la com dois bois pretos e o livro de S. Cipriano, com uma reza que tem no dito livro. 
 Foram os mouros que deram início, quando habitaram no ponto mais alto, ao lado da Cabreia, o Crasto."

Lenda das Pedras Mouras
" Já contavam os antigos, que na Senhorinha havia umas pedras mouras. Um dia, um rapazinho, subiu a um pinheiro, para apanhar pinhas e, ao olhar para longe viu um homem com uma mulher às cavalitas. Ele pousou-a em cima de uma pedra e disse: - Fica-te para aí moura, até que beldruegas nasçam, cresçam e dêem semente. A moura desapareceu, transformando-se numa pedra, depois o rapaz tentou saber o que eram beldruegas. Deitou-lhe terra em cima da pedra e semeou as sementes. Tratou delas, regou-as, até que as beldruegas deram frutos. Quando estavam criadas, apareceu a moura e o rapaz...casou com ela!"
Arqueologia

* Ao nível do património arquitectónico e arqueológico, possui Sever do Vouga monumentos e estações arqueológicas que nos permitem confirmar a passagem de povos pré-históricos por este local, atraídos talvez pelas excelentes condições naturais que o Concelho oferece.

Assim, os primitivos habitantes da região montanhosa ocidental de entre Douro e Minho, na qual se integra a Serra do Arestal, legaram-nos vestígios de Arte Rupestre ao gravarem em pedras ao ar livre certos sinais de enigmática interpretação. O destaque vai para a grande pedra insculturada , integrada num grupo de penedos que popularmente é conhecida por Forno dos Moiros, cuja origem remontará, provavelmente, à idade do Bronze.
Esta pedra insculturada, voltada a poente na vertente ocidental da Serra, mede cerca de 5 metros de comprimento por 2 de largura e apresenta na superfície covinhas, semi-círculos, arcos de círculos e círculos simples, concêntricos e múltiplos, foi objecto de classificação como Imóvel de Interesse Público, por Despacho de 85/08/08, do então Ministro da Cultura e publicada pelo Decreto-Lei nº 29/90, de 17 de Julho, no Diário da República nº 163, I
* Repousam também neste Concelho, vestígios da mais impressionante e antiga arquitectura de pedra do mundo - a Arquitectura Megalítica. Manifestando-se sob diversas formas ao longo do tempo e do espaço, são os dólmens, que predominante marcam presença nesta região. Vulgarmente conhecidas na inteligência popular por antas ou pedras talhas, perduram, ao fim de tantos séculos, na tradição oral e na toponímia, e é através da sua análise que muitas vezes somos alertados para a sua possível existência . A onomástica local que incluiu nomes como Arca, Mamoa, Buraca e Penedo Mouro, mesmo não indicando explicitamente a existência destes monumentos e estações arqueológicas, serve para nos guiar na sua identificação.

