03/11/2010

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 OS BOYS TANGERINA
PSD é o partido que gere mais empresas municipais
O PSD é o partido que maior número de empresas municipais gere. No final de 2009, segundo números oficiais, cada câmara social-democrata tinha 1,2 empresas ou serviços municipais na sua esfera de influência, contra 1,1 empresas a cargo do PS.
Pedro Passos Coelho, que nas últimas semanas tem feito uma cruzada a favor da necessidade de se impor uma dieta rigorosa nas estruturas de gestão pública, regional e local, é o líder partidário com o maior trabalho de casa pela frente.
Segundo os últimos números divulgados pela Direcção-geral das Autarquias Locais (DGAAL), no final do ano passado havia 312 empresas municipais e serviços municipalizados para 308 autarquias. Deste universo, 162 eram geridas por autarquias do PSD (coligado ou sozinho) e 142 estavam ligadas ao Partido Socialista. O valor em termos absolutos é pouco informativo, precisamente porque nas últimas autárquicas o PSD conquistou um número maior de câmaras que o PS. Contudo, dividindo o número de empresas municipais pelas autarquias detidas pelos "laranjas", o PSD continua a aparecer na liderança: cada câmara do partido de Passos Coelho gere, em média, 1,2 empresas e serviços municipais, contra 1,1 do PS.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

 OS POBRES APERTAM O CINTO, OS BANQUEIROS ALARGAM-NO
Banca prevê pagar menos 86 milhões 
em impostos até Setembro
Numa altura em que os presidentes dos principais bancos revelam as contas do impacto do novo imposto sobre o sector, os dados do terceiro trimestre dos quatro maiores grupos privados mostram um recuo de 57,5% no imposto sobre os lucros que a banca prevê pagar este ano. As contas, que totalizam 150 milhões de euros, não incluem o principal banco do sistema, a CGD. Sabe-se entretanto que BES, BCP e BPI prevêem pagar pouco mais de 60 milhões de euros com a taxa que a partir de 2011 vai incidir sobre os passivos dos bancos. O valor é inferior à quebra nos impostos que estimam pagar este ano.
Com excepção do Totta, cujos lucros caíram 10,5%, BES, BCP e BPI anunciaram aumentos nos resultados líquidos até Setembro. Porém, todos os bancos reduziram a provisão para imposto sobre os lucros registada no final do terceiro trimestre, em comparação com o mesmo período de 2009. Estamos a falar de uma queda de 86 milhões de euros no IRC a pagar por estes quatro bancos. No mesmo período, o lucro global atingiu 1122 milhões de euros, um acréscimo de quase 5% face a Setembro de 2009.
A subida nos resultados é acima de tudo explicada pela boa performance dos países onde operam estes bancos. O crescimento doméstico, de 6,1%, foi modesto contra o salto de 25% nos negócios fora de Portugal, que em Setembro representavam já 24% do resultado global destes bancos no final do terceiro trimestre. O peso é ainda mais relevante se excluirmos o Totta, que reduziu a presença em Angola. Mais de fora deo lucro de BES, BCP e BPI até Setembro foi gerado fora de Portugal, com todas as operações a melhorarem resultados. O BPI é para já o único onde o lucro internacional - em Angola - ultrapassa o nacional. Os resultados fora de Portugal têm um peso significativo no BES e cresceram muito no BCP.
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MAS BALDARAM-SE
Carlos Martins: «Vitória justa»
Carlos Martins esteve em destaque no triunfo do Benfica frente ao Lyon, em mais uma jornada da Liga dos Campeões. No final da contenda, o médio internacional português mostrou-se satisfeito com a sua prestação e garantiu que o grupo liderado por Jesus continua confiante no apuramento.
“É uma vitória muito justa. Mostrámos que estamos preparados para seguir em frente. O nosso objetivo é entrar em todos os jogos para tentar ganhar”, revelou sobre o triunfo e o futuro das águias na competição milionária.
A terminar, tempo para uma abordagem ao próximo encontro da Liga dos Campeões frente ao Hapoel Telavive. Martins prefere esperar para abordar o jogo.
"RECORD"

