25/10/2010

TENHA UM BOM DIA............


...embora não deva encontrar motivos para tal

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UM BOM EXEMPLO
Legislar pela vida
Kevin Widemond faleceu há um ano. Despertada consciência para morte súbita. Desfibrilhadores no dicionário dos portugueses.
Faleceu há um ano Kevin Widemond e, desde então, a Ovarense procurou consciencializar a comunidade desportiva e a sociedade para o fenómeno da morte súbita e a forma de evitar tragédias como aquela que a equipa assistiu em Leiria, ao intervalo de um jogo de basquetebol, no balneário.
Longe se estaria de prever que um basquetebolista norte-americano pudesse fazer tanto pela modalidade em Portugal.
«Não retirando a mágoa pela perda de uma vida, há coisas positivas que derivam de uma situação negativa», testemunha Braga da Cruz, administrador do emblema de Ovar, no balanço das iniciativas desenvolvidas no último ano.
Os resultados podem ficar aquém das expectativas, mas fica a consciência de que foram ultrapassadas bastantes barreiras e que foi cumprida a obrigação social de alertar para o tema.
Pelo menos, não há atleta português da Liga de basquetebol que não saiba o que é um desfibrilhador automático externo (DAE) e que não reconheça no ecocardiograma o seu maior aliado, o que, por si só, já constitui uma vitória.
O primeiro passo interpretado pela equipa da Ovarense foi a petição pública - à qual se associaram jogadores de outros emblemas e cidadãos, registando um total de oito mil assinaturas -, entregue na Assembleia da República (AR).
Nunca uma iniciativa com origem no meio basquetebolístico tinha atingido tais proporções.
"A BOLA"

O CORPO É QUE PAGA
40 mil fracturas de ossos todos os anos
Uma pequena queda, pegar numa criança ao colo ou até mesmo um abraço mais apertado, actos tão simples e comuns para a maioria das pessoas, podem ser fatais para quem sofre de osteoporose.
A doença afecta entre 700 e 800 mil portugueses, sobretudo mulheres pós-menopausa e ambos os sexos com mais de 60 anos. As estimativas apontam para a ocorrência de 40 mil fracturas osteoporóticas por ano, sendo as mais comuns nas vértebras, na anca e no punho. A fractura do colo do fémur, mais conhecida por fractura da anca, é uma das complicações mais graves da osteoporose. De acordo com as estatísticas, uma em cada cinco vítimas morre no espaço de um ano e cerca de metade perde algum tipo de capacidade funcional ou motora. Anualmente, ocorrem mais de 8500 fracturas da anca. Números assustadores que demonstram a incidência na sociedade desta patologia silenciosa, que só se manifesta após a primeira fractura. Mas aí já a doença está numa fase muito avançada: a perda de quantidade de osso é significativa e a sua qualidade e resistência estão bastante afectadas. Todos, independentemente do sexo e idade, podem entrar nestas estatísticas.
"CORREIO DA MANHÃ"

ARBITRARIEDADE LEVOU MUITOS À FALÊNCIA
Hipers obrigados a pagar a horas 
a partir de 23 de Janeiro
Lei que obriga super e hipermercados a pagarem a tempo e horas aos seus pequenos e médios fornecedores de bens alimentares entra em vigor em Janeiro.
Entra em vigor a 23 de Janeiro a Lei que vai obrigar os super e hipermercados da pagarem a tempo e horas aos seus fornecedores de bens alimentares. Todas as transacções comerciais que se realizem a partir dessa data terão de ser pagas no prazo máximo de 30 ou de 60 dias.
As regras hoje publicadas em Diário da República destinam-se aquelas empresas que tenham mais de 50 trabalhadores com um volume de negócios anual superior a dez milhões de euros. Estas grandes superfícies ficam obrigadas a pagar aos seus fornecedores de bens alimentares no prazo de 30 dias se os bens tiverem um carácter perecível e até 60 dias nos restantes casos.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