 Este monumento, cuja câmara havia já sido escavada em 1956 pelos arqueólogos A. Castro, O.V. Ferreira e A. Viana (2), foi em 1988 alvo de nova intervenção arqueológica orientada pela Dra Ana Bettencourt de onde resultou nova escavação da câmara e consolidação do monumento. Este apresenta câmara poligonal com cerca de 3,54 metros de largura por 3 de comprimento, constituída por 9 esteios in situ. O corredor de acesso de 4,40 metros de comprimento, conserva ainda 11 esteios embora de um deles reste apenas a base. A lage de cobertura tem um contorno sensivelmente circular, com espessura média 0,45 metros e com cerca de 3,76 metros de largura por 3,26 metros de comprido.
A mamoa é constituída por uma couraça pétrea superficial, por terras compactadas sob essa couraça e por um anel lítico de contrafortagem em redor da câmara e corredor. A cronologia deste monumento será dos finais do milénio IV e primeira metade do III milénio a.C. (3)
De todos os monumentos megalíticos deste Concelho, destacámos a Anta 1 da Cerqueira (ou Casa Moura, como é popularmente conhecida), quer pelas suas dimensões, quer pelo seu estado de conservação. Foi classificada como Imóvel de Interesse Público, por Despacho de 85/02/08 e publicada por Decreto-Lei nº 29/90 de 17 de Julho, no Diário da República nº 163, I Série. Este dólmen insere-se numa necrópole que conta actualmente com oito monumentos localizados numa importante chã da vertente Este da Serra do Arestal, na Freguesia de Couto de Esteves.
Em 1995, o Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Sever do Vouga levou a efeito sob orientação da Dra. Ana Leite da Cunha do I.P.P.A.A.R. uma campanha de embelezamento deste imóvel arqueológico. Desta campanha resultou a delimitação do monumento com cerca-tipo e a colocação no local de uma placa explicativa contendo um mapa da necrópole, um desenho da estrutura e corredor da anta, acompanhado de uma breve explicação científica.
O acesso é fácil e faz-se pela Cerqueira, a caminho da Mouta, sendo sem dúvida um monumento de indispensável visita.
A criação de um Museu do Passado é um dos projectos em desenvolvimento, no contexto do Projecto de Desenvolvimento Turístico definido para o concelho de Sever do Vouga. Consta deste projecto de Desenvolvimento todo um conjunto de acções de dinamização patrimonial que, a curto prazo, se traduzirá no "Museu Aberto da Água", no "Museu da Memória" e no "Museu do Passado". Este último assumirá a configuração de um "Museu de Ar Livre" abrangido por um - Circuito Megalítico. Pretende-se assim, salvaguardar, valorizar e promover turística e culturalmente o património deste concelho como legado histórico para as gerações vindouras.
* A Necrópole Megalítica do Chão Redondo (freguesia de Talhadas) constituída pelo Dólmen 1 e Dólmen 2, assim como a Anta da Capela dos Mouros (Arcas- Talhadas) estão, presentemente a ser objecto de escavação, restauro e promoção turística e cultural, no contexto do projecto "Ecomusealização da Paisagem- Escavação, Valorização e Dinamização - Animação Cultural e Turística.
Este monumentos megalíticos são consideradas pelos estudiosos como imponentes sepulturas pré- históricas com cerca de 5000 anos. O Dólmen 2 do Chão Redondo prima pela sua dimensão, estado de conservação e valor patrimonial.
Tendo iniciado este projecto em 10 de Janeiro do corrente ano, são várias as fases em termos de progressão:
• Relativamente ao Dólmen 1, feita a sua demarcação, segue-se a fase de promoção turística e cultural;
• O Dolmen 2 do Chão Redondo foi já objecto de escavação e restauro seguindo-se agora também a fase de promoção turística;
• A Anta da Capela dos Mouros encontra-se numa fase primária de escavações.
Quanto às ruínas do Castro de Cedrim, situadas numa zona de boas condições naturais de vigilância e defesa, constitui também prova evidente da estada de povos longínquos nestas paragens. Os Castros são, popularmente, considerados como obras de defesa dos mouros e as suas muralhas, hoje desmanteladas, ainda se julgam restos de antigos castelos mouriscos.
O Castro de Cedrim designado de Povoado de Castêlo, situa-se na Serra das Talhadas numa plataforma em forma de esporão. O acesso faz-se através do caminho que nos guia de Santo Adrião a Paredes e que prossegue até à estação arqueológica.
Parte da plataforma superior terá sido fortificada, restando apenas vestígios duma muralha de tipo ciclópico a Sul e a Este. Nesta estação salienta-se ainda a inscultura gravada numa das rochas do afloramento do Castêlo situado no lado Oeste do recinto muralhado. Esta inscultura apresenta "três quadriláteros inseridos uns nos outros com vários apêndices radiais e com uma covinha central" (4).
Os lugares de Doninhas e Ereira, na Freguesia de Talhadas, são honrados pele presença duma velha estrada romana que durante séculos foi trilhada pelas legiões que nesta parte da Lusitânia mantinham o poder de Roma.

