ALBERTO GONÇALVES

ALBERTO GONÇALVES

O Evangelho segundo a 'Playboy'

O verdadeiro problema da última (se calhar literalmente) edição da Playboy caseira é a bizarria de servir Saramago a quem apenas espera encontrar meninas em pelota. Curiosamente, o polémica surgiu de outro lado, isto é, da "homenagem" (sic) que a revista quis fazer ao falecido Nobel: meia dúzia de retratos de um infeliz fantasiado de Cristo junto a uma amostra das referidas meninas. Os responsáveis da publicação explicam que pretenderam transmitir uma "mensagem forte", a exigir "análise profunda".

De análise profunda, embora a cargo de uma junta psiquiátrica, precisam os que vêem no conjunto de fotografias mais do que aquilo evidentemente é: um monumento ao atraso de vida e, talvez, um golpe publicitário. Qualquer que fosse o motivo, o que correu é que a Playboy original tenciona cancelar a licença da versão portuguesa e eu diverti-me a contar os (poucos) minutos que separaram a divulgação da notícia dos primeiros berros de "Censura!".

Naturalmente, os berros surgiram num blogue subsidiário do Bloco de Esquerda. Por acaso, nem o blogue em causa nem o Bloco são conhecidos por patrocinar opiniões que consideram contrárias aos seus princípios, e não me lembro de ler no www.esquerda.net (o site oficial do bando) textos simpáticos para com a globalização, o Vaticano ou as políticas de Israel, por exemplo. Trata-se de critérios editoriais, claro, os quais pelos vistos não se aplicam à Playboy, que deve publicar tudo o que os funcionários do dr. Louçã acham publicável ou sujeitar-se a acusações de fundamentalismo e, se lhes puxarem pela língua, a equivalências com os islâmicos que protestam as ofensas a Maomé.

Na perspectiva dos rapazes da esquerda folclórica, todo o pretexto serve para realçar a intolerância do Ocidente, apontar o puritanismo dos americanos e relativizar a fúria do Islão, incluindo comparar a decisão interna de uma empresa com multidões que babam ódio e estados que emitem sentenças de morte. É lá com eles, mas, de um arrevesado modo, em matéria de censuras e fundamentalismos o fait-divers da Playboy diz mais sobre os que o criticaram do que sobre os que o produziram. Como o acto de censura homenageia melhor do que a pretensa homenagem o censor que Saramago foi.

Quarta-feira, 7 de Julho

Europeus acidentais

E, num instante, o discurso oficial saltou do orgulho no Tratado de Lisboa e das comemorações da integração europeia para um genérico ódio à Europa "ultraliberal", cujas instituições centrais conspiram contra os nossos "interesses estratégicos" e cujos países membros atiçam as respectivas empresas para nos enxovalhar. É uma atitude bastante mais coerente, não só com os governantes que sempre se sentiram em casa na casa de Hugo Chávez e sobas afins, mas igualmente com os portugueses em geral, os quais, valha a verdade, nunca se sentiram assim muito europeus.

As reacções ao Mundial de futebol, se me permitem a fatídica alusão, têm sido aliás representativas do lugar que nos atribuímos na Terra. Logo que terminou a obrigação ("patriótica", dizem) de "torcer" pela selecção nacional, os entusiastas da bola dedicaram-se ao Brasil, à Argentina, ao Uruguai, ao Paraguai e até ao Gana, que também servia para atingir o objectivo de todos: evitar a vitória de uma equipa europeia. Na televisão, nos jornais, na Internet e nos cafés, peritos e amadores proclamavam com nítida satisfação que este era o campeonato da América Latina, e o desânimo foi grande quando a realidade os desmentiu.

Isto não acontece por acidente. Acidental é a existência portuguesa num continente onde, salvo em raríssimos e remotíssimos momentos, a periferia geográfica coincidiu com a periferia política, económica e cultural. Por culpa própria ou destino, persiste em nós a impressão de habitar uma região inadequada à "identidade nacional", seja isso o que for. Como em 1500, em 2010 um vago Sul, repleto de praias, mulatas, sombreros, cachaça e corrupção, continua a seduzir-nos.

