10/12/2010

TENHA UM BOM DIA............

... e não se deixe enganar, 
                informe-se

COMPRE JORNAIS

POBRES E AMARGOSOS
Supermercados racionam venda de açúcar
A escassez de matéria-prima já obrigou à paragem das refinarias. Há quem fale em estratégia para fazer subir o preço. Há cadeias a limitar a venda de açúcar por cliente e outras com ruptura de 'stocks'.
Há falta de açúcar no mercado nacional. Prateleiras vazias ou letreiros a limitar a compra de dois quilogramas por cliente tem sido o panorama nos últimos dias em algumas das cadeias de supers e hipermercados de Lisboa e Porto. A RAR (Refinarias de Açúcar Reunidas) invoca a falta de matéria-prima no mercado internacional e até já suspendeu a refinação. Recentemente, o presidente do grupo, Nuno Macedo Silva, explicou que a alternativa foi comprar "algum açúcar branco" para cumprir os compromissos, mostrando--se convicto de que, dentro de uma a duas semanas, a empresa deverá "receber um barco de rama e retomar a refinação".
Mas no mercado as versões variam entre os que acreditam que os produtores nacionais não tomaram precauções e que isso resulta de uma tentativa de evitar perder ainda mais dinheiro, na sequência do disparar das cotações internacionais (em Novembro atingiram o nível mais alto em 29 anos), já que os contratos com a distribuição são assinados numa base anual. "Preferem não não entregar do que perder muito dinheiro e portanto vão esperando que as cotações desçam", dizem. Outros há que argumentam que "podemos estar a assistir a uma tentativa de escassear o produto para fazer subir o preço", já que qualquer contrato prevê sempre que em circunstâncias excepcionais seja revisto.
A Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição desdramatiza: "Os consumidores podem estar tranquilos, não se prevê ruptura de stocks." A directora-geral da APED admite "casos pontuais de grupos que limitaram a venda de açúcar, o que pode ter levado a uma ou outra ruptura de stock", mas, diz, "a situação está normalizada".
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

POR BEM ESCREVER
Acordo ortográfico nas escolas em 2011
O Governo aprovou ontem uma resolução que determina a aplicação do acordo ortográfico da língua portuguesa no sistema educativo no ano letivo de 2011/2012 e na administração pública a partir de 01 janeiro de 2012.
Esta resolução, que também adota o vocabulário ortográfico do português – disponível no site www.portaldalinguaportuguesa.org - foi apresentada em Conselho de Ministros pelo titular da pasta da Presidência, Pedro Silva Pereira.
'Está a decorrer um período de transição de seis anos para a plena aplicação do acordo ortográfico. Hoje, importantes órgãos de comunicação social já operaram a sua adaptação ao acordo ortográfico', começou por salientar o ministro da Presidência.
Na resolução agora aprovada, fica previsto que o acordo ortográfico se aplicará 'a partir do ano letivo de 2011/2012',
'A partir de 01 de janeiro de 2012, o acordo ortográfico será aplicado no próprio Diário da República eletrónico e em toda a actividade do Governo e dos serviços dependentes da administração pública', acrescentou Pedro Silva Pereira.
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

QUE PEQUENOS SOMOS!!!
Holanda financia luta contra 
assédio sexual em Portugal
A Holanda vai financiar um projecto da UMAR de combate ao assédio sexual em Portugal, um crime que, de acordo com estimativas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), atinge quatro em cada dez mulheres portugueses. O objectivo é alertar e sensibilizar.
Maria José Magalhães, presidente da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), que hoje, sexta-feira, apresenta o projecto "Rota dos feminismos contra o assédio sexual", disse ao JN que em Portugal sabe-se muito pouco sobre o fenómeno.
Os dados mais recentes, da OIT, dão conta de que em 2009 foram levantados 300 processos disciplinares nas empresas portuguesas por assédio sexual. Mas a mesma organização internacional estima que os números são bem superiores e que quatro em cada dez mulheres sejam assediadas no local de trabalho.
"Quantas mulheres estarão a sofrer em silêncio?", questiona Maria José Magalhães, para quem a legislação - o crime esté previsto nos códigos Penal e do Trabalho - não é suficientemente protectora para as vítimas, maioritariamente mulheres, uma vez que há mais homens nos lugares de topo.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