* O Troço da Via Romana que passa em Ereira fazia a ligação entre o nó viário de Viseu e a estrada Olisipo (Lisboa)/Bracara(Braga), pertencente à rede viária romana (século II e IV). Esta via entroncava na estrada Olisipo/Bracara na zona de Cabeço do Vouga, passando por Talhadas, Benfeitas, Reigoso, S. Pedro do Sul e Viseu.
Este troço da via foi classificado como Imóvel de Interesse Público por despacho de 87/03/19 da então Secretaria do Estado da Cultura, e publicado pelo Dec-Lei nº 29/90 de 17 de Julho do Diário da Republica nº 163, I Série.
Após a intervenção arqueológica de limpeza e conservação deste troço, de aproximadamente 230 metros de extensão, foi possível identificar duas técnicas de construção utilizadas pelos romanos: afeiçoamento de afloramento rochoso e pavimentação com lages de pedra.
A estrutura de suporte da via nas zonas em que o terreno é acidentado, é em agger, constituída por grandes pedras colocadas em cunha, de forma a suster lateralmente as lages que pavimentam a via, evitando assim o seu desmoronamento.
Por esta estrada circulavam exércitos, pessoas, bens e simultaneamente o ideal de vida romano que tão bem os romanos souberam implantar. Devido à sua importância , o troço de Ereira foi em 1995, objecto de uma campanha de trabalhos de limpeza e conservação, orientada pelo arqueólogo Dr. Paulo César dos Santos, tendo-se seguido outras, sob a orientação da arqueóloga, Dra Maria Carlos Chieira Pêgo e, ultimamente com a colaboração da Junta de Freguesia de Talhadas

 Espigueiros

Os espigueiros são construções de características defenidas, criados para armazenamento do milho.

Esta construção possibilita a secagem do cereal em óptimas condições e possibilita ao agricultor  gerir o cereal  conforme a sua necessidade.


Arte Sacra

No património histórico de Sever do Vouga a Arte Sacra ocupa um lugar de relevo. Nesse sentido, e no contexto dos "Legados de Sever do Vouga" foi contemplada a realização de uma revista científica de Arte Sacra, uma das quatro revistas que compõem esta colectânea.
Pelas Igrejas do concelho proliferam obras de beleza e de valor excepcional, como por exemplo a Custódia de Prata Dourada da Igreja Matriz de Pessegueiro do Vouga, ou a Cruz Processional da Igreja de Rocas. E há ainda mais como se pode ler a seguir.
 A custódia de prata dourada da Igreja Matriz de Pessegueiro do Vouga, é uma das obras de arte de maior valor pertencentes a este Concelho. Este objecto litúrgico destinado à exposição da Eucaristia à vista directa dos fiéis, do sec. XVI, é composto por larga base dividida em oito gomos com gravações de pequenos ramos de flores; haste subdividida por um nó, ornada de cabeças de querubins e sátiros: hostiário de receptáculo circular, enriquecido por composições arquitectónicas e ladeado "por dois pequenos feixes de pilares, coroados por coruchéus, que servem de apoio a um baldaquino rematado por cruz".

Igreja Matriz
 Quanto à Cruz Processional da Igreja de Rocas, ela é talvez a mais nobre peça de arte sacra de todo o Distrito de Aveiro tendo sido, pelas suas características e estilo clássico, classificada por João Couto e António Gonçalves, no seu livro "Ourivesaria em Portugal" como obra dos finais do sec. XVI. No entanto as suas características suscitam, ao nível da datação, algumas dúvidas, pelo que alguns estudiosos a têm considerado peça lavrada durante o primeiro quartel do sec. XVII. Entre eles encontra-se A.G. da Rocha Madahil que, em 1939, no volume 11 da revista "Arquivo do Distrito de Aveiro" fez dela a seguinte descrição:
"Construída, como é uso nas cruzes processionais de grande vulto, por duas parte - a lâmina cruciforme propriamente dita, e a base cilíndrica (evolução do nó que estilos anteriores empregavam) com prolongamento inferior destinado a receber a vara de suporte - a cruz de Rocas mede, em conjunto, 1.125 m de altura por 0.43 m. de haste transversal.
Igreja das Rocas, Painel do teto

