21/10/2010

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SENTIRAM-SE ASSALTADAS COM TANTAS TAXAS
Famílias portuguesas retiram 923 milhões 
dos bancos em Agosto
Torneira do crédito continuou a fechar. Dificuldades de financiamento têm obrigado bancos a cortar na concessão de empréstimos
Portugueses retiraram dos bancos quase mil milhões de euros num mês
Os portugueses retiraram 923 milhões de euros dos depósitos bancários em Agosto. Segundo o Boletim Estatístico do Banco de Portugal (BdP), o valor total depositado por particulares nos bancos portugueses sofreu uma queda para os 118,3 mil milhões de euros, um recuo de 0,78% em relação ao mês anterior.
Os depósitos das famílias afastam-se assim do máximo histórico de 119,2 mil milhões de euros atingido em Julho. Um movimento que pode ser perigoso perante as enormes necessidades de poupança da economia portuguesa. Esta preocupação tem, no entanto, de ser contrabalançada pelo apertar de cinto das famílias, provocado pelos sucessivos pacotes de austeridade apresentados pelo governo.
"A descida pode estar relacionada com o aparecimento dos Certificados do Tesouro, que vieram colmatar uma falha existente", explicou ao i João Cantiga Esteves, professor de Finanças do ISEG. "Caso não seja essa a razão, pode de facto ser muito preocupante. É crucial que apareça poupança na economia, mas também não sabemos que necessidades estão a sentir as famílias."
Corte na concessão de crédito O documento do Banco de Portugal revela também que a banca está a emprestar menos dinheiro à economia. Em Agosto passado, a concessão de crédito foi cortada em todas as frentes - empresas, crédito à habitação, consumo e outros. Em comparação com Julho, o total de crédito concedido foi reduzido 1,2 mil milhões de euros.
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CORRA...PELA SUA SAÚDE
Recorde de participantes na Corrida do Tejo
A 30.ª edição da Corrida do Tejo, na distância de 10 mil metros, entre Algés e Oeiras, vai juntar no domingo 10 000 atletas, depois de as inscrições terem esgotado em tempo recorde.
A prova, que, na primeira edição, em 1981, contou com 807 participantes, terá a participação do medalhado olímpico Rui Silva, que venceu em 2007 e foi segundo em 2009 e que partirá com o dorsal número um.
Durante a apresentação da prova (Record é jornal oficial), Rui Silva garantiu querer "estar ao melhor nível" e referiu que é "sempre um prazer correr ao lado de muitas pessoas, o que não acontece nas provas de pista".
O triatleta João Silva, campeão europeu de sub-23, é outro dos participantes na prova, cuja partida estará organizada em duas zonas distintas.
A prova, que tem partida agendada para as 10 horas, contará também com a presença de Jéssica Augusto, vencedora da última edição.
Antes da prova foram realizadas quatro edições de treino, que, segundo a organização, contaram com a participação de 1000 atletas.
"RECORD"

FORA OS TROCOS

Encargos do PM e ministros atingem 28,4 milhões
Gabinetes do Governo vão gastar 62,4 milhões de euros, menos 4,9 que este ano
A análise do PÚBLICO aos mapas inscritos na proposta de Orçamento do Estado (OE) para o próximo ano e do OE deste ano permitiu concluir que as despesas com pessoal - o Governo já nomeou mais de mil pessoas para os gabinetes - absorvem a maior fatia dos encargos do primeiro-ministro, dos 16 ministros e 38 secretários de Estado. Feitas as contas, cada um dos 55 governantes vai gastar, em média, 1,1 milhões de euros. Em causa estão, além dos gastos com pessoal, despesas de representação, ajudas de custo, viagens, telecomunicações, combustíveis, consultadoria, entre muitas outras.
Em termos globais, José Sócrates e os seus 16 ministros prevêem gastar 28,4 milhões de euros, o que traduz uma quebra de 2,5 milhões face ao orçamentado este ano. Já os 38 secretários de Estado deverão representar um encargo global de 34 milhões de euros, menos 2,3 milhões que em 2010.
Seguindo a metodologia adoptada nos mapas do OE, verifica-se que é na Presidência do Conselho de Ministros (PCM) que se irão registar as maiores despesas. O primeiro-ministro, os ministros da Presidência, dos Assuntos Parlamentares, e os cinco secretários de Estado que dependem de Pedro Silva Pereira, e o secretário de Estado adjunto de José Sócrates prevêem despender 11 milhões de euros em 2011. Este número traduz, ainda assim, uma redução de 779.166 euros face a este ano.
O Ministério da Economia, liderado por Vieira da Silva e apoiado por mais quatro secretários de Estado, é o segundo no ranking, com 5,7 milhões de euros (menos 285.504 euros que em 2010). A fechar o pódio aparece o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Luís Amado e mais três secretários de Estado, com 4,5 milhões de euros. Acima dos quatro milhões surgem ainda mais quatro ministérios: do Trabalho de Helena André e três secretários de Estado, com 4,2 milhões de euros; Administração Interna de Rui Pereira e três secretários de Estado (4,1); o primeiro-ministro (4,1 ) e a Justiça de Alberto Martins e dois secretários de Estado, com quatro milhões. No fundo da tabela aparecem o Ministério da Ciência e Ensino Superior (Mariano Gago e um secretário de Estado), com uma despesa de 2,2 milhões de euros; a Cultura de Maria Canavilhas e um secretário de Estado (2,5) e a Agricultura de António Serrano e dois secretários de Estado (2,8). O ministério de Teixeira dos Santos e quatro secretários de Estado estimam gastar (3,8 milhões), menos que vários ministérios com apenas três e dois secretários de Estado. Ou a Defesa que, com apenas um secretário de Estado, irá ter uma despesa (3,4) superior a três ministérios com dois secretários de Estado, como a Saúde (2,9) e a Educação (2,8).
"PÚBLICO" 