QUE VÁ À LUTA
“Dia D” para Ticha
Estrela portuguesa da WNBA decide esta sexta-feira se aceita convite para integrar novo projecto M-Cell Algés.
Optimismo e muita crença! Este é o estado de espírito que transborda da mente de Javier Murugarren, responsável da empresa de marketing M-Cell, a mesma que patrocina e suporta na íntegra a equipa sénior feminina do Sport Algés e Dafundo.
A razão do entusiasmo deste dirigente espanhol é pertinente: vai finalmente ter uma conversa face to face com Ticha Penicheiro, estrela da WNBA e a maior basquetebolista portuguesa de todos os tempos.
«Para mim é motivo de orgulho poder falar com a Ticha, a maior embaixatriz do basquetebol português. Não a conheço pessoalmente. As negociações têm sido conduzidas através do seu empresário», vinca.
Tal como A BOLA revelou na sua edição do passado dia 12 de Novembro, Ticha Penicheiro recebeu um convite para representar o Algés ainda esta temporada para, posteriormente, ser a testa de ferro do projecto LusoBasket, que tem a ambição de integrar a I Liga feminina de Espanha na próxima época.
"A BOLA"

FILHOS E ENTEADOS
Governo de mãos atadas nos Açores
O Governo está de mãos atadas em matéria de aplicação do regime compensatório para os funcionários públicos açorianos. Apesar de o Conselho de Ministros ter aprovado uma resolução que proíbe excepções aos cortes salariais, o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, reconheceu que o Governo da República não tem poderes para interferir em competências do Governo Regional dos Açores.
Numa conferência de imprensa, o governante apresentou uma resolução que impede a existência de excepções no sector empresarial do Estado e na administração pública em relação à redução salarial média de 5 por cento prevista no Orçamento do Estado (OE) para 2011.
Sobre a intenção manifestada pelo presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, de compensar os funcionários públicos pelos cortes salariais previstos, Silva Pereira deixou claro: "O Governo não tem poder legislativo na matéria a que se referiu a iniciativa do Governo Regional dos Açores." E sugeriu que seja suscitada a constitucionalidade da decisão de Carlos César. "Existe um procedimento legislativo próprio das regiões autónomas. Isto significa uma possibilidade de fiscalização da constitucionalidade em relação às iniciativas regionais." Mas exclui, porém, o Governo desse cenário. "Perante nada disso o Governo tem competências para interferir", frisou.
"CORREIO DA MANHÃ"

GESTORES DE "COUTADA" PRÓPRIA
Jardim, Pinhal, Beck e Rodrigues 
impedidos de gerir qualquer cotada
Jardim Gonçalves, Filipe Pinhal, Christopher de Beck e António Rodrigues, antigos administradores do BCP, estão impedidos de exercer funções de gestão em qualquer empresa cotada desde sexta-feira passada.
Segundo apurou o Negócios, além de terem sido condenados a pagar coimas e à inibição do exercício de funções em intermediários financeiros, os quatro banqueiros foram inibidos pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) de terem assento no conselho de administração de qualquer empresa sob a supervisão da entidade liderada por Carlos Tavares.
Estes quatro ex-gestores foram também quem recebeu as penas mais pesadas - seja no valor das coimas, seja na duração das inibições - no processo desencadeado pela CMVM relativo à prestação de informação falsa ao mercado. Em causa está o facto de, sob a sua gestão, o BCP não ter reflectido nas suas contas a existência de "offshores" que compraram acções do banco com empréstimos da própria instituição.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Corrupção. Ministério Público 
quer mais meios para investigar
Cândida Almeida garante ser impossível investigar apenas com 11 magistrados. BdP terá base de dados em 2011

No Dia Internacional do Combate à Corrupção, a directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) defendeu a necessidade de mais meios para aplicar num dos crimes de investigação mais complexa. Cândida Almeida falava no Seminário "Reflexões Sobre o Crime de Corrupção", na Escola Prática da PJ, em Loures, onde estiveram também presentes o ministro da Justiça, Alberto Costa, o deputado Vera Jardim, alguns académicos e um grupo de investigadores da PJ. "Os meios periciais vão--se arranjando. Mas não podemos fazer a prevenção, detecção, investigação e levar a julgamento casos ligados a branqueamento de capitais, peculato e tráfico de influências com apenas 11 magistrados e um pequeno número de órgãos de polícia criminal que trabalha connosco", disse a magistrada.
As palavras de Cândida Almeida surgem no dia em que foi conhecido o resultado do Barómetro Global da Corrupção 2010. O relatório coloca o nosso país no 32.o lugar no ranking da Transparência Internacional, e evidencia mais uma vez o descrédito dos portugueses na classe política, considerada a instituição mais permeável a este tipo de crime. Confrontado com os números, o ministro da Justiça, Alberto Costa, lembou que é necessário fazer um combate "sem tréguas", preferindo não fazer nenhum juízo de valor relativamente à "ética e honorabilidade dos políticos, parlamentares e empresários".
"i"