Claro que, graças às esmolas da UE, ao longo dos últimos 25 anos aproximámo-nos do Primeiro Mundo e afastámo-nos do Terceiro. Mas logo que a Europa retribua em indiferença uma fracção do nojo que lhe dedicamos e as esmolas terminem, regressaremos, salvo na geografia, às paragens míticas a que chamamos lar. Até lá, somos europeus por empréstimo, ou, literalmente, a fundo perdido.

Quinta-feira, 8 de Julho

O interesse nacional

A OCDE afirma que Portugal terá de criar 170 mil empregos para, cito, anular os efeitos da crise. Naturalmente, a OCDE não explica como se consegue tal milagre. Pior ainda, não justifica que o milagre seja de facto necessário.

À semelhança da morte anunciada de Mark Twain, o drama produzido a pretexto do desemprego parece-me bastante exagerado. De quem falamos quando falamos dos 600 mil sujeitos sem trabalho? Sinceramente, não faço ideia, em parte porque a crueza dos números anula os indivíduos, em parte porque os indivíduos em causa sempre foram assaz anuláveis. Mesmo que desçamos da generalização estatística para a mais humana dimensão individual, continuamos na ignorância acerca de cada um dos desempregados. No máximo, percebemos tratar-se do João, metalúrgico do Cacém, e da Emília, escriturária de Santo Tirso. Porém, o que sabemos realmente do João e da Emília? Nada, excepto o pormenor de não haver nada que deles importe saber.

As pessoas que importam, as pessoas que, graças à família, aos amigos ou aos partidos, são alguém, essas estão dignamente colocadas nos empregos que Portugal, leia-se o Estado, leia-se o sistema político, tem-se esforçado com sucesso para criar - e criar, no sentido de produzir a partir do zero, é o termo. Não se pode acusar os senhores que mandam nisto de deixarem cair os parentes na lama. Os parentes caem por exemplo na PT, e é um exercício compensador inventariar os cargos ali optimamente remunerados de filhos, irmãos, cônjuges, primos, genros e simples alter-egos das sumidades que, por estes dias, saíram a defender o "interesse nacional" contra a oferta da espanhola Telefónica.

É escusado acrescentar que, de tão irrelevante, o futuro profissional do João e da Emília não cabe no "interesse nacional", mas apenas no interesse deles próprios. E isso só não revela um egoísmo atroz na medida em que o João e a Emília provavelmente integram os 64% de cidadãos anónimos que, segundo sondagem recente, defendem a golden share. E muito bem: primeiro, o País.

Sexta-feira, 9 de Julho

Um sucesso de bilheteira

Não imagino nada de muito pior do que centenas de profissionais das "artes", leia-se sobretudo do teatro, do cinema e da dança, reunidos numa sala. O caso muda radicalmente de figura se, em vez de ameaçarem actuar, os profissionais em causa ameaçarem não actuar. Felizmente, foi a segunda hipótese a verificada no Maria Matos, em Lisboa, onde 600 vultos da Cultura (note-se que observei a maiúscula) se juntaram um destes dias em assembleia para protestar contra os "cortes" de 20% no sector e contra a ministra que os assina.

Contas feitas, o encontro resultou numa lista de sete exigências a enviar ao eng. Sócrates, entre as quais "o respeito pelos artistas e criadores portugueses" e "o fim do discurso da subsídiodependência por parte do Governo". São propostas justas, porém mal endereçadas. Seria mais interessante que se propusesse acabar com o discurso da "subsídiodependência" (sic) por parte dos "artistas" e "criadores" portugueses, que assim dariam um passo decisivo rumo à respeitabilidade.