PORTUGAL É O VERDADEIRO OFF-SHORE
Fisco fiscaliza 55 milhões transferidos para 'off-shores'
São cerca de 600 os contribuintes chamados a provar a origem das verbas enviadas para paraísos fiscais em 2009.
A Direcção-Geral dos Impostos está a investigar as transferências para off-shores de contribuintes singulares que não declararam rendimentos que justifiquem essas operações. A acção de fiscalização, a nível nacional, abrange cerca de 600 contribuintes responsáveis por transferências, em 2009, para paraísos fiscais na ordem dos 55 milhões de euros, e que estão já a ser chamados para justificar as mesmas.
A notícia foi ontem avançada pelo Correio da Manhã e dava conta que, dos 600 contribuintes referenciados pela banca como tendo enviado verbas para territórios com regimes de tributação privilegiada, colectados como trabalhadores independentes, cerca de 500 "não tinham qualquer actividade conhecida ou não entregaram a declaração de rendimentos referente a 2009".
Os contribuintes estão já a ser notificados para fazer prova da origem das verbas, devendo apresentar os extractos bancários que o atestem.
Caso o contribuinte recuse colaborar ou as provas que apresentar não permitam comprovar a veracidade do que venha a legar, os inspectores tributários têm ordens para "decidir-se pela abertura de procedimentos externos de inspecção com eventual pedido de derrogação do segredo bancário", refere o Diário Económico, citando documento interno da Direcção de Serviços de Planeamento e Coordenação da Inspecção Tributária. A pente fino serão passados os rendimentos de 2007 a 2009.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

 VAI SER UMA BALDUCHA PARA OS AMIGOS
Ministra assume não realização de concurso
A ministra da Educação assumiu a impossibilidade de realizar o concurso de professores em 2011 devido à contenção orçamental.
'A situação que vivemos impede o ministério de realizar o concurso extraordinário em 2011, mas serão colocados todos os docentes necessários nas escolas', garantiu Isabel Alçada. Sem entrar em pormenores sobre o orçamento da educação, a ministra afirmou que é convergente com o objetivo de reduzir despesa que se exige a todos os ministérios. De acordo com a ministra, o adiamento do concurso 'não compromete outras medidas', mas admitiu também que o acordo de princípios assinado com os sindicatos só será cumprido naquilo que não colidir com o OE. A ministra defendeu que nenhuma medida é arbitrária e manifestou solidariedade com os professores, reafirmando que era sua 'intenção séria', realizar o concurso.
Em resposta João Dias da Silva, da Federação Nacional da Educação (FNE), considera que a decisão da tutela é uma 'injustiça',
'Achamos que é uma injustiça que se esteja a penalizar os professores contratados, que já são precários há tantos anos, sendo sobre eles que recai uma das medidas de combate à crise', defendeu.
Já a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) acusou a ministra da Educação de 'profundo desrespeito', pela classe. Em comunicado, o sindicato afirma que o comportamento da ministra é 'politicamente reprovável e inadmissível', em relação ao compromisso assumido e à forma de relacionamento com os sindicatos.
'Caso não haja concurso, serão os professores que continuarão a viver uma situação de insuportável instabilidade ', frisa a federação.
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

