Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
08/09/2010
4 - ESPECIAL CASA PIA
O FILME DESTA FANTOCHADA
VAI A CORES
Cruz divulga nomes de políticos, actores e futebolistas
São mais de 200 os nomes que Carlos Cruz vai tornar públicos no seu site, e que constam do processo Casa Pia. Estes nomes foram referidos como alegados abusadores de menores na fase de inquérito do caso de pedofilia e irão ser colocados online no final deste mês, bem como todo o restante processo - que inclui as fases de inquérito, de instrução e de julgamento, confirmou ao i o apresentador. Entre estes nomes constam um antigo Presidente da República, um antigo líder do PS, um antigo líder do PSD, um antigo líder do CDS, dois actuais líderes partidários, outros destacados políticos ligados ao CDS, actores de televisão e teatro, dois ex-futebolistas internacionais pela selecção nacional, entre muitas outras personalidades relevantes da sociedade portuguesa.
Todas estas pessoas foram referenciadas no processo por várias alegadas vítimas que foram interrogadas pelos investigadores da PJ. Carlos Cruz vai divulgar no seu site todos os autos de interrogatório onde se podem ler as descrições feitas pelos rapazes alegadamente abusados e a forma como eles acusam todas estas personalidades.
"Confirmo que essas pessoas constam do processo e que, naturalmente, irão aparecer no meu site. Nada me move contra essas pessoas, pois os seus nomes foram atirados para os autos da mesma forma que o meu", confirmou Carlos Cruz ao i. "O que estranho, é que estas pessoas, muitas delas referenciadas por alegadas vítimas e, inclusive, por indivíduos que também me acusam, nunca tenham sido sequer constituídas arguidas e interrogadas pelas autoridades. Então os testemunhos são válidos só para algumas pessoas?", questionou o apresentador, revelando que vai tornar o processo público o mais rapidamente possível. "Neste momento estamos a fazer todo um trabalho de digitalização e ocultação dos nomes das alegadas vítimas." Este trabalho deverá estar concluído no final deste mês.
Questionado sobre o facto de poder vir a ser acusado de crimes de desobediência, por estar a revelar peças processuais, como os vídeos das reconstituições nas casas onde já foi acusado e condenado pela prática de abusos de menores, Carlos Cruz é peremptório: "Sei que isso pode acontecer, mas não tenho medo. As pessoas têm o direito de saber a monstruosidade que me fizeram. Nesta fase não há segredo que justifique o claro interesse público que é a divulgação de tudo o que foi feito para me incriminar a mim e aos outros arguidos. Prova disso é que o meu site já foi visitado por mais de 10% da população portuguesa que tem acesso à Internet. Eu não tenho nada a esconder. Se o Ministério Público tem, esse é um problema que não é meu."
Um dos nomes que Carlos Cruz irá divulgar é o de um ex-líder do PSD, que é acusado nos autos de ter abusado de um menor e presenciado actos de pedofilia numa casa em Lisboa. O antigo presidente laranja foi acusado, a 8 de Abril de 2003, por uma professora, residente na Margem Sul do Tejo. Segundo a denúncia da docente, ela foi levada à referida casa pelo pai, e lá estaria o político que assistiu, nas palavras da mulher, a abusos de menores, tendo ele próprio abusado de um. A procuradora Paula Soares, uma das titulares do inquérito (juntamente com o procurador João Guerra e a procuradora Cristina Faleiro), foi quem recolheu este depoimento, que, mais tarde, mandou simplesmente apensar ao inquérito principal. A mesma mulher acusou ainda um ex-ministro do PSD de ter abusado de menores (de ambos os sexos) numa casa localizada no Estoril. Todas estas descrições estarão online no site de Carlos Cruz.