OS POBRES PAGAM A CRISE
Sector público gasta milhões: 
comunicação, carros e viagens
As empresas públicas e reguladores gastaram mais de 15 milhões de euros em publicidade, promoção, eventos, viagens e automóveis nos últimos dois anos.
O número resulta de um levantamento feito pelo jornal i no site onde entidades públicas devem divulgar todos os ajustes directos e tem por base as transacções comunicadas por nove empresas: Metropolitano de Lisboa, CP, Refer, ANA, NAV, Parque Expo, Epal, RTP e Estradas de Portugal, e três reguladores: Banco de Portugal, Comissão de Mercado de Valores Mobiliários e Anacom. Se juntarmos as despesas destas entidades com pareceres, projectos, estudos e consultorias jurídicas, teremos de acrescentar uma fatia adicional da ordem dos 14 milhões de euros.
No Verão, o CDS pediu informação sobre quanto gastam as empresas públicas em publicidade, marketing e patrocínios. Não obteve resposta. Para o ministério das Finanças, a informação pedida "não era estratégica, nem relevante". "Não nos parece profícuo que as empresas passem a reportar informação relevante e demasiado pormenorizada", acrescentava a resposta do ministério das Finanças. Para o ministério tutelado por Teixeira dos Santos, este tipo de despesa não "é susceptível de influenciar o equilíbrio financeiro das empresas".
Ordem para cortar esta posição foi assumida há um mês, antes de a proposta de Orçamento de Estado avançar cortes radicais nas empresas públicas. O Estado quer poupar 1600 milhões de euros nos custos operacionais. E depois da redução dos salários, a diminuição dos serviços e fornecimentos externos é o capítulo que pode fazer a diferença. Isto se o governo não voltar a abrir excepções para as empresas mais lucrativas.
Sem a exaustividade pedidos pelo CDS é possível ter uma ideia dos gastos de empresas públicas e reguladores não só nas áreas de comunicação, eventos, publicidade, mas também em viagens, hotéis e na compra ou aluguer de automóveis, despesas que tendem a ser mais contestadas pela opinião pública. Estes contratos não têm um valor individual elevado, pelo que são na sua maioria adjudicados por ajuste directo. E estas adjudicações têm de ser divulgadas na internet. no site www.base.gov.pt. O teor da informação é da responsabilidade das empresas que adjudicam.
"i"

UM EXEMPLO
Ronaldo é totalista no Real Madrid
O técnico do Real Madrid, José Mourinho, já afirmou várias vezes que Cristiano Ronaldo é "intocável porque trabalha como ninguém". O facto é que o internacional espanhol alinhou em todos os minutos (990') da liga espanhola, a par do capitão Iker Casillas.
Os jogadores que se seguem com mais minutos nas pernas são Xabi Alonso (982'), Marcelo (969') e Higuaín (927').
No ano anterior, o madeirense apenas jogou 520' minutos em oito jornadas disputadas. Sob os comandos de Pellegrini, Ronaldo foi duas vezes substituído, alinhou durante 25 minutos frente ao Espanyol, e falhou duas partidas devido a lesão.
Além de ser totalista, Ronaldo está certeiro com as redes: leva 43 golos em 46 jogos oficiais pela equipa merengue. O último grande goleador em Madrid foi o outro Ronaldo, o Fenómeno.
"RECORD"

MAS PORTUGAL É MELHOR EM QUÊ???
Relatório europeu diz que Portugal 
é dos piores a fechar casos pendentes nos tribunais
A remuneração dos juízes em fim de carreira 
é 4,2 vezes superior à média salarial nacional, 
revela documento do Conselho da Europa.
Anualmente, o número de processos abertos e os que são resolvidos é praticamente igual (taxa de resolução de 99,1 por cento), mas o peso dos casos antigos que se arrastam nos tribunais é grande. Neste último indicador, entre todos os membros do Conselho da Europa, Portugal tem o segundo pior "tempo de disposição" - o indicador da capacidade de encerramento de casos pendentes, medido pela estimativa de número de dias necessários para resolver todos os casos existentes.
Estas conclusões constam do quarto relatório da Comissão Europeia para a Eficácia da Justiça (CEPEJ), um organismo do Conselho da Europa, que é divulgado em Ljubljana, na Eslovénia, hoje, nas celebrações do Dia Europeu da Justiça Civil.
Este documento, que avalia a evolução dos sistemas de Justiça europeus entre 2006 e 2008, é feito a partir de mais de dois milhões de dados recolhidos em 45 países do Conselho da Europa. De fora ficaram a Alemanha e o Liechtenstein, por falta de dados.
Jean-Paul Jean, magistrado e presidente do grupo de trabalho para a avaliação dos sistemas judiciais, explicou que, para Portugal, um dos factores para a divergência aparente entre tempo de disposição e taxa de resolução é "o grande peso de casos muito antigos, sobretudo em torno de heranças e conflitos de direitos reais, por exemplo de imobiliário, que estão por resolver durante anos".
Portugal regista também uma grande discrepância entre o número de casos recebidos por procurador (406,2) e o número de casos concluídos (56,3). Para aquele responsável, "esta diferença não surpreende e é a mesma que noutros países".
"PÚBLICO"

