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FPF garante que participação no Mundial deu lucro
A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) emitiu, esta terça-feira, um comunicado, onde garante que «será obtido lucro com a participação no Mundial 2010».
Desmentindo «artigos especulativos sobre aspectos financeiros da participação da Selecção Nacional no Mundial 2010» publicados na imprensa, a FPF diz estar «em condições de assegurar que, mais uma vez, será obtido lucro com a participação no Mundial 2010, mesmo incluindo todas as despesas inerentes à fase de qualificação e os diversos investimentos que foram sendo feitos ao longo dos últimos tempos».
«A FPF não divulga pormenores sobre prémios acordados em face da obtenção de determinado resultado desportivo, reservando, como sempre, para o relatório e contas aprovado e divulgado anualmente, a publicitação de todas as questões financeiras, nomeadamente as que são ligadas ao departamento de futebol», lê-se no comunicado.
"A BOLA"
A crise já deixou de ser sentida apenas pelos que perderam o emprego
Neste ano e no próximo, ao contrário de 2009, Portugal vai ter uma inflação positiva,
taxas de juro a subir e uma contenção salarial generalizada.
Depois de criar milhares de novos desempregados, a crise está a chegar a quem conseguiu manter os seus empregos. A seguir a um ano de 2009 em que, apesar da forte contracção da economia e do emprego, os salários reais continuaram, em média, a subir e as taxas de juro estiveram em trajectória descendente, os portugueses vão passar, durante este ano e o próximo, por um período de contenção salarial, quebra do rendimento disponível e redução do consumo. A austeridade alarga-se à generalidade das famílias portuguesas e por isso, em 2011, a economia volta a abrandar,
podendo mesmo cair de novo em recessão.
O cenário sombrio foi traçado ontem pelo Banco de Portugal no seu boletim económico de Verão. A instituição, agora liderada por Carlos Costa, até reconhece os resultados melhores que o esperado que se registaram no primeiro semestre deste ano, revendo em alta a sua estimativa
de crescimento económico para 2010 de 0,4 para 0,9 por cento.
No entanto, afirma logo a seguir que "o dinamismo da procura interna observado na primeira metade de 2010 não se deverá revelar sustentável", concluindo que deverá acontecer "uma forte desaceleração da economia portuguesa já a partir do segundo semestre de 2010 e que se acentuará em 2011". Para o próximo ano, o banco prevê agora um crescimento de apenas 0,2 por cento (contra os 0,8 por cento que antecipava em Março) e afirma que existe uma probabilidade superior a 50 por cento de o país reentrar mesmo em recessão.
"PÚBLICO"
8437 alunos com 1 a Matemática
O número de alunos com avaliação de 1, numa escala de 1 a 5, no exame nacional de Matemática do 9º ano, aumentou para mais do dobro em 2009/2010. No total são 8437 alunos em 2009/2010, contra os 3623 registados no ano lectivo anterior. A percentagem de negativas à disciplina também aumentou. Passou de 34,2 por cento em 2008/2009 para 48,7 por cento.
Estes 8437 alunos, avaliados com a pior nota (1), representam 9,5 por cento dos estudantes que realizaram a prova de Matemática na primeira chamada. Já a segunda pior nota (2) foi obtida por 34 810 alunos, ou seja, 39,2 por cento.
"CORREIO DA MANHÃ"
Receitas da Estradas de Portugal só cobrem 60% dos custos
As receitas arrecadadas actualmente pela Estradas de Portugal (EP) só chegam para cobrir 60% dos seus custos. Segundo dados da empresa referentes a 2010, a que o Negócios teve acesso, a concessionária tem a situação de caixa estabilizada no curto prazo, mas a dificuldade estrutural permanece até à introdução de portagens.
Para já, nas sete Scut (estradas sem custos para o utilizador) e mais tarde nas novas concessões. Para tornar a EP sustentável no médio e longo prazo é cada vez mais claro que a empresa necessita das receitas de portagens. E da alteração do seu modelo de financiamento, como já ficou previsto no Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC).
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
FPF perde 1 milhão
presença no mundial deu prejuízo
A Federação Portuguesa de Futebol deverá ter um prejuízo superior a 1 milhão de euros quando fechar a contabilidade referente à presença da Seleção Nacional no Mundial da África do Sul. O prémio de 7,2 milhões de euros que vai receber da FIFA por ter atingido os oitavos-de-final não chega para cobrir os custos da preparação da equipa e os prémios negociados com a equipa técnica e jogadores.