VAMPIRAGEM
Corrupção e crise financeira ligadas
O índice que a Transparência Internacional (TI) divulgou há cerca de uma semana sobre a percepção da corrupção confirma, para a organização, a "necessidade de medidas mais enérgicas para fortalecer a governação em todo o mundo" e de "uma atitude de tolerância zero" face a um fenómeno global, mas que afecta especialmente os mais pobres e vulneráveis.
O índice de 2010 mostra que quase 75 por cento dos 178 países da lista tiveram uma pontuação inferior a cinco, numa escala de zero (percepção de altos níveis de corrupção) a 10 (percepção de baixos níveis de corrupção). Entre os 30 países da Europa Ocidental, Portugal continua com uma das piores posições (19.º lugar em 30). Detém uma posição de moderadamente corrupto, depois de uma década em perda.
A organização da sociedade civil que lidera a luta mundial contra a corrupção associa os resultados deste ano à crise financeira internacional. Por um lado, critica os governos por canalizarem "grandes quantidades de fundos para combater os problemas mundiais mais acutilantes, como a instabilidade dos mercados financeiros, as alterações climáticas e a pobreza", mas deixarem que a corrupção "continue a ser um obstáculo aos avanços" nestas mesmas áreas. Por outro lado, constata a TI, os países que pioraram a sua posição face ao ano passado estão entre os mais afectados "por uma crise financeira precipitada por défices de transparência e de integridade". E deixa uma nota: os países-membros da OCDE estão ausentes da lista dos que melhoraram as suas práticas.
PÚBLICO
SÃO MAIS QUE OS ÍNDIOS E À NOSSA CUSTA
Estado-Maior-General tem "75% de coronéis" a mais
Estudo sobre novos quadros orgânicos para implementar estruturas conjuntas aumenta quadro de oficiais e sargentos
A reforma do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) exige mais 83 oficiais superiores e menos 10 oficiais capitães e subalternos do que o quadro de pessoal legalmente aprovado.
A informação, segundo fontes ouvidas pelo DN, consta de um estudo em que se diz que, face ao quadro legal, o EMGFA tem mais "75%" de coronéis do que o aprovado (20) - pelo que há 15 oficiais a mais nesse posto.
Também há menos "62%" de oficiais capitães e subalternos, "cinco vezes" mais sargentos-mores - e um "desajustamento entre as qualificações necessárias ao desempenho da função e as que efectivamente são possuídas pelos militares [ali] colocados".
O estudo feito pelo EMGFA, em Setembro passado, propõe novos quadros orgânicos de pessoal para implementar as estruturas conjuntas criadas pela reforma de 2009, apesar de os ramos terem de manter estruturas próprias para continuar a executar as suas "missões particulares" - como as operações quotidianas de fiscalização ou busca e salvamento.O documento, assegurou uma das fontes, reconhece que "os efectivos preconizados só poderão ser satisfeitos se os ramos fornecerem ao EMGFA o pessoal militar de acordo com o posto, a capacidade e a competência para as funções a desempenhar".
Os ramos estiveram frontalmente contra um modelo de reforma - chumbado em Conselho de Chefes e só defendido pelo chefe do EMGFA (CEMGFA), general Valença Pinto - que consideram desajustado à dimensão das Forças Armadas e ao tipo de missões desempenhadas, além de manter a duplicação com as direcções-gerais do Ministério da Defesa. Como tal, dificilmente libertarão os seus melhores quadros.
Essa reforma criou, no EMGFA, um Estado-Maior Conjunto, um Comando Operacional Conjunto, um Quartel-General de Operações Especiais, um Centro de Informações e Segurança Milita- res, uma Unidade de Apoio do EMGFA, um Órgão de Administração e Finanças e uma Unidade de Apoio aos militares colocados na NATO em território português.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

APENAS????
Buraco nas contas pode ser apenas de 140 milhões
Concessões, venda de património e mais cortes na despesa. É desta forma que o Governo vai tapar o buraco de 500 milhões aberto com o acordo com o PSD. Mas o acerto de contas pode ser de apenas 140 milhões se Governo regressar ao acordo anterior com o PSD.
A solução do Governo para fazer face à "factura" de 500 milhões de euros para ver o Orçamento para 2011 viabilizado apenas ficou ontem parcialmente explicada, no primeiro dia de debate na generalidade do Orçamento de Estado. Entre a promessa de cortes adicionais na despesa e de mais receita não fiscal (rubrica que deverá registar quebra de 400 milhões em 2010), o primeiro-ministro apontou o concurso das mini-hídricas e uma melhor gestão e alienação de património. O detalhe das medidas foi remetido - primeiro por Sócrates e mais tarde por Teixeira dos Santos - para as propostas que o PS há-de apresentar durante a discussão na especialidade.
Do lado das mini-hídricas, o encaixe adicional poderá rondar os 30 milhões de euros. Mas há mais. Em 2011, o Governo contará com a concessão das licenças da 4.ª geração móvel (LTE), desconhecendo-se todavia qual a receita que esta poderá render. E não está afastada a hipótese de as taxas, multas e penalidades sofrerem novo agravamento que, a acontecer, virá somar-se à subida já prevista na proposta de OE e que já vai traduzir-se em mais 36 milhões de euros.
Mas parte do trabalho para tapar o buraco de 500 milhões de euros está feito, se o Governo mantiver as medidas que já tinha previsto no acordo preliminar de entendimento que apresentou ao PSD no dia da "ruptura" das negociações. Nesse documento, Teixeira dos Santos já contabilizava a subtracção de cerca de 360 milhões de euros do lado da receita, pela manutenção da taxa de IVA dos produtos alimentares e por aceitar retirar da redução das deduções fiscais todos os contribuintes do 3.º escalão. Assim, "apenas" lhe faltam 140 milhões para manter o défice nos 4,6%.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

FAÇAM UM TERRAMOTO DE GOLOS
Sismo forçou jogadores a saírem dos quartos
O tremor de terra que abalou a Sérvia foi sentido na unidade hoteleira que acolhe o SC Braga em Belgrado e obrigou os jogadores a saírem dos seus quartos.
Como medida de precaução, futebolistas e restantes elementos da comitiva bracarense foram mesmo forçados a deixarem o hotel durante alguns minutos, ficando na rua até se perceber que o abalo não colocaria em causa a estrutura.
Não passou de um susto e pouco depois todos voltaram para os seus quartos, de forma tranquila, esperando-se que a noite seja passada sem mais sobressaltos.
"A BOLA"

INVESTIMENTO ESTRANGEIRO, PRECISA-SE
Embraer avança em Évora
As duas fábricas de componentes para aviões da empresa brasileira Embraer começaram ontem a ser construídas junto ao Aeródromo de Évora. A primeira fase do projecto aeronáutico, cujo investimento global ronda aos 148 milhões de euros, compreende os trabalhos de terraplanagens e construção de infra--estruturas.
Depois desta empreitada, que durará 180 dias, serão construídas até ao final de 2011 as duas unidades fabris, uma dedicada a peças metálicas e outra de conjuntos em materiais compósitos. A Embraer prevê iniciar a laboração em 2012.
O arranque dos trabalhos está a atrair novos investimentos. O presidente da edilidade de Évora, José Ernesto d’Oliveira, anunciou que uma empresa do grupo Olesa, do sector dos plásticos, já adquiriu um terreno para se instalar na cidade.
"CORREIO DA MANHÃ"

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