De resto, embora esteja sinceramente convicto da culpa do eng. Sócrates em cerca de 83,60% das desgraças que nos abalam, nesta matéria o homem está inocente. Por mim, acho óptimo que os espectáculos sejam financiados com dinheiro público: o dinheiro que o público deseja gastar com os ditos. Se o público não está para aí virado, é capaz de ser ligeiramente ofensivo assaltar-lhe os rendimentos de modo a financiar produtos que apenas excitam jurados de festivais prestigiados, críticos da imprensa prestigiada e amigalhaços com prestígio em geral, os quais gostam dos produtos sobretudo porque não os pagam.

Nisso, são o oposto do contribuinte indígena, que evita consumir as "artes" indígenas a todo o custo mas não consegue evitar pagá-las: depois dos ameaços, o Governo deu tipicamente o dito pelo não dito e reduziu os "cortes" para 12,5%. A mendicância é a única arte nacional de êxito garantido.

1950 é agora

Por causa de umas declarações em Madrid sobre o uso da golden share na PT, o dr. Passos Coelho viu-se acusado pelo eng. Sócrates de desonrar "as boas tradições da política portuguesa", ou seja, não divulgar lá fora as misérias caseiras. Depois do "interesse nacional", as "boas tradições". Se juntarmos a isto os nomes feios, incluindo o de Miguel de Vasconcelos, que os serviçais do Governo chamam na Internet aos críticos da intervenção estatal, constata-se que o país moderno que o eng. Sócrates prometeu se parece imenso com o país atrasado que Salazar legou. Mais um pedacinho de furor patriótico, volta-se à substituição de importações e fecham-se as fronteiras, o que nem será mau desde que avisem com antecedência: é que eu gostava de poder escolher o lado menos tresloucado.


in"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
11/07/10

EM 1931

Tudo o que uma pessoa recebe sem haver trabalhado para o obter, outra pessoa deverá ter trabalhado para isso, mas sem o receber.

O governo não pode entregar nada a alguém
se antes não o tirou a alguma outra pessoa.


Quando metade das pessoas chega à conclusão
de que elas não têm que trabalhar porque a outra metade está obrigada a tomar conta delas, e quando esta outra metade se convence de que não vale a pena trabalhar porque alguém lhes tirará o que conseguiram com o seu esforço,
isso… meu querido amigo…


É o fim de qualquer nação.

Não se pode multiplicar a riqueza dividindo-a


Dr. Adrian Rogers, 1931

(Nova Zelândia)

enviado por D.A.M.

DÁ QUE PENSAR

Um coelhinho felpudo estava a fazer as suas necessidades matinais quando olha para o lado, e vê um enorme urso fazendo exactamente o mesmo.
O urso vira-se para ele e diz: - Hei, coelhinho, perdes pêlo?
O coelhinho, vaidoso e indignado, respondeu:
- De forma nenhuma, descendo de uma linhagem muito boa...
Então o urso pegou no coelhinho e limpou o cu com ele.

MORAL DA HISTÓRIA
CUIDADO COM AS RESPOSTAS PRECIPITADAS, PENSA BEM NAS POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS ANTES DE RESPONDER!

No dia seguinte, o leão, ao passar pelo urso diz:
- Olá amigo urso! Com toda essa pinta de bravo, forte e machão,
vi - te ontem, a dar o cu a um coelhinho felpudo.
Já contei a toda a malta!!
MORAL DA MORAL PODES ATÉ SACANEAR ALGUÉM, MAS LEMBRA-TE QUE EXISTE SEMPRE ALGUÉM MAIS FILHO DA PUTA DO QUE TU!

"O problema de Portugal é que, quem elege os governantes
não é o pessoal que lê os jornais, mas quem limpa o cu com eles!"

enviado por C. DIOGO

O CONSELHO VEM DO BRASIL


NÃO JOGUE FIO DENTAL NO VASO SANITÁRIO!

Minha tutora falou nesse final de semana, e eu nunca tinha pensado nisso antes, então fui pesquisar:
Aquele fio dental que displicentemente você deixa cair no vaso
sanitário ou ralo da pia vem se tornando um grave transtorno para os esgotos de todo o mundo.
Eles acabam ficando presos na rede de tubulações, onde, acumulados,
formam uma teia que prende outros tipos de lixo.

