A 5ª D I M E N S Ã O


VIRTUALÍSSIMO







1 - Escolhe o sentido de rotação
2 - Depois a velocidade (Recomendo "rapide")
3 - Clica em GO


Mira fixamente o ponto vermelho durante pelo menos 30 segundos e depois olha para algo próximo, como por exemplo a tua mão no rato !!!


MANUEL CATARINO

Ao fim e ao cabo

Negligência

Um agente da PSP fez o que os regulamentos proíbem e o bom senso desaconselha: disparou durante uma perseguição – e matou o condutor do carro em fuga. Foi temerário e imprudente, revelou-se insensato e imaturo, agiu por impulso, sem medir as consequências, premiu o gatilho transtornado pela adrenalina. A atitude do agente Moreira, de acordo com o Direito em vigor, só o penaliza a ele: será acusado pelo Ministério Público, muito provavelmente, como autor de um crime de homicídio por negligência. Mas não devia ser assim ou, melhor, não devia ser simplesmente assim.

Nenhuma organização, regra geral, pode ser responsabilizada pela imprudência e o desleixo profissional de um dos seus – a não ser que ela própria seja compassiva com a negligência. As forças de segurança, e a Polícia de Segurança Pública no caso particular do agente Moreira, não fazem tudo o que é recomendável para evitar a incompetência e actos irreflectidos por parte dos seus agentes – principalmente quanto ao uso das armas de fogo. Não bastam os regulamentos, as recomendações operacionais, as directivas superiores. É escusado ser um académico entendido em assuntos de segurança para perceber que os polícias devem ter apurada instrução de tiro e intenso treino – que não têm.

O agente Moreira recebeu a nova pistola – uma Walther P99 de calibre 9 mm – e fez meia dúzia de disparos em Fevereiro de 2009: aprendeu a municiar a arma, a destravá-la e a premir o gatilho. Só voltou a sacá-la do coldre pouco mais de um ano depois – para, sem querer, matar um louco que não respeitou uma ordem para parar o carro. O lamentável episódio demonstra que o agente Moreira não conhecia a arma de serviço que carregava à cintura – e a culpa não é só dele: também é de quem não o instruiu devidamente. Dirão que estava proibido de utilizar a arma naquelas circunstâncias. É verdade. Mas o facto é que fez fogo – gesto revelador de uma perigosa impreparação. Sabe-se que o grupo de polícias perseguidores não era comandado por um graduado: o chefe da equipa ficou apeado quando a carrinha da PSP se lançou atrás do inconsciente em fuga. O agente Moreira teve um duplo azar. Além de não ter aprendido tudo sobre a arma, faltou-lhe o comando de alguém com juízo.

Com o gesto de Pilatos – lavando as mãos da insensatez de um agente – a Direcção Nacional da PSP em nada ajuda os seus 22 mil polícias e em nada contribui para a segurança nas ruas.

Jornalista

in"Correio da Manhã"

31/03/10

F- 18

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Names


Date of Birth


Notes


1


Joshua James


March 3, 1988 (1988-03-03) (age 20)


oldest child; getting married 9/26/08 to Anna Keller


2


Jana Marie


January 12, 1990 (1990-01-12) (age 18)


twin of John-David


3


John-David


January 12, 1990 (1990-01-12) (age 18)


twin of Jana


4


Jill Michelle


May 17, 1991 (1991-05-17) (age 17)




5


Jessa Lauren


November 4, 1992




6


Jinger Nicole


December 21, 1993


pronounced like "Ginger"


7


Joseph Garrett


January 20, 1995




8


Josiah Matthew


August 28, 1996




9


Joy-Anna


October 28, 1997




10


Jeremiah Robert


December 30, 1998


twin of Jedidiah


11


Jedidiah Robert


December 30, 1998


twin of Jeremiah


12


Jason Michael


April 21, 2000




13


James Andrew


July 7, 2001




14


Justin Samuel


November 15, 2002




15


Jackson Levi


May 23, 2004


birth featured on Discovery Health Channel special


16


Johannah Faith


October 11, 2005


birth featured on Discovery Health Channel special


17


Jennifer Danielle


August 2, 2007


birth featured on Discovery Health Channel special


18


Junborn


due January 1, 2009


announced May 9, 2008




NEM UMA TELEVISÃO PARA FAZER DE CONTRACEPTIVO

enviado por E. FRANÇA

1 - À S O L T A


Uma velha no autocarro, fazendo-se acompanhar pelo tradicional saco de plástico, senta-se ocupando o lugar ao seu lado com o saco.
Aproxima-se um cavalheiro, para ocupar esse lugar e, tempestivamente,a senhora grita:- Cuidado com os tomates!
Muito corado e ainda de rabo esticado, questiona amavelmente o homem:
- São tomates, o que aqui leva minha senhora?
- Não, são pregos!!!

