25/03/2010

O QUE É SEXO AFINAL?

O QUE É SEXO AFINAL??

Segundo os médicos
é uma doença, porque acaba sempre na cama.

Para os advogados é uma injustiça, porque há sempre um que fica por baixo.

Segundo os alentejanos
é uma máquina perfeita, porque é a única em que se trabalha deitado.

Segundo os arquitectos
é um erro de projecto, porque a área de lazer fica muito próxima da área de saneamento.

Segundo os políticos
é um acto de democracia perfeito, porque todos gozam independentemente da posição.

Segundo os economistas é um efeito perverso, porque entra mais do que sai. Às vezes, nem se sabe bem o que é activo, passivo, ou se há valor acrescentado.

Segundo os contabilistas é um exercício perfeito: entra o bruto, faz-se o balanço, tira-se o bruto e fica o líquido. Em alguns casos, pode ainda gerar dividendos.

Segundo os matemáticos é uma equação perfeita. A mulher coloca a unidade entre parênteses, eleva o membro à potência máxima e extrai-lhe o produto, reduzindo-o à sua mínima expressão.

Segundo os psicólogos,é fodido de explicar.

HELENA GARRIDO





O PEC é uma lição


O Programa de Estabilidade e Crescimento português é a imagem da prisão que construímos à nossa volta. Os credores, agora, é que mandam. Mas há males que podem vir por bem.

Quem tem dívidas, e não tem poder, deixa de ser livre. Esta pode ser a primeira lição a retirar dos excessos, que todos cometemos, desde que a a entrada no euro nos ofereceu a ilusão do dinheiro fácil e barato. Se queremos ser livres temos de aceitar que somos mais pobres do que pensávamos.

É exactamente isso que o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) nos oferece - ou nos desafia a conseguir: mais liberdade à custa de menos consumismo.

Ser livre é poder escolher sem estar dependente do que querem os financiadores internacionais. Hoje não estaríamos preocupados com as agências de avaliação de risco se tivéssemos tido mais juízos a partir de 1995.

Podíamos ser mais prósperos se o mundo fosse diferente? Sim, sem dúvida.

O actual debate económico e político sobre o papel da Alemanha, para reforçar o crescimento europeu e para evitar que esta crise se agrave de novo, demonstra exactamente isso. Poderíamos até estar menos endividados e com maior rendimento se as ajudas comunitárias não fossem o que são.

Todos gostávamos também que a carga dos impostos caísse menos sobre os rendimento do trabalho e mais sobre o capital. Mas todos sabemos como, num mundo sem fronteiras e com governos nacionais, isso é difícil, para grandes países com poder e recursos financeiros, e impossível, para pequenos Estados, como Portugal, com dívidas que os colocam nas mãos dos financiadores.

O mundo é o que é. E o pouco que podemos mudar nele passa por alterar os nossos comportamentos e atitudes perante a sociedade e o consumo aqui, na nossa casa.

O Programa de Estabilidade e Crescimento que esta semana vai ser discutido no Parlamento acaba por ser o possível. E dentro do universo dos caminhos possíveis, é sensato, pragmático e, para quem o queira ver, orienta-nos para uma nova relação com o Estado e a sociedade.

As medidas de limitação das deduções à colecta de IRS e de congelamento das despesas sociais com quem não contribuiu dizem-nos que o Estado vai gastar menos connosco em saúde, educação e no apoio aos mais desfavorecidos.

Em vez de aumentar as taxas moderadoras na Saúde ou as propinas na Educação, o Governo limita o valor dessas facturas que paga através das contas do IRS.

E o congelamento dos apoios sociais, como o Rendimento Social de Inserção, reclama de todos nós o regresso a atitudes mais solidárias e menos dependentes do Estado no combate à pobreza.

Claro que todos nós consideramos que a carga de impostos que pagamos ao Estado legitima a exigência de continuar a ter a saúde, a educação e o combate à pobreza suportados pelos dinheiros públicos. A questão é que essa carga de impostos já não chega para as dimensões que foram assumindo aquelas necessidades.

Este é um PEC de descontentamento mas com uma realidade que só agora somos obrigados a enfrentar. Somos menos ricos do que pensávamos e o Estado vai tomar menos conta de nós. Há males que vêm por bem.

in "JORNAL DE NEGÓCIOS" 22/03/10

20 - SENSIBILIDADES


MÁRIO SOARES - SÓ SE A UNIÃO EUROPEIA SE QUISER SUICIDAR É QUE NÃO APOIA A GRÉCIA

BELMIRO DE AZEVEDO - NÓS VIVEMOS NUMA SITUAÇÃO EM QUE CADA VEZ SE NOTA COM MAIS EVIDÊNCIA QUE O PAÍS ESTÁ DESGOVERNADO

ANTÓNIO COIMBRA ( presidente executivo da Vodafone) - A IDEIA DE CRIAR UMA FUNDAÇÃO PARA AS COMUNICAÇÕES MÓVEIS, QUE GERE OS PROGRAMAS e.escola e e.escolinha, FOI PROPOSTA PELO GOVERNO E SURGE NUMA CARTA ASSINADA PELA CHEFE DE GABINETE DO SECRETÁRIO DE ESTADO DAS OBRAS PÚBLICAS E COMUNICAÇÕES, PAULO CAMPOS.

PAULO PORTAS - ESTE É O PREÇO QUE SE PAGA PELO ILUSIONISMO DAS CONTAS PÚBLICAS ( a propósito da descida do rating).

JOÃO PALMA (presidente do sindicato dos magistrados do ministério público) - PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA NÃO SE TEM LIBERTADO DA TEIA POLÍTICA.

TENHA UM BOM DIA

CRMINALIDADE JUVENIL SUBIU 10%
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"


NO ÚLTIMO TRIMESTRE DE 2009 A TAXA DE DESEMPREGO NO NORTE SUBIU PARA 11,9%
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

ARMANDO VARA CHEGOU A SER INDICADO PARA ADMINISTRADOR NÃO EXECUTIVO DA CIMPOR "JORNAL DE NEGÓCIOS"

BLOQUEIO DE GENÉRICOS, POR LABORATÓRIOS FARMACEUTICOS,
IMPEDE POUPANÇA DE 100 MILHÕES DE EUROS

"PÚBLICO"

ANTÓNIO COSTA E PAULO PORTAS "VOAM" A 160 KM/HORA NAS ESTRADAS PORTUGUESAS "CORREIO DA MANHÃ"

JORNAIS DE HOJE

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