29/07/2011




HOJE NO
" DIÁRIO ECONÓMICO"






Top 100 do mundo das finanças 
tem representação portuguesa
Gabriel Bernardino está entre as 100 
personalidades mais influentes no mundo das finanças

Enquanto o mundo da economia e das finanças se debate com alterações e dificuldades constantes, que desde meados de 2007 reflectem a crise internacional que abalou os cinco continentes, Gabriel Bernardino tem razões para sorrir. O presidente da Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma (EIOPA) é o único português a marcar presença entre as 100 personalidades mais influentes no mundo das finanças, numa lista elaborada pela publicação ‘Financial News'. "É sempre agradável ver o reconhecimento do trabalho que se tem feito, e o trabalho das equipas que se tem liderado", admitiu Gabriel Bernardino em declarações ao Diário Económico. "Aconteceu-me no ISP - de cuja direcção fiz parte - e também aqui na autoridade europeia". No entanto, relativiza o facto de ser o único português a constar da lista do ‘Financial News': "Não tenho dúvidas nenhumas de que havia outros portugueses que podiam estar representados no grupo. O meu nome decerto que aparece porque estas novas entidades têm uma maior projecção[...] é uma questão do momento em si", afirmou. Bernardino assumiu a presidência da EIOPA em Janeiro deste ano, depois de ter feito carreira na regulação e supervisão do sector segurador e de fundos de pensões em Portugal.

Foi ‘distinguido' pelo ‘Financial News' na categoria dos ‘reguladores', ao lado de nomes como Mario Draghi, governador do BCE e Andrea Enria, ‘chairman' da Autoridade Bancária Europeia. "É fundamental para a Europa, neste contexto de crise, de se desenvolver uma regulação que contribua para a regulação financeira, e é isto que estou a tentar fazer ao liderar esta equipa", sublinhou.

A lista do ‘Financial News' aponta os ‘100 Mais' em dez diferentes categorias - dez personalidades por categoria - como mercado de capitais, gestão de fundos, regulação, ou executivos. Todos os nomes apresentados tinham que abranger os mercados Europeu, do Médio Oriente e africano, tendo os responsáveis dos bancos centrais e os líderes governamentais sido excluídos, explica o ‘Financial News'.


* Elevado prestígio
.

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