A procuradora Paula Soares considerou que os factos denunciados eram muito antigos e não estavam relacionados com nenhum dos arguidos, suspeitos ou ofendidos do inquérito da rede de pedofilia, pelo que não ordenou qualquer diligência investigatória, nomeadamente que se procedesse ao interrogatório do pai da suposta vítima a fim de se apurar que casa era aquela e quem era o seu proprietário.
Muitos dos testemunhos e denúncias recolhidos pela equipa de investigadores que trabalharam na fase de inquérito foram desvalorizados, apesar de alguns deles terem testemunhado em tribunal contra arguidos que foram a julgamento, como Ferreira Diniz, Jorge Ritto e Carlos Cruz.
Uma das testemunhas que acusaram estes três arguidos (que durante o processo ficou conhecido por "João A.", nome fictício) denunciou à PJ outros alegados abusadores, um ex-líder do PS e outras destacadas figuras socialistas, bem como os dois internacionais portugueses de futebol. "João A." indicou uma casa em Cascais, no Bairro do Rosário, onde terá sido abusado e filmado em práticas sexuais por estas pessoas, bem como pelo embaixador Jorge Ritto. Também os autos com estes episódios estarão disponíveis no site de Carlos Cruz.
Uma outra vítima, que acusa todos os arguidos de abusos na casa de Elvas, acusou, em inquérito, um homem que trabalharia para Carlos Cruz. As vítimas que terão sido abusadas em Elvas referiram também à PJ abusos praticados por outras pessoas: funcionários da Casa Pia, colegas mais velhos e um antigo provedor da instituição, que nunca foi interrogado pelas autoridades.
Outros jovens denunciaram como alegados abusadores de menores dois conhecidos actores de teatro e televisão e vários políticos ligados à direita. Nos relatos, que Cruz irá divulgar, é dito por estas vítimas que todas estas pessoas eram frequentadoras assíduas do Parque Eduardo VII, onde arranjariam os menores de quem abusavam.
Quem também contribui para engrossar a lista de nomes de suspeitos de pedofilia foi uma jornalista ligada à origem do processo. A repórter foi ouvida pelas autoridades a 16 de Janeiro de 2003, duas semanas antes da detenção de Carlos Cruz, Hugo Marçal e Ferreira Diniz, e revelou que tinha denúncias contra dois cozinheiros da Casa Pia, Jorge Ritto, Carlos Cruz e uma outra relevante figura da televisão. A jornalista entregou um papel que lhe terá sido dado por uma antiga secretária de Estado, em que aquela denunciava advogados, embaixadores, outras figuras públicas e Carlos Cruz.
Uma familiar de Carlos Silvino também escreveu uma carta à procuradora Paula Soares, que consta do processo que Carlos Cruz irá divulgar, em que denuncia alguns políticos já referidos por outras testemunhas, e acrescenta outros nomes. Nenhum deles investigado.
"i"
07/09/10
Divulgação de nomes envolvidos na Casa Pia é legítima
As pessoas cujos nomes Carlos Cruz ameaça colocar no seu site da Internet, pouco ou nada poderão fazer contra isso, segundo garantiram vários juristas ao JN.
São pessoas que terão sido referidas no processo e nunca foram investigadas. “O processo é público”, diz um juiz que preferiu não identificares-se. “Qualquer pessoa pode consultá-lo e ter acesso aos tais nomes”. Mas adverte que tudo dependerá da forma como os nomes das pessoas forem divulgados. Se as difamar, poderá dar lugar a uma acção contra o arguido.
Mesmo que assim seja, segundo um advogado de Aveiro, dificilmente Cruz seria condenado. “O direito à defesa é sagrado e sobrepõe-se a todos os outros”. Seria uma questão de conflito de interesses, em que o juiz teria que verificar qual dos interesses tem mais força – a defesa da honra, o direito ao bom nome ou o direito à defesa?
Durante o julgamento, a juíza Ana Peres proferiu um despacho em que proibia os jornalistas de referirem nomes que não constassem no despacho de pronúncia. Estará Cruz a desobedecer, mais uma vez, ao tribunal?