Resultados:entupimentos e transbordamentos na rua e dentro das casas,
além de mais dificuldade para o tratamento dos resíduos. Além de ser nojento ter que tirar todos os resíduos que ficam presos nos fios.
Imaginem quais resíduos!!!!!!!!!!!!!!!!!

Outros produtos também costumam ser lançados no ralo ou no vaso sanitário.

Entre eles estão fraldas descartáveis, absorventes, pontas de cigarro,
cotonetes e preservativos. E, por favor, retire os fios de cabelo dos ralos do chuveiro e da pia.
Eles também são um verdadeiro enrosco.


Lembre-se: Não há sistema de tratamento que retire os resíduos de fios dentais da água!

Não queremos beber esta água, não é mesmo?


INCLUSIVE O FIO DENTAL CUSTA A ARREBENTAR. JÁ TENTOU
REBENTÁ-LO PUXANDO COM AS DUAS MÃOS?

enviado por D.A.M.

TENHA UM BOM DIA............


Banca portuguesa precisa de quase 6 mil milhões
de euros
O Barclays Capital (BarCap) estima que os bancos portugueses necessitarão de reforçar o capital em 5,9 mil milhões de euros, após os testes de resistência, ao passo que no resto da Europa o valor ascenderá a 85 mil milhões de euros

Os testes de resistência ao sistema bancário (testes de 'stress') feitos pelos analistas do BarCap aos bancos portugueses (BCP, BES, BPI e CGD) apontam para perdas de 17 mil milhões de euros em termos de crédito mal parado, com o crédito à habitação a ficar com a maior fatia (38 por cento), seguido pelo setor imobiliário e da construção (21 por cento) e pelos cartões de crédito (11 por cento).
Ainda assim, o BarCap sublinhou que «ao contrário de Espanha e da Irlanda, Portugal não teve uma bolha na construção» e que «a apreciação dos preços das casas foi limitada», considerando que o cenário traçado «é menos provável de vir a confirmar-se» do que o dos outros dois países.
"SOL"

Caso Furacão

A Estoril-Sol III e a Varzim-Sol, empresas de Stanley Ho detentoras dos casinos do Estoril, de Lisboa e da Póvoa de Varzim, terão alegadamente cometido crimes de fraude fiscal qualificada com recurso a circuitos financeiros ilegais e à simulação de vendas a empresas localizadas em paraísos fiscais. Só depois de terem sido detectadas pela investigação do chamado caso Furacão, e para não serem acusadas de crimes punidos com prisão de um a cinco anos, é que as sociedades concordaram em pagar a totalidade da fuga ao fisco, incluindo juros demora e eventualmente dívidas já prescritas.
A SÁBADO não conseguiu apurar o montante das fraudes que alegadamente praticaram porque o acordo entre as empresas e o Departamento Central de Investigação e AcçãoPenal (DCIAP),realizado já este ano, mantém em segredo o conteúdo do processo-crime durante, pelo menos, mais dois anos.
"SÁBADO"


Famílias com filhos são mais atingidas pela pobreza. E vai piorar

Pobreza caiu de 18,5% para 17,9% em 2009 considerando rendimentos de 2008.
Melhoria é sol de pouca dura, dizem peritos
Ter filhos faz toda a diferença. As famílias com crianças a cargo são muito mais atingidas pela pobreza do que as que não têm prole, mostra um estudo ontem publicado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que analisou os rendimentos de 2008.
Por outro lado, a taxa de pobreza geral nacional recuou para 17,9% do total. Vários observadores dizem que tudo isto vai piorar pois o inquérito do INE ainda não conta com a recessão de 2009, nem com as sombras recentes que voltaram a pairar sobre a economia e o mercado de trabalho. A desigualdade extrema também está a aumentar.
Desde 1995, pelo menos, que a disparidade entre a pobreza das famílias com filhos e as outras não era tão elevada, mostra o estudo (ver gráfico). Os agregados com filhos, sobretudo os que têm dois ou mais, estão a ser cada vez mais fustigados pelo fenómeno da pobreza. Ser pobre, diz o INE, é quando um adulto residente no país tem de viver com 4969 euros por ano, cerca de 414 euros por mês.
"i"