Em prémios, a FPF irá pagar mais de 3 milhões de euros, sendo 720 mil só para o selecionador nacional, Carlos Queiroz, que, por contrato terá direito a 10 por cento da verba paga pela FIFA à entidade portuguesa. Os jogadores deverão receber um mínimo de 100 mil euros cada o que, a multiplicar por 25 (os 23 presentes na fase final, mais Nani, excluído à última hora por lesão, e Zé Castro, que fez o pré-estágio na Covilhã), dá 2,5 milhões de euros.
"RECORD"
Registo de dados do doente usado noutros países em 2015
Médicos podem aceder a informação sobre um paciente em qualquer unidade
A partir de 2015 um hospital de outro país poderá aceder com facilidade à informação de um doente português que recorra aos serviços. Pelo menos é essa a meta definida pelo secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, que falou aos jornalistas à margem da primeira reunião da Comissão Nacional do Registo de Saúde Electrónico.
Em Portugal, a intenção é garantir que todos os cidadãos portugueses tenham um registo de saúde electrónico até ao final de 2012. "Temos um segundo momento deste projecto em 2015, que será alinhar estes registos com toda a Europa, para que sejam usados além-fronteiras", avança.
Luís Campos, médico que preside a esta comissão, refere que este registo irá "fazer a ponte entre o sector público e privado; hospitais, cuidados continuados e primários: entre classes profissionais e gestores de projecto, além de investigadores", garantindo um apoio à decisão clínica da forma mais célere possível.
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Pior só no PREC. Queda histórica no consumo das famílias
Salários reais estagnados e economia à beira da recessão. Em 2011, consumo privado cai quase 1%.
Pior só em 1975
Em 2011, o consumo privado (das famílias portuguesas) deverá cair 0,9% em termos reais, o pior registo desde 1975, quando se vivia o Período Revolucionário em Curso (PREC) após o 25 de Abril. A explicá-lo surge a queda, também histórica, do rendimento disponível real das famílias, que este ano recuará 1,3% e que no próximo perderá outros 0,8%. Os números surgem no
boletim económico de Verão do Banco de Portugal, ontem divulgado.
A quebra recorde no consumo, variável que representa mais de 60% da economia, é a concretização do ajustamento que há muito espreitava no horizonte. Durante décadas os portugueses (particulares e empresas) gastaram acima das suas capacidades (produtivas), preenchendo esse vazio com crédito bancário. A fonte do financiamento secou com esta crise e as despesas que permitiram manter os níveis de vida e de conforto mais elevados terão de ser seriamente reequacionadas. O sector público, com o peso que tem na economia, dará o exemplo e forçará uma redução de gastos sem precedentes que arrastará o sector privado. O aumento de impostos e o corte nos apoios sociais são alguns exemplos da política de austeridade.
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Comércio ganha 20 milhões em incentivos à modernização
Incentivos da 5ª fase permitirão criar 1014 postos de trabalho no comércio
A 5.ª fase do Sistema de Incentivos à Modernização do Comércio (MODCOM) foi muito concorrida, permitindo a selecção de 630 projectos, que representam um investimento de 49 milhões de euros, dos quais 20 milhões serão entregues a fundo perdido.
O Norte apresentou 188 projectos, cabendo-lhes 5,9 milhões de euros de incentivos, sendo apenas superado pela região de Lisboa e Vale do Tejo, com 233 projectos, receptores de 7,7 milhões de euros. O Centro apresentou, ainda, uma quantidade razoável de projectos (114), merecedores de 3,4 milhões de euros, ao passo que o Alentejo e o Algarve, com 66 e 29 projectos, respectivamente, apenas receberão 1,9 e 0,8 milhões de euros.
"Não há aqui nenhuma distribuição política ou regional por favoritismos, simplesmente os fundos do MODCOM vêm daquilo que as grandes superfícies pagam em taxas de licenciamento e, de acordo com a lei, tem de haver uma relação directa entre a origem e o destino dos fundos que, neste caso, visam apoiar os que se dizem penalizados pelas grandes superfícies", explicou Fernando Serrasqueiro, secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
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