A lâmina, de 49 mm de largo, toda burilada de ornato característico do sec. XVII, muito fino, recebeu em volta, a perfilar, uma delicadíssima guirlanda do mesmo metal, renda graciosíssima, da maior distinção e bom gosto; nas três extremidades livres da cruz, rematam bem e aligeiram muito o efeito da peça, ornatos de castela, camafeus e CC burilados, muito usados na ourivesaria seiscentista, reflexo da decoração arquitectónica da época.
Cristo de boa modelação, medindo 190x170 mm, acusando já repetidas soldagens; três cravos o aparafusam à cruz; o resplendor, cravado, apresenta na parte anterior da cruz uma moeda de D. Pedro V, de 1861, a segurar o cravo (...)
A decoração estende-se à base, sempre no mesmo gosto, mas atingindo aqui grande relevo; graciosíssimo friso de meios óvulos, corre na parte superior do cilindro; quatro robustos e grandes SS, cinzelados, donde pendem tintinábulos, ladeiam esse corpo inferior da notável jóia (...)."
Possui a Igreja do Senhor dos Passos outras riquezas para além da cruz processional. O seu tecto é composto por caixotões de madeira pintados por exímios artísticos, apresentando cenários de cariz religioso, pendendo sobretudo para a "Vida e Crucificação de Cristo".

Alminhas

Alminhas são pequenos monumentos de pedra, que mergulham as suas raízes nas vivências espirituais de longa duração, pautadas pelo tempo lento dos isolamentos característicos dos ambientes rurais; Razões que caracterizam a profunda identidade deste povo.
As "Alminhas" ao mesmo tempo que revelam o carácter devoto do povo português, são também muito importantes como fonte documental de uma arte popular que não encontra paralelo em nenhuma outra parte do mundo.

O número existente de "Alminhas" em Sever do Vouga - cerca de 275 - são bem a prova de como esta fé/tradição se mantém viva no mais profundo da nossa memória colectiva.
Este espólio constitui assim, um precioso indicador do modo de vida do povo do nosso Concelho.

Gastronomia

 A gastronomia em Sever do Vouga é motivo de presença de muitos visitantes. Predominantemente oriundos de outras regiões do País, sabem apreciar os pratos locais, num ambiente rural com reminiscências do litoral, o que demonstra bem a capacidade das suas gentes que souberam extrair proveitosos resultados dessa simbiose geo-cultural.
A gastronomia em Sever do Vouga é já marca de "imagem", através de alguns dos seus famosos pratos regionais - o destaque vai para a vitela assada à moda de Sever com arroz no forno, para a lampreia em arroz, para os rojões com grelos e para várias iguarias de peixe do rio em escabeche.
Seja feita justiça aos seus múltiplos restaurantes ou casas de pasto que d'entre a variedade de pratos gastronómicos, apostam decididamente nos que são tipicamente característicos da Região.
Quanto à doçaria, embora o Concelho disponha de Padarias e Pastelarias com um fabrico de elevada qualidade neste ramo, até Maio de 1995 o Concelho não possuía um doce considerado regional, talvez pelo facto de não existir uma tradição conventual.

E foi esta a razão pela qual o Pelouro da Cultura e Turismo da Câmara Municipal de Sever do Vouga decidiu levar a efeito em Maio de 1995 um concurso para a criação do "Doce Regional do Concelho de Sever do Vouga", concurso que se processou em três eliminatórias e que teve como vencedor o doce "Beijinhos de Sever".
Este doce, com base numa receita familiar, já centenária, foi confeccionado por uma severense, que o adaptou às exigências do concurso.
Para além do delicioso sabor, é um doce que, pela sua apresentação, pode ser aproveitado para decoração de mesas em dias festivos. Pela classificação que obtiveram, há também a referir outros dois doces: as Bateiras do Vouga e as Barquinhas do Vouga.
Sem desprezar os doces de gema e as regueifas, que são doces populares característicos das romarias e festas populares e que têm presença quotidiana em vários pontos de venda, nomeadamente na Casa do Artesão e Pastelarias/Padarias locais.
Mas para quê mais palavras?
Venha a Sever do Vouga e delicie-se com as suas iguarias...
 



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