Gulbenkian ajuda a formar génios na Matemática

Está actualmente a viver na Califórnia, a fazer o doutoramento. Mas foi um dos primeiros alunos a aderir ao programa Novos Talentos em Matemática, idealizado pelo professor Carvalho Dias e financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian.
Ontem, quinta-feira, esteve em Lisboa, na conferência comemorativa dos dez anos do programa. Diogo Oliveira e Silva entrou na faculdade do Porto com média de 20 valores. O programa Novos Talentos existia há dois anos e ele não hesitou em candidatar-se. Foi aceite. Só são aprovadas 20 candidaturas por ano e o critério é a qualidade dos alunos.
Os novos talentos mantêm-se na faculdade de origem a completar a licenciatura, mas é-lhes atribuído um professor que os ajuda a ir mais longe. Diogo foi orientado por Guedes de Carvalho que diz ter sido um “mentor fora de série”.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

António Costa lamenta que Governo não acompanhe «iniciativa» de Sócrates

O presidente da câmara de Lisboa considera que a «determinação» do primeiro-ministro não é acompanhada pelo restante Governo. António Costa lamentou, esta quinta-feira, o que entende ser a «passividade» do Executivo.
«Aquele Governo não acompanha claramente a determinação e a capacidade de iniciativa [de José Sócrates]», afirmou António Costa, no programa «Quadratura do Círculo», na Sic Notícias, segundo a TSF.
O antigo ministro socialista disse ainda que o Executivo «reagiu às medidas anti-crise, mas deixou-se fechar como se estivesse a prazo».
"A BOLA"

Quatro homens escravizados em Espanha

Dormiam numa pocilga, comiam o que calhava e eram espancados. Polícia Judiciária já concluiu inquérito e alerta para fenómeno criminal enraizado na Beira Interio
A Polícia Judiciária (PJ) remeteu esta semana para tribunal, com proposta de acusação, um inquérito onde o único arguido surge indiciado pelos crimes de tráfico de pessoas, sequestro e escravidão. Há pelo menos quatro vítimas identificadas.
Os quatro homens que a PJ apontou como vítimas destes crimes terão sido levados para Espanha, para a região de Logroñes, entre os anos de 2006 e 2009. Tinham alguns pontos em comum, quando o angariador os abordou: viviam numa instituição de acolhimento na zona de Pinhel, não mantinham grandes laços com familiares e todos precisavam de dinheiro.
Salário, alimentação, dormida. Era isto, em supostas doses maciças de qualidade, que o angariador - um cigano português que agora conta 27 anos - lhes oferecia para que o acompanhassem até Espanha, onde os aguardavam tarefas agrícolas.
"As vítimas são sempre pessoas fragilizadas", diz fonte da PJ, salientando que, num dos casos, o sequestro durou três anos (entre 2006 e 2008), enquanto os três restantes passaram meses em instalações que os próprios descreveram à polícia como "uma pocilga".
Na "pocilga" de Logroñes os quatro rapazes, que hoje já tem entre os 21 e os 27 anos, não recebiam o dinheiro prometido (a uns acenaram-lhes com 7,5 euros por dia e a outros com oito euros por hora), nem tão-pouco encontraram a cama e roupa lavada e o prato cheio. Deram-lhes, em contrapartida, pancada, enxergas sujas, algum tabaco e, para comer, "o que calhava". No piso por cima da "pocilga" dormiam, em condições bem diferentes das descritas à polícia, o homem que os levou para Espanha, a sua mulher, os seus filhos e um irmão. Havia uma espécie de garantia de que todos estariam sempre vigiados. O angariador, conforme já está apurado, recebia dos agricultores espanhóis montantes previamente acordados mas que nunca chegavam às mãos dos trabalhadores.
"PÚBLICO"

Parque Mayer vale menos 25 milhões

Os terrenos do Parque Mayer valem menos 25 milhões de euros do que os da antiga Feira Popular de Lisboa, em Entrecampos, segundo cálculos da Associação Nacional de Avaliadores (ANA). No actual mercado, os terrenos do Parque Mayer valem cerca de 30 milhões,
enquanto os de Entrecampos atingem os 55 milhões.