O DINHEIRO NÃO CHEGA P'RA TUDO
Há câmaras que levam 900 dias 
a pagar a fornecedores
Tempo fixado actualmente é de 60 dias, mas o objectivo é reduzir o prazo para 30 dias
Pelo menos 161 dos 308 municípios portugueses não cumprem a lei dos prazos de pagamento, fixada em 60 dias. A Direcção-Geral das Autarquias Locais publica a lista dos municípios com prazo médio de pagamento superior a 90 dias, e, no final do segundo trimestre deste ano, eram 161 as câmaras inscritas, com prazos a variar entre os 92 dias de Castro Daire e Vila Viçosa e os 901 de Castanheira de Pêra. Mas Povoação, na Madeira, leva em média 713 dias a liquidar as suas facturas e Mondim de Basto 654 dias. Situação complicada, se atendermos a que o Governo pretende reduzir, em 2011, os prazos de pagamento da administração central e local para 30 dias.
Significativo é, também, o facto de apenas 14 das câmaras que integram a lista pagarem a menos de 100 dias, sendo que 95 levam até 200 dias a liquidar as dívidas, 34 pagam até 300 e dez ficam abaixo da fasquia dos 400 dias. Por fim, há três que demoram, em média, mais de 400 dias a regularizar as contas e duas ultrapassam os 500.
Mas, mesmo entre os piores pagadores, há casos de recuperação. Alfândega da Fé, que no terceiro trimestre de 2009 tinha um prazo médio de pagamento de 919 dias, agora está com 504. Aveiro, em contrapartida, baixou dos 515 dias para 453 entre o primeiro e o segundo trimestres deste ano, mas, até Setembro de 2009, mantinha prazos entre 30 e 45 dias.
O DN tentou ouvir o autarca de Castanheira de Pêra sobre as dificuldades na liquidação das suas contas, mas Fernando Lopes não se mostrou disponível. Já entre os melhores pagadores, Luís Caldeirinha Roma, presidente da Câmara de Vila Viçosa, diz ter a "noção de que a falta de cumprimento nos prazos de pagamento causa distorções na concorrência", pelo que faz "todos os possíveis para não causar mais problemas às empresas, numa fase em que as condições do mercado já são tão difíceis". "Tentamos fazer o melhor, apesar dos efeitos dos vários programas de estabilidade e crescimento (PEC) nas receitas dos municípios, para não repercutir mais dificuldades nas empresas", sublinha o autarca.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

BEM QUE PRECISAM
Ação sobre segurança para idosos
O Destacamento da Covilhã da GNR, em parceira com o Espaço das Idades, vai realizar ações de sensibilização sobre segurança para idosos amanhã e nos dias 2 e 9 de novembro. Os idosos vão sair a pé, acompanhados por agentes da GNR, até ao respetivo quartel, a pouco metros. Haverá uma visita guiada às instalações, seguida da ação de sensibilização.
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

SÓ O SALÁRIO É QUE DESCE
Preços do leite básico e da carne vão aumentar
Para 2011, os portugueses podem contar com prováveis aumentos do leite básico e da carne. Além dos produtos cujo valor do IVA vai ser alterado de 6 e 13 para 23%, aqueles que já estão à taxa máxima (21%) passarão a somar mais dois pontos. Nada escapa.
Nos diferentes sectores, a expectativa é só uma: "que na aprovação do Orçamento de Estado de 2011 sejam incluídas medidas que evitem o agravamento do IVA". Sem essa expectativa, uns admitem que os preços irão subir, outros, como o presidente da Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Carlos Santos, dizem mesmo "que é impossível aumentar o pão, mesmo com os cereais a subirem desde Julho, porque o consumo está a cair cada vez mais e vamos ver muitas pessoas a passarem fome".
Para os produtos que o Governo não decidiu aplicar uma nova taxa de IVA, como o leite básico, que se irá manter a 6%, não é líquido que este não suba o preço, como explicou, ao JN, o presidente da Associação de Lacticínios, Pedro Pimentel.
"As margens que as empresas conseguiam obter com os produtos enriquecidos permitiam manter a preços muito baixos os produtos básicos, mas com a diminuição dessa margem será difícil manter os mesmos padrões".
Além disso, acrescentou, "uma medida destas vai travar a inovação no sector".
Subida natural na carne
A carne também poderá custar mais no próximo ano, mas por razões diferentes. As associações de bovinicultores, suinicultores e avicultores falam do aumento dos custos de produção no último ano que não tem sido reflectido no preço ao consumidor.
"É natural que suba o preço para fazer face a uma parte da subida dos custos", adiantou Pedro Espadinha.
Para Manuel Limas, responsável pela associação dos avicultores, os preços também deverão aumentar, uma vez que "o sector já está a atravessar dificuldades financeiras".
Do lado dos representantes dos suinicultores, Luís Dias diz que "a resistência financeira está a acabar", lembrando que Portugal já importa 50% do que consome e há anos que não há projectos para novas explorações".
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

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