GOVERNO SEM VERGONHA
Já há tribunais sem telefones 
por falta de pagamento
Embora ainda há três dias o ministro Alberto Martins tenha garantido na Assembleia da República que os constrangimentos financeiros do Ministério da Justiça (MJ) não iriam afectar o funcionamento dos tribunais, o certo é que nesse mesmo dia se começaram a sentir os cortes de telefones, por falta de pagamento das facturas.
Pelo menos o Tribunal de Torres Vedras está sem telefones e faxes desde terça-feira e ontem foi também cortada parte das ligações para o Tribunal de Loures, igualmente por falta de pagamento das respectivas facturas.
A situação foi confirmada pelo Sindicato dos Oficiais de Justiça (SOJ), que teve o cuidado de se informar junto das operadoras de telecomunicações se os cortes não decorreriam de qualquer avaria eventualmente resultante do temporal. "Garantiram-nos que não havia qualquer problema", disse o presidente do SOJ, Carlos Almeida.
O problema do pagamento das facturas não é assim tão recente e, em ambos os casos, os respectivos secretários judiciais tinham em devido tempo informado a Direcção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ) da falta de capacidade financeira para efectuar os pagamentos às operadoras telefónicas. Os avisos não surtiram, no entanto, qualquer efeito.
A juntar à falta de comunicações, os cortes podem pôr em causa o cumprimento de prazos legais, a execução de algumas diligências ou até os direitos dos cidadãos, como é o caso das detenções feitas pelas forças de segurança, que a lei impõe que sejam de imediato comunicadas ao tribunal por fax.
"PÚBLICO"

FORÇA
Jessica e Seleção feminina 
candidatas ao ouro
Jessica Augusto está entre as favoritas ao título europeu de corta-mato, domingo, em Albufeira (Açoteias), e a Seleção Nacional feminina é a principal candidata à vitória coletiva que, a concretizar-se, será a terceira consecutiva – um recorde.
Inês Monteiro, 3.ª em 2008 e 5.ª em 2009, será baixa de vulto na Seleção, "obrigando" a que, entre o quarteto das mais credenciadas, não haja qualquer falha. Jessica Augusto, Dulce Félix, Sara Moreira e Anália Rosa já estiveram no top 10 nos últimos dois anos e, em 2009, classificaram-se até ao 14º lugar, garantindo folgadas vitórias à equipa: 29-49 em 2008, 25-51 em 2009, face à Grã-Bretanha.
Se uma das quatro falhar, o recurso à dedicada Ana Dias, que esteve no primeiro Europeu há 16 anos (!) e terá agora a sua 11.ª presença, ou à estreante Marisa Barros poderá ser algo penalizante. Grã-Bretanha, segunda classificada há já seis anos consecutivos, e Espanha, campeã em 2007 e 3ª em 2009, são as principais seleções adversárias.
"RECORD"

É MAIS QUE JUSTO
Governo quer acelerar despejo 
de inquilinos que não paguem renda
O Executivo de José Sócrates está a analisar estudo da CIP sobre a reabilitação urbana para dinamizar o arrendamento.
O Governo quer acelerar e agilizar o processo de despejo dos inquilinos que não paguem a rendas da casa aos senhorios. É uma velha pretensão dos proprietários que criticam a morosidade daquelas acções e está a agora a ser analisada pelo Executivo de Sócrates no âmbito da agenda para o crescimento.
A medida faz parte do dossier da reabilitação urbana, um dos pilares do programa que está a ser desenvolvido, junto com os temas das exportações e do mercado laboral. O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), António Saraiva, explicou ao Diário Económico que decorreu uma reunião com o Governo há cerca de três semanas, onde a questão da agilização dos processos de despejo foi abordada e foi vista com bons olhos pela equipa governamental. No encontro estiveram presentes o ministro da Economia, Vieira da Silva - destacado para liderar as conversações -, o ministro das Obras Públicas, António Mendonça, e das Finanças, Teixeira dos Santos. A ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, que tem a tutela o arrendamento, esteve ausente da reunião.
"DIÁRIO ECONÓMICO"

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