Esta semana, o Tribunal Administrativo anulou a permuta feita em 2005 entre a Câmara de Lisboa e a Bragaparques, no âmbito de uma acção interposta por José Sá Fernandes, actual vereador da autarquia.
No acordo então celebrado, o valor dos terrenos era igual – cerca de 55 milhões de euros. Sendo que para Entrecampos existia um plano de pormenor, logo era possível apurar valores. O acordo ditava ainda que os terrenos do Parque Mayer ocupavam uma área de edificabilidade acima do solo de 50 mil metros quadrados e os de Entrecampos 61 mil.
"A Câmara fez um mau negócio", insistiu José Sá Fernandes ao longo do processo. E, na verdade, uma proposta de plano de pormenor para o Parque Mayer, aprovada recentemente pela autarquia, prevê uma área de construção de 25 mil metros quadrados, metade da prevista na permuta de 2005.
"CORREIO DA MANHÃ"

Resgate dos certificados de aforro podem igualar fuga massiva de 2008

Os certificados de aforro continuam a perder investidores. E o ritmo de fuga de capital deste produto de poupança do Estado está mesmo a acelerar.
Só nos primeiros seis meses, os portugueses retiraram 444 milhões de euros, sendo que se a tendência se mantiver até ao fim do ano, 2010 poderá igualar a fuga massiva observada há dois anos, aquando da introdução dos novos certificados.
Em 2008, com a entrada em vigor da nova Série C - menos atractiva do que a anterior, tanto em termos de taxa de juro como dos prémios de permanência, além de passar a ter um prazo máximo de 10 anos - os portugueses resgataram, em termos líquidos, um total de 997 milhões de euros. Este ano, o saldo líquido é negativo em 444 milhões, ou seja, 45% do valor retirado há dois anos.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Jesualdo elogiado pelos jogadores

tudo corre bem ao técnico português no Málaga
Após a primeira semana de trabalho, os jogadores do Málaga teceram elogios ao treinador, Jesualdo Ferreira. O avançado Nabil Baha, que já trabalhou com o técnico português durante a época 2004/2005, em Braga, revelou algumas caraterísticas do novo treinador.
“Já tinha trabalhado com ele e sabia que há muita bola na pré-época. Jesualdo é um bom treinador, que gosta de ganhar”, vincou Baha, em declarações ao site do clube.
"RECORD"

Há centros de saúde onde todos os médicos pediram reforma

Região de Lisboa é das que mais sofrem com a falta de clínicos gerais. Em Penela, todos os médicos querem sair. Situação parecida com a que se vive no Bombarral
Há centros de saúde no País onde todos os médicos de família pediram a reforma. É o caso do de Penela, na zona de Coimbra, que pode ficar vazio. No do Bombarral, em oito clínicos, seis fizeram o mesmo pedido. A situação na zona de Lisboa e Vale do Tejo é das mais preocupantes. A falta de médicos já deixou milhares de utentes sem resposta. Em seis anos, esta região devia ter ganho 50 clínicos, mas acabou por ficar sem cerca de 200. E a situação vai piorar. Em todo o País, vão ser mais três mil médicos a deixar a profissão.
"Entre 2002 e 2007 a região de Lisboa perdeu 10% dos médicos. São cerca de menos 200. É uma perda muito significativa, ainda mais porque a população aumentou no mesmo período. São mais 85 mil pessoas. Só isso exigia mais 50 médicos", afirma ao DN Rui Nogueira, vice-presidente da Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral (APMCG).
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

AONDE?????????????????????????

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enviado por E. FRANÇA

6 - CARROS BIZARROS

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enviado por A.P.B.

JORNAIS DE HOJE E SEMANÁRIOS

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