TENHA UM BOM DIA


SUBMARINOS - JUSTIÇA ALEMÃ DIZ QUE CONSUL HONORÁRIO, JURGEN ADOLFF,
ABRIU PORTAS A BARROSO

"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

DOWS VINTAGE 2007, FOI CLASSIFICADO COM 100 PONTOS, PONTUAÇÃO MÁXIMA,
NA REVISTA WINE SPECTATER

"PÚBLICO"

AUTARQUIAS FICAM COM 88 EUROS DO IRS POR CADA CONTRINUINTE
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

AVC MATA TRÊS PESSOAS POR HORA
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

HÁ 154 DEPUTADOS QUE VIVEM FORA DA GRANDE LISBOA QUE GANHAM 69/EUROS/DIA, PODENDO RECEBER ATÉ MAIS 2 144,89 NO FINAL DE CADA MÊS
"CORREIO DA MANHÃ"

MARIA DE LURDES VALE


Abusos sem perdão


Sabíamos que éramos diferentes e que a verdade não era para ser dita. O segredo fazia parte da família e era uma pesada cruz que tinha de ser carregada pelos adultos, pai e mãe, e por nós, filhos, inocentes, a quem ninguém explicava o que estava por detrás de tanto desconforto. Sabíamos que havia uma irmã mais velha, um anterior casamento, uma separação e uma bonita história de amor entre os nossos pais, que tiveram de enfrentar uma série de angústias e de rejeições para viverem a sua própria vida. O seu amor.

Estávamos nos finais dos anos sessenta. Em Portugal vigorava uma Concordata entre o Estado e o Vaticano que impedia que os que fossem casados pela Igreja Católica pudessem obter o divórcio civil. Por esse motivo, uma mulher ou um homem que fossem separados eram vistos como diferentes dos restantes e eram obrigados a viver a sua própria vergonha. Sim, vergonha. Era essa a palavra. E porquê? Porque os filhos que nascessem de uma segunda união eram "filhos do pecado", não podiam ser registados com o nome do pai - eram de um incógnito - e isso provocava, no dia-a-dia, uma situação com a qual era difícil viver. E conviver. Registar uma criança numa conservatória era um verdadeiro calvário. Matriculá-la na escola era admitir esse penoso erro de uma separação. Era como estar à margem de tudo e de todos. Havia sempre um dedo apontado, uma mácula que não se apagava. A sociedade e a própria família não estavam preparadas para aceitar os que percorriam caminhos sentimentais diferentes e castigavam--nos em nome de uma moral em que o parecer era mais importante que o ser. A revelação de tantos casos de pedofilia dentro da Igreja Católica e a aparente cumplicidade de quem a dirige na ocultação de tais monstruosidades não podem hoje em dia ser ignoradas por ninguém.

Não vale a pena fingir que não se passou, nem há que aceitar a desculpa de que se trata de uma campanha para denegrir o Papa ou a instituição. O Vaticano é um Estado, tem uma hierarquia e uma voz de comando. Uma voz que se faz ouvir demasiado alto quando estão em causa direitos e liberdades exigidos pelos cidadãos que elegem democraticamente os seus Governos (ainda temos bem presentes as campanhas organizadas pelos bispos contra a interrupção voluntária da gravidez e os casamentos entre pessoas do mesmo sexo). Do que se trata agora é de criticar a própria Igreja. De fazer sentir a esta instituição que todos os que, no passado, viveram situações de injustiça em nome das aparências não perdoam tanta mentira, tanto silêncio, nem serão cúmplices da vergonha. Isto, sim, é uma vergonha!

in "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
28/03/10

TENHA UM BOM DIA

91% DE ENFERMEIROS EM GREVE COM DOENTES A APOIAR
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

PARTICIPAÇÃO DE CASOS DE VIOLÊNCIA NA ESCOLA DEVE SER OBRIGATÓRIA, DEFENDE PGR
"PÚBLICO"

SEIS DAS DEZASSETE EMPRESAS QUE O GOVERNO QUER PRIVATIZAR DÃO PREJUÍZO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA SOBE 60%
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

MAIORIA DOS PORTUGUESES NUNCA PRATICOU DESPORTO
"CORREIO DA MANHÃ"

29/03/2010

Que romântico!!!


enviado por C. DIOGO

TATUAGEM HISTÓRICA

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Tradução do cartoon:
Menina:Tenho que lhe dizer uuma coisa, senhor... Tem no seu braço uma tatuagem sem graça nenhuma. É só um montão de numeros.
Senhor: Bem teria a tua idade quando ma fizeram. Mantenho-a como uma recordação.
Menina: Oh! ... Uma recordação de dias mais felizes?
Senhor: Não, de um tempo em que o mundo ficou louco.
"Imagína-te a ti mesma num país em que os teus compatriotas seguem a voz de um político extremista que não gostava da tua religião.
Imagína que te tiravam tudo, que enviavam toda a tua familia para um campo de concentração, para trabalhar como escravos, e ser assassinados sistemáticamente. Nesse sitio te tiravam até o teu nome para ser substituido por um número tatuado no teu braço.
Chamou-se a isso O Holocausto, quando milhões de pessoas foram mortas só pelas sua crenças religiosas..."
Menina: Então tu usas essa tatuagem para recordares o perigo das políticas extremistas!
Senhor: Não, querida. É para que tu o recordes.

envia
da por JUCA

RUI MOREIRA



Que estabilidade é esta?

Depois do Orçamento, a cena repete-se com o PEC. O Governo organiza a agenda de forma a implicar a Oposição nas suas políticas, chantageando os outros partidos e acenando com as consequências externas decorrentes da sua não aprovação, tudo isto com o beneplácito do presidente da República. Ora, quando o partido mais votado nas eleições legislativas não alcança a maioria absoluta no Parlamento, e os poderes inerentes a uma tal maioria, deve ponderar se tem condições objectivas, em função dos equilíbrios de forças que pode estabelecer com os outros partidos e da conjuntura, para governar em minoria, ou se tem de procurar um parceiro de coligação ou um acordo de incidência parlamentar que lhe permitam governar.

O PS de Guterres governou sem maioria, e foi em parte por essa razão que não conseguiu introduzir as reformas políticas, administrativas e económicas que então se impunham. O desgraçado caso do "Queijo Limiano" ilustra bem a fragilidade de um governo minoritário no nosso quadro constitucional. Já o PSD de Barroso, pelo contrário, optou por negociar uma coligação com o CDS-PP, numa altura em que se tornou imperioso ao Governo, por força da crise orçamental, contar com o apoio maioritário do Parlamento.

Não seria difícil de prever que Sócrates teria dificuldades em governar em minoria, depois de ter contado durante cinco anos com o apoio da maioria absoluta do PS, e dadas as suas características pessoais, ou que lhe seria difícil entrar em acordo com qualquer outro partido. A sua animosidade pessoal com a líder do PSD impedia qualquer colaboração com o segundo maior partido, e na impossibilidade de fazer acordos com os dois partidos à sua esquerda, qualquer entendimento passaria por uma negociação com o CDS, o que lhe causaria contratempos dentro do PS. Sócrates viu-se assim condenado a governar em minoria, numa conjuntura particularmente adversa.

Sem grandes cartas na mão, Sócrates tinha um único trunfo. Sabia que para Cavaco Silva a estabilidade é um factor fundamental, e que essa condição lhe podia ser muito favorável. Por um lado, porque o PR considera que essa é condição necessária para navegar a crise. Por outro lado, porque o candidato Cavaco Silva, no seu último ano de mandato, orienta a sua actuação no sentido de ajudar Sócrates a governar sem, no entanto, se comprometer com um apoio explícito às políticas do Governo. Dessa forma, fragiliza o PS, inibe uma definição clara da estratégia do PS para as presidenciais e reforça a sua imagem tutelar junto dos seus apoiantes tradicionais e de outros sectores que olham a sua presidência como um mal menor. Quando Cavaco apela implicitamente ao voto dos partidos à direita do PS para viabilizarem o Orçamento e serem cúmplices do PEC, condiciona a estratégia do Governo, que se vê obrigado a ceder a algumas das exigências desses partidos, e controla a estratégia destes partidos, que temem que a sua recusa possa ser vista pelo eleitorado como antipatriótica ou irresponsável.

Por tudo isso, e mais uma vez, o país está refém de eleições presidenciais, porque os partidos sobrevalorizam o papel do PR no actual quadro constitucional. Também por isso, o PSD converteu-se num PRD de Cavaco, num partido cujo único desígnio imediato que une os seus barões é garantir a sua reeleição, enquanto o PS vegeta, incapaz de governar como as circunstâncias impõem, ou de negociar uma aliança e formar um Governo que possa levar a cabo as reformas de que o país precisa.

in "JORNAL DE NOTÍCIAS"
27/03/10

2 - NOS BASTIDORES DA CIÊNCIA





JULGUE POR SI

UMA PRODUÇÃO DO INSTITUTO NINA ROSA

21 - S E N S I B I L I D A D E S

JERÓNIMO DE SOUSA - O PEC contraria os princípios da constituição e apenas impõe sacríficios, desigualdades e injustiças à maioria dos portugueses.

FRANCISCO LOUÇÃ - Corte nos salários, com certeza que estão de acordo. PS e PSD obram a favor das privatizações, dos cortes nos salários, do desprezo social e até estão de acordo na ideologia, na agressividade de dizer que o desempregado é culpado do seu desemprego e , por isso, deve-lhe ser cortado o benefício de apoio social para ser lançado numa selva, que só tem garantido que nunca vai ter trabalho.

JOÃO CRAVINHO - Falta vontade política para combater a corrupção.

ALBERTO JOÃO JARDIM - É bom que o País se vá habituando ao PSD da Madeira ter cada vez mais posições diferentes do PSD nacional, em tudo.

D. TEODORO DE FARIA (antigo bispo do Funchal) - são um exagero as críticas feitas à Igreja por causa dos casos de pedofília, todas as classes têm defeitos deste género.