A questão da desobediência tem sido levantada desde que, logo após a leitura da sentença, o arguido começou a reproduzir peças processuais, ignorando um outro despacho do tribunal que o proibia.
Mas a maioria dos juristas contactados pelo JN consideram que não existe crime. Anteontem, o juiz Artur Costa declarou, ao JN, que o arguido não incorre num crime de desobediência uma vez que o artigo 88 do Código Penal diz que a proibição termina com a leitura da sentença.
Ontem, Silva Leal, advogado do Porto, defendeu que nada na lei proíbe um arguido de reproduzir peças processuais. O artigo 88 dirige-se à Comunicação Social e, ao contrário do que pensa Artur Costa, Silva Leal considera que se aplica apenas aos órgãos de comunicação social. Mas o código, em parte alguma, impõe essa proibição aos arguidos.
Além disso, como disse um outro advogado ao JN, a divulgação do processo que Cruz tem feito na Net é “em nome da sua defesa”. E esta, em seu entender, é mais relevante do que qualquer outro interesse.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
08/09/10
Acórdão vai ser entregue amanhã às 09.30h
Tribunal informou os advogados que cópias digitalizadas ainda não estavam disponíveis.
O tribunal que julgou o processo da Casa Pia vai entregar o acórdão aos advogados amanhã às 09.30h. Fonte da 8ª Vara Criminal disse ao DN que os mandatários dos arguidos já foram contactados, explicando que o atraso na entrega se deveu à digitalização do documento. A juíza Ana Peres também garantiu aos advogados que não serão prejudicados no prazo para o recurso.
O Conselho Superior da Magistratura (CSM) anunciou hoje que o coletivo de juizes presidido por Ana Peres vai depositar na quinta feira no tribunal o acórdão do julgamento do processo Casa Pia, ficando acessível às partes.
Em comunicado hoje ao início da noite, o Conselho Superior de Magistratura (CSM) refere que a juíza presidente do tribunal colectivo, "muito embora tivesse já o acórdão pronto para depósito', entendeu fazê-lo 'apenas amanhã (quinta-feira), logo pela manhã, pois que só então o tribunal disporá dos suportes informáticos e em papel para entrega a todos os intervenientes processuais'.
'Este entendimento deveu-se à circunstância de, começando a correr o prazo para recurso com o depósito do acórdão, se garantir o efetivo exercício desse prazo com tal entrega', diz o CSM no seu site na Internet.
O CSM, que veio prestar publicamente estes esclarecimentos, é o órgão de gestão, administração e disciplina dos juízes.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
FERNANDO SOBRAL
Ver para crer
José Sócrates nem sempre vê o mundo como ele é. Vislumbra-o como gostaria que fosse. O princípio, em teoria, não é mau. Mostrava vontade de mudar. Mas, na prática, ele olha para um Portugal que não existe.
Sócrates acredita que um poder superior lhe colocou uma mão no ombro a indicar-lhe o caminho. É por isso que ultrapassa as dificuldades como um feliz salta-pocinhas. Cavaco Silva lembrou-lhe, no fim-de-semana, que o País tem 600 mil desempregados.
Desses, mais de 100 mil, são de longa duração. É uma questão incontornável, porque mina a estabilidade social. Mas esta lembrança também serve para Passos Coelho.
Portugal precisa de mudar, nos métodos e na eficácia. Para isso, os políticos necessitam de definir claramente os seus propósitos. Devem propor as melhores soluções e implementá-las. Parece óbvio, mas se recordarmos os que lideraram o País nos últimos anos (Guterres, Durão Barroso, Santana Lopes, Sócrates), vemos como todos foram incapazes de concretizar os desafios. Foram 15 anos perdidos, em círculos viciosos e em saídas em falso.
Quando, para combater isso, se vem recriar um falso conflito entre o indivíduo e a sociedade, como faz envergonhadamente Passos Coelho, está-se novamente a errar.
