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Publicações nas redes sociais tramam
candidatos a emprego
Uma empresa norte-americana especializou-se em verificar nas redes sociais o passado de candidatos a empregos. Tudo o que foi dito nos sete anos anteriores à candidatura é escrutinado para verificar a idoneidade dos possíveis funcionários.
Saber o que um candidato a um emprego numa firma fez no passado é algo comum. De forma natural, os empregadores precisam de saber a experiência profissional e académica dos futuros funcionários, mas uma nova tendência está a surgir nos EUA, revela o jornal "New York Times", com os empregadores a exigirem que os funcionários passem num teste ao seu passado nas redes sociais.
Criada há um ano, a empresa Social Intelligence especializou-se em verificar as informações publicadas nas redes sociais pelos candidatos a empregos. No dossiê entregue aos clientes, consta informação profissional de relevo, mas também dados sobre referência racistas ou a drogas na Internet, ou mesmo se publicou fotografias ou vídeos explícitos nas redes sociais.
"Não somos detectives", diz Max Drucker, director-executivo da Social Intelligence, ao jornal norte-americano. "Toda a informação que juntamos esta disponível publicamente na Internet", garante o responsável da empresa.
Como exemplo, Drucker lembra um candidato que procurava comprar na Internet um analgésico que apenas pode ser vendido mediante receita médica, ou então, recorda o director-executivo da empresa, o caso de uma candidata a um emprego num hospital que tinha publicado online fotografias explícitas. Depois da investigação da empresa, a mulher não conseguiu o emprego a que se candidatava.
* Uma PIDE internauta
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