25/07/2011


HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"



Concursos não garantem despartidarização da 
Administração Pública
O Estatuto do Pessoal Dirigente muda cada vez que um Governo toma posse. Passos Coelho garante agora que este passará a ser realmente meritocrático. Os especialistas aplaudem o empenho do primeiro-ministro mas lembram que a questão é complexa.
Falta de transparência no processo de escolha, multiplicação de cargos, submissão aos interesses partidários, criação de uma elite impenetrável. As desvantagens do sistema de nomeação política dos altos dirigentes estão identificadas no País, que aplaude a intenção de reduzir a intervenção directa do Governo na escolha das chefias do Estado. Mas o caminho anunciado por Pedro Passos Coelho não está isento de riscos. Numa versão minimalista, a alteração das regras não garante, por si só, maior independência da Administração Pública. Já numa versão radical, pode virar-se contra o feiticeiro, alimentando focos de poder corporativo que resistam a um ambicioso programa de reformas.


* Alguma corporação partidária portuguesa quer perder tachos e mordomias???


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