Sem individualismo criativo não há uma sociedade saudável. Mas é preciso que isso se reflicta numa sociedade mais forte. Separar indivíduos e sociedade é destruir ambos. O jogo de enganos sobre o fim das deduções de educação e saúde, onde PS e PSD tropeçam nas suas propostas, é o exemplo perfeito de como nem um nem outro sabem conjugar as duas faces da moeda.
in "JORNAL DE NEGÓCIOS"
07//09/10
EM 1931
NÃO SERÁ DE ENVIAR ISTO PARA OS POLÍTICOS ???
Um professor de economia de uma universidade disse que raramente
chumbava um aluno, mas tinha, uma vez, chumbada uma turma inteira.
Esta turma em particular tinha insistido que o socialismo realmente
funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria
igualitário e "justo".
O professor então disse, "Ok, vamos fazer uma experiência socialista
nesta classe.
Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas dos exames."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da turma e, portanto
seriam "justas".
Isto quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou
que ninguém chumbaria.
Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores...
Logo que a média dos primeiros exames foi calculada, todos receberam 12
valores.
Quem estudou com dedicação ficou indignado, pois achou que merecia mais,
mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado!
Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda
menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma.
Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que também
eles se deviam aproveitar da media das notas.
Portanto, agindo contra os seus principios, eles copiaram os hábitos dos
preguiçosos.
O resultado, a segunda média dos testes foi 10.
Ninguém gostou.
Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5.
As notas nunca mais voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças
entre os alunos, procura de culpados e palavrões passaram a fazer parte
da atmosfera das aulas daquela turma.
A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das
reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte
daquela turma.
No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar os outros.
Portanto, todos os alunos chumbaram...
Para sua total surpresa.
O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque
ela era baseada no menor esforço possível da parte de seus participantes.
Preguiça e mágoas foi o seu resultado.
Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha
começado.
"Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo
sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós.
Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos
outros sem o seu consentimento para dar a outros que não lutaram por
elas, então o fracasso é inevitável."
O pensamento abaixo foi escrito em 1931.
NR: Este texto é totalmente falacioso mas não o deixamos de publicar. Pretende-se comparar o incomparável, socialismo não é parasitismo. O ideal da justiça e da riqueza melhor distribuída não tem a ver com preguiça nem esta é característica dos mais desfavorecidos.
SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE BRASILEIRO
O telefone toca e a dona da casa atende:
- Estou!
- Senhora Silva, por favor.
- É ela.
- Aqui é Dr. Arruda do Laboratório. Ontem, quando o médico enviou a biopsia do seu marido para o laboratório, uma biopsia de um outro sr. Silva chegou também e agora não sabemos qual é do seu marido... e infelizmente, os resultados são ambos maus...
- O que o senhor quer dizer?
- Um dos exames deu positivo para Alzheimer e o outro deu positivo para HIV. Nós não sabemos qual é o do seu marido.
- Que horror! Vocês não podem repetir os exames?
- Não, a Segurança Social só paga estes exames caros uma única vez por paciente.
- Bem, o que é que o senhor me aconselha a fazer?
- A Segurança Social aconselha que a senhora leve seu marido para um lugar bem longe de casa e deixe-o por lá. Se ele achar o caminho de volta, não faça mais sexo com ele.
- Estou!
- Senhora Silva, por favor.
- É ela.
- Aqui é Dr. Arruda do Laboratório. Ontem, quando o médico enviou a biopsia do seu marido para o laboratório, uma biopsia de um outro sr. Silva chegou também e agora não sabemos qual é do seu marido... e infelizmente, os resultados são ambos maus...
- O que o senhor quer dizer?
- Um dos exames deu positivo para Alzheimer e o outro deu positivo para HIV. Nós não sabemos qual é o do seu marido.
- Que horror! Vocês não podem repetir os exames?
- Não, a Segurança Social só paga estes exames caros uma única vez por paciente.