JÁ NEM NA IGREJA CONFIAM
Benfeitores das Misericórdias 
ameaçam alterar testamentos
Os provedores das Misericórdias estão a ser confrontados pelos seus benfeitores com o decreto que altera a tutela das instituições. Muitos já garantiram a alteração dos seus testamentos, no sentido de limitar o acesso da Igreja Católica Portuguesa aos seus bens.
O presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) confirma os contactos que tem mantido com os provedores, que se têm mostrado preocupados com as dúvidas dos benfeitores.
"Muitos querem saber se os bens vão para a Igreja e, se assim for, dizem que vão alterar os testamentos", revela Manuel Lemos, garantindo que até ao momento não falou com nenhum benfeitor, mas apenas com os provedores.
"Durante cinco século as pessoas sempre souberam distinguir o que é dar à Igreja e o que é dar às Misericórdias. A verdade é que querem continuar a dar às Misericórdias com o intuito destas continuarem a ajudar os pobres", explicita o responsável, admitindo que o decreto da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) "está a criar muita confusão nos beneméritos".
Manuel Lemos assegura que a hora "é de manter a calma", já que acredita conseguir "esclarecer tudo" com os bispos. "Garanto a minha vontade de diálogo total", diz o responsável, desejando que até à assembleia plenária da CEP (que se realiza em Fátima, de 8 a 11 de Novembro) "se encontre um compromisso de futuro de relacionamento" entre as duas instituições. "O importante é que a fractura que está a gerar-se possa ser tapada", afiançou.
"Existem muitas pessoas preocupadas que já nos contactaram por causa do seu património." A revelação é feita ao JN pelo provedor da Misericórdia de Gaia. Joaquim Vaz revelou ter sido contactado por alguns benfeitores que "já fizeram as suas santas disposições (testamentos) e que estão vivos, e que querem saber se os bens das Misericórdias vão ou não passar para a Igreja".
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

VAI SER O PRIMEIRO NA PRÓXIMA
IFFHS: Mourinho terceiro melhor treinador da década
A Federação de História e Estatística do Futebol (IFFHS) aponta José Mourinho como o terceiro melhor treinador da presente década, batido apenas pelo francês Arsène Wenger e pelo escocês Alex Ferguson.
Portugal aparece ainda representado neste ranking através de Manuel José (54.º posto, a par do francês Jacques Santini e do espanhol Bep Guardiola), e de António Oliveira (85.º).
Eis o ranking:
1. Arsène Wenger (França) 142
2. Alex Ferguson (Escócia) 133
3. José Mourinho (PORTUGAL) 115
4. Guus Hiddink (Holanda) 112
5. Fabio Capello (Itália) 106
6. Luiz Felipe Scolari (Brasil) 101
7. Rafael Benítez (Espanha) 97
8. Carlo Ancelotti (Itália) 92
9. Marcello Lippi (Itália) 88
10. Marcelo Bielsa (Argentina) 86
(...)
54.º Manuel José (PORTUGAL) 20
85.º António Oliveira (PORTUGAL) 12
"A BOLA"

 PRECARIDAE GOVERNAMENTAL
Recurso a precários
Governo quer gastar 439 milhões de euros com trabalhadores precários no próximo ano.
"CORREIO DA MANHÃ"

 E FUNCIONA
Execution Noble:
Zon é a operadora de cabo "mais barata" na Europa
O banco de investimento diz que a operadora liderada por Rodrigo Costa negoceia a um "desconto significativo" face às pares e antecipa um crescimento das receitas na ordem dos 9,1%
A Execution Noble antecipa que as receitas cresçam para 221,5 milhões de euros, com uma margem do EBITDA de 35,8%. O resultado líquido poderá ficar nos 8,7 milhões de euros.
Ao nível das subscrições líquidas, os analistas antecipam que a queda em 10 mil subscrições no segmento de televisão será "mais do que compensada" pelo "forte" crescimento na banda larga, que deverá crescer em 20 mil clientes. O banco espera ainda 37 mil clientes adicionais no segmento de telecomunicações fixas e mais 17 mil subscrições no negócio móvel.
A penetração de “3-Play”, clientes de telefone, televisão e Internet, deverá ter crescido de 37% para 51%, nos três meses que terminaram a 30 de Setembro, com a receita média por cliente a crescer 7% para 36,4 euros.
A operadora deverá ainda contabilizar uma imparidade de dois milhões de euros no trimestre, ao contabilizar uma perda na sua parceria para o mercado angolano.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

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