Assunção Esteves com eleição garantida para presidente da Assembleia da República
O novo líder parlamentar do CDS-PP, Nuno Magalhães, disse hoje que vai dar à bancada democrata-cristã indicação de voto favorável ao nome proposto pelo PSD para presidir à Assembleia da República, Assunção Esteves.
Nuno Magalhães falava aos jornalistas no final da cerimónia de tomada de posse do XIX Governo Constitucional, no Palácio da Ajuda, em Lisboa.
Apesar da votação ser secreta, Assunção Esteves tem assim garantido o apoio da maioria dos deputados do Parlamento, já que a soma dos 108 deputados do PSD, com os 24 do CDS, superando o mínimo de 116 necessários.
Além dos dois partidos de direita, também no PS haverá deputados que deverão votar de forma favorável o nome de Assunção Esteves.
Assunção Esteves é o segundo nome proposto pelo PSD para a presidência da Assembleia da República, depois de Fernando Nobre ter falhado por duas vezes a eleição, ao não conseguir o voto favorável da maioria absoluta dos deputados.
Maria Assunção Andrade Esteves tem 54 anos e foi eleita deputada pela primeira vez em 1987, na primeira maioria absoluta do PSD durante a liderança de Cavaco Silva.
Nunca na democracia, o Parlamento foi liderado por uma mulher, algo que pode agora vir a acontecer. A eleição está prevista para as 16h00.
Em 2002, com Durão Barroso à frente do PSD, Assunção Esteves voltou a ser eleita deputada pelo círculo de Vila Real e nessa legislatura foi presidente da Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.
Em 2004, deixou a Assembleia da República para ir para o Parlamento Europeu, depois de ter sido eleita nas europeias desse ano pela lista da coligação PSD/CDS-PP.
Quando Pedro Passos Coelho se candidatou pela primeira vez à liderança do PSD, em 2008, contra Manuela Ferreira Leite e Pedro Santana Lopes, Assunção Esteves declarou-lhe apoio, considerando que este representava "o renascer de uma linha social liberal há muito esquecida" no partido.
Nas legislativas de 5 de Junho, foi eleita pelo círculo de Lisboa, onde ocupou o sexto lugar da lista de candidatos do PSD
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
21/06/11
E não foi juíza do Tribunal Constitucional?
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