- Bem, o que é que o senhor me aconselha a fazer?
- A Segurança Social aconselha que a senhora leve seu marido para um lugar bem longe de casa e deixe-o por lá. Se ele achar o caminho de volta, não faça mais sexo com ele.
NR: encontram algumas semelhanças com outro País??
TENHA UM BOM DIA....
...e não desespere que as vigarices continuam
COMPRE JORNAIS
PSP prepara primeira greve de sempre para Novembro
A PSP vai fazer greve. A decisão foi tomada ontem ao princípio da tarde, na sequência de uma assembleia-geral do Sindicato Nacional da Polícia (Sinapol). A greve, de três dias, está marcada para os dias 19, 20 e 21 de Novembro, quando da realização, em Lisboa, da cimeira da NATO e, a realizar-se, será a primeira de sempre.
As greves na PSP estão proibidas desde que, em 1990, foi aprovada a lei do associativismo, mas de acordo com os sindicalistas, com a integração da PSP, há dois anos, nas regras do funcionalismo público, e uma vez que desde essa altura não foi redigida nem explicitada nenhuma nova proibição de greve,
a paralisação agora anunciada é legal.
A aprovação do pré-aviso de greve foi decidida depois dos associados do Sinapol — o terceiro maior sindicato da PSP, com 2600 associados, de um total de 22 mil polícias no país — terem aprovado por maioria a proposta apresentada pela direcção. O próximo passo dos sindicalistas passa pela apresentação do pré-aviso, através de carta registada, ao Ministério da Administração Interna.
Os motivos da greve passam, de acordo com uma nota do sindicato ontem difundida, pela “total ausência do reconhecimento e do direito de audição e capacidade negocial das associações sindicais”. Segundo o Sinapol, que culpa o director nacional, superintendente chefe Oliveira Pereira, pela paralisação agora anunciada, o efectivo da PSP, nas classes de guardas, chefes e oficiais, está limitado quanto à progressão nas respectivas carreiras e tem visto diminuída a sua capacidade operacional, ao mesmo tempo que tem sido aumentada a carga horária de serviço.
Os dirigentes do Sinapol garantem que a greve agora convocada é legal, uma vez que a partir da publicação da lei 12-A 2008, de 27 de Fevereiro, todos os elementos da PSP passaram a ser funcionários públicos.
"PÚBLICO"
Vice do PSD acumula reformas
O vice-presidente do PSD Diogo Leite Campos é um dos 1521 funcionários do Estado que se vão aposentar em Outubro, conforme publicado ontem em Diário da República.
O ex-professor catedrático da Universidade de Coimbra vai auferir uma pensão de 3240,93 euros, valor que soma à reforma que já recebe do Banco de Portugal, de onde se aposentou como administrador em Fevereiro de 2000. O fiscalista exerceu aquele cargo entre os anos de 1994 e 2000.
"Já me aposentei [da Universidade de Coimbra] desde 1 de Setembro. Decidi fazê-lo este ano, apesar de poder estar mais cinco anos, porque entrei para a universidade aos 16 anos, como aluno, e agora faço 66. Achei que 50 anos, meio século, ligado à Faculdade de Direito é suficiente. Tive a tentação de esperar até aos 70 anos, mas não gosto de sair empurrado. Foram 43 anos no serviço docente, primeiro como assistente, depois como professor", disse ao Correio da Manhã
o vice-presidente do PSD.
"CORREIO DA MANHÃ"
Agostinho prevê vitórias em todos os jogos até final
Depois de na “flash-interview” ter dado os parabéns aos jogadores pela atitude, apesar da derrota, Agostinho Oliveira voltou a falar aos jornalistas na sala de imprensa. E mostrou-se tão optimista que até previu vitórias nos seis jogos que faltam do apuramento para o Euro-2012.
«Com esta derrota, não fica famosa a situação. É uma situação nitidamente preocupante, mas temos de ver pelo que há a fazer. Estamos num grupo em que 18 ou 19 pontos devem bastar para conseguir o apuramento e temos seis jogos para fazer. Ora, 6 vezes 3 é igual a 18, e nós vamos ganhá-los todos de certeza absoluta».
Agostinho Oliveira elogiou a forma como os jogadores têm sabido ultrapassar os problemas, mas também se colocou à margem do futuro da equipa nacional: «FPF vai orientar o futuro e eu não posso antevê-lo, a não ser
continuar na FPF noutra situação qualquer».
"A BOLA"
Pinto Monteiro desautoriza Rui Pereira
O PGR contradiz informações do ministro sobre operação da GNR na prisão
O procurador-geral da República (PGR) desmente informações que o ministro da Administração Interna (MAI) tinha prestado à Assembleia da República, a propósito de uma operação da GNR na prisão de Santa Cruz do Bispo, em Dezembro último. A actuação da força de segurança foi muito criticada pelos guardas prisionais, que acusaram os militares de terem empregado meios e força excessivos, ignorando os guardas e procedimentos legais para estas acções.
Em Março, questionado pelo deputado do PCP, António Filipe, o ministro Rui Pereira refutou peremptoriamente as críticas: "A operação desenvolvida teve em conta a dimensão e o local a buscar, as suas características e o tipo de população que ocupa." O MAI alegava que "a actuação da GNR" se tinha pautado "pelo cumprimento dos trâmites legais", assegurando ainda que, ao contrário do que era afirmado na denúncia dos guardas prisionais, as buscas tinham sido coordenadas com a Direcção-Geral de Prisões, com o director do estabelecimento prisional
e com a colaboração dos próprios guardas.
Esta avaliação de Rui Pereira é agora desautorizada pelas conclusões de uma averiguação desencadeada por Pinto Monteiro, a pedido do ministro da Justiça, Alberto Martins, que também tinha manifestado dúvidas sobre a operação
da GNR em sede de 1ª Comissão parlamentar.
O PGR dá como provado que "na preparação e execução de todas as diligências" não houve "articulação com o Director-Geral dos Serviços Prisionais" nem se verificou "a presença no local do Director do Estabelecimento Prisional", nem seques o "acompanhamento presencial pelo Ministério Público". No seu entender estas "cautelas" eram "exigíveis" numa "operação de grande envergadura"
e de "grande melindre" como esta.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
O que são 1 224 000 euros entre amigos?
É o desconto do Estado ao Estado
Ministério do Ambiente vende edifício a empresa do Estado que paga a pronto e consegue desconto de um milhão de euros. Agora o Estado paga
renda ao Estado. Confuso?
É o sonho de qualquer agente imobiliário: ganhar um milhão de euros num só dia. Mas este negócio da China não teve mão privada. O Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território decidiu vender o edifício da sede da Direcção-Geral do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Urbano (DGOTDU), no Campo Grande, em Lisboa, a uma empresa pública. E aplicou um desconto superior a um milhão de euros. Mais precisamente, 1,224 milhões de euros.
O gabinete da ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, esclarece, em resposta a uma pergunta do parlamento, que o "edifício foi alienado pelo Estado à Estamo, [Participações Imobiliárias S.A., empresa do universo Parpública] pelo preço de 7,2 milhões", mas "o montante a pagar pelo comprador foi fixado em 5,9 milhões de euros, por ter sido efectuado [o pagamento] a ''pronto''."
O valor do desconto no acto da venda daria para pagar mais de um ano de rendas de todos os edifícios ocupados por organismos do ministério. Segundo o relatório da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF), já divulgado pelo i, o ministério paga uma renda anual de 1,02 milhões de euros pelos 29 edifícios que arrenda.
O edifício no centro de Lisboa continua a ser ocupado pelos serviços da DGOTDU e o imóvel consta da lista de prédios arrendados que foi enviada em resposta a uma pergunta do CDS. O contrato de arrendamento com a Fundiestamo - fundo da Parpública - iniciou-se em Janeiro de 2008 e vale por cinco anos.
O contrato foi assinado pelo anterior governo, quando Nunes Correia era ministro do Ambiente. O i tentou saber junto do ministério o valor da renda e as justificações para a redução no valor de venda do imóvel, mas não obteve resposta.
"i"
Estado apoia empresa acusada
no processo dos submarinos
O Estado português assumiu, por via indirecta, uma participação na Inapal Plásticos, empresa de componentes para o sector automóvel que está envolvida no processo das contrapartidas dos submarinos e que é uma das sociedades contra quem o Ministério Público deduziu um pedido de indemnização.
A Inapal Plásticos alterou no início deste ano a sua estrutura accionista, anteriormente dominada pela Plêiade, da Sociedade Lusa de Negócios (SLN). O Fundo Recuperação, onde a Direcção Geral do Tesouro tem uma posição de 15,2% (sendo a maioria do capital controlado pela banca), assumiu 10% da Inapal Plásticos, de acordo com as informações obtidas pelo Negócios.
Os outros 90% da Inapal Plásticos passaram para a New Plastics, uma empresa criada em Janeiro deste ano e controlada a 60% por esse mesmo Fundo Recuperação (os bancos BPI, BCP e BES têm outros 30%, a Plêiade 8% e a companhia austríaca Polytec 2%).
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Ricardo Carvalho: «Tudo nos acontece...»
Ricardo Carvalho era o rosto da desilusão da Seleção Nacional. Depois do empate com o Chipre, Portugal perde com a Noruega, agudizando ainda mais a crise que se vive em torno da equipa. "A atitude foi a mais correta, mas tudo nos acontece. Sofremos um golo e fomos atrás do resultado; procurámos marcar mas não conseguimos...", lamentou o capitão, em declarações à RTP.
O jogador não tem dúvidas que os problemas envolvendo o selecionador Carlos Queiroz tiveram impacto na equipa. "As coisas não estão bem dentro e fora do campo. Demos o nosso melhor, mas podíamos ter conseguido um resultado positivo", referiu, quando inquirido sobre os efeitos da atual conjuntura sobre a Seleção.
"RECORD"
Portugal tem mais de 650 mil analfabetos
Dia Mundial da Alfabetização assinala-se hoje
O Plano das Nações Unidas para o Desenvolvimento 2007/08 calcula que, em 2005, Portugal tivesse 658 mil analfabetos. Menos 142 mil do que em 2001. A maioria são idosos e mulheres
Os últimos dados conhecidos sobre o analfabetismo em Portugal são a estimativa do PNUD (Plano das Nações Unidas para o Desenvolvimento) publicada no relatório bienal 2007/08, segundo o qual existem 658 mil portugueses
com mais de 15 anos que não sabem ler nem escrever.
A confirmar-se esta previsão no Census 2011 – e atendendo aos 800 mil analfabetos que o recenseamento nacional da população assinalou em 2001 – trata-se de uma redução semelhante à registada entre 1991 e 2001, em que
a taxa de analfabetismo nacional passou de 11% para 9,2%.
Na passagem de mais um Dia Internacional da Alfabetização, os portugueses não têm motivo para se regozijar. Porque a redução gradual verificada parece resultar não tanto da alfabetização em idade adulta, mas, sobretudo,
do óbito dos cidadãos analfabetos.
Esta é a convicção da sociológa Maria Filomena Mónica, para quem o analfabetismo nos idosos “só se altera com a morte”. “Esses 9% têm, decerto, mais de 65 anos, nunca foram à escola e estão demasiado velhos para se darem à ‘pachorra’ de ser alfabetizados. A pouco a pouco, a percentagem desce, à medida que vão morrendo, o que é trágico por todas as razões”, comentou, em